Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SPISILA, André Luis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/1199
Resumo: Dissertação Mestrado em Geologia
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spelling SPISILA, André Luis2014-05-06T19:05:30Z2014-05-06T19:05:30Z2014SPISILA, André Luis. Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO). Orientador: Eduardo Salamuni. 2011. 115 f. Dissertação (Mestrado em Geologia)-Departamento de Geologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011.https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/1199Dissertação Mestrado em GeologiaEste trabalho refere-se à análise estrutural da Bacia do Parnaíba, em sua porção oeste, entre os municípios de Araguaína (TO) e Carolina (MA), em uma área de aproximadamente 10.000 km2. São utilizados dados bibliográficos, interpretações de imagens de sensores remotos e descrição de afloramentos. A Bacia do Parnaíba compreende uma área de 600.000 km2 e sua origem e evolução estão relacionadas à formação da Plataforma Sul-Americana, através de riftes precursores associados ao Lineamento Transbrasiliano. A bacia apresenta cinco sequências deposionais, com a sequência Siluriana representada pelo Grupo Serra Grande que compreende as formações Ipu, Tianguá e Jaicós, a sequência Mesodevoniana- Eocarbonífera, denominada como Grupo Canindé, apresenta as formações Itaim, Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti. O Grupo Balsas contém as formações Piauí, Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba, constituindo a sequência Neocarbonífera-Eotriássica, a sequência jurássica é representada pela Formação Pastos Bons, compreendida entre dois eventos magmáticos, correspondentes as rochas das formações Mosquito e Sardinha, que estão associados à abertura do Atlântico Norte e Sul, respectivamente. A sequência que encerra a deposição da bacia é a Cretácea, com as formações Codó, Grajaú, Corda e Itapecuru. A análise de imagens de sensores remotos, realizada em imagens SRTM, CBERs e fotografias aéreas nas escalas 1:800.000 a 1:60.000, com o auxílio de dados geofísicos, permitiu a construção de um arcabouço estrutural da região. Em campo, foi realizado o levantamento de seções estratigráficas em litotipos das formações Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba, além da descrição de rochas ígneas da Formação Mosquito. A partir dos dados de falhas, sistema de juntas, zonas de cisalhamento, bandas de deformação, estrias e degraus, foram desenvolvidas as análises descritivas e cinemáticas, aplicados na análise de paleotensão, que resultaram na diferenciação de 4 fases de deformação distintas. A fase D1 é caracterizada pela deformação penecontemporânea a Formação Pedra de Fogo com transcorrências destrais de direção NW associados à falhas normais, inversas e dobramentos, gerados com a tensão 1 com direção N-S. A fase D2 é caracterizada através de bandas de deformação de direção NE, com cinemática destral e sinistral e componente extensional, geradas durante o Triássico. A intrusão das rochas da Formação Mosquito possivelmente está relacionada à fase de deformação D3 que apresenta caráter distensional de direção E-W e acarreta na geração de falhas normais de direção N-S com componente destral, associadas a transcorrências sinistrais de direção NE. A última e a mais recente fase de deformação reconhecida na área de estudo, compreende falhas normais e transcorrentes destrais de direção E-W e falhas transcorrentes destrais de direção NE, geradas através do 1 na posição E-W, e possivelmente está relacionada com a propagação de tensões da subducção Andina. Com base na distribuição espacial de lineamentos, é possível realizar testes da quantificação da anisotropia da dimensão fractal, bem como correlacionar com os campos de tensores propostos para a fase D4.GEOLOGIA ESTRUTURALESTRATIGRAFIABACIAS HIDROGRÁFICASBRASILTOCANTINSAnálise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCuritibaporreponame:Repositório Institucional de Geociências - RIGEOinstname:Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)instacron:CPRMinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTdiss_andre_spisila.pdf.txtdiss_andre_spisila.pdf.txtExtracted texttext/plain212383http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/1199/3/diss_andre_spisila.pdf.txte2463bcdcf38d8709f7aa27f9c1e9244MD53THUMBNAILdiss_andre_spisila.pdf.jpgdiss_andre_spisila.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1117http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/1199/4/diss_andre_spisila.pdf.jpgae85ebe526da2e885b455925c445764fMD54ORIGINALdiss_andre_spisila.pdfdiss_andre_spisila.pdfproducao cientificaapplication/pdf4407356http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/1199/1/diss_andre_spisila.pdf913fce65013582455fedbcb314c37117MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/1199/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52doc/11992023-03-31 09:56:21.001oai:rigeo.sgb.gov.br:doc/1199Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalONGhttp://rigeo.cprm.gov.br/oai/requestrigeo@sgb.gov.bropendoar:2023-03-31T12:56:21Repositório Institucional de Geociências - RIGEO - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)false
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