Efeitos da hidroginástica na postura corporal estática e na qualidade de vida de idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Reis, Camila Costa Ibiapina [UNIFESP]
Orientador(a): Ramos, Luiz Roberto [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5148042
http://repositorio.unifesp.br/11600/41864
Resumo: Acredita-se que o exercício físico regular contribui para melhorar a postura corporal e a Qualidade de Vida (QV) de idosos. Objetivos: analisar os efeitos da hidroginástica na postura corporal estática, na QV, na capacidade funcional, no nível de dor e no risco de quedas de idosos. Métodos: foram formados dois grupos, sendo o grupo intervenção GI (n=49, média de idade: 67,2 +7,58) e o grupo controle GC (n=34, média de idade: 67,65, +7,43). Inicialmente, os idosos, de ambos os grupos, realizaram avaliação da postura corporal estática, utilizando como instrumento o simetrógrafo e o fio de prumo, além de fotografias nas vistas anterior, posterior e lateral. Na QV, utilizaram-se o questionário SF-36. Para avaliar a capacidade funcional, utilizaram-se três perguntas básicas relacionadas a andar 100 metros, entrar e sair da cama e tomar banho. O nível de dor foi analisado através da escala analógica visual para a dor e o risco de quedas através do teste “time up & go”. Após as avaliações, os idosos do GI realizaram aulas de hidroginástica, sendo duas vezes por semana, por um período de três meses. Enquanto que os idosos do GC não realizaram a hidroginástica. Após os três meses de estudo, os idosos realizaram nova avaliação. Na análise estatística, utilizou-se o teste de wilcoxon e o teste de wilcoxon-mann-whitney. Resultados: em relação à postura corporal estática, observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos do GC, destacando os segmentos cabeça (vista anterior e lateral), ombros (vista lateral) e joelhos (vista lateral). Na QV, observou-se melhora significativa do GI em todas as variáveis analisadas. No quesito capacidade funcional, não se observaram resultados significativos (p>0,05). No nível de dor, verificou-se que no GI, obteve-se aumento de 63,3% da dor leve e redução em 30,6% da dor moderada (p<0,05). Em relação ao risco de quedas, observou-se que no GI, obteve-se aumento de 19% do baixo risco para quedas e redução em 18% do médio risco para quedas (p<0,05). Conclusão: em relação à amostra estudada, pode-se concluir que a hidroginástica contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estática, melhora QV, redução do nível de dor e do risco de quedas de idosos em estudo. Não se observou melhora significativa para variável capacidade funcional (Ramos et al. 2013). Diante dos achados, recomenda-se a prática regular de hidroginástica por idosos, com forma de prevenir e tratar os efeitos deletérios decorrentes do processo do envelhecimento.
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Métodos: foram formados dois grupos, sendo o grupo intervenção GI (n=49, média de idade: 67,2 +7,58) e o grupo controle GC (n=34, média de idade: 67,65, +7,43). Inicialmente, os idosos, de ambos os grupos, realizaram avaliação da postura corporal estática, utilizando como instrumento o simetrógrafo e o fio de prumo, além de fotografias nas vistas anterior, posterior e lateral. Na QV, utilizaram-se o questionário SF-36. Para avaliar a capacidade funcional, utilizaram-se três perguntas básicas relacionadas a andar 100 metros, entrar e sair da cama e tomar banho. O nível de dor foi analisado através da escala analógica visual para a dor e o risco de quedas através do teste “time up & go”. Após as avaliações, os idosos do GI realizaram aulas de hidroginástica, sendo duas vezes por semana, por um período de três meses. Enquanto que os idosos do GC não realizaram a hidroginástica. Após os três meses de estudo, os idosos realizaram nova avaliação. Na análise estatística, utilizou-se o teste de wilcoxon e o teste de wilcoxon-mann-whitney. Resultados: em relação à postura corporal estática, observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos do GC, destacando os segmentos cabeça (vista anterior e lateral), ombros (vista lateral) e joelhos (vista lateral). Na QV, observou-se melhora significativa do GI em todas as variáveis analisadas. No quesito capacidade funcional, não se observaram resultados significativos (p>0,05). No nível de dor, verificou-se que no GI, obteve-se aumento de 63,3% da dor leve e redução em 30,6% da dor moderada (p<0,05). Em relação ao risco de quedas, observou-se que no GI, obteve-se aumento de 19% do baixo risco para quedas e redução em 18% do médio risco para quedas (p<0,05). Conclusão: em relação à amostra estudada, pode-se concluir que a hidroginástica contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estática, melhora QV, redução do nível de dor e do risco de quedas de idosos em estudo. Não se observou melhora significativa para variável capacidade funcional (Ramos et al. 2013). Diante dos achados, recomenda-se a prática regular de hidroginástica por idosos, com forma de prevenir e tratar os efeitos deletérios decorrentes do processo do envelhecimento.It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture and Quality of Life (QOL) among the elderly. Objectives: This study aimed to analyze the effects of water aerobics on static body posture, QOL, functional capacity, pain level, and risk of falls of elderly people. Methods: Two groups were formed: the intervention group (IG), n=49, mean age of 67.2 ±7.58; and the control group (CG), n=34, mean age of 67.65 ±7.43. At first, the elderly of both groups underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line, as well as photographs in anterior, posterior, and lateral views. The SF-36 questionnaire was applied in QOL evaluation. To analyze functional capacity, three basic questions were used, related to walking 100 meters, getting into and out of bed, and showering. The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale, and the risk of falls through the Timed Up and Go test. After the evaluations, the IG elders performed water aerobics classes, twice a week for three months. While the CG elders did not perform water aerobics. After the three months of study, the elderly underwent a new evaluation. In the statistical analysis, the Wilcoxon test and the Wilcoxon-Mann-Whitney test were used. Results: In relation to the static body posture, a significant improvement in the IG was observed when compared to the elderly in the CG, highlighting the segments: head (anterior and lateral view), shoulders (lateral view), and knees (lateral view). As for the QOL, a significant improvement in the IG was verified in all analyzed variables. Regarding functional capacity, no significant results were found (p>0,05). In the pain level, the IG showed a 63.3% increase in mild pain and a 30,6% reduction in moderate pain (p<0,05). About the risk of falls, the IG presented a 19% increase in the low risk for falls and a 18% reduction in the average risk for falls (p<0,05). Conclusion: In relation to the studied sample, it can be concluded that water aerobics contributed effectively and positively to improve the static body posture, QOL, and risk of falls in the elderly, as well as to reduce the pain level. The functional capacity variable demonstrated no significant improvement (Ramos et al. 2013). Given the results, it is recommended the regular practice of water aerobics by the elderly, aiming to prevent and treat the deleterious effects arising from the aging process.BV UNIFESP: Teses e dissertações175 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Saúde ColetivaPosturaQualidade de vidaRisco de quedasExercício físicoEnvelhecimentoPostureQuality of lifeRisk of fallsExerciseAgingEfeitos da hidroginástica na postura corporal estática e na qualidade de vida de idososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Saúde Coletiva – EPMEpidemiologiaFormulação e avaliação de intervenções para a promoção de saúdeORIGINALCamila Costa Ibiapina Reis PDF A.pdfCamila Costa Ibiapina Reis PDF A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf4388230${dspace.ui.url}/bitstream/11600/41864/2/Camila%20Costa%20Ibiapina%20Reis%20PDF%20A.pdf46e78dde0d18f0913bd71c3d917c5431MD52open access11600/418642023-08-14 10:35:22.468open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/41864Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-08-14T13:35:22Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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