Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Galati, Valéria Cury [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144295
Resumo: Embora os fitocromos pareçam ser importantes fotorreceptores que modulam a relação entre a fonte e o dreno, muito ainda é necessário explorar visto que essas moléculas podem acumular e agir tanto na parte aérea quanto na raiz. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho estudar a função dos fitocromos na relação fonte-dreno em plantas de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv. Micro- Tom ou MT) explorando fisiológica, bioquímica, nutricional e anatomicamente o mutante deficiente na biossíntese dos fitocromos (aurea ou au), bem como utilizando o método da enxertia entre o mutante au e o controle MT. Foram realizados dois experimentos, sendo que o primeiro experimento utilizou-se o mutante au e o controle MT. Para o segundo experimento, foram realizados seis tratamentos, constituídos pelas combinações entre a planta controle e o mutante, bem como as testemunhas sem enxertia (MT, MT/MT, au, au/au, MT/au e au/MT) a fim de serem analisadas as seguintes respostas: massa seca da raiz (MSR), comprimento (CR), área (AR), diâmetro (DR) e densidade das raízes (DE), massa seca da parte aérea (MSA), alongamento caulinar (AC), área foliar total (AF), peso e diâmetro dos frutos (PF e DF), teor de sólidos solúveis (SS), acúmulo de nutrientes (AN), análise de plântulas (AP), teores dos pigmentos, amido, carboidrato e análises anatômicas. No primeiro experimento, comparado ao MT, o mutante au aumentou a AC, AN na parte aérea, amido e espessura do mesofilo, entretanto, houve uma redução da MSR, CR, AR, AN na raiz, MSA, AF, carboidrato e pigmentos. No segundo experimento, com base no controle MT, houve redução em MSR, CR, DE, MSA e AF de au/MT, ao passo que em MT/au houve redução de MSR, CR, DE, MSA, AF e DF. Com base nas alterações do crescimento, bioquímicas, nutricionais e anatômicas da raiz e do caule de au observadas no primeiro experimento, bem como nas respostas observadas a partir das combinações de enxertia entre MT e o mutante, pode ser concluído que os fitocromos são parte do controle da partição de fotoassimilados entre a raiz e caule durante o crescimento do tomateiro.
id UNSP_c952fec61bef8ec42af02871cb304122
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/144295
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str
spelling Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromosMorphophysiological responses in the phytochromedeficiente aurea mutant of tomatoEnxertiaFotoassimiladosFotorreceptoresRelação fonte-drenoGraftingPhotoassimilatesPhotoreceptorsRegarding source-drainEmbora os fitocromos pareçam ser importantes fotorreceptores que modulam a relação entre a fonte e o dreno, muito ainda é necessário explorar visto que essas moléculas podem acumular e agir tanto na parte aérea quanto na raiz. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho estudar a função dos fitocromos na relação fonte-dreno em plantas de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv. Micro- Tom ou MT) explorando fisiológica, bioquímica, nutricional e anatomicamente o mutante deficiente na biossíntese dos fitocromos (aurea ou au), bem como utilizando o método da enxertia entre o mutante au e o controle MT. Foram realizados dois experimentos, sendo que o primeiro experimento utilizou-se o mutante au e o controle MT. Para o segundo experimento, foram realizados seis tratamentos, constituídos pelas combinações entre a planta controle e o mutante, bem como as testemunhas sem enxertia (MT, MT/MT, au, au/au, MT/au e au/MT) a fim de serem analisadas as seguintes respostas: massa seca da raiz (MSR), comprimento (CR), área (AR), diâmetro (DR) e densidade das raízes (DE), massa seca da parte aérea (MSA), alongamento caulinar (AC), área foliar total (AF), peso e diâmetro dos frutos (PF e DF), teor de sólidos solúveis (SS), acúmulo de nutrientes (AN), análise de plântulas (AP), teores dos pigmentos, amido, carboidrato e análises anatômicas. No primeiro experimento, comparado ao MT, o mutante au aumentou a AC, AN na parte aérea, amido e espessura do mesofilo, entretanto, houve uma redução da MSR, CR, AR, AN na raiz, MSA, AF, carboidrato e pigmentos. No segundo experimento, com base no controle MT, houve redução em MSR, CR, DE, MSA e AF de au/MT, ao passo que em MT/au houve redução de MSR, CR, DE, MSA, AF e DF. Com base nas alterações do crescimento, bioquímicas, nutricionais e anatômicas da raiz e do caule de au observadas no primeiro experimento, bem como nas respostas observadas a partir das combinações de enxertia entre MT e o mutante, pode ser concluído que os fitocromos são parte do controle da partição de fotoassimilados entre a raiz e caule durante o crescimento do tomateiro.Although the phytochrome seems to be an important photoreceptor to modulate the relation between the source and the drain, much is still necessary to explore since these molecules can accumulate and act both in the shoot and in the root. Thus, the aim of this work was to study the role of phytochrome in the source-drain relation on tomato plants (Solanum lycopersicum L. cv. Micro-Tom or MT) exploring physiological, biochemical, nutritional and anatomically the deficient mutant in the phytochrome biosynthesis (aurea or au), as well as using the method of grafting between the mutant au and the MT control. Two experiments were conducted, and in the first experiment it were used the au mutant and the MT control. For the second experiment, it were carried out six treatments, consisting of combinations of the control plant and the mutant, as well