Análise antinociceptiva, antiartrítica e de toxicidade de extratos das folhas de Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Branquinho, Lidiane Schultz lattes
Orientador(a): Kassuya, Cândida Aparecida Leite lattes
Banca de defesa: Bernardes, Sara Santos lattes, Barros, Marcio Eduardo de lattes, Barros, Aline Lima de lattes, Silva Comar, Francielli Maria de Souza lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4929
Resumo: Vários modelos experimentais são utilizados para estudar o processo inflamatório e a dor associada, sendo de importante relevância para a descoberta de novos medicamentos. As plantas medicinais são fontes úteis para desenvolver novas terapias farmacológicas devido aos efeitos colaterais causados pelos medicamentos convencionais. Doliocarpus dentatus (Dilleniaceae) é utilizada tradicionalmente para o alívio da dor inflamatória, mas a literatura relata poucas evidências do efeito analgésico e anti-inflamatório, bem como seu potencial toxicológico. Dessa forma, o objetivo do estudo foi determinar a atividade antinociceptiva, antiartrítica e determinar o potencial tóxico do extrato aquoso (EADd) e etanólico (EEDd) das folhas de D. dentatus em modelos experimentais in vivo. Os compostos do EADd foram identificados por UHPLC-HRMS (cromatografia líquida de ultra eficiência). Para a realização dos ensaios foram utilizados camundongos Swiss machos e fêmeas, e camundongos machos C57BL/6. A dose oral de 17 mg/kg de EADd foi calculada de acordo com o uso etnofarmacológico e as doses de 30, 100 e 300 mg/kg foram selecionadas para serem testadas em modelos experimentais de dor inflamatória induzidas por formalina e ácido acético. EADd (100, 1000 e 2000 mg/kg) foi testado em camundongos nos testes de cometa, micronúcleo e fagocitose. Doses de 30, 100 e 300 mg/kg v.o. de EEDd foram utilizadas nos modelos de dor induzida por formalina e ácido acético. EEDd (100 e 300 mg/kg) também foi testado nos ensaios de inflamação crônica com adjuvante completo de Freund (CFA) e inflamação articular induizido por zymosan. Ácido betulínico 0,3, 3 e 30 mg/kg e EEDd 100 e 300 mg/kg foram usadas no modelo de peritonite induzida por zymosan. No ensaio de viabilidade celular in vitro (MTT), o EEDd foi testado nas doses 3, 10, 30 e 90 μg/mL. No teste de toxicidade aguda foram administradas em dose única via oral 500, 1000 e 2000 mg/kg do EEDd. Doses de 75, 150 e 300 mg/kg EEDd foram administradas no teste de toxicidade subaguda durante 28 dias e parâmetros comportamentais foram analisados. Os tratamentos orais com EADd e EEDd inibiram significativamente a sensibilidade nociceptiva na fase neurogênica e inflamatória do teste da formalina, diminuíram a hipersensibilidade ao frio e também preveniu o comportamento nociceptivo no modelo de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. No modelo de CFA, o tratamento oral durante 21 dias com EEDd inibiu significativamente a hiperalgesia mecânica, o edema e a resposta ao frio. Do mesmo modo, o EEDd preveniu a inflamação articular (hiperalgesia mecânica, edema de joelho e migração de leucócitos) induzida por zymosan. No modelo de peritonite, o ácido betulínico (composto presente em 0,23% do EEDd) e EEDd inibiram significativamente a infiltração leucocitária induzida por zymosan, no entanto não houve efeitos significativos na concentração de nitrito. Além disso, o tratamento in vitro não induziu citotoxicidade de leucócitos. No teste de toxicidade aguda com EEDd, foi observada uma DL50 acima de 2000 mg/kg. O tratamento oral durante 28 dias com EDDd não provocou alterações nos principais órgãos, nos parâmetros hematológicos e bioquímicos e também não induziu depressão ou ansiedade. Os ensaios genéticos em camundongos tratados com EADd não revelaram diferenças significativas no dano celular e este não alterou a atividade fagocítica ou a contagem de leucócitos periféricos. Analisando os resultados podemos conluir que o pode atuar como um agente antinociceptivo que não apresenta genotoxicidade e que EEDd exibiu potencial antiartrítico, sem sinais de toxicidade e sintomas de depressão ou ansiedade. Compostos identificados na espécie como ácido betulínico, trigonelina e isoquercetina podem estar relacionados com as atividades evidenciadas por nossos achados. Este estudo contribui para justificar, em parte, o uso popular de D. dentatus no manejo da dor.
