Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gurgel, Ana Lucia de Assis
Orientador(a): Silva, Everton Nunes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49846
Resumo: Introdução: A regionalização é uma diretriz estruturante da organização e fundamental ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na busca pela efetivação do acesso universal à saúde. Como uma expressão do processo de regionalização em curso, estão instituídas 450 regiões de saúde no SUS. A finalidade da configuração do espaço geográfico é que ele seja a base para integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Objetivo: Analisar as regiões de saúde instituídas no SUS a partir de indicadores relacionados ao financiamento federal e aos fluxos migratórios regionais em busca por assistência de média e alta complexidade. Método: Trata-se de um estudo descritivo e analítico, de natureza quantitativa, baseado em dados secundários obtidos de fontes de acesso público. Tem como unidade de análise as 450 regiões de saúde. A análise do financiamento federal foi baseada nos valores de transferências federais obtidos da base consolidada de repasse fundo a fundo do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e nos valores anuais do Limite Financeiro da Média e Alta complexidade obtidos do Sistema de Controle de Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade (SISMAC). Para fundamentar a análise da distribuição regional dos recursos foram apurados dois indicadores: a) proporção das transferências federais anuais, específicas para a média e alta complexidade, para os municípios, consolidadas por região de saúde, em relação às transferências federais anuais, específicas para a média e alta complexidade, para o estado; b) Teto MAC regional per capita obtido pela razão da soma do Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade do conjunto de municípios que compõem a região de saúde e a população total da região de saúde, por ano Complementou a análise, a correlação entre o Teto MAC regional per capita e o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) aplicado às regiões de saúde. A análise dos fluxos migratórios regionais em busca por assistência de média e alta complexidade foi baseada nos dados de produção, ambulatorial e hospitalar, correspondente ao ano de 2018. Para tanto, foi construída uma matriz de relacionamento de informações de frequência de internação e procedimentos assistenciais da região de saúde de origem e da região de saúde de atendimento. Os dados da matriz de relacionamento foram utilizados para construção do indicador de eficácia migratória, geral e específico, para diferentes agrupamentos assistenciais de média e alta complexidade. Resultados: São significativas as diferenças encontradas na distribuição dos recursos federais específicos para a média e alta complexidade. Tem-se região de saúde que opera com a gestão de um Teto MAC regional per capita no valor de R$ 1,67 e, na outra extremidade, região de saúde com a gestão de um Teto MAC regional per capita no valor de R$ 400,71, enquanto a maioria das regiões de saúde (399 regiões de6 saúde) operam com valores de Teto MAC regional per capita abaixo da referência do Teto MAC per capita Brasil de R$ 203,87, considerados os valores de 2018. Na perspectiva de análise dos fluxos migratórios regionais, observa-se alta intensidade de deslocamento interregional na média e alta complexidade. Os deslocamentos não estão restritos à busca por assistência na alta complexidade como era esperado. Em todos os agrupamentos assistenciais analisados e portes populacionais das regiões de saúde, a apuração do Índice de Eficácia Imigratória denota heterogeneidade e diferenças na capacidade regional de provisão de serviços As limitações para provisão de serviços estão presentes nas macrorregiões de saúde, reafirmando que porte populacional é um elemento importante, especialmente na alta complexidade, mas não é determinante para assegurar resolução intrarregional. Conclusão: O acesso limitado e desigual aos recursos financeiros compromete a capacidade regional de prover ações e serviços de saúde e, portanto, a efetivação do acesso universal à saúde.