as the controls without grafting (MT, MT/MT, au, au/au, MT/au and au/MT) in order to analyze the following responses: dry mass of root (DMR), length (L), area (A), diameter (D) and density of roots (DE), dry mass of shoot (DMS), stem elongation (SE), total leaf area (LA), weight and diameter of fruits (W and FD), solid soluble content (SS), nutrient accumulation (NA), seedlings analysis (SA), pigment content, starch, carbohydrate and anatomical analysis. In the first experiment, compared to the MT, the au mutant increased the SE, NA in the shoot, starch and thickness of the mesophyll, however, there was a reduction in the DMR, L, A, NA at the root, DMS, LA, carbohydrates and pigments. In the second experiment, based on the MT control there was a reduction in the DMR, L, DE, DMS and LA of Au/MT, while in MT/au there was a decrease in the DMR, L, DE, DMS, LA and FD. Based on changes in the growth, biochemical, nutritional and anatomical of the roots and the au stem observed in the first experiment, as well as in the responses observed from the grafting combinations between the MT and the au mutant, it can be concluded that the phytochrome are part of the control of the photoassimilates partition between the root and the stem during the growth of tomato.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Carvalho, Rogério Falleiros [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Galati, Valéria Cury [UNESP]2016-10-04T20:14:52Z2016-10-04T20:14:52Z2016-08-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14429500087352233004102001P441253447531004540000-0003-1270-7372porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-17T06:10:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/144295Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-17T06:10:39Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
Morphophysiological responses in the phytochromedeficiente aurea mutant of tomato
title Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
spellingShingle Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
Galati, Valéria Cury [UNESP]
Enxertia
Fotoassimilados
Fotorreceptores
Relação fonte-dreno
Grafting
Photoassimilates
Photoreceptors
Regarding source-drain
title_short Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
title_full Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
title_fullStr Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
title_full_unstemmed Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
title_sort Respostas morfofisiológicas no mutante aurea de tomateiro deficiente na biossíntese dos fitocromos
author Galati, Valéria Cury [UNESP]
author_facet Galati, Valéria Cury [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Carvalho, Rogério Falleiros [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Galati, Valéria Cury [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Enxertia
Fotoassimilados
Fotorreceptores
Relação fonte-dreno
Grafting
Photoassimilates
Photoreceptors
Regarding source-drain
topic Enxertia
Fotoassimilados
Fotorreceptores
Relação fonte-dreno
Grafting
Photoassimilates
Photoreceptors
Regarding source-drain
description Embora os fitocromos pareçam ser importantes fotorreceptores que modulam a relação entre a fonte e o dreno, muito ainda é necessário explorar visto que essas moléculas podem acumular e agir tanto na parte aérea quanto na raiz. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho estudar a função dos fitocromos na relação fonte-dreno em plantas de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv. Micro- Tom ou MT) explorando fisiológica, bioquímica, nutricional e anatomicamente o mutante deficiente na biossíntese dos fitocromos (aurea ou au), bem como utilizando o método da enxertia entre o mutante au e o controle MT. Foram realizados dois experimentos, sendo que o primeiro experimento utilizou-se o mutante au e o controle MT. Para o segundo experimento, foram realizados seis tratamentos, constituídos pelas combinações entre a planta controle e o mutante, bem como as testemunhas sem enxertia (MT, MT/MT, au, au/au, MT/au e au/MT) a fim de serem analisadas as seguintes respostas: massa seca da raiz (MSR), comprimento (CR), área (AR), diâmetro (DR) e densidade das raízes (DE), massa seca da parte aérea (MSA), alongamento caulinar (AC), área foliar total (AF), peso e diâmetro dos frutos (PF e DF), teor de sólidos solúveis (SS), acúmulo de nutrientes (AN), análise de plântulas (AP), teores dos pigmentos, amido, carboidrato e análises anatômicas. No primeiro experimento, comparado ao MT, o mutante au aumentou a AC, AN na parte aérea, amido e espessura do mesofilo, entretanto, houve uma redução da MSR, CR, AR, AN na raiz, MSA, AF, carboidrato e pigmentos. No segundo experimento, com base no controle MT, houve redução em MSR, CR, DE, MSA e AF de au/MT, ao passo que em MT/au houve redução de MSR, CR, DE, MSA, AF e DF. Com base nas alterações do crescimento, bioquímicas, nutricionais e anatômicas da raiz e do caule de au observadas no primeiro experimento, bem como nas respostas observadas a partir das combinações de enxertia entre MT e o mutante, pode ser concluído que os fitocromos são parte do controle da partição de fotoassimilados entre a raiz e caule durante o crescimento do tomateiro.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-10-04T20:14:52Z
2016-10-04T20:14:52Z
2016-08-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/144295
000873522
33004102001P4
4125344753100454
0000-0003-1270-7372
url http://hdl.handle.net/11449/144295
identifier_str_mv 000873522
33004102001P4
4125344753100454
0000-0003-1270-7372
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1792965426726043648