Development of a Brazilian standard procedure for in vitro digestion using rumen fermenters

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Camacho, Larissa Frota
• Orientador(a): Detmann, Edenio
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: eng
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Programa de Pós-Graduação: Zootecnia
• Área do conhecimento CNPq: Nutrição e Alimentação Animal
• Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29416; https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.182

Esta tese teve como objetivo propor um procedimento padrão brasileiro para avaliação da digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) para alimentos de ruminantes, utilizando fermentadores artificiais e um procedimento de lavagem em máquina para os filter bags após a digestão in vitro. Para a recomendação do procedimento de lavagem dos filter bags em máquina foram utilizadas 20 alíquotas de quatro alimentos distintos (feno de Tifton 85, silagem de milho, farelo e casca de soja) incubados em fermentador artificial por 48 horas. Após esse período, os filter bags foram lavados em máquina por sete ciclos de 1-min. Os resíduos não digeridos não diminuiram (P>0,05) após a terceira lavagem. A variação entre as repetições estabilizou após a terceira lavagem. Concluimos que são necessários mínimo de três ciclos de 1-min de lavagem dos filter bags em máquina após ensaios in vitro, para obtenção de resíduos aparentemente não digeridos estáveis e minimizar a variância entre repetições. Para propor o procedimento padrão para a DIVMS foi realizado um estudo colaborativo com sete laboratórios brasileiro de análise de alimentos e as mesmas amostras utilizadas no procedimento de lavagem dos filter bags. Dois fermentadores artificiais foram avaliados: Daisy II Ankom e TE-150 Tecnal. Cada um dos laboratórios recebeu 80 filter bags contendo amostra (20 por alimento), oito filter bags em branco, uma bolsa de plástico com os reagentes da solução tampão e instruções para conduzir um ensaio in vitro por 48 horas usando um fermentador artificial e como realizar a coleta de inóculo ruminal bovino. Em media, a contribuição do efeito de laboratório para a variância aleatória total foi de 24%, sendo menor que a contribuição do equipamento (42%) e do erro aleatório (34%). A repetibilidade variou de 3,34 a 5,79% entre alimentos. A reprodutibilidade variou de 5,93 a 8,94% entre alimentos, o que implicou em razões de Horwitz variando de 2,94 a 4,10. Devido as características específicas da entidade analítica aqui avaliada (DIVMS), que é definida pelo próprio método, teve o método proposto considerado reproduzível. Assim os resultados evidenciam que, se o método for seguido à risca, seus resultados são precisos e apresentam níveis adequados de repetibilidade e reprodutibilidade. Palavras-chave: Digestibilidade in vitro. Estudo colaborativo. Procedimento de lavagem. Razão de Horwitz. Tese