Modelo de capacidades de inovação em startups

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Trizotto, Rafaela Cabral Almeida
Orientador(a): Zawislak, Paulo Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/272114
Resumo: Startups, definidas como organizações emergentes, são reconhecidas pela incessante busca de um modelo de negócios escalável, recorrente e lucrativo. Estas organizações diferem significativamente de grandes corporações, principalmente em termos de agilidade organizacional, disposição para assumir riscos e aspirações de crescimento rápido. Apesar de serem fontes de ideias inovadoras, as startups muitas vezes carecem dos recursos, capacidades e conhecimentos característicos de empresas mais estabelecidas. Uma forma potencial de avaliar não apenas essas características constituintes, mas também a maturidade de uma startup é por meio de modelos das capacidades de inovação. Esta pesquisa destaca a necessidade de compreender como as startups desenvolvem suas capacidades de inovação ao longo dos estágios de maturidade, investigando o processo de evolução dessas organizações emergentes. O objetivo geral é adaptar e validar o modelo de capacidades de inovação de Zawislak et al. (2012; 2013) para o contexto específico das startups. Esta adaptação busca entender como as startups desenvolvem e implementam suas capacidades de inovação desde a concepção inicial até a maturidade, refletindo suas estruturas organizacionais únicas, recursos e abordagens para inovação e crescimento. A pesquisa se justifica pela necessidade de alinhar o modelo de capacidades de inovação, originalmente voltado para empresas consolidadas, com as particularidades das startups. A adaptação do modelo busca fornecer insights sobre o desenvolvimento e a aplicação eficaz de capacidades de inovação em organizações emergentes e dinâmicas. Para os procedimentos metodológicos, o estudo adotou uma abordagem exploratória. Um dos desafios enfrentados foi adaptar o formulário original do NITEC - Núcleo de Estudos em Inovação - para o contexto das startups. Para atingir os objetivos, foram empregados métodos mistos, que permitem abordar questões de pesquisa tanto explicativas quanto confirmatórias. O procedimento metodológico incluiu a análise de dados provenientes da revisão da literatura sobre capacidades de inovação e startups. Além disso, foi conduzida uma coleta de 108 questionários aplicados em startups brasileiras. Os dados foram submetidos a análises estatísticas inferenciais em ferramentas como o IBM-SPSS e equações estruturais no SmartPLS-SEM para validar o modelo. A pesquisa concluiu com uma análise descritiva das médias das capacidades de inovação das startups nos diferentes estágios de maturidade. Como resultados, esta pesquisa demonstrou a eficácia da adaptação do modelo de capacidades de inovação ao contexto das startups. A pesquisa mostra que a capacidade de desenvolvimento é intrínseca às startups, representando uma característica essencial, mesmo que não seja um determinante isolado do desempenho de inovação. Além disso, as capacidades de desenvolvimento e de gestão emergem desde os estágios iniciais, refletindo a natureza inerente da inovação e a importância da liderança estratégica. À medida que as startups avançam em seus estágios de maturidade, as capacidades de transação e operação são progressivamente fortalecidas, contribuindo para o desenvolvimento e a consolidação empresarial das startups no mercado.
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