Preditores do retorno ao trabalho pós-acidente vascular encefálico em Belo Horizonte - Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tania Lucia Hirochi
Orientador(a): Luci Fuscaldi Teixeira Salmela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B69ETN
Resumo: O objetivo geral do presente estudo foi estimar a proporção de indivíduos que retornam ao trabalho após um episódio de Acidente Vascular Encefálico (AVE) no Brasil, bem como os fatores que predizem esse retorno ao trabalho dentro de seis meses pós-AVE. Foi conduzido um estudo observacional prospectivo, no qual os participantes foram recrutados em quatro hospitais públicos da região metropolitana de Belo Horizonte, que têm unidades de tratamento de AVE. Participaram do estudo homens e mulheres com diagnóstico clínico de AVE recente, com idade 18 anos, que reportaram ter exercido trabalho remunerado no mês anterior ao episódio de AVE. O desfecho de interesse foi o retorno ao trabalho remunerado, dicotomizado em sim/não. Os potenciais preditores investigados incluíram idade (em anos), sexo masculino/feminino), escolaridade (baixa nenhuma ou nível primário e alta nível secundário), estado civil (casado/não casado), contribuição para a renda familiar (>50/50%), tipo de trabalho (colarinho branco/azul), sintomas depressivos (com/sem sintomas) e independência (dependente/independente). Estatísticas descritivas e análise de frequência foram utilizadas para caracterização da amostra e determinar a taxa de retorno ao trabalho. Testes t para grupos independente e qui-quadrado foram usados para identificar, numa análise univariada, os potenciais preditores do retorno ao trabalho. O nível de significância estabelecido neste estágio foi de 0.10, para garantir que nenhum potencial preditor fosse excluído. No período de um ano, foram triados 1,095 sobreviventes de AVE, 142 foram elegíveis e consentiram em ser contactados aos três meses pósAVE. Aos três meses, 16 participantes não puderam ser contactados e oito tinham falecido, restando 118. Dados completos de 97 participantes foram utilizados para a análise univariada. Dos 118 participantes, 45 (38%) retornaram dentro de três meses e totalizando 52 (44%) dentro de seis meses. Sessenta e seis (56%) não retornaram ao trabalho. Os resultados da análise univariada revelaram que ser o principal provedor da família, isto é, contribuir com mais que 50% para a renda familiar (odds ratio de 1,8 ;IC95%: 1,1 a 3,9), ter uma ocupação tipo colarinho branco (odds ratio de 4,0; IC95% 1,8 a 8,57), ser independente (odds ratio de 10,6; IC95% 2,9 a 38,3) e não ter sintomas depressivos (odds ratio de 4,9; (IC95% 1,7 a 14,27) aos três meses, predisseram o retorno ao trabalho remunerado dentro de seis meses. Esses achados demonstraram que a probabilidade de retornar ao trabalho após um AVE é maior se a pessoa for fisicamente independente(MRS<3) aos três meses pós-AVE, ter uma ocupação tipo colarinho branco, não apresentar sintomas depressivos e ser o principal provedor da família, isto é, contribuir com mais do que 50% para o orçamento familiar. Nenhuma das variáveis demográficas interferiu no retorno ao trabalho. Em conclusão, os resultados do presente estudo demonstraram que a taxa de retorno ao trabalho remunerado foi de 38% aos três meses e aumentando para 44% aos seis meses pósAVE. O nível de independência funcional demonstrou ser o preditor mais robusto para o retorno ao trabalho remunerado. Considerando que essa variável pode ser modificável com programas de reabilitação precoce, esses achados podem contribuir para a formulação, sistematização de políticas de saúde e orientação da prática clínica para o retorno ao trabalho. Estudos futuros devem avaliar se uma redução do nível de incapacidade resulta em maiores taxas de retorno ao trabalho pós-AVE.