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Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2020.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4929Vários modelos experimentais são utilizados para estudar o processo inflamatório e a dor associada, sendo de importante relevância para a descoberta de novos medicamentos. As plantas medicinais são fontes úteis para desenvolver novas terapias farmacológicas devido aos efeitos colaterais causados pelos medicamentos convencionais. Doliocarpus dentatus (Dilleniaceae) é utilizada tradicionalmente para o alívio da dor inflamatória, mas a literatura relata poucas evidências do efeito analgésico e anti-inflamatório, bem como seu potencial toxicológico. Dessa forma, o objetivo do estudo foi determinar a atividade antinociceptiva, antiartrítica e determinar o potencial tóxico do extrato aquoso (EADd) e etanólico (EEDd) das folhas de D. dentatus em modelos experimentais in vivo. Os compostos do EADd foram identificados por UHPLC-HRMS (cromatografia líquida de ultra eficiência). Para a realização dos ensaios foram utilizados camundongos Swiss machos e fêmeas, e camundongos machos C57BL/6. A dose oral de 17 mg/kg de EADd foi calculada de acordo com o uso etnofarmacológico e as doses de 30, 100 e 300 mg/kg foram selecionadas para serem testadas em modelos experimentais de dor inflamatória induzidas por formalina e ácido acético. EADd (100, 1000 e 2000 mg/kg) foi testado em camundongos nos testes de cometa, micronúcleo e fagocitose. Doses de 30, 100 e 300 mg/kg v.o. de EEDd foram utilizadas nos modelos de dor induzida por formalina e ácido acético. EEDd (100 e 300 mg/kg) também foi testado nos ensaios de inflamação crônica com adjuvante completo de Freund (CFA) e inflamação articular induizido por zymosan. Ácido betulínico 0,3, 3 e 30 mg/kg e EEDd 100 e 300 mg/kg foram usadas no modelo de peritonite induzida por zymosan. 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No modelo de peritonite, o ácido betulínico (composto presente em 0,23% do EEDd) e EEDd inibiram significativamente a infiltração leucocitária induzida por zymosan, no entanto não houve efeitos significativos na concentração de nitrito. Além disso, o tratamento in vitro não induziu citotoxicidade de leucócitos. No teste de toxicidade aguda com EEDd, foi observada uma DL50 acima de 2000 mg/kg. O tratamento oral durante 28 dias com EDDd não provocou alterações nos principais órgãos, nos parâmetros hematológicos e bioquímicos e também não induziu depressão ou ansiedade. Os ensaios genéticos em camundongos tratados com EADd não revelaram diferenças significativas no dano celular e este não alterou a atividade fagocítica ou a contagem de leucócitos periféricos. Analisando os resultados podemos conluir que o pode atuar como um agente antinociceptivo que não apresenta genotoxicidade e que EEDd exibiu potencial antiartrítico, sem sinais de toxicidade e sintomas de depressão ou ansiedade. Compostos identificados na espécie como ácido betulínico, trigonelina e isoquercetina podem estar relacionados com as atividades evidenciadas por nossos achados. Este estudo contribui para justificar, em parte, o uso popular de D. dentatus no manejo da dor.Several experimental models have been developed to study the inflammatory process and the associated pain, hence, these models are important for the discovery of new drugs. Medicinal plants are useful sources for developing new pharmacological therapies since conventional medicines could cause many side effects. Doliocarpus dentatus (Dilleniaceae) is used in folk medicine to relieve pain related to the inflammatory process and the literature reports few evidences of analgesic and anti-inflammatory effects. Thus, the objective of the study was to assess the antinociceptive and antiarthritic and determine the toxic potential of the aqueous (EADd) and ethanolic (EEDd) extracts from leaves of D. dentatus in in vivo experimental models. Compounds were identified