Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Marceli Teixeira dos
Orientador(a): Vieira, Sidney Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8541
Resumo: Quando os tambores tocam, Geografia e Religião se entrelaçam e orientam as construções culturais e existências sociais múltiplas no Espaço Geográfico, em suas individualidades e coletividades, desenhando o fazer urbano e paisagístico de uma era que é permanência e ruptura de tantas outras. Neste sentido, esta pesquisa é inserida à seara da Geografia da Religião, buscando compreender os processos de visibilização e invisibilização de Religiões Afrobrasileiras em Pelotas (RS) por meio do estudo de caso (Yin, 2015). Quanto aos trajetos direcionadores, este trabalho analisa, especificamente, a visibilidade da Umbanda na paisagem para entender os diversos processos pelos quais a mesma passou ao longo da história no Brasil, de modo a refletir sobre as estratégias adotadas em cada momento quanto à sua (in)visibilidade. A Cidade do Doce também pode ser lida como Cidade de Religiosidades e expressões de Matriz Africana, e, neste sentido, se buscou identificar na região urbana de Pelotas (RS) as diferentes dinâmicas adotadas pelas Religiões para serem mais ou menos visíveis, ou até mesmo, se tornarem invisíveis. Em seguida, se analisa como ocorreram historicamente permissões e não permissões às práticas e à existência das Terreiras e do Povo de Santo em Pelotas (RS), e, em um terceiro movimento, são discutidas projeções futuras para as Comunidades Tradicionais de Terreira e a Umbanda no município em questão. A Gira Teórica tem base em Nogueira (2013), Santos (2019; 2021), Bonifácio (2017), Rosendahl (2002), Oro (2002; 2012) e Nogueira (2020), já o método de análise é constituído pelo regressivo-progressivo dialético (Lefebvre, 1972) sob a tríade temporal descritivo-datação-virtualidade, associada aos espaços percebido, concebido e vivido (Lefebvre, 2013) respectivamente. Como resultados é possível apontar que as dinâmicas institucionais são determinantes quanto à visibilização e invisibilização da Umbanda e de outras Religiões de Matriz Africana em Pelotas. Em seguida, a infraestrutura urbana também surge enquanto elemento importante para as organizações e expressões das mesmas na paisagem pelotense. No entanto, é a partir dos mecanismos de auto invisibilização adotados pelos Povos de Santo que estas Comunidades resistem aos cerceamentos histórico-contemporâneos e são perpetuadas do tempo e no espaço. Enquanto considerações finais ocorrem rupturas que reconfiguram e dão continuidade aos apagamentos da cultura afro brasileira e da expressão de religiosidades de Matriz Africana no município, conforme dinâmicas de passados remotos.
id UFPL_6dd64e4532e8a481162d14f1cbe55ba1
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/8541
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2022-07-28T14:17:32Z2022-07-272022-07-28T14:17:32Z2022-03-03SANTOS, Marceli Teixeira dos. Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da (in)visibilização da Umbanda em Pelotas, RS. 2022. 175 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-graduação em Geografia, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8541Quando os tambores tocam, Geografia e Religião se entrelaçam e orientam as construções culturais e existências sociais múltiplas no Espaço Geográfico, em suas individualidades e coletividades, desenhando o fazer urbano e paisagístico de uma era que é permanência e ruptura de tantas outras. Neste sentido, esta pesquisa é inserida à seara da Geografia da Religião, buscando compreender os processos de visibilização e invisibilização de Religiões Afrobrasileiras em Pelotas (RS) por meio do estudo de caso (Yin, 2015). Quanto aos trajetos direcionadores, este trabalho analisa, especificamente, a visibilidade da Umbanda na paisagem para entender os diversos processos pelos quais a mesma passou ao longo da história no Brasil, de modo a refletir sobre as estratégias adotadas em cada momento quanto à sua (in)visibilidade. A Cidade do Doce também pode ser lida como Cidade de Religiosidades e expressões de Matriz Africana, e, neste sentido, se buscou identificar na região urbana de Pelotas (RS) as diferentes dinâmicas adotadas pelas Religiões para serem mais ou menos visíveis, ou até mesmo, se tornarem invisíveis. Em seguida, se analisa como ocorreram historicamente permissões e não permissões às práticas e à existência das Terreiras e do Povo de Santo em Pelotas (RS), e, em um terceiro movimento, são discutidas projeções futuras para as Comunidades Tradicionais de Terreira e a Umbanda no município em questão. A Gira Teórica tem base em Nogueira (2013), Santos (2019; 2021), Bonifácio (2017), Rosendahl (2002), Oro (2002; 2012) e Nogueira (2020), já o método de análise é constituído pelo regressivo-progressivo dialético (Lefebvre, 1972) sob a tríade temporal descritivo-datação-virtualidade, associada aos espaços percebido, concebido e vivido (Lefebvre, 2013) respectivamente. Como resultados é possível apontar que as dinâmicas institucionais são determinantes quanto à visibilização e invisibilização da Umbanda e de outras Religiões