Óleo essencial de Eugenia flavescens DC. (Myrtaceae) um gastroprotetor com propriedades analgésicas
Ano de defesa: | 2021 |
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Resumo: | A Eugênia flavescens Dc (Myrtaceae) é uma planta medicinal conhecida popularmente como araçá-da-mata, encontra-se distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais com relatos na medicina tradicional no uso da dor, inflamação e diarreia, descrito na literatura as atividades fitotóxico e de citotoxicidade. Neste estudo avaliamos pela primeira vez o potencial gastroprotetor e antinociceptivo do óleo essencial (OE) de E. flavescens. As folhas foram coletadas no município de Santa Cruz da Baixa Verde/PE, o OE foi extraído por hidrodestilação, a caracterização química do OE foi analisada por cromatografia gasosa e espectrometria de massa (CG/EM). Para os testes de lesão gástricas foram utilizados os métodos induzidos por etanol e etanol/acidificado, a área ulcerada foi mensurada por software ImageJ (Version 1.45) em mm2 . Como também, foram analisados os possíveis mecanismos de ação que atuam na proteção gástrica como os compostos sulfidrílicos (-SH), óxido nítrico (ON), canais K+ATP e síntese da prostaglandina E2 (PGE2). Para avaliar a atividade nociceptiva foram utilizados o teste de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. Ademais, analisamos o potencial antioxidante antinoceptico e toxicidade aguda do OE. Nossos resultados mostraram que o OE de E. flavescens apresentaram como majoritários o Guaiol 19,97%, Germacrene B 12,53%, bicyclogermacrene 11,11%, E-cariophylene 7,53%, compostos comuns encontradas em outras espécies de plantas medicinais com atividade gastroprotetora. Todos os resultados foram expressos em média epm (p<0.05), o OE apresentou eficácia na redução da úlcera gástrica induzidas por etanol e etanol/acidificado, as concentrações de 50, 100 mg/kg apresentaram os melhores resultados comparados com o grupo controle (+) carbenoxolona com redução de 18,29±6,26; 6,75±2,00 % (etanol) e 16,26±1,49; 2,04±0,80% (etanol/acidificado). O mecanismo de ação do OE pode estar relacionado com redução espécies reativas como os compostos -SH e ON, sendo reduzidos em 42,73% e 64,73% respectivamente. Essa capacidade de redução é explicada pela presença de moléculas antioxidantes no EO de E. flavescens E-cariophylene, bicyclogermacrene. Nossos resultados contribuem para a rápida recuperação da mucosa gástrica após tratamento com OE E. flavescens, sem qualquer toxicidade observada tendo grande potencial para o desenvolvimento de novos fármacos antiúlcera. |
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AGUIAR, Irivânia Fidelis da Silvahttp://lattes.cnpq.br/5594386744802506http://lattes.cnpq.br/6309779105293104SILVA, Márcia Vanusa da2023-05-10T13:44:23Z2023-05-10T13:44:23Z2021-12-02AGUIAR, Irivânia Fidelis da Silva. Óleo essencial de Eugenia flavescens DC. (Myrtaceae) um gastroprotetor com propriedades analgésicas. 2021. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50026A Eugênia flavescens Dc (Myrtaceae) é uma planta medicinal conhecida popularmente como araçá-da-mata, encontra-se distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais com relatos na medicina tradicional no uso da dor, inflamação e diarreia, descrito na literatura as atividades fitotóxico e de citotoxicidade. Neste estudo avaliamos pela primeira vez o potencial gastroprotetor e antinociceptivo do óleo essencial (OE) de E. flavescens. As folhas foram coletadas no município de Santa Cruz da Baixa Verde/PE, o OE foi extraído por hidrodestilação, a caracterização química do OE foi analisada por cromatografia gasosa e espectrometria de massa (CG/EM). Para os testes de lesão gástricas foram utilizados os métodos induzidos por etanol e etanol/acidificado, a área ulcerada foi mensurada por software ImageJ (Version 1.45) em mm2 . Como também, foram analisados os possíveis mecanismos de ação que atuam na proteção gástrica como os compostos sulfidrílicos (-SH), óxido nítrico (ON), canais K+ATP e síntese da prostaglandina E2 (PGE2). Para avaliar a atividade nociceptiva foram utilizados o teste de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. Ademais, analisamos o potencial antioxidante antinoceptico e toxicidade aguda do OE. Nossos resultados mostraram que o OE de E. flavescens apresentaram como majoritários o Guaiol 19,97%, Germacrene B 12,53%, bicyclogermacrene 11,11%, E-cariophylene 7,53%, compostos comuns encontradas em outras espécies de plantas medicinais com atividade gastroprotetora. Todos os resultados foram expressos em média epm (p<0.05), o OE apresentou eficácia na redução da úlcera gástrica induzidas por etanol e etanol/acidificado, as concentrações de 50, 100 