Investigação de caso autóctone de leishmaniose visceral canina na região de Jacaré, município de Niterói, Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2013 |
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Resumo: | A leishmaniose visceral americana (LVA) representa um importante problema em saúde pública para o Brasil, sendo o cão doméstico considerado uma fonte de infecção para o principal vetor da enfermidade, a espécie Lutzomyia longipalpis. A partir do primeiro caso notificado em cão de LVA no Jacaré, Niterói/RJ, realizou-se um inquérito epidemiológico canino com levantamento entomológico objetivando avaliar a extensão da doença na localidade, bem como a utilização de um questionário, a fim de descrever as características dos proprietários desses animais. O inquérito canino utilizou amostras de soros coletadas ao redor do caso índice, examinadas por meio do teste rápido de imunocromatografia em dupla plataforma, do ensaio imunoenzimático (ELISA) e da reação de imunofluorescência indireta (RIFI), onde adicionalmente nos animais reagentes em ao menos um desses exames foi realizado diagnóstico parasitológico. O levantamento entomológico foi realizado por meio de armadilhas luminosas e coleta manual. O questionário abordou aspectos socioeconômicos, educativos sobre zoonoses e leishmaniose, de convivência e assistência aos cães. Os resultados foram apresentados em dois manuscritos a serem submetidos para publicação: o primeiro descrevendo os resultados obtidos do inquérito canino e no levantamento entomológico, onde as associações entre variáveis caninas coletadas e o desfecho (ELISA e RIFI reagentes) foram avaliadas pelo teste qui-quadrado e ajustadas pela regressão logística multivariada para variáveis com p<0,1 na análise bivariada, no qual foram encontrados 17 casos de LVA entre os 110 cães avaliados (prevalência de 15,5%), estando associados ao desfecho a presença de ectoparasitas (OR 6,5; 95%CI 1,1-37,4), os animais sintomáticos (OR 9,5; 95%CI 1,2-76,6) e os casos prévios de LVA canina na residência (OR 17,9; 95%CI 2,2-147,1), não sendo detectada a presença de Lutzomyia longipalpis. O segundo manuscrito, concentrou as informações dos proprietários que tiveram seus cães incluídos na investigação epidemiológica, onde as perguntas contidas no questionário foram posteriormente analisadas com a presença de casos caninos da enfermidade, por meio de análises estatísticas descritivas, resultando em maiores chances de possuírem animais com leishmaniose visceral as pessoas que obtinham maior renda (OR= 13,3; 95%IC 2,14 − 421,18), grau de instrução (OR= 30,0; 95%IC 1,28 – 138,85), com presença de laje (OR= 6,0; 95%IC 1,11 – 39,11) e cisterna (OR= 10,0; 95%IC 1,63 – 61,33) no domicílio, residindo próximas a currais (OR=11,79; 95%IC 1,89 – 73,58), que conheciam a leishmaniose (OR= 14,26; 95%IC 1,81 – 112,32) e como preveni-la (OR= 29,25; 95%IC 2,45 – 351,43), que possuíam maior número de cães (OR= 9,6; 95%IC 1,42 – 52,09) e estes com origem na própria residência (OR= 0,074, 95%IC 0,01 – 0,84), enquanto aquelas que descartavam os resíduos sólidos em caçamba pública (OR= 30,0; 95%IC 1,28 – 138,85) tiveram menores chances de possuírem animais infectados com LVA. Este estudo demonstrou que houve disseminação da enfermidade entre os cães na localidade, apesar da ausência do vetor e que as noções sobre leishmaniose ainda são restritas entre os entrevistados, necessitando que ações de prevenção e controle sejam realizadas a fim de evitar a dispersão da enfermidade. |
