A influência de fatores gestacionais e perinatais na composição corporal e crescimento de recém-nascidos a termo e lactentes:estudo de coorte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nehab, Sylvia Reis Gonçalves
Orientador(a): Moreira, Maria Elisabeth Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30941
Resumo: Introdução: O aumento da prevalência da obesidade mundial, motivou estudos sobre as fases iniciais do desenvolvimento fetal e neonatal. Morbidades gestacionais e fatores perinatais influenciam o ambiente intrauterino com consequências no crescimento e na composição corporal fetal. A avaliação da composição corporal neonatal é um marcador sensível do ambiente intrauterino, podendo ser um preditor de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis no futuro. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a influência de fatores gestacionais e perinatais na composição corporal e crescimento de recém-nascidos a termo e lactentes até 4 meses de vida. Métodos: Estudo de coorte, realizado com puérperas e seus recém-nascidos a termo nascidos no Instituto Nacional de Saúde da Criança e do Adolescente, Fernandes Figueira e internados no Alojamento Conjunto deste hospital. Iniciado em Março de 2016. As mulheres foram categorizadas pelo ganho de peso gestacional em adequado, excessivo e insuficiente, de acordo com o Institute of Medicine (2009). Os dados antropométricos e da composição corporal dos recém-nascidos e lactentes, utilizando a pletismografia por deslocamento de ar (PeaPod®), foram avaliados com até 96 horas, 1, 2 e 4 meses de vida. A análise bivariada foi realizada pelo cruzamento das categorias de ganho de peso gestacional com as características gestacionais e neonatais. A análise de regressão linear múltipla foi aplicada para identificar os fatores perinatais relacionados com a composição corporal neonatal. O teste t-student foi utilizado para avaliar diferenças significativas entre o sexo do recém-nascido e os desfechos neonatais. Para todas as análises adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: Cento e vinte quatro puérperas e seus recém-nascidos participaram do estudo, sendo que 46,7% das mulheres apresentaram excesso de peso pré-gestacional e 41,1% ganharam peso excessivo durante a gestação. Os recém-nascidos de mães com ganho de peso excessivo na gestação apresentaram maior peso de nascimento e maior massa de gordura corporal, além de maior escore Z dos índices de peso/idade, e perímetro cefálico/idade e IMC com 96 horas de vida. Os lactentes apresentaram semelhança no crescimento e na composição corporal, com 1, 2 e 4 meses de vida. O modelo estatístico para avaliar a massa de gordura do recém-nascido incluiu: o peso de nascimento, o sexo, a hipertensão arterial gestacional, o diabetes e o ganho de peso gestacional. Estas variáveis explicaram 60% e 46% da massa de gordura, em gramas e percentual, respectivamente. O modelo que explicou 84% da variação da massa livre de gordura neonatal incluiu: o peso de nascimento, a idade materna, o sexo e a idade gestacional. Em relação ao peso de nascimento, os fatores significativos foram: a idade gestacional, o índice de massa corpórea pré-gestacional e o ganho de peso gestacional. Os recém-nascidos do sexo feminino apresentaram maior massa de gordura corporal, enquanto que os do sexo masculino maior massa livre de gordura. Conclusão: O ganho de peso gestacional em excesso, as morbidades maternas e os fatores perinatais, como idade gestacional e peso de nascimento, modificaram a composição corporal neonatal. A detecção precoce dos fatores gestacionais modificáveis relacionados com a adiposidade neonatal, pode ajudar na prevenção de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.
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spelling Nehab, Sylvia Reis GonçalvesVillela, Letícia DuarteMoreira, Maria Elisabeth Lopes2019-01-09T16:58:06Z2019-01-09T16:58:06Z2018NEHAB, Sylvia Reis Gonçalves. A influência de fatores gestacionais e perinatais na composição corporal e crescimento de recém-nascidos a termo e lactentes:estudo de coorte. 2018. 118 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/30941Introdução: O aumento da prevalência da obesidade mundial, motivou estudos sobre as fases iniciais do desenvolvimento fetal e neonatal. Morbidades gestacionais e fatores perinatais influenciam o ambiente intrauterino com consequências no crescimento e na composição corporal fetal. A avaliação da composição corporal neonatal é um marcador sensível do ambiente intrauterino, podendo ser um preditor de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis no futuro. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a influência de fatores gestacionais e perinatais na composição corporal e crescimento de recém-nascidos a termo e lactentes até 4 meses de vida. Métodos: Estudo de coorte, realizado com puérperas e seus recém-nascidos a termo nascidos no Instituto Nacional de Saúde da Criança e do Adolescente, Fernandes Figueira e internados no Alojamento Conjunto deste hospital. Iniciado em Março de 2016. As mulheres foram categorizadas pelo ganho de peso gestacional em adequado, excessivo e insuficiente, de acordo com o Institute of Medicine (2009). Os dados antropométricos e da composição corporal dos recém-nascidos e lactentes, utilizando a pletismografia por deslocamento de ar (PeaPod®), foram avaliados com até 96 horas, 1, 2 e 4 meses de vida. A análise bivariada foi realizada pelo cruzamento das categorias de ganho de peso gestacional com as características gestacionais e neonatais. A análise de regressão linear múltipla foi aplicada para identificar os fatores perinatais relacionados com a composição corporal neonatal. O teste t-student foi utilizado para avaliar diferenças significativas entre o sexo do recém-nascido e os desfechos neonatais. Para todas as análises adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: Cento e vinte quatro puérperas e seus recém-nascidos participaram do