Composição corporal e exigências nutricionais de bovinos F1 Limousin x Nelore alimentados com rações contendo diferentes níveis de concentrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Veloso, Cristina Mattos
Orientador(a): Valadares Filho, Sebastião de Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11050
Resumo: Avaliaram-se os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT); a composição corporal; as exigências de energia, proteína, Ca, P, Na, K e Mg; a eficiência de utilização da energia metabolizável (EUEM) para mantença e ganho de peso; o conteúdo do trato gastrintestinal (CTGI); e o peso dos órgãos internos e dos compartimentos gastrintestinais. Utilizaram-se 50 bovinos F1 Limousin x Nelore, não-castrados, com idade e peso médios de 14 meses e 330 kg. Cinco foram utilizados como referência, cinco foram alimentados em nível de mantença e os demais foram distribuídos uniformemente em delineamento inteiramente casualizado, em dez tratamentos, contendo 25; 37,5; 50; 62,5; e 75% de concentrado na MS, e duas formas de balanceamento protéico da dieta (uma isoprotéica com 12% de PB e outra variando proteína com energia). O volumoso utilizado foi o feno de capim coast-cross. Os animais foram alimentados à vontade até atingirem o peso de abate (500 kg). A exigência líquida de energia para mantença foi estimada como o anti-log da intercepta da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor e o consumo de energia metabolizável (CEM). Foram ajustadas equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de proteína, gordura, energia, Ca, P, Na, K ou Mg, em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCVZ) dos animais. Derivando-se as referidas equações, obteve-se a composição do ganho de PCVZ. As EUEM para mantença (k m ) e ganho de peso (k f ) foram estimadas a partir da relação entre os teores de energia líquida, para mantença ou ganho de peso, respectivamente, e a EM da dieta. A kf também foi estimada como o coeficiente da regressão linear entre a energia retida (ER) e o CEM. Foram ajustadas equações de regressão para predição da composição corporal, bem como para a estimativa dos pesos do CTGI, dos órgãos internos e dos compartimentos gastrintestinais, em função dos tratamentos. Os níveis de concentrado (NC) das dietas não influenciaram (P > 0,01) os consumos de MS e MO, que apresentaram valores médios de 7,39 e 7,08 kg/dia, respectivamente. Com o aumento do NC, o consumo de FDN, em kg/dia e % do peso vivo (PV), reduziu linearmente e o de NDT, em kg/dia, aumentou linearmente. Devido à interação entre NC e forma de balanceamento da dieta para o consumo de PB, nas dietas com níveis de proteína variados, o consumo de PB aumentou linearmente, enquanto as dietas isoprotéicas não foram influenciadas pelo NC, apresentando consumo médio de PB de 0,89 kg/dia. O requisito energético para mantença foi de 76,36 Kcal/kgPCVZ 0,75 . Para a estimativa da ER diária, em Mcal, sugere-se utilizar a equação: ER= 0,038 x PCVZ 0,75 x GDPCVZ 0,9896 . Recomenda-se utilizar a seguinte equação para estimativa da proteína retida (PR), em g/dia, em função do ganho de PV em jejum (GPVJ), em kg/dia: PR = 174,14524 x GPVJ. Para conversão das exigências para ganho de PCVZ em exigências para ganho de PV, sugere-se multiplicar o ganho de PCVZ por 1,02. A EUEM estimada para mantença foi de 0,68 e, para ganho de peso, pode-se utilizar a relação entre a energia líquida para ganho (ELg), estimada pela equação: ELg = 49,9277 – 65,6367 EM + 29,0034 EM 2 – 4,20456 EM 3 , e a concentração de EM da dieta. As relações g Ca/100g de PR e g P/100g de PR foram iguais a 8,70 e 3,46, respectivamente. As exigências líquidas de Ca foram maiores do que as preconizadas pelo AFRC (1991) e pelo NRC (1996) e as de P foram semelhantes às do AFRC (1991), mas superiores às do NRC (1996). As exigências dietéticas de Na e Mg foram semelhantes e as de K inferiores às relatadas pelo NRC (1996). O CTGI (8%), o conjunto cabeça-pés-rabo (5,6%) e o couro (9,3%) representaram, aproximadamente, 22,9% do PV de bovinos F1 Limousin x Nelore não-castrados.