id CRUZ_6e1fc84676f618fa705ee4a11983c2f4
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/49846
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str
spelling Gurgel, Ana Lucia de AssisSilva, Everton Nunes daBarreto, Jorge Otávio MaiaVieira, Fabiola SulpinoSilva, Everton Nunes da2021-11-16T17:52:21Z2021-11-16T17:52:21Z2020GURGEL, Ana Lucia de Assis. Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde. 2020. 74 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas em Saúde)—Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49846Introdução: A regionalização é uma diretriz estruturante da organização e fundamental ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na busca pela efetivação do acesso universal à saúde. Como uma expressão do processo de regionalização em curso, estão instituídas 450 regiões de saúde no SUS. A finalidade da configuração do espaço geográfico é que ele seja a base para integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Objetivo: Analisar as regiões de saúde instituídas no SUS a partir de indicadores relacionados ao financiamento federal e aos fluxos migratórios regionais em busca por assistência de média e alta complexidade. Método: Trata-se de um estudo descritivo e analítico, de natureza quantitativa, baseado em dados secundários obtidos de fontes de acesso público. Tem como unidade de análise as 450 regiões de saúde. A análise do financiamento federal foi baseada nos valores de transferências federais obtidos da base consolidada de repasse fundo a fundo do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e nos valores anuais do Limite Financeiro da Média e Alta complexidade obtidos do Sistema de Controle de Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade (SISMAC). Para fundamentar a análise da distribuição regional dos recursos foram apurados dois indicadores: a) proporção das transferências federais anuais, específicas para a média e alta complexidade, para os municípios, consolidadas por região de saúde, em relação às transferências federais anuais, específicas para a média e alta complexidade, para o estado; b) Teto MAC regional per capita obtido pela razão da soma do Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade do conjunto de municípios que compõem a região de saúde e a população total da região de saúde, por ano Complementou a análise, a correlação entre o Teto MAC regional per capita e o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) aplicado às regiões de saúde. A análise dos fluxos migratórios regionais em busca por assistência de média e alta complexidade foi baseada nos dados de produção, ambulatorial e hospitalar, correspondente ao ano de 2018. Para tanto, foi construída uma matriz de relacionamento de informações de frequência de internação e procedimentos assistenciais da região de saúde de origem e da região de saúde de atendimento. Os dados da matriz de relacionamento foram utilizados para construção do indicador de eficácia migratória, geral e específico, para diferentes agrupamentos assistenciais de média e alta complexidade. Resultados: São significativas as diferenças encontradas na distribuição dos recursos federais específicos para a média e alta complexidade. Tem-se região de saúde que opera com a gestão de um Teto MAC regional per capita no valor de R$ 1,67 e, na outra extremidade, região de saúde com a gestão de um Teto MAC regional per capita no valor de R$ 400,71, enquanto a maioria das regiões de saúde (399 regiões de6 saúde) operam com valores de Teto MAC regional per capita abaixo da referência do Teto MAC per capita Brasil de R$ 203,87, considerados os valores de 2018. Na perspectiva de análise dos fluxos migratórios regionais, observa-se alta intensidade de deslocamento interregional na média e alta complexidade. Os deslocamentos não estão restritos à busca por assistência na alta complexidade como era esperado. Em todos os agrupamentos assistenciais analisados e portes populacionais das regiões de saúde, a apuração do Índice de Eficácia Imigratória denota heterogeneidade e diferenças na capacidade regional de provisão de serviços As limitações para provisão de serviços estão presentes nas macrorregiões de saúde, reafirmando que porte populacional é um elemento importante, especialmente na alta complexidade, mas não é determinante para assegurar resolução intrarregional. Conclusão: O acesso limitado e desigual aos recursos financeiros compromete a capacidade regional de prover ações e serviços de saúde e, portanto, a efetivação do acesso universal à saúde.Introduction: Regionalization is a structuring guideline of the organization and fundamental to the development of the Unified Health System (SUS) in the search for the effectuation of universal access to health. As an expression of the ongoing regionalization process, 450 health regions are established in SUS. The purpose of the geographic space configuration is that it is the basis for integrating the organization, planning, and execution of health actions and services. Objective: Analyze the health regions established in SUS based on indicators related to federal funding and to regional migration flows in search of medium and high complexity assistance. Method: This is a descriptive and analytical study, of a quantitative nature, based on secondary data obtained from publicly available sources. Its