estudo, sendo que 46,7% das mulheres apresentaram excesso de peso pré-gestacional e 41,1% ganharam peso excessivo durante a gestação. Os recém-nascidos de mães com ganho de peso excessivo na gestação apresentaram maior peso de nascimento e maior massa de gordura corporal, além de maior escore Z dos índices de peso/idade, e perímetro cefálico/idade e IMC com 96 horas de vida. Os lactentes apresentaram semelhança no crescimento e na composição corporal, com 1, 2 e 4 meses de vida. O modelo estatístico para avaliar a massa de gordura do recém-nascido incluiu: o peso de nascimento, o sexo, a hipertensão arterial gestacional, o diabetes e o ganho de peso gestacional. Estas variáveis explicaram 60% e 46% da massa de gordura, em gramas e percentual, respectivamente. O modelo que explicou 84% da variação da massa livre de gordura neonatal incluiu: o peso de nascimento, a idade materna, o sexo e a idade gestacional. Em relação ao peso de nascimento, os fatores significativos foram: a idade gestacional, o índice de massa corpórea pré-gestacional e o ganho de peso gestacional. Os recém-nascidos do sexo feminino apresentaram maior massa de gordura corporal, enquanto que os do sexo masculino maior massa livre de gordura. Conclusão: O ganho de peso gestacional em excesso, as morbidades maternas e os fatores perinatais, como idade gestacional e peso de nascimento, modificaram a composição corporal neonatal. A detecção precoce dos fatores gestacionais modificáveis relacionados com a adiposidade neonatal, pode ajudar na prevenção de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.The prevalence of obesity increased globally, and motivated studies on the early stages of fetal and neonatal development. Gestational and perinatal factors influence the intrauterine environment with consequences on both fetal and early life growth. The neonatal body composition is a sensitive marker of the intrauterine environment and may be a predictor of obesity and non-transmissible chronic diseases risks in the future. Aim: The aim of this study was to evaluate the influence of gestational and perinatal factors in the body composition and growth of term newborns and infants, up to 4 months of life. Methods: Cohort study performed with mothers and their full-term newborns, in the National Institute of Women, Children and Adolescents Health Fernandes Figueira, of the Oswaldo Cruz Foundation (Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz – IFF/Fiocruz), and hospitalized in the nursery room from this hospital. Started in March 2016. The women were categorized by gestational weight gain into appropriate, excessive or insufficient, according to the 2009 Institute of Medicine guideline. The newborn and infant anthropometric and body composition data, using the air displacement plethysmography (PeaPod®) were collected with 96 hours, 1, 2 and 4 months of life. The bivariate analysis was carried out for the categories of gestational weight gain and gestational and neonatal characteristics. A multiple linear regression model was used to identify perinatal factors related to the neonatal body composition. The student t-test was used to evaluate the significant differences between the newborn sex and body composition outcomes. The level of significance was 5% for all analyzes. Results: A hundred and twenty four postpartum women and their newborns participated in the study. Of these women, 46.7% had pre-gestational overweight/obesity and 41.1% gained excess weight during gestation. The newborns of mothers with excessive gestational weight gain presented higher birth weight and body fat mass, besides higher Z scores for weigh and head circumference for age, and body mass index with 96 hours of life. The infants presented similarity in growth and body compositon, with 1, 2 and 4 months of life. The statistical model for assessing fat mass included: the birth weight, infant sex, gestational hypertension, diabetes and gestational weight gain. These variables explained 60% and 46% of the fat mass, in grams and percentage, respectively. The model that explained 84% of the fat free mass variance included: birth weight, maternal age, infant sex and gestational age. In relation to the birth weight, the significant perinatal factors were: the gestational age, the pregestational body mass index and the gestational weight gain. The female newborns had a higher fat mass, and males had a higher fat free mass Conclusion: The excessive gestational weight gain, the maternal morbidities and perinatal factors as gestational age at birth and birth weigh, modified neonatal body composition. The early detection of modifiable gestational factors related to neonatal adiposity may help prevent obesity and chronic non-communicable diseases.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porComposição corporalRecém-nascidoLactenteObesidadeGravidezBody compositionNewbornInfantObesityPregnancyA influência de fatores gestacionais e perinatais na composição corporal e crescimento de recém-nascidos a termo e lactentes:estudo de coorteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes FigueiraFundação Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulherinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30941/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALsylvia_nehab_iff_mest_2018.pdfapplication/pdf16972512https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30941/2/sylvia_nehab_iff_mest_2018.pdf8645523cbeb3c2ad83cd927a7f7ee5c7MD52TEXTsylvia_nehab_iff_mest_2018.pdf.txtsylvia_nehab_iff_mest_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain171451https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/30941/3/sylvia_nehab_iff_mest_2018.pdf.txtc2f891656223ac7276dc3d23a6892f0bMD53icict/309412020-11-13 10:24:47.946oai:www.arca.fiocruz.br:icict/30941Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-11-13T13:24:47Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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