Violência da escola e violência na escola: a percepção dos professores e professoras de escolas de Belo Horizonte e suas implicações para o espaço de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Maria Inez Pereira
Orientador(a): Antonio Leite Alves Radicchi
Banca de defesa: Elza Machado de Melo, Jandira Maciel da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-ACBMXL
Resumo: O presente estudo se propôs a discutir a percepção dos professores e professoras do nono ano de escolas públicas municipal, estadual e particular da cidade de Belo Horizonte sobre a violência da escola e a violência na escola e suas implicações para o espaço de trabalho e a saúde dos envolvidos. A pesquisa justifica-se ante o fato de que, nos últimos tempos, a violência da e na escola tem sido destaque em vários espaços de discussão referentes aos problemas enfrentados pela sociedade, que ecoam nas questões relativas à cidadania, imprescindível ao ambiente normativo do Estado Democrático de Direito. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com predominante caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva, que parte da realização de entrevistas abertas e individuais com professores de escolas pública, estadual e municipal e particular de Belo Horizonte, em atuação no período de 2014 e 2015. A análise das entrevistas se deu sob o aporte teórico das formulações em torno dos conceitos de violência simbólica, por Bourdieu, e opressão/libertação, por Paulo Freire, o que imprimiu à presente pesquisa, também, a natureza de revisão bibliográfica. A análise das entrevistas se orientou pela articulação desses conceitos e o cenário de contradições e ambiguidades que eles configuram, a partir das seguintes indagações: Os professores e professoras entendem que a escola e a própria sala de aula são lugares marcados pela violência? Qual violência os professores percebem, a violência simbólica (de Bourdieu) e/ou outros tipos de violências (a opressão de Paulo Freire)? Os professores e professoras percebem as implicações da violência para as condições de trabalho? Os professores e professoras adoecem com a violência? Os professores acreditam na libertação, como proposta/teorizada por Paulo Freire? O entrecruzamento entre o referencial teórico e a análise das entrevistas pretendeu mostrar, ao final, como as categorias analíticas definidas no referencial teórico são percebidas pelos professores e professoras entrevistados, bem como, a percepção das implicações da violência em seus cotidianos de trabalho. Para análise das entrevistas, foram organizadas categorias com pressupostos em Paulo Freire e Bourdieu, passando por discussões do cotidiano violento na escola. A pesquisa mostrou que os professores e professoras percebem a violência simbólica na escola, nos termos do conceito apontado por Bourdieu, bem como outras formas de violência, o que também confirma a percepção da violência enquanto opressão, nos termos da formulação de Paulo Freire. Restaram percebidas as condições violentas do trabalho docente e, ainda, a presença da violência interpessoal entre os diferentes atores envolvidos no espaço escolar, como resultado da dinâmica do mundo e tempo contemporâneos, o que coloca em pauta uma revisão do papel da escola. Concluiu-se, por fim, que há um comprometimento do papel da escola, pela violência, uma vez que todos os entrevistados e entrevistadas trazem a percepção e as marcas da violência (de diversas naturezas), em suas vidas e trabalho, o que desafia e impõe ao Brasil a continuidade de pesquisas que visem a preencher os vazios, as lacunas do processo de formação humana, bem como o alargamento da socialização escolar, com a crescente valorização da experiência de todos aqueles cuja formação e experiência possam enriquecer o processo prático e teórico de desenvolvimento da cultura escolar e suas múltiplas contradições.