in EADd by UHPLC-HRMS (Ultra high-performance liquid chromatography coupled to high resolution mass spectrometry). Male and female Swiss mice and C57BL/6 male mice were used for the tests. The oral dose of 17 mg/kg EADd, calculated according to ethnopharmacological uses and doses of 30, 100 and 300 mg/kg were used to test in formalin and acetic acid-induced models of pain and behavior. EADd (100, 1000 e 2000 mg/kg) was assayed in mice by comet, micronucleus and phagocytosis tests. Doses of 30, 100 and 300 mg/kg of EEDd was tested in formalin and acetic acid-induced models of pain. EEDd (100 and 300 mg/kg) was also tested in the assays of chronic inflammation with complete Freund's adjuvant (CFA) and joint inflammation induced by zymosan. Betulinic acid of 0.3, 3 e 30 mg/kg and EEDd 100 e 300 mg/kg were used in the zimosan-induced peritonitis model. In the cell viability test (MTT), EEDd was tested at 3, 10, 30 and 90 μg/mL. In the acute toxicity test, 500, 1000 and 2000 mg/kg EEDd were administered in a single dose. Doses of 75, 150 and 300 mg/kg EEDd were administered for subacute toxicity for 28 days and behavioral parameters were analyzed. Oral treatments with EADd and EEDd significantly inhibited nociceptive sensitivity in neurogenic and inflammatory phase and decreased formalin-induced cold hypersensitivity and also prevented nociceptive behavior in the model of acetic acid-induced abdominal contortions. In the CFA model, the treatment for 21 days with EEDd significantly inhibited mechanical hyperalgesia, edema and cold response. In the same way, EEDd prevented joint inflammation (mechanical hyperalgesia, knee edema and leukocyte migration) induced by zymosan. In the peritonitis model, betulinic acid (compound present in 0.23% of the EEDd) and EEDd significantly inhibited zymosan-induced leukocyte infiltration, however, did not produce significant effects on the concentration of nitrite. In addition, in vitro treatment did not induce leukocyte cytotoxicity. In the acute toxicity test with EEDd, LD50 above 2000 mg/kg was observed. Oral treatment for 28 days with EDD did not changed in the main organs, hematological and biochemical parameters and also did not induce depression or anxiety. Genetic assays in mice treated with EADd revealed no significant differences in genotoxic cell damage and did not alter phagocytic activity or peripheral leukocyte count, indicating that EADd has no genotoxic potential. Analyzing the results, we can conclude that could act as an antinociceptive agent that does not present genotoxicity and that EEDd exhibited antiarthritic potential, with no signs of toxicity and symptoms of depression or anxiety in mice. The compounds identified at the species such as betulinic acid, trigonelline and isoquercetin may be related to the activities observed in the extracts. This study contributes to justify, in part, the popular use of D. dentatus in pain management, ensuring its safe use.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-05-13T19:03:06Z No. of bitstreams: 1 LidianeSchultzBranquinho.pdf: 2695666 bytes, checksum: 7b30f3fb457cc625e85bf099865cea23 (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-13T19:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LidianeSchultzBranquinho.pdf: 2695666 bytes, checksum: 7b30f3fb457cc625e85bf099865cea23 (MD5) Previous issue date: 2020-12-14porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em Ciências da SaúdeUFGDBrasilFaculdade de Ciências da SaúdeCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA::ETNOFARMACOLOGIAInflamaçãoToxicidadePlantas medicinaisInflammationToxicityPlants medicinalAnálise antinociceptiva, antiartrítica e de toxicidade de extratos das folhas de Doliocarpus dentatus (Aubl.) StandlAntinociceptive, antiarthritic and toxicity analysis of leaf extracts of Doliocarpus dentatus (Aubl.) 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Toxicity
Plants medicinal