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Os potenciais preditores investigados incluíram idade (em anos), sexo masculino/feminino), escolaridade (baixa nenhuma ou nível primário e alta nível secundário), estado civil (casado/não casado), contribuição para a renda familiar (>50/50%), tipo de trabalho (colarinho branco/azul), sintomas depressivos (com/sem sintomas) e independência (dependente/independente). Estatísticas descritivas e análise de frequência foram utilizadas para caracterização da amostra e determinar a taxa de retorno ao trabalho. Testes t para grupos independente e qui-quadrado foram usados para identificar, numa análise univariada, os potenciais preditores do retorno ao trabalho. O nível de significância estabelecido neste estágio foi de 0.10, para garantir que nenhum potencial preditor fosse excluído. No período de um ano, foram triados 1,095 sobreviventes de AVE, 142 foram elegíveis e consentiram em ser contactados aos três meses pósAVE. Aos três meses, 16 participantes não puderam ser contactados e oito tinham falecido, restando 118. Dados completos de 97 participantes foram utilizados para a análise univariada. Dos 118 participantes, 45 (38%) retornaram dentro de três meses e totalizando 52 (44%) dentro de seis meses. Sessenta e seis (56%) não retornaram ao trabalho. Os resultados da análise univariada revelaram que ser o principal provedor da família, isto é, contribuir com mais que 50% para a renda familiar (odds ratio de 1,8 ;IC95%: 1,1 a 3,9), ter uma ocupação tipo colarinho branco (odds ratio de 4,0; IC95% 1,8 a 8,57), ser independente (odds ratio de 10,6; IC95% 2,9 a 38,3) e não ter sintomas depressivos (odds ratio de 4,9; (IC95% 1,7 a 14,27) aos três meses, predisseram o retorno ao trabalho remunerado dentro de seis meses. Esses achados demonstraram que a probabilidade de retornar ao trabalho após um AVE é maior se a pessoa for fisicamente independente(MRS<3) aos três meses pós-AVE, ter uma ocupação tipo colarinho branco, não apresentar sintomas depressivos e ser o principal provedor da família, isto é, contribuir com mais do que 50% para o orçamento familiar. Nenhuma das variáveis demográficas interferiu no retorno ao trabalho. Em conclusão, os resultados do presente estudo demonstraram que a taxa de retorno ao trabalho remunerado foi de 38% aos três meses e aumentando para 44% aos seis meses pósAVE. O nível de independência funcional demonstrou ser o preditor mais robusto para o retorno ao trabalho remunerado. Considerando que essa variável pode ser modificável com programas de reabilitação precoce, esses achados podem contribuir para a formulação, sistematização de políticas de saúde e orientação da prática clínica para o retorno ao trabalho. Estudos futuros devem avaliar se uma redução do nível de incapacidade resulta em maiores taxas de retorno ao trabalho pós-AVE.The aims of this study were to estimate the proportion of individuals who return to a paid work and the predictors of return to work within six months, after a stroke in Brazil. A prospective observational study was carried out and the participants were recruited from four public hospitals, which have stroke units, of Belo Horizonte. Men or women aged 18 years were eligible to participate in the study if they had a clinical diagnosis of a recent (within 28 days) stroke, and undertook any type of paid work in the month before stroke. The outcome of interest, i.e., the dependent variable, was return to work, which was dichotomized in yes/no. The potential predictors included age (years), sex (men/women), schooling (low: none or primary only) or high ( secondary), marital status (married or not married), contribution to household income (main contributor: 50% of the household income or partial contributor: ( 50% of the household income), type of work (blue or white collar worker), depressive symptoms (depressed or not depressed), and independence (dependent or independent). Descriptive statistics and frequency analysis were used to characterize the sample and to estimate the rate of return to work. Independent t- tests or Chi-square tests were first used to identify univariate predictors of return to work depending on whether the predictor was continuous or dichotomous. The level of significance was set at p<0.10, to ensure that potential predictors were not excluded. In one year, 1,095 stroke survivors were screened. Of these, 142 were eligible and provided consent to be contacted at 3 months after their stroke. At three months, 16 participants were not contactable and 8 had died, leaving 118. Full data were available for 97 participants. Of the 118 participants who were contactable at 3 months, 45 (38%) had returned by 3 months, 52 (44%) had returned by 6 months, leaving 66 (56%) who had not returned to work. The univariate analysis revealed that making a large contribution to household income (odds ratio of 1,8; IC95% 1,1 a 3,9), being a white collar worker (odds ratio of 4,0; IC95% 1,8 a 8,57, being independent (odds ratio of 10,6; IC95% 2,9 a 38,3), and having no depression (odds ratio of 4,9; (IC95% 1,7 a 14,27). These findings demonstrated that the probability to return to work after a stroke is higher if the person is physically independente (MRS<3) at 3 months after the stroke, has a white collar job, has no depressive symptoms, and is the main provider to the household income.None of the demographic variables influenced return to work. In conclusion, the findings of the present study demonstrated that the rate of return to work was 38% at three months and 44% at six months after stroke. The level of Independence showed to be the most robust predictor for the return to paid work. Considering that this variable may be modifiable with early rehabilitation interventions, these findings could contribute to the design and implementation of health polices and guide clinical practice, in order to increase return to work. Future studies are needed to investigate whether increases in levels of Independence would result in higher return to work rates after stroke.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGReabilitaçãoAcidente Vascular EncefálicoRetorno ao TrabalhoIndependência FuncionalPreditores do retorno ao trabalho pós-acidente vascular encefálico em Belo Horizonte - Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_taniaset3corr.pdfapplication/pdf2281257https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B69ETN/1/tese_taniaset3corr.pdffec59c4a94e15b5d446a7277aa82d25bMD51TEXTtese_taniaset3corr.pdf.txttese_taniaset3corr.pdf.txtExtracted texttext/plain123892https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B69ETN/2/tese_taniaset3corr.pdf.txt4722b7105649c816d81c2f45143ed4d6MD521843/BUOS-B69ETN2019-11-14 04:16:46.49oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-B69ETNRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:16:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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