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Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com predominante caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva, que parte da realização de entrevistas abertas e individuais com professores de escolas pública, estadual e municipal e particular de Belo Horizonte, em atuação no período de 2014 e 2015. A análise das entrevistas se deu sob o aporte teórico das formulações em torno dos conceitos de violência simbólica, por Bourdieu, e opressão/libertação, por Paulo Freire, o que imprimiu à presente pesquisa, também, a natureza de revisão bibliográfica. A análise das entrevistas se orientou pela articulação desses conceitos e o cenário de contradições e ambiguidades que eles configuram, a partir das seguintes indagações: Os professores e professoras entendem que a escola e a própria sala de aula são lugares marcados pela violência? Qual violência os professores percebem, a violência simbólica (de Bourdieu) e/ou outros tipos de violências (a opressão de Paulo Freire)? Os professores e professoras percebem as implicações da violência para as condições de trabalho? Os professores e professoras adoecem com a violência? Os professores acreditam na libertação, como proposta/teorizada por Paulo Freire? O entrecruzamento entre o referencial teórico e a análise das entrevistas pretendeu mostrar, ao final, como as categorias analíticas definidas no referencial teórico são percebidas pelos professores e professoras entrevistados, bem como, a percepção das implicações da violência em seus cotidianos de trabalho. Para análise das entrevistas, foram organizadas categorias com pressupostos em Paulo Freire e Bourdieu, passando por discussões do cotidiano violento na escola. A pesquisa mostrou que os professores e professoras percebem a violência simbólica na escola, nos termos do conceito apontado por Bourdieu, bem como outras formas de violência, o que também confirma a percepção da violência enquanto opressão, nos termos da formulação de Paulo Freire. Restaram percebidas as condições violentas do trabalho docente e, ainda, a presença da violência interpessoal entre os diferentes atores envolvidos no espaço escolar, como resultado da dinâmica do mundo e tempo contemporâneos, o que coloca em pauta uma revisão do papel da escola. Concluiu-se, por fim, que há um comprometimento do papel da escola, pela violência, uma vez que todos os entrevistados e entrevistadas trazem a percepção e as marcas da violência (de diversas naturezas), em suas vidas e trabalho, o que desafia e impõe ao Brasil a continuidade de pesquisas que visem a preencher os vazios, as lacunas do processo de formação humana, bem como o alargamento da socialização escolar, com a crescente valorização da experiência de todos aqueles cuja formação e experiência possam enriquecer o processo prático e teórico de desenvolvimento da cultura escolar e suas múltiplas contradições.This study aims to discuss the perception of teachers and teachers of the ninth year of public municipal, state schools and particularly the city of Belo Horizonte on school violence and school violence and its implications for the workspace and health of those involved. The research is justified at the fact that, in recent times, the violence and the school has been featured in several discussion forums relating to problems faced by society, echoing the issues concerning citizenship, indispensable to the regulatory environment of the State democratic rights. It is a qualitative research, predominantly exploratory, with analytical-descriptive orientation, that part of the holding of open and individual interviews with teachers from public schools, state and local and private of Belo Horizonte, in operation in the period 2014 and 2015. The analysis of the interviews took place under the theoretical framework of the formulations around the concepts of symbolic violence, for Bourdieu, and oppression / liberation, by Paulo Freire, which printed with this research, too, the nature of literature review . The data analysis was guided by the articulation of these concepts and the scene of contradictions and ambiguities that they constitute, from the following questions: Teachers and teachers understand that the school and even the classroom are places marked by violence? Which teachers perceive violence, symbolic violence (Bourdieu) and / or other types of violence (oppression of Paulo Freire)? Teachers and teachers realize the implications of violence for the working conditions? Teachers and teachers fall ill with violence? Teachers believe in release, as proposed / theorized by Paulo Freire? The intersection between the theoretical framework and the analysis of interviews intended to show at the end, as the analytical categories defined in the theoretical framework are perceived by teachers and interviewed teachers, as well as the perception of the implications of violence in their daily work. For analysis of the interviews, categories were organized with assumptions in Paulo Freire and Bourdieu, through discussions of violent daily, divided into 1. violent condition of the teaching profession, 2. interpersonal violence between different authors and 3. the commitment of the role of school violence. From the analytical categories worked it concluded that teachers and teachers realize the symbolic violence at school, in terms of the concept pointed out by Bourdieu as well as other forms of violence, which also confirms the perception of violence as oppression under formulation of Paulo Freire. They remained perceived the violent conditions of teaching and also the presence of interpersonal violence between the different actors involved in the school environment as a result of the world's dynamic and contemporary time, which brings forth a school paper review. It was concluded finally that there is a commitment of the school paper, by violence, since all respondents and interviewees bring awareness and trademarks of violence (of various kinds), in their lives and work, what challenges the professional master of health promotion and prevention of violence in Brazil, the continuity of research that aim to fill the gaps, the gaps in the human development process as well as the extension of school socialization, with the increasing appreciation of the experience of all those whose training and experience can enrich the investigative process of the school culture and its many contradictions.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMedicina DocentesViolência no trabalhoInstituições acadêmicasEscola SaúdeProfessoresPercepçãoViolênciaViolência da escola e violência na escola: a percepção dos professores e professoras de escolas de Belo Horizonte e suas implicações para o espaço de trabalhoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o___13_dez___vers_o_final_pdf.pdfapplication/pdf972083https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-ACBMXL/1/disserta__o___13_dez___vers_o_final_pdf.pdf3bcb7c2b7c95fdf7101b211d8cfbe6cbMD51TEXTdisserta__o___13_dez___vers_o_final_pdf.pdf.txtdisserta__o___13_dez___vers_o_final_pdf.pdf.txtExtracted texttext/plain168165https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-ACBMXL/2/disserta__o___13_dez___vers_o_final_pdf.pdf.txt12abf165e3cffd05cc5aba3f75bac496MD521843/BUBD-ACBMXL2020-01-29 18:25:51.559oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-ACBMXLRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-29T21:25:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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