description Vários modelos experimentais são utilizados para estudar o processo inflamatório e a dor associada, sendo de importante relevância para a descoberta de novos medicamentos. As plantas medicinais são fontes úteis para desenvolver novas terapias farmacológicas devido aos efeitos colaterais causados pelos medicamentos convencionais. Doliocarpus dentatus (Dilleniaceae) é utilizada tradicionalmente para o alívio da dor inflamatória, mas a literatura relata poucas evidências do efeito analgésico e anti-inflamatório, bem como seu potencial toxicológico. Dessa forma, o objetivo do estudo foi determinar a atividade antinociceptiva, antiartrítica e determinar o potencial tóxico do extrato aquoso (EADd) e etanólico (EEDd) das folhas de D. dentatus em modelos experimentais in vivo. Os compostos do EADd foram identificados por UHPLC-HRMS (cromatografia líquida de ultra eficiência). Para a realização dos ensaios foram utilizados camundongos Swiss machos e fêmeas, e camundongos machos C57BL/6. A dose oral de 17 mg/kg de EADd foi calculada de acordo com o uso etnofarmacológico e as doses de 30, 100 e 300 mg/kg foram selecionadas para serem testadas em modelos experimentais de dor inflamatória induzidas por formalina e ácido acético. EADd (100, 1000 e 2000 mg/kg) foi testado em camundongos nos testes de cometa, micronúcleo e fagocitose. Doses de 30, 100 e 300 mg/kg v.o. de EEDd foram utilizadas nos modelos de dor induzida por formalina e ácido acético. EEDd (100 e 300 mg/kg) também foi testado nos ensaios de inflamação crônica com adjuvante completo de Freund (CFA) e inflamação articular induizido por zymosan. Ácido betulínico 0,3, 3 e 30 mg/kg e EEDd 100 e 300 mg/kg foram usadas no modelo de peritonite induzida por zymosan. No ensaio de viabilidade celular in vitro (MTT), o EEDd foi testado nas doses 3, 10, 30 e 90 μg/mL. No teste de toxicidade aguda foram administradas em dose única via oral 500, 1000 e 2000 mg/kg do EEDd. Doses de 75, 150 e 300 mg/kg EEDd foram administradas no teste de toxicidade subaguda durante 28 dias e parâmetros comportamentais foram analisados. Os tratamentos orais com EADd e EEDd inibiram significativamente a sensibilidade nociceptiva na fase neurogênica e inflamatória do teste da formalina, diminuíram a hipersensibilidade ao frio e também preveniu o comportamento nociceptivo no modelo de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. No modelo de CFA, o tratamento oral durante 21 dias com EEDd inibiu significativamente a hiperalgesia mecânica, o edema e a resposta ao frio. Do mesmo modo, o EEDd preveniu a inflamação articular (hiperalgesia mecânica, edema de joelho e migração de leucócitos) induzida por zymosan. No modelo de peritonite, o ácido betulínico (composto presente em 0,23% do EEDd) e EEDd inibiram significativamente a infiltração leucocitária induzida por zymosan, no entanto não houve efeitos significativos na concentração de nitrito. Além disso, o tratamento in vitro não induziu citotoxicidade de leucócitos. No teste de toxicidade aguda com EEDd, foi observada uma DL50 acima de 2000 mg/kg. O tratamento oral durante 28 dias com EDDd não provocou alterações nos principais órgãos, nos parâmetros hematológicos e bioquímicos e também não induziu depressão ou ansiedade. Os ensaios genéticos em camundongos tratados com EADd não revelaram diferenças significativas no dano celular e este não alterou a atividade fagocítica ou a contagem de leucócitos periféricos. Analisando os resultados podemos conluir que o pode atuar como um agente antinociceptivo que não apresenta genotoxicidade e que EEDd exibiu potencial antiartrítico, sem sinais de toxicidade e sintomas de depressão ou ansiedade. Compostos identificados na espécie como ácido betulínico, trigonelina e isoquercetina podem estar relacionados com as atividades evidenciadas por nossos achados. Este estudo contribui para justificar, em parte, o uso popular de D. dentatus no manejo da dor.
publishDate 2020
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