de Matriz Africana em Pelotas. Em seguida, a infraestrutura urbana também surge enquanto elemento importante para as organizações e expressões das mesmas na paisagem pelotense. No entanto, é a partir dos mecanismos de auto invisibilização adotados pelos Povos de Santo que estas Comunidades resistem aos cerceamentos histórico-contemporâneos e são perpetuadas do tempo e no espaço. Enquanto considerações finais ocorrem rupturas que reconfiguram e dão continuidade aos apagamentos da cultura afro brasileira e da expressão de religiosidades de Matriz Africana no município, conforme dinâmicas de passados remotos.Cuando los tambores tocan, Geografía y Religión se entrelazan y guían las construcciones culturales y las múltiples existencias sociales en el Espacio Geográfico, en sus individualidades y colectividades, dibujando el hacer urbano y paisajístico de una era que es permanencia y ruptura de otras tantas. En este sentido, esta investigación se inserta en el campo de la Geografía de la Religión, buscando comprender los procesos de visibilización e invisibilización de las Religiones Afrobrasileñas en Pelotas (RS) a través del estudio de caso (Yin, 2015). Con respecto a los trayectos direccionadores, este trabajo analiza, específicamente, la visibilidad de la Umbanda en el paisaje para entender los diversos procesos por los que ha pasado a lo largo de la historia en Brasil, con el fin de reflexionar sobre las estrategias adoptadas en cada momento en relación a su (in)visibilidad. La Ciudad del Dulce también puede ser leída como una Ciudad de Religiosidades y expresiones de Matriz Africana, y, en este sentido, se buscó identificar en la región urbana de Pelotas (RS) las diferentes dinámicas adoptadas por las Religiones para hacerse más o menos visibles, o, incluso, invisibles. A continuación, se analiza cómo se produjeron históricamente los permisos y los no permisos a las prácticas y a la existencia de Terreras y del Pueblo de Santo en Pelotas (RS), y, en un tercer movimiento, se discuten las proyecciones futuras para las Comunidades Tradicionales de Terrera y de la Umbanda en el municipio en cuestión. El Giro Teórico se basa en Nogueira (2013), Santos (2019; 2021), Bonifácio (2017), Rosendahl (2002), Oro (2002; 2012) y Nogueira (2020), ya el método de análisis está constituido por la dialéctica regresiva-progresiva (Lefebvre, 1972) bajo la tríada temporal descriptivo-datación-virtualidad, asociada a los espacios percibido, concebido y vivido (Lefebvre, 2013), respectivamente. Como resultados es posible señalar que las dinámicas institucionales son determinantes en lo que se refiere a la visibilización e invisibilización de la Umbanda y de otras Religiones de Matriz Africana en Pelotas. Luego, la infraestructura urbana también emerge como un elemento importante para sus organizaciones y expresiones en el paisaje de Pelotas. Sin embargo, es a partir de los mecanismos de autoinvisibilización adoptados por los Pueblos de Santo que estas Comunidades resisten los constreñimientos históricos-contemporáneos y son perpetuadas en el tiempo y en el espacio. Como consideraciones finales, se producen rupturas que reconfiguran y dan continuidad al borramiento de la cultura afrobrasileña y de la expresión de las religiosidades de Matriz Africana en el municipio, conforme a las dinámicas de pasados remotos.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFPelBrasilInstituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAGeografia da religiãoUmbandaVisibilidade - InvisibilidadePaisagemGeografía de la religiónVisibilidad - InvisibilidadPaisajeQuando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.Cuando los tambores tocan geografía y religión: un estudio de caso de la (in)visibilidad de la Umbanda en Pelotas, RS.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/9248471429397247http://lattes.cnpq.br/9341762649252420Vieira, Sidney GonçalvesSantos, Marceli Teixeira dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.txtDissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain417671http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/6/Dissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.txt412e2feb7b943d1be2fd4eb2f72c1371MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.jpgDissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1188http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/7/Dissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.jpgd8092c0c523e408307130f4a987a6074MD57open accessORIGINALDissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdfDissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdfapplication/pdf2827040http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/1/Dissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf7a5bade27bec2c352694458efc1d7525MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/85412023-07-13 04:25:30.003open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/8541TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:25:30Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Cuando los tambores tocan geografía y religión: un estudio de caso de la (in)visibilidad de la Umbanda en Pelotas, RS.
title Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
spellingShingle Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
Santos, Marceli Teixeira dos
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
Geografia da religião
Umbanda
Visibilidade - Invisibilidade
Paisagem
Geografía de la religión
Visibilidad - Invisibilidad
Paisaje
title_short Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
title_full Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
title_fullStr Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
title_full_unstemmed Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
title_sort Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da invisibilização da Umbanda em Pelotas, RS.
author Santos, Marceli Teixeira dos
author_facet Santos, Marceli Teixeira dos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9248471429397247
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9341762649252420
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vieira, Sidney Gonçalves
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Marceli Teixeira dos
contributor_str_mv Vieira, Sidney Gonçalves
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
Geografia da religião
Umbanda
Visibilidade - Invisibilidade
Paisagem
Geografía de la religión
Visibilidad - Invisibilidad
Paisaje
dc.subject.por.fl_str_mv Geografia da religião
Umbanda
Visibilidade - Invisibilidade
Paisagem
Geografía de la religión
Visibilidad - Invisibilidad
Paisaje
description Quando os tambores tocam, Geografia e Religião se entrelaçam e orientam as construções culturais e existências sociais múltiplas no Espaço Geográfico, em suas individualidades e coletividades, desenhando o fazer urbano e paisagístico de uma era que é permanência e ruptura de tantas outras. Neste sentido, esta pesquisa é inserida à seara da Geografia da Religião, buscando compreender os processos de visibilização e invisibilização de Religiões Afrobrasileiras em Pelotas (RS) por meio do estudo de caso (Yin, 2015). Quanto aos trajetos direcionadores, este trabalho analisa, especificamente, a visibilidade da Umbanda na paisagem para entender os diversos processos pelos quais a mesma passou ao longo da história no Brasil, de modo a refletir sobre as estratégias adotadas em cada momento quanto à sua (in)visibilidade. A Cidade do Doce também pode ser lida como Cidade de Religiosidades e expressões de Matriz Africana, e, neste sentido, se buscou identificar na região urbana de Pelotas (RS) as diferentes dinâmicas adotadas pelas Religiões para serem mais ou menos visíveis, ou até mesmo, se tornarem invisíveis. Em seguida, se analisa como ocorreram historicamente permissões e não permissões às práticas e à existência das Terreiras e do Povo de Santo em Pelotas (RS), e, em um terceiro movimento, são discutidas projeções futuras para as Comunidades Tradicionais de Terreira e a Umbanda no município em questão. A Gira Teórica tem base em Nogueira (2013), Santos (2019; 2021), Bonifácio (2017), Rosendahl (2002), Oro (2002; 2012) e Nogueira (2020), já o método de análise é constituído pelo regressivo-progressivo dialético (Lefebvre, 1972) sob a tríade temporal descritivo-datação-virtualidade, associada aos espaços percebido, concebido e vivido (Lefebvre, 2013) respectivamente. Como resultados é possível apontar que as dinâmicas institucionais são determinantes quanto à visibilização e invisibilização da Umbanda e de outras Religiões de Matriz Africana em Pelotas. Em seguida, a infraestrutura urbana também surge enquanto elemento importante para as organizações e expressões das mesmas na paisagem pelotense. No entanto, é a partir dos mecanismos de auto invisibilização adotados pelos Povos de Santo que estas Comunidades resistem aos cerceamentos histórico-contemporâneos e são perpetuadas do tempo e no espaço. Enquanto considerações finais ocorrem rupturas que reconfiguram e dão continuidade aos apagamentos da cultura afro brasileira e da expressão de religiosidades de Matriz Africana no município, conforme dinâmicas de passados remotos.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-28T14:17:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-27
2022-07-28T14:17:32Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-03-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Marceli Teixeira dos. Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da (in)visibilização da Umbanda em Pelotas, RS. 2022. 175 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-graduação em Geografia, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8541
identifier_str_mv SANTOS, Marceli Teixeira dos. Quando os tambores tocam geografia e religião: estudo de caso da (in)visibilização da Umbanda em Pelotas, RS. 2022. 175 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-graduação em Geografia, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8541
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/6/Dissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/7/Dissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/1/Dissertacao_Marceli_Teixeira_dos_Santos.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8541/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 412e2feb7b943d1be2fd4eb2f72c1371
d8092c0c523e408307130f4a987a6074
7a5bade27bec2c352694458efc1d7525
924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1793510792894611456