unit of analysis is the 450 health regions. The analysis of federal funding was based on the values of federal transfers obtained from the consolidated fund-to-fund transfer basis of the National Health Fund (FNS) and the annual values of the Financial Limit of Medium and High Complexity obtained from the Medium and High Complexity Financial Limit Control System (SISMAC). To support the analysis of the regional distribution of resources, two indicators were determined: (1) proportion of annual federal transfers, specific for medium and high complexity, for municipalities, consolidated by health region, in relation to annual federal transfers, specific for medium and high complexity, for the state; (2) Teto MAC regional per capita obtained by the ratio of the addition of the Financial Limit of Medium and High Complexity of the set of municipalities that make up the health region and the total population of the health region, per year and its correlation with the Social Vulnerability Index (IVS) applied to health regions The analysis of regional migratory flows in search of medium and high complexity assistance was based on production data, outpatient and hospital, corresponding to the year of 2018. For this purpose, a relationship matrix on hospitalization frequency information and assistance procedures from the region of origin and the region of health care was built. The data from the relationship matrix was used to construct the migratory efficacy indicator, general and specific, for different groups of medium and high complexity care. Results: There are significant differences in the distribution of federal resources specific to medium and high complexity. There are health regions that operate with the management of a Teto MAC regional per capita in the amount of R$1.67 and, at the other end, health regions with the management of a Teto MAC regional per capita in the amount of R$400.71, while most health regions (399 health regions) operate with Teto MAC per capita regional values below the reference of Teto MAC per capita Brazil of R$203.87, considering the values of 2018. From the perspective of analysis of regional migratory flows,8 there is a high intensity of interregional displacement in the medium and high complexity. Displacements are not restricted to the search for assistance in high complexity as expected. In all the assistance groups analyzed and the population sizes of health regions, the calculation of the Immigration Efficacy Index denotes heterogeneity and differences in regional capacity to provide services. The limitations for service provision are present in the health macro-regions, reaffirming that population size is an important element, especially in high complexity, but it is not decisive to ensure intraregional resolution Conclusion: Limited and unequal access to financial resources compromises the regional capacity to provide health actions and services and, therefore, the effectuation of universal access to health.Fundação Oswaldo Cruz. Escola de Governo Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.porRegionalizaçãoRegião de saúdeFinanciamentoSistema Único de SaúdeRegionalizationHealth regionFundingUnified Health SystemRegionalização da SaúdeSistema Único de SaúdeFinanciamento dos Sistemas de SaúdeRegionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020Escola de Governo Fiocruz BrasíliaFundação Oswaldo Cruz. Gerência Regional de BrasíliaMestrado ProfissionalBrasília/DFPrograma de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49846/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALana_gurgel_fiodf_mest_2020.pdfapplication/pdf1624332https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49846/2/ana_gurgel_fiodf_mest_2020.pdf0385294e227ee4cafdf1f98ea2f97da9MD52icict/498462021-11-16 14:52:46.403oai:www.arca.fiocruz.br:icict/49846Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-11-16T17:52:46Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
title Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
spellingShingle Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
Gurgel, Ana Lucia de Assis
Regionalização
Região de saúde
Financiamento
Sistema Único de Saúde
Regionalization
Health region
Funding
Unified Health System
Regionalização da Saúde
Sistema Único de Saúde
Financiamento dos Sistemas de Saúde
title_short Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
title_full Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
title_fullStr Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
title_full_unstemmed Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
title_sort Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde
author Gurgel, Ana Lucia de Assis
author_facet Gurgel, Ana Lucia de Assis
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Silva, Everton Nunes da
Barreto, Jorge Otávio Maia
Vieira, Fabiola Sulpino
dc.contributor.author.fl_str_mv Gurgel, Ana Lucia de Assis
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Everton Nunes da
contributor_str_mv Silva, Everton Nunes da
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Regionalização
Região de saúde
Financiamento
Sistema Único de Saúde
topic Regionalização
Região de saúde
Financiamento
Sistema Único de Saúde
Regionalization
Health region
Funding
Unified Health System
Regionalização da Saúde
Sistema Único de Saúde
