Cenas de um mundo capitalista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Toloy, Diego Solci [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97570
Resumo: O modo de produção capitalista se transformou ao longo da modernidade, neste período histórico observamos como os processos produtivos passaram de uma organização fordista para uma forma de organização pós-fordista na medida em que o trabalho imaterial ganhava força, tornando-se um fator importante para a concorrência que se inaugura na nova ordem mundial. No entanto, tais transformações não foram capazes de superar antigas questões como a determinação do indivíduo mediante o trabalho, tampouco os processos de alienação decorrentes das atividades produtivas. Tais alterações também não foram capazes de superar as relações travadas entre indivíduos e mercadorias, visto que o fetiche contido nesta não apenas seguiu operando, mas ao longo da modernidade encontrou vários dispositivos técnicos que lhe conferiram maior eficácia, levando o indivíduo a novas relações de consumo e novas formas de se relacionar socialmente mediante a legitimação das mercadorias. No entanto, esta mesma modernidade também foi palco para diversas formas de resistência e conquistas para os trabalhadores que, através de diferentes formas de organizações, produziram alterações significativas nas relações trabalhistas através das lutas por melhores condições de trabalho, remuneração, direitos, entre outros. Encontramos ao longo da modernidade um indivíduo atuante, capaz de se organizar e, apesar de sua ação não haver superado antigas contradições do modelo econômico de produção, entendemos que estes seguem produzindo novas sínteses frente a realidade que lhes é apresentada, produzindo assim movimentos de resistência frente as incessantes tentativas de captura do modelo econômico
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