Avaliação ultra-sonográfica de eniscos caninos: ex vivo e incluso em gelatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Souza, Priscilla Macedo de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94586
Resumo: O exame ultra-sonográfico fornece informações sobre os aspectos sonográficos normais e das principais afecções que acometem o sistema articular dos animais. Ainda são escassas as informações sobre a utilização do exame ultra-sonográfico para a visibilização e diagnóstico das alterações dos meniscos caninos. O objetivo deste trabalho foi estabelecer as imagens ultra-sonográficas normais dos meniscos ex - vivo e inclusos em gelatina na e detectar possíveis alterações, tomando como “padrão ouro” a macroscopia. Exames radiográficos da articulação do joelho foram realizados para fornecer dados sobre alterações articulares. Desenvolveu-se uma técnica para incluir os meniscos em gelatina a fim de analisá-los ultra-sonograficamente. Após a inclusão, imagens ultra-sonográficas foram realizadas dos meniscos para se comparar com as imagens intra-articulares. Nesse experimento foram utilizados 15 cães, machos ou fêmeas, com idade de 8 meses a 192 meses (16 anos), sem histórico clínico. No exame ultra-sonográfico da articulação foi possível observar no plano transversal craniocaudal e caudocranial uma estrutura linear espessa e hiperecogênica dorsal ao côndilo medial, sendo que nesse caso o menisco apresentou 0,48 x 1,25cm e uma dorsal ao côndilo lateral (0,51 x 1,90cm) da tíbia, imagem essa que representou a região central do menisco medial e lateral. Constatou-se que a imagem ultra-sonográfica do plano longitudinal do menisco medial é mais facilmente acessada, do que a do lateral, pois se visibilizou ruptura no menisco medial. Os planos intra-articulares longitudinal caudal e transversal caudal apresentaram melhor visibilização dos meniscos e maior índice de correlação e concordância com as imagens dos meniscos inclusos. Os meniscos dos cães com peso maior do que 20 kg foram mais facilmente visibilizados, embora tenha sido possível também visibilizar os meniscos dos cães com menos de 20 kg.
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