Financiamento dos Sistemas de Saúde
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Regionalization
Health region
Funding
Unified Health System
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Regionalização da Saúde
Sistema Único de Saúde
Financiamento dos Sistemas de Saúde
description Introdução: A regionalização é uma diretriz estruturante da organização e fundamental ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na busca pela efetivação do acesso universal à saúde. Como uma expressão do processo de regionalização em curso, estão instituídas 450 regiões de saúde no SUS. A finalidade da configuração do espaço geográfico é que ele seja a base para integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Objetivo: Analisar as regiões de saúde instituídas no SUS a partir de indicadores relacionados ao financiamento federal e aos fluxos migratórios regionais em busca por assistência de média e alta complexidade. Método: Trata-se de um estudo descritivo e analítico, de natureza quantitativa, baseado em dados secundários obtidos de fontes de acesso público. Tem como unidade de análise as 450 regiões de saúde. A análise do financiamento federal foi baseada nos valores de transferências federais obtidos da base consolidada de repasse fundo a fundo do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e nos valores anuais do Limite Financeiro da Média e Alta complexidade obtidos do Sistema de Controle de Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade (SISMAC). Para fundamentar a análise da distribuição regional dos recursos foram apurados dois indicadores: a) proporção das transferências federais anuais, específicas para a média e alta complexidade, para os municípios, consolidadas por região de saúde, em relação às transferências federais anuais, específicas para a média e alta complexidade, para o estado; b) Teto MAC regional per capita obtido pela razão da soma do Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade do conjunto de municípios que compõem a região de saúde e a população total da região de saúde, por ano Complementou a análise, a correlação entre o Teto MAC regional per capita e o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) aplicado às regiões de saúde. A análise dos fluxos migratórios regionais em busca por assistência de média e alta complexidade foi baseada nos dados de produção, ambulatorial e hospitalar, correspondente ao ano de 2018. Para tanto, foi construída uma matriz de relacionamento de informações de frequência de internação e procedimentos assistenciais da região de saúde de origem e da região de saúde de atendimento. Os dados da matriz de relacionamento foram utilizados para construção do indicador de eficácia migratória, geral e específico, para diferentes agrupamentos assistenciais de média e alta complexidade. Resultados: São significativas as diferenças encontradas na distribuição dos recursos federais específicos para a média e alta complexidade. Tem-se região de saúde que opera com a gestão de um Teto MAC regional per capita no valor de R$ 1,67 e, na outra extremidade, região de saúde com a gestão de um Teto MAC regional per capita no valor de R$ 400,71, enquanto a maioria das regiões de saúde (399 regiões de6 saúde) operam com valores de Teto MAC regional per capita abaixo da referência do Teto MAC per capita Brasil de R$ 203,87, considerados os valores de 2018. Na perspectiva de análise dos fluxos migratórios regionais, observa-se alta intensidade de deslocamento interregional na média e alta complexidade. Os deslocamentos não estão restritos à busca por assistência na alta complexidade como era esperado. Em todos os agrupamentos assistenciais analisados e portes populacionais das regiões de saúde, a apuração do Índice de Eficácia Imigratória denota heterogeneidade e diferenças na capacidade regional de provisão de serviços As limitações para provisão de serviços estão presentes nas macrorregiões de saúde, reafirmando que porte populacional é um elemento importante, especialmente na alta complexidade, mas não é determinante para assegurar resolução intrarregional. Conclusão: O acesso limitado e desigual aos recursos financeiros compromete a capacidade regional de prover ações e serviços de saúde e, portanto, a efetivação do acesso universal à saúde.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-11-16T17:52:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-11-16T17:52:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GURGEL, Ana Lucia de Assis. Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde. 2020. 74 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas em Saúde)—Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49846
identifier_str_mv GURGEL, Ana Lucia de Assis. Regionalização e redes de atenção à saúde: a análise do financiamento federal e da oferta de serviços nas regiões de saúde. 2020. 74 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas em Saúde)—Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2020.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49846
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49846/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49846/2/ana_gurgel_fiodf_mest_2020.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
0385294e227ee4cafdf1f98ea2f97da9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325744353411072