Absenteísmo-doença entre docentes: o caso da Universidade Federal de Juiz de Fora

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Guimarães, Maicon Amaral
• Orientador(a): Alexandrino, Daniela Fantoni de Lima
• Banca de defesa: Neubert, Luiz Flávio , Silva, Kelly da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
• Departamento: Faculdade de Educação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Absenteísmo; Saúde; Bem-estar; Docente; UFJF; Absenteeism; Health; Well-being; Professor
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00128; https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14211

Esta dissertação foi desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação e teve como objetivo encontrar de que forma a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promove a assistência à saúde de seus profissionais docentes, tendo em vista as elevadas taxas de absenteísmo causado por doença entre estes profissionais e dada a importância destes para o desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. A pesquisa desenvolveu-se a partir da análise dos dados referentes aos afastamentos nos últimos seis anos, identificando as principais doenças bem como mapeando os setores com maior ocorrência. A partir de um estudo qualitativo, pretendeu-se obter, por meio da percepção dos próprios professores, quais fatores ligados ao ambiente de trabalho contribuem para a ocorrência de afastamentos e também de que forma esses profissionais percebem os esforços envidados pelos setores da UFJF para a promoção da saúde. Além disso, foram ouvidos, em entrevistas semiestruturadas, os atores que desempenham funções capazes de exercer influência nas ações de assistência e promoção à saúde dos servidores docentes. Dentre os principais agravos à saúde dos professores, destacaram-se os transtornos mentais e os de comportamento. Por meio da análise dos dados obtidos nas pesquisas de campo e documental, foram identificados fatores relacionados ao ambiente laboral que pressupõem a ocorrência de afastamentos, tais como o excesso da carga de atividades, devido à necessidade de produção acadêmica, e os problemas de relacionamento interpessoal. Apesar da existência de ações de promoção à saúde dos servidores, a falta de reconhecimento por parte dos docentes sugere limitações. Neste cenário, foi proposto um Plano de Ação Educacional com o objetivo de indicar novos caminhos, fundamentado em cursos de capacitação e no fortalecimento das políticas existentes por meio de campanhas de divulgação