Atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato metanólico das folhas de Annona squamosa e da sua substância isolada, palmatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ito, Caren Naomi Aguero lattes
Orientador(a): Kassuya, Cândida Aparecida Leite lattes
Banca de defesa: Barros, Marcio Eduardo de lattes, Macorini, Luis Fernando Benitez lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4912
Resumo: A inflamação e a dor, um sinal cardinal da primeira, são processos complexos, que envolvem diversas vias de sinalização e tipos celulares. A sua desregulação, entretanto, serve como base para o desenvolvimento de diversos tipos de doenças e causam uma considerável carga aos sistemas de saúde. Além disso, o tratamento farmacológico para a inflamação e dor possuem diversos efeitos colaterais graves. Considerando a necessidade do desenvolvimento de novos fármacos, o estudo das propriedades farmacológicas das plantas medicinais e das suas substâncias isoladas podem ser uma boa opção. As folhas, ou todas as partes da Annona squamosa, também conhecida popularmente como fruta-do-conde, pinha, custard apple, ou, seetha pazham, são utilizadas pela população para tratar a dor e contra a artrite. Além disso, a palmatina, um alcaloide isolado das folhas de A. squamosa, possui diversas ações farmacológicas já descritas na literatura científica. O seu potencial, anti-inflamatório e analgésicos, entretanto, ainda não foi completamente elucidado. Considerando isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito analgésico (antinociceptivo e antihiperalgéco), antiartrítico e anti-inflamatório, através de modelos animais de inflamação, relacionados com a nocicepção e hiperalgesia, e a viabilidade leucocitária, in vitro, do extrato metanólico das folhas de Annona squamosa e da palmatina. Para realizar isso, inicialmente, o extrato metanólico da A. squamosa (EMAS) foi preparado e submetido a uma análise química (perfil químico e presença de alcaloides), através da cromatografia líquida de ultra alta eficiência com ionização por eletrospray acoplado a espectrometria de massa sequencial (UHPLC-ESIMS/MS). Além disso, o EMAS (30, 100 e 300 mg/kg) e a palmatina (0,3, 1 e 3 mg/kg) foram administrados, por via oral (v.o.), no teste de pleurisia induzida por carragenina, onde foram analisados migração leucocitária, extravasamento de proteínas e níveis de óxido nítrico (NO). O EMAS (100 mg/kg, v.o.) e a palmatina (1 mg/kg, v.o.), foram testados na artrite induzida por zymosan e no teste de formalina. Além disso, os animais foram tratados com 3 e 30 pg/pata de palmatina, para avaliar a ação dessa substância sobre a hiperalgesia mecânica induzida pelo fator de necrose tumoral (TNF), 3 e 4h após a aplicação dessa citocina. A viabilidade dos leucócitos tratados com EMAS e palmatina foi avaliado, in vitro, através do teste de MTT (Brometo de 3-(4,5-dimetil-2-tiazolil)-2, 5-difenil-2H-tetrazólio). Entre os resultados desses testes, a análise do perfil químico demonstrou a presença de três alcaloides: palmatina, liriodenina e anonaina. Na pleurisia induzida por carragenina, o tratamento com o EMAS (100 e 300 mg/kg) e a palmatina (1 e 3 mg/kg) inibiu significativamente a migração leucocitária e a produção de NO. O EMAS e a palmatina inibiram os parâmetros (hiperalgesia mecânica, migração leucocitária e o edema) da inflamação articular induzida por zymosan. No teste de formalina, o EMAS (100 mg/kg) e a palmatina (1mg/kg) inibiram a hiperalgesia mecânica e ao frio. Além disso, a palmatina reduziu a nocicepção da segunda fase (fase inflamatória) do teste de formalina. Através do tratamento intraplantar de palmatina (3 e 30 pg/pata), a hiperalgesia mecânica foi inibida 3 e 4 horas após a aplicação do fator de necrose tumoral (TNF). Além disso, o EMAS e a palmatina não apresentaram citotoxicidade in vitro. Considerando isso, pode-se concluir que o EMAS e a palmatina possuem ação analgésica, antiartrítica e anti-inflamatória, o que pode explicar, em parte o uso popular dessa planta no tratamento da dor e da artrite.