mg/kg apresentaram os melhores resultados comparados com o grupo controle (+) carbenoxolona com redução de 18,29±6,26; 6,75±2,00 % (etanol) e 16,26±1,49; 2,04±0,80% (etanol/acidificado). O mecanismo de ação do OE pode estar relacionado com redução espécies reativas como os compostos -SH e ON, sendo reduzidos em 42,73% e 64,73% respectivamente. Essa capacidade de redução é explicada pela presença de moléculas antioxidantes no EO de E. flavescens E-cariophylene, bicyclogermacrene. Nossos resultados contribuem para a rápida recuperação da mucosa gástrica após tratamento com OE E. flavescens, sem qualquer toxicidade observada tendo grande potencial para o desenvolvimento de novos fármacos antiúlcera.CAPESEugenia flavescens Dc (Myrtaceae) is a medicinal plant popularly known as araçá-da-mata, distributed in tropical and subtropical regions with reports in traditional medicine for pain, inflammation and diarrhea, described in the literature as phytotoxic and cytotoxic. In this study we evaluated for the first time the gastroprotective and antinociceptive potential of the essential oil (EO) of E. flavescens. The leaves were collected in Santa Cruz da Baixa Verde/PE, the EO was extracted by hydrodistillation, the chemical characterization of the EO was analyzed by gas chromatography and mass spectrometry (GC/MS). For the gastric lesion tests, ethanol-induced and ethanol/acidified methods were used, the ulcerated area was measured by ImageJ software (Version 1.45) in mm2. Also, the possible mechanisms of action that act in gastric protection such as sulfhydryl compounds (-SH), nitric oxide (NO), K+ATP channels and prostaglandin E2 (PGE2) synthesis were analyzed. To evaluate nociceptive activity, the acetic acid-induced abdominal contortions test was used. Furthermore, we analyzed the antinociceptive antioxidant potential and acute toxicity of the EO. Our results showed that the E. flavescens EO presented as majorities Guaiol 19.97%, Germacrene B 12.53%, bicyclogermacrene 11.11%, E- caryophylene 7.53%, common compounds found in other medicinal plants species with gastroprotective activity. All results were expressed as mean epm (p<0.05), the EO showed efficacy in reducing ethanol and ethanol/acidified induced gastric ulcer, the concentrations of 50, 100 mg/kg showed the best results compared to the control (+) carbenoxolone group with reduction of 18.29±6.26; 6.75±2.00 % (ethanol) and 16.26±1.49; 2.04±0.80% (ethanol/acidified). The mechanism of action of EO may be related to reduction reactive species such as -SH and ON compounds, being reduced by 42.73% and 64.73% respectively. This reduction ability is explained by the presence of antioxidant molecules in the EO of E. flavescens E-caryophylene, bicyclogermacrene. Our results contribute to the rapid recovery of gastric mucosa after treatment with E. flavescens EO, without any observed toxicity having great potential for the development of new anti-ulcer drugs.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlantas medicinaisEssências e óleos essenciaisÚlcera pépticaÓleo essencial de Eugenia flavescens DC. (Myrtaceae) um gastroprotetor com propriedades analgésicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Irivânia Fidelis da Silva Aguiar.pdfDISSERTAÇÃO Irivânia Fidelis da Silva Aguiar.pdfapplication/pdf1449525https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50026/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Iriv%c3%a2nia%20Fidelis%20da%20Silva%20Aguiar.pdf4053ab35cf8ce558f374ecd6ad933c2eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50026/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50026/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTDISSERTAÇÃO Irivânia Fidelis da Silva Aguiar.pdf.txtDISSERTAÇÃO Irivânia Fidelis da Silva Aguiar.pdf.txtExtracted texttext/plain134539https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50026/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Iriv%c3%a2nia%20Fidelis%20da%20Silva%20Aguiar.pdf.txt5838fe819cd21c693b0be2be7d66572fMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Irivânia Fidelis da Silva Aguiar.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Irivânia Fidelis da Silva Aguiar.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1206https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50026/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Iriv%c3%a2nia%20Fidelis%20da%20Silva%20Aguiar.pdf.jpg0cddc581919037ea14e8b927975b0738MD55123456789/500262023-05-11 02:17:25.881oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50026VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-05-11T05:17:25Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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