Aspectos bioquímicos e fisiológicos da biorremoção de pireno por Rhizopus arrhizus UCP 402 e R. arrhizus UCP 402X (mutante)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Kenji Shiosaki, Ricardo
Orientador(a): Maria de Campos Takaki, Galba
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1902
Resumo: Os fungos da ordem Mucorales têm se destacado pelo seu excelente potencial biológico na eliminação de contaminantes tóxicos do ambiente. Investigações foram realizadas no sentido de utilizar processos de biorremediação para a remoção de pireno por Rhizopus arrhizus. Estudos iniciais foram realizados para obtenção de um mutante fisiológico utilizando o teste de resistência ao pireno. O processo de germinação de esporos de R. arrhizus demonstrou que a presença de pireno (10 mg/L) nos meios de cultura testados BDA (Batata Dextrose e Ágar) e SAC (Peptona e Sacarose), acelerou o processo de germinação dos esporos das linhagens selvagem e mutante. O crescimento radial das linhagens de R. arrhizus foi inversamente proporcional ao aumento da concentração de pireno no meio de cultura. A linhagem mutante demonstrou melhor adaptação no meio de cultura contendo 50 mg/L de pireno, quando comparada à linhagem selvagem. Estudos subseqüentes foram realizados com os perfis de ácidos graxos e do sistema de ubiquinonas nas linhagens selvagem e mutante, mantidos no meio de cultura YMB contendo pireno (10 mg/L) e o controle (sem pireno). Os resultados com marcadores bioquímicos demonstraram alterações do percentual de ubiquinonas e do perfil de ácidos graxos. As duas linhagens apresentaram as Coenzimas Q7, Q9 e Q10. A linhagem selvagem demonstrou diferença no percentual da Coenzima principal Q9 (32%) em comparação com a linhagem mutante (8,4%). Uma redução discreta nos percentuais dos ácidos graxos também foi observada em ambas linhagens. A análise por cromatografia em fase gasosa (CG), evidenciou a presença dos ácidos graxos: oléico (18:1), palmítico (C16:0), palmitoléico (C16:1), esteárico (C18:0), linoléico (C18:2) e γ-linolênico (C18:3). Contudo, observou-se um aumento significativo dos percentuais de ácidos graxos saturados (C16:0) e (C18:0) e insaturados (C18:1) e (C18:2) na linhagem mutante, quando cultivada na presença de pireno (10mg/L). A análise através da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) também demonstrou um aumento significativo no percentual da Coenzima Q9 na linhagem mutante, quando cultivada na presença de pireno (10 mg/L). Os processos de biorremoção/biossorção do pireno utilizando micélio inativado de R. arrhizus UCP402 e UCP402x, em ensaios a partir de um planejamento fatorial de dois níveis, demonstraram taxas elevadas de biossorção, 99,7% (linhagem selvagem) e 99.4% (linhagem mutante). No entanto, a cinética de remoção do pireno com o micélio vivo das linhagens selvagem e mutante, analisados através de CLAE confirmaram o excelente desempenho da biorremoção do pireno, correspondendo a 99,2% e 99,6% no meio YMB e 97,30% e 98,95% no meio SAC, respectivamente, para as linhagens selvagem e mutante. Os resultados obtidos com os processos de biorremoção/biossorção do pireno indicaram o grande potencial biotecnológico de R. arrhizus UCP 402x
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O processo de germinação de esporos de R. arrhizus demonstrou que a presença de pireno (10 mg/L) nos meios de cultura testados BDA (Batata Dextrose e Ágar) e SAC (Peptona e Sacarose), acelerou o processo de germinação dos esporos das linhagens selvagem e mutante. O crescimento radial das linhagens de R. arrhizus foi inversamente proporcional ao aumento da concentração de pireno no meio de cultura. A linhagem mutante demonstrou melhor adaptação no meio de cultura contendo 50 mg/L de pireno, quando comparada à linhagem selvagem. Estudos subseqüentes foram realizados com os perfis de ácidos graxos e do sistema de ubiquinonas nas linhagens selvagem e mutante, mantidos no meio de cultura YMB contendo pireno (10 mg/L) e o controle (sem pireno). Os resultados com marcadores bioquímicos demonstraram alterações do percentual de ubiquinonas e do perfil de ácidos graxos. As duas linhagens apresentaram as Coenzimas Q7, Q9 e Q10. 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Os processos de biorremoção/biossorção do pireno utilizando micélio inativado de R. arrhizus UCP402 e UCP402x, em ensaios a partir de um planejamento fatorial de dois níveis, demonstraram taxas elevadas de biossorção, 99,7% (linhagem selvagem) e 99.4% (linhagem mutante). No entanto, a cinética de remoção do pireno com o micélio vivo das linhagens selvagem e mutante, analisados através de CLAE confirmaram o excelente desempenho da biorremoção do pireno, correspondendo a 99,2% e 99,6% no meio YMB e 97,30% e 98,95% no meio SAC, respectivamente, para as linhagens selvagem e mutante. 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