O cuidado neonatal no SUS/ Brasil: o uso de bases de dados secundários na descrição do perfil de risco e assistência
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Resumo: | Introdução: Os SIS mantidos pelo SUS além dos objetivos de planejamento, auditoria e controle, tem-se afirmado como fonte de dados válida para pesquisas na área da saúde. Objetivo: Avaliar a potencialidade do uso das bases secundárias dos Sistemas de Informação em Saúde do Sistema Única de Saúde para descrever os nascimentos segundo marcadores de gravidade em maternidades com unidade de terapia intensiva neonatal e descrever e analisar o perfil dos estabelecimentos com assistência neonatal. Métodos: Trata-se de estudo transversal. Os dados do Sistema de Nascidos Vivos e do Cadastro de Nacional de Estabelecimentos de Saúde foram utilizados, respectivamente, para a construção dos marcadores de gravidade, segundo peso ao nascer e escore de Apgar no 5º minuto, e determinar a complexidade das maternidades pela existência de UTIN níveis II ou III. Os dados do Sistema de Informações Hospitalares, referentes a pacientes admitidos com até 1 dia de vida e saídos, por alta ou óbito, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, foram utilizados para identificar hospitais com assistência neonatal e a segmentação desses estabelecimentos, para identificação de perfis de assistência, foi realizada segundo a técnica multivariada TwoStep Cluster. Resultados: No Brasil, 55% dos nascimentos e 38% daqueles com marcadores de gravidade ocorreram em hospitais sem terapia intensiva. Os recém-nascidos com peso ao nascer menor de 1500g tem comportamento diverso, nascem em maior percentual em hospitais que dispõem de terapia intensiva. As regiões Sudeste e Sul apresentaram maior frequência de nascimento em hospitais com UTIN. Também foram observadas diferenças regionais em relação a AIH com diária de UTIN e uso de procedimentos especiais. A análise multivariada identificou 3 agrupamentos de hospitais: o primeiro com 1151 estabelecimentos e AIH de baixa complexidade; o segundo com 84 estabelecimentos e AIH de perfil cirúrgico e o terceiro com 393 estabelecimentos e AIH de maior complexidade. Conclusões: Os sistemas estudados apresentaram potencial para ser usado para análise do cuidado neonatal. Palavras-chave: Recém-nascido; Terapia Intensiva Neonatal; Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; Sistema de Informações Hospitalares. |
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Costa, Maria de Fatima dos SantosMagluta, Cynthia.Gomes Junior, Saint Clair dos Santos2022-11-07T17:01:28Z2022-11-07T17:01:28Z2018COSTA, Maria de Fatima dos Santos. O cuidado neonatal no SUS/ Brasil: o uso de bases de dados secundários na descrição do perfil de risco e assistência. 2018. 79f. Tese, (doutorado)-Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55507Introdução: Os SIS mantidos pelo SUS além dos objetivos de planejamento, auditoria e controle, tem-se afirmado como fonte de dados válida para pesquisas na área da saúde. Objetivo: Avaliar a potencialidade do uso das bases secundárias dos Sistemas de Informação em Saúde do Sistema Única de Saúde para descrever os nascimentos segundo marcadores de gravidade em maternidades com unidade de terapia intensiva neonatal e descrever e analisar o perfil dos estabelecimentos com assistência neonatal. Métodos: Trata-se de estudo transversal. Os dados do Sistema de Nascidos Vivos e do Cadastro de Nacional de Estabelecimentos de Saúde foram utilizados, respectivamente, para a construção dos marcadores de gravidade, segundo peso ao nascer e escore de Apgar no 5º minuto, e determinar a complexidade das maternidades pela existência de UTIN níveis II ou III. Os dados do Sistema de Informações Hospitalares, referentes a pacientes admitidos com até 1 dia de vida e saídos, por alta ou óbito, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, foram utilizados para identificar hospitais com assistência neonatal e a segmentação desses estabelecimentos, para identificação de perfis de assistência, foi realizada segundo a técnica multivariada TwoStep Cluster. Resultados: No Brasil, 55% dos nascimentos e 38% daqueles com marcadores de gravidade ocorreram em hospitais sem terapia intensiva. Os recém-nascidos com peso ao nascer menor de 1500g tem comportamento diverso, nascem em maior percentual em hospitais que dispõem de terapia intensiva. As regiões Sudeste e Sul apresentaram maior frequência de nascimento em hospitais com UTIN. Também foram observadas diferenças regionais em relação a AIH com diária de UTIN e uso de procedimentos especiais. A análise multivariada identificou 3 agrupamentos de hospitais: o primeiro com 1151 estabelecimentos e AIH de baixa complexidade; o segundo com 84 estabelecimentos e AIH de perfil cirúrgico e o terceiro com 393 estabelecimentos e AIH de maior complexidade. Conclusões: Os sistemas estudados apresentaram potencial para ser usado para análise do cuidado neonatal. Palavras-chave: Recém-nascido; Terapia Intensiva Neonatal; Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; Sistema de Informações Hospitalares.Introduction: The SIS maintained by the SUS, in addition to the planning, auditing and control objectives, has been affirmed as valid data source for health research.Objective: To evaluate the potential use of the Health Information Systems (SIS) of the Unified Health System (SUS) in describing the distribution of births according to severity markers in neonatal intensive care units (NICUs) and to identify the profile of hospitals with neonatal care. Methods: This is a cross-sectional study. The data of the Live Birth System and the National Register of Health Establishments were used, respectively, to construct the severity markers, according to birth weight and Apgar scores at the 5th minute, and to determine the complexity of the maternities by the existence of NICU levels II or III. Data from the Hospital Information System, referring to patients admitted up to 1 day old and leaving, by discharge or death, between January 2013 and December 2015, were used these data to identify hospitals with neonatal care and to form groups of them in seeking assistance profiles using a multivariate technique named the TwoStep Cluster. Results: In Brazil, 55% of births and 38% of those with markers of severity occurred in hospitals without intensive care. Newborns with birth weight less than 1500g have different behavior, they are born in a higher percentage in hospitals that have intensive therapy. The Southeast and South regions had a higher frequency of birth in NICU hospitals. Regional differences were also observed regarding AIH with NICU daily and use of special procedures. The multivariate analysis identified 3 hospital groups: the first with 1151 establishments and low complexity AIH; the second with 84 establishments and AIH of surgical profile and the third with 393 establishments and AIH of greater complexity. Conclusions: The systems studied presented potential to be used for neonatal care analysis.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porRecém-nascidoCuidado Intensivo Neonatal;Sistema de Informações sobre Nascidos VivosSistema de Informações HospitalaresUnidades de Terapia Intensiva NeonatalSistema Único de SaúdeSistemas de Informação em SaúdeMaternidadesSistemas de Informação HospitalarRecém-NascidoO cuidado neonatal no SUS/ Brasil: o uso de bases de dados secundários na descrição do perfil de risco e assistênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2018Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes FigueiraFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulherinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55507/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALmaria_costa_iff_dout_2018.pdfapplication/pdf996334https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55507/2/maria_costa_iff_dout_2018.pdf1e84f9e7068d25762d6a77627ae27b50MD52icict/555072023-09-28 12:47:04.599oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55507Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-09-28T15:47:04Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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