As ideias se esvoaçavam em meio a sua marcha: as elites letradas e Sílvio Romero na formação de sua obra (1865-1880)
Ano de defesa: | 2015 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | O intelectual brasileiro, Sílvio Romero, viveu entre o ocaso do Império e as primeiras décadas da República, e pretendia interpretar o país – e sua formação – a partir das novas vogas filosóficas vindas da Europa (positivismo, evolucionismo, etc.), que ele denominou de “intuição crítica moderna”. Ele era membro da Geração de 1870, ansiosa por reformas na estrutura do Império. Entusiasmado com a Segunda Revolução Industrial e com as ideologias do progresso que vinham de fora, Romero advogava a inexistência de universais. Toda época tinha sua verdade relativa, e ela iria se sucedendo evolutivamente em direção ao progresso. Ele interpretava a formação do país a partir de um tripé: a raça miscigenada, o meio e a cultura. O elemento modificador que poderia “consertar” os outros dois seria a cultura, por isto, o pensamento brasileiro e sua elite letrada deveria ser orientada de acordo com a “intuição crítica moderna”, colocando o país no rumo do progresso. A estrutura de sua obra está condensada no período trabalhado, o mais jovem, entre 1865 e 1880, destacando-se sua passagem no Recife e proximidade com Tobias Barreto, na luta contra o romantismo e a metafísica, e na busca pelo entendimento científico dos estudos sociais. Ao analisar a formação de sua obra, apresento-lhe como um símbolo condensado que pinta o retrato de uma época e configura muitas dos significados e problemas da elite letrada brasileira. |
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