Estar bancário: vestir a camisa da empresa e do adoecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Resende, Luísa Tavares
Orientador(a): Braga, Ialê Falleiros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: EPSJV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33752
Resumo: O mundo do trabalho tem sofrido intensas mudanças; em 1990 inicia-se um período de processo de trabalho ainda mais precário, marcado por novas formas de gestão e organização. Ocorre que essas transformações beneficiam o capital em detrimento da saúde dos trabalhadores, que buscam ao máximo responder as expectativas da empresa. Para preservar seu emprego, o trabalhador acaba aceitando as condições impostas, entretanto, muitos acabam adoecendo. Nesse sentido, a presente pesquisa propôs analisar a prevalência de doenças em bancários vinculados a bancos privados da cidade de Juiz de Fora – Minas Gerais. Para alcançar o objetivo proposto, foram analisadas as variáveis coletadas das Comunicações de Acidente de Trabalho registradas no Instituto Nacional do Seguro Social nos anos de 2015, 2016 e 2017; e realizadas entrevistas estruturadas com 10 bancários, para a análise dessas foi utilizada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram encontradas 148 Comunicações de Acidente de Trabalho, a prevalência de adoecimento em 2015 foi de 61,54 para mil bancários, em 2016 foi de 95,16 e 2017 foi de 76,56. Os “Transtornos mentais e comportamentais” predominaram durante o período, com 110 registros. Adoecidos, todos os bancários da pesquisa precisaram se afastar do trabalho para se tratar, e ao retornarem ao ambiente de trabalho e serem expostos as mesmas condições, 46 bancários apresentaram piora do seu quadro, sendo necessário um novo afastamento. Os dados encontrados indicam que o processo de trabalho bancário adoece o trabalhador, e que esses postergam ao máximo o afastamento do trabalho, tendo em vista o estigma que isso representa perante a gestão bancária.
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spelling Resende, Luísa TavaresOliveira, Marcio Sacramento deBraga, Ialê FalleirosOliveira, Marcio Sacramento deChinelli, FilippinaHennington, Élida AzevedoBraga, Ialê Falleiros2019-07-01T14:27:08Z2019-07-01T14:27:08Z2019RESENDE, Luísa Tavares. Estar bancário: vestir a camisa da empresa e do adoecimento. 2019, 117 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Profissional em Saúde) - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33752O mundo do trabalho tem sofrido intensas mudanças; em 1990 inicia-se um período de processo de trabalho ainda mais precário, marcado por novas formas de gestão e organização. Ocorre que essas transformações beneficiam o capital em detrimento da saúde dos trabalhadores, que buscam ao máximo responder as expectativas da empresa. Para preservar seu emprego, o trabalhador acaba aceitando as condições impostas, entretanto, muitos acabam adoecendo. Nesse sentido, a presente pesquisa propôs analisar a prevalência de doenças em bancários vinculados a bancos privados da cidade de Juiz de Fora – Minas Gerais. Para alcançar o objetivo proposto, foram analisadas as variáveis coletadas das Comunicações de Acidente de Trabalho registradas no Instituto Nacional do Seguro Social nos anos de 2015, 2016 e 2017; e realizadas entrevistas estruturadas com 10 bancários, para a análise dessas foi utilizada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram encontradas 148 Comunicações de Acidente de Trabalho, a prevalência de adoecimento em 2015 foi de 61,54 para mil bancários, em 2016 foi de 95,16 e 2017 foi de 76,56. Os “Transtornos mentais e comportamentais” predominaram durante o período, com 110 registros. Adoecidos, todos os bancários da pesquisa precisaram se afastar do trabalho para se tratar, e ao retornarem ao ambiente de trabalho e serem expostos as mesmas condições, 46 bancários apresentaram piora do seu quadro, sendo necessário um novo afastamento. Os dados encontrados indicam que o processo de trabalho bancário adoece o trabalhador, e que esses postergam ao máximo o afastamento do trabalho, tendo em vista o estigma que isso representa perante a gestão bancária.The world of work has undergone intense changes; in 1990 an even more precarious work process began, marked by new forms of management and organization. It happens that these transformations benefit the capital to the detriment of the health of the workers, who look for the maximum to answer the expectations of the company. To preserve his job, the worker ends up accepting the conditions imposed, however, many end up getting sick. In this sense, the present research proposed to analyze the prevalence of diseases banking linked to private banks in the city of Juiz de Fora - Minas Gerais. In order to reach the proposed objective, the variables collected from the Work Accident Communications registered at the National Social Security Institute in the years 2015, 2016 and 2017 were analyzed; and structured interviews were conducted with 10 bankers, for the analysis of these was used the technique of the Discourse of the Collective Subject. There were 148 Communications of Accident of Work, the prevalence of illness in 2015 was of 61,54 to 1000 banking, in 2016 was of 95,16 and 2017 was of 76,56. The "Mental and behavioral disorders" prevailed during the period, with 110 registries. Diseased, all the bankers of the research had to leave the work to be treated, and when they returned to the work environment and were exposed to the same conditions, 46 bankers presented a worsening of their situation, and a new removal from workwas necessary. The data found indicate that the banking work process makes the worker sick, and that these postpone the removal of work to the maximum, in view of the stigma that this represents in front of banking management.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEPSJVBancáriosSaúde OcupacionalTrabalhoBankingOccupational HealthJobSaúde do TrabalhadorEstresse OcupacionalDoenças ProfissionaisNotificação de Acidentes de TrabalhoEstar bancário: vestir a camisa da empresa e do adoecimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019-03-19Coordenação de Pós-Graduação em Educação Profissional em SaúdeFundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim VenâncioMestrado ProfissionalRio de Janeiro, RJPrograma de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83118https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33752/1/license.txtfbc7c5334882957560bb159abf8c3449MD51ORIGINALLuisa_Resende_EPSJV_Mestrado_2019.pdfLuisa_Resende_EPSJV_Mestrado_2019.pdfapplication/pdf1475233https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33752/2/Luisa_Resende_EPSJV_Mestrado_2019.pdf513bee6ec516f7155b1a5dac0c47c101MD52TEXTLuisa_Resende_EPSJV_Mestrado_2019.pdf.txtLuisa_Resende_EPSJV_Mestrado_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain268489https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33752/3/Luisa_Resende_EPSJV_Mestrado_2019.pdf.txtd5608da122fead667f4d0e4a7991592aMD53icict/337522019-07-03 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