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spelling Paulino, Mário FonsecaValadares, Rilene Ferreira DinizVeloso, Cristina Mattoshttp://lattes.cnpq.br/4303722855143566Valadares Filho, Sebastião de Campos2017-07-05T19:08:14Z2017-07-05T19:08:14Z2001-03-05VELOSO, Cristina Mattos. Composição corporal e exigências nutricionais de bovinos F1 Limousin x Nelore alimentados com rações contendo diferentes níveis de concentrado. 2001. 109 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2001.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11050Avaliaram-se os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT); a composição corporal; as exigências de energia, proteína, Ca, P, Na, K e Mg; a eficiência de utilização da energia metabolizável (EUEM) para mantença e ganho de peso; o conteúdo do trato gastrintestinal (CTGI); e o peso dos órgãos internos e dos compartimentos gastrintestinais. Utilizaram-se 50 bovinos F1 Limousin x Nelore, não-castrados, com idade e peso médios de 14 meses e 330 kg. Cinco foram utilizados como referência, cinco foram alimentados em nível de mantença e os demais foram distribuídos uniformemente em delineamento inteiramente casualizado, em dez tratamentos, contendo 25; 37,5; 50; 62,5; e 75% de concentrado na MS, e duas formas de balanceamento protéico da dieta (uma isoprotéica com 12% de PB e outra variando proteína com energia). O volumoso utilizado foi o feno de capim coast-cross. Os animais foram alimentados à vontade até atingirem o peso de abate (500 kg). A exigência líquida de energia para mantença foi estimada como o anti-log da intercepta da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor e o consumo de energia metabolizável (CEM). Foram ajustadas equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de proteína, gordura, energia, Ca, P, Na, K ou Mg, em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCVZ) dos animais. Derivando-se as referidas equações, obteve-se a composição do ganho de PCVZ. As EUEM para mantença (k m ) e ganho de peso (k f ) foram estimadas a partir da relação entre os teores de energia líquida, para mantença ou ganho de peso, respectivamente, e a EM da dieta. A kf também foi estimada como o coeficiente da regressão linear entre a energia retida (ER) e o CEM. Foram ajustadas equações de regressão para predição da composição corporal, bem como para a estimativa dos pesos do CTGI, dos órgãos internos e dos compartimentos gastrintestinais, em função dos tratamentos. Os níveis de concentrado (NC) das dietas não influenciaram (P > 0,01) os consumos de MS e MO, que apresentaram valores médios de 7,39 e 7,08 kg/dia, respectivamente. Com o aumento do NC, o consumo de FDN, em kg/dia e % do peso vivo (PV), reduziu linearmente e o de NDT, em kg/dia, aumentou linearmente. Devido à interação entre NC e forma de balanceamento da dieta para o consumo de PB, nas dietas com níveis de proteína variados, o consumo de PB aumentou linearmente, enquanto as dietas isoprotéicas não foram influenciadas pelo NC, apresentando consumo médio de PB de 0,89 kg/dia. O requisito energético para mantença foi de 76,36 Kcal/kgPCVZ 0,75 . Para a estimativa da ER diária, em Mcal, sugere-se utilizar a equação: ER= 0,038 x PCVZ 0,75 x GDPCVZ 0,9896 . Recomenda-se utilizar a seguinte equação para estimativa da proteína retida (PR), em g/dia, em função do ganho de PV em jejum (GPVJ), em kg/dia: PR = 174,14524 x GPVJ. Para conversão das exigências para ganho de PCVZ em exigências para ganho de PV, sugere-se multiplicar o ganho de PCVZ por 1,02. A EUEM estimada para mantença foi de 0,68 e, para ganho de peso, pode-se utilizar a relação entre a energia líquida para ganho (ELg), estimada pela equação: ELg = 49,9277 – 65,6367 EM + 29,0034 EM 2 – 4,20456 EM 3 , e a concentração de EM da dieta. As relações g Ca/100g de PR e g P/100g de PR foram iguais a 8,70 e 3,46, respectivamente. As exigências líquidas de Ca foram maiores do que as preconizadas pelo AFRC (1991) e pelo NRC (1996) e as de P foram semelhantes às do AFRC (1991), mas superiores às do NRC (1996). As exigências dietéticas de Na e Mg foram semelhantes e as de K inferiores às relatadas pelo NRC (1996). O CTGI (8%), o conjunto cabeça-pés-rabo (5,6%) e o couro (9,3%) representaram, aproximadamente, 22,9% do PV de bovinos F1 Limousin x Nelore não-castrados.Dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF) and total digestible nutrients (TDN) intakes; body composition, energy, protein, Ca, P, Na, K and Mg requirements; metabolizable energy efficiency of utilization (MEEU) for maintenance and weight gain; gastrointestinal tract content (GITC); and internal organs and gastrointestinal tract weights were evaluated. Fifty F1 Limousin x Nellore bulls, averaging 14 months of age and 330 kg body weight (BW) were used. Five were used as reference bulls, five were fed for maintenance, and the remaining were uniformly allotted to a completely randomized design, with ten treatments with 25, 37.5, 50, 62.5 and 75% of concentrate in DM and two diet balance methods (one isoproteic and the other changing protein as energy of the diet changed). The roughage used was coast-cross grass hay (Cynodon dactylon). The animals were ad libitum fed until reach the slaughter weight (500 kg). The net energy requirement for maintenance was estimated as the intercept anti-log of the equation obtained by linear regression between the logarithm of heat production and the metabolizable energy intake (MEI). Regression equations of the logarithm of protein, fat, energy, Ca, P, Na, Mg or K body content were fitted on the animals logarithm of empty BW (EBW). By deriving these equations, the xiiEBW gain composition was obtained. The MEEU for maintenance (km) and weight gain (kf) were calculated from the relationship between the net energy concentration, for maintenance or gain, respectively, as a function of the ME of the diet and the kf was also calculated as the linear regression coefficient between retained energy (RE) and the ME intake. Regression equations to predict the body composition, as well as the GITC, internal organs and gastrointestinal compartments weights were fitted on the treatments. The concentrate levels (CL) did not influence the DM and OM intakes, which had mean values of 7.39 and 7.08 kg/day, respectively. Increasing the CL, NDF intake, in kg/day and as live weight (LW) percentage, had a linear decrease and TDN intake, in kg/day, increased linearly. Because of the interaction between CL and diet balance method for CP intake, in the diets with variable protein levels, the CP intake increased linearly, while the isoproteic diets were not influenced by the CL, with mean value of 0.89 kg/day. The net energy requirement for maintenance was 76.36 kcal/EBW 0.75 . To estimate the daily RE, in Mcal, it is suggested to use the equation: RE = 0.038 x EBW 0.75 x EBW gain 0.9896 . The following equation is suggested to estimate the retained protein (RP), in g/day, as a function of EBW gain, in kg/day: RP = 174.14524 x EBW gain. To change the EBW gain requirements into LW gain requirements, it is suggested to multiply the EBW gain for 1.02. The MEEU estimated for maintenance was 0.68 and, for weight gain, it can be used the relation among the net energy for gain (ELg), estimated by the equation: ELg = 49.9277 – 65.6367 EM + 29.0034 EM 2 – 4.20456 EM 3 , and the ME concentration of the diet. The relationships g Ca/100g of RP and g P/100g of RP were 8.70 and 3.46, respectively. The net Ca requirements were greater than that stated by AFRC (1991) and by NRC (1996) and the net P requirements were similar to that of the AFRC (1991), but greater than to that of the NRC (1996). The Na and Mg dietetic requirements were similar and that of K were lower than that related by NRC (1996). The GITC (8%), the head-foot-tail group (5,6%) and the leather (9,3%) constituted a significant (22,9%) proportion of F1 Limousin x Nellore bulls BW.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaMestiçosRequisitosProteínaEnergiaMacromineraisCarcaçaCiências AgráriasComposição corporal e exigências nutricionais de bovinos F1 Limousin x Nelore alimentados com rações contendo diferentes níveis de concentradoBody composition and nutritional requirements of F1 Limousin x Nelore bulls fed diets with different concentrate levelsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de ZootecniaDoutor em ZootecniaViçosa - MG2001-03-05Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf372811https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11050/1/texto%20completo.pdf85f7684aa8243bc6ccf611ecef145c27MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11050/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3733https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/11050/3/texto%20completo.pdf.jpgb062bbdd9ce94f35ece0a95cc7908050MD53123456789/110502017-07-05 23:00:28.457oai:locus.ufv.br:123456789/11050Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-07-06T02:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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