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A sua desregulação, entretanto, serve como base para o desenvolvimento de diversos tipos de doenças e causam uma considerável carga aos sistemas de saúde. Além disso, o tratamento farmacológico para a inflamação e dor possuem diversos efeitos colaterais graves. Considerando a necessidade do desenvolvimento de novos fármacos, o estudo das propriedades farmacológicas das plantas medicinais e das suas substâncias isoladas podem ser uma boa opção. As folhas, ou todas as partes da Annona squamosa, também conhecida popularmente como fruta-do-conde, pinha, custard apple, ou, seetha pazham, são utilizadas pela população para tratar a dor e contra a artrite. Além disso, a palmatina, um alcaloide isolado das folhas de A. squamosa, possui diversas ações farmacológicas já descritas na literatura científica. O seu potencial, anti-inflamatório e analgésicos, entretanto, ainda não foi completamente elucidado. Considerando isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito analgésico (antinociceptivo e antihiperalgéco), antiartrítico e anti-inflamatório, através de modelos animais de inflamação, relacionados com a nocicepção e hiperalgesia, e a viabilidade leucocitária, in vitro, do extrato metanólico das folhas de Annona squamosa e da palmatina. Para realizar isso, inicialmente, o extrato metanólico da A. squamosa (EMAS) foi preparado e submetido a uma análise química (perfil químico e presença de alcaloides), através da cromatografia líquida de ultra alta eficiência com ionização por eletrospray acoplado a espectrometria de massa sequencial (UHPLC-ESIMS/MS). Além disso, o EMAS (30, 100 e 300 mg/kg) e a palmatina (0,3, 1 e 3 mg/kg) foram administrados, por via oral (v.o.), no teste de pleurisia induzida por carragenina, onde foram analisados migração leucocitária, extravasamento de proteínas e níveis de óxido nítrico (NO). O EMAS (100 mg/kg, v.o.) e a palmatina (1 mg/kg, v.o.), foram testados na artrite induzida por zymosan e no teste de formalina. Além disso, os animais foram tratados com 3 e 30 pg/pata de palmatina, para avaliar a ação dessa substância sobre a hiperalgesia mecânica induzida pelo fator de necrose tumoral (TNF), 3 e 4h após a aplicação dessa citocina. A viabilidade dos leucócitos tratados com EMAS e palmatina foi avaliado, in vitro, através do teste de MTT (Brometo de 3-(4,5-dimetil-2-tiazolil)-2, 5-difenil-2H-tetrazólio). Entre os resultados desses testes, a análise do perfil químico demonstrou a presença de três alcaloides: palmatina, liriodenina e anonaina. Na pleurisia induzida por carragenina, o tratamento com o EMAS (100 e 300 mg/kg) e a palmatina (1 e 3 mg/kg) inibiu significativamente a migração leucocitária e a produção de NO. O EMAS e a palmatina inibiram os parâmetros (hiperalgesia mecânica, migração leucocitária e o edema) da inflamação articular induzida por zymosan. No teste de formalina, o EMAS (100 mg/kg) e a palmatina (1mg/kg) inibiram a hiperalgesia mecânica e ao frio. Além disso, a palmatina reduziu a nocicepção da segunda fase (fase inflamatória) do teste de formalina. Através do tratamento intraplantar de palmatina (3 e 30 pg/pata), a hiperalgesia mecânica foi inibida 3 e 4 horas após a aplicação do fator de necrose tumoral (TNF). Além disso, o EMAS e a palmatina não apresentaram citotoxicidade in vitro. Considerando isso, pode-se concluir que o EMAS e a palmatina possuem ação analgésica, antiartrítica e anti-inflamatória, o que pode explicar, em parte o uso popular dessa planta no tratamento da dor e da artrite.Inflammation and the pain, a cardinal sign of the former, are complex processes involving multiple signaling pathways and cell types. Its deregulation, however, serves as a basis for the development of different types of diseases and causes a considerable burden on health systems. Moreover, the pharmacological treatment for inflammation and pain has several severe side effects. Considering the need of developing new medicines, the study of pharmacological properties from medicinal plants and their isolated substances could be a good option. The leaves, or the entirety of Annona squamosa, also popularly known as custard apple, pine cone, custard apple, or, seetha pazham, are used by the population to treat pain and arthritis. Furthermore, palmatine, an alkaloid isolated from A. squamosa leaves contains several pharmacological effects already described in scientific literature. Its antiinflammatory and analgesic potential, however, has not yet been fully elucidated. Considering this information, this paper aimed to evaluate the analgesic (anti-nociceptive and antihyperalgesic), antiarthritic and anti-inflammatory effect, through animal models of inflammation, related to nociception and hyperalgesia, and the leukocyte viability, in vitro, of the methanolic extract from Annona squamosa leaves and palmatine. In order to achieve the goal, at first, the A. squamosa methanolic extract was prepared and submitted to a chemical analysis (chemical profile and presence of alkaloids), through ultra-high performance liquid chromatography with electrospray ionization coupled to sequential mass spectrometry (UHPLC -ESI-MS/MS). In addition, EMAS (30, 100 and 300 mg/kg) and palmatine (0.3, 1 and 3 mg/kg) were administered orally in the carrageenan-induced pleurisy test where leukocyte migration, protein extravasation and Nitric Oxide (NO) levels were analyzed. EMAS (100 mg/kg) and palmatine (1 mg/kg), administrated orally, were tested in zymosaninduced arthritis (joint inflammation) and in formalin models. Furthermore, the animals were treated with 3 and 30 pg/paw of palmatine, to evaluate this substance's actions on the mechanical hyperalgesia induced by tumor necrosis factor (TNF), 3 and 4 hours after the application of this cytokine. Leukocytes viability treated with EMAS and palmatine was evaluated in vitro using MTT (3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium) test. Among these tests results, the analysis of the chemical profile. In carrageenan-induced pleurisy, treatment with EMAS (100 and 300 mg/kg) and palmatine (1 and 3 mg/kg) significantly inhibited leukocyte migration and NO production. EMAS and palmatine inhibited parameters (mechanical hyperalgesia, leukocyte migration and edema) of zymosaninduced joint inflammation. In the formalin test, EMAS (100 mg/kg) and palmatine (1mg/kg) inhibited mechanical and cold hyperalgesia. Moreover, palmatine reduced the nociception of formalin test's second phase (inflammatory phase). Through palmatine's intraplantar treatment (3 and 30 pg/paw), mechanical hyperalgesia was inhibited 3 and 4 hours after tumor necrosis factor (TNF) administration. Therewithal, EMAS and palmatine did not show cytotoxicity in vitro. Considering these results, it can be concluded that EMAS and palmatine have analgesic, anti-arthritic and anti-inflammatory effects, which may partly explain this plant's popular use in pain and arthritis treatments.Submitted by Marcos Pimentel (marcospimentel@ufgd.edu.br) on 2022-05-09T21:28:22Z No. of bitstreams: 1 CarenNaomiAgueroIto.pdf: 1308378 bytes, checksum: 23b9e186fff005f806a46e816ef9ece9 (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-09T21:28:22Z (GMT). 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