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Oliveira, Amanda Codeço deFigueiredo, Fabiano BorgesPérissé, André Reynaldo Santos2018-02-01T11:45:35Z2018-02-01T11:45:35Z2013OLIVEIRA, Amanda Codeço de. Investigação de caso autóctone de leishmaniose visceral canina na região de Jacaré, município de Niterói, Rio de Janeiro. 2013. vi, 97 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24490A leishmaniose visceral americana (LVA) representa um importante problema em saúde pública para o Brasil, sendo o cão doméstico considerado uma fonte de infecção para o principal vetor da enfermidade, a espécie Lutzomyia longipalpis. A partir do primeiro caso notificado em cão de LVA no Jacaré, Niterói/RJ, realizou-se um inquérito epidemiológico canino com levantamento entomológico objetivando avaliar a extensão da doença na localidade, bem como a utilização de um questionário, a fim de descrever as características dos proprietários desses animais. O inquérito canino utilizou amostras de soros coletadas ao redor do caso índice, examinadas por meio do teste rápido de imunocromatografia em dupla plataforma, do ensaio imunoenzimático (ELISA) e da reação de imunofluorescência indireta (RIFI), onde adicionalmente nos animais reagentes em ao menos um desses exames foi realizado diagnóstico parasitológico. O levantamento entomológico foi realizado por meio de armadilhas luminosas e coleta manual. O questionário abordou aspectos socioeconômicos, educativos sobre zoonoses e leishmaniose, de convivência e assistência aos cães. Os resultados foram apresentados em dois manuscritos a serem submetidos para publicação: o primeiro descrevendo os resultados obtidos do inquérito canino e no levantamento entomológico, onde as associações entre variáveis caninas coletadas e o desfecho (ELISA e RIFI reagentes) foram avaliadas pelo teste qui-quadrado e ajustadas pela regressão logística multivariada para variáveis com p<0,1 na análise bivariada, no qual foram encontrados 17 casos de LVA entre os 110 cães avaliados (prevalência de 15,5%), estando associados ao desfecho a presença de ectoparasitas (OR 6,5; 95%CI 1,1-37,4), os animais sintomáticos (OR 9,5; 95%CI 1,2-76,6) e os casos prévios de LVA canina na residência (OR 17,9; 95%CI 2,2-147,1), não sendo detectada a presença de Lutzomyia longipalpis. O segundo manuscrito, concentrou as informações dos proprietários que tiveram seus cães incluídos na investigação epidemiológica, onde as perguntas contidas no questionário foram posteriormente analisadas com a presença de casos caninos da enfermidade, por meio de análises estatísticas descritivas, resultando em maiores chances de possuírem animais com leishmaniose visceral as pessoas que obtinham maior renda (OR= 13,3; 95%IC 2,14 − 421,18), grau de instrução (OR= 30,0; 95%IC 1,28 – 138,85), com presença de laje (OR= 6,0; 95%IC 1,11 – 39,11) e cisterna (OR= 10,0; 95%IC 1,63 – 61,33) no domicílio, residindo próximas a currais (OR=11,79; 95%IC 1,89 – 73,58), que conheciam a leishmaniose (OR= 14,26; 95%IC 1,81 – 112,32) e como preveni-la (OR= 29,25; 95%IC 2,45 – 351,43), que possuíam maior número de cães (OR= 9,6; 95%IC 1,42 – 52,09) e estes com origem na própria residência (OR= 0,074, 95%IC 0,01 – 0,84), enquanto aquelas que descartavam os resíduos sólidos em caçamba pública (OR= 30,0; 95%IC 1,28 – 138,85) tiveram menores chances de possuírem animais infectados com LVA. Este estudo demonstrou que houve disseminação da enfermidade entre os cães na localidade, apesar da ausência do vetor e que as noções sobre leishmaniose ainda são restritas entre os entrevistados, necessitando que ações de prevenção e controle sejam realizadas a fim de evitar a dispersão da enfermidade.American Visceral Leishmaniasis (AVL) represents an important issue of Public Health in Brazil, being the domestic dog considered a source of infection for the main vector of the disease, the species Lutzomyia longipalpis. Since the first notified case in dogs of AVL in Jacaré, Niterói/RJ, a canine epidemiological survey was performed with entomological measurement in order to evaluate the extension of the disease in the locality, as well as using a questionnaire to describe the characteristics of these animals’ owners. The canine survey used serum samples collected around the index case, were examined through a quick immunochromatography test in double platform, the immunosorbent essay (ELISA test) and indirect immunofluorescence assay (IFAT), in which the positive animals in at least one of these exams had been diagnosed in the parasitological test. The entomological survey was carried out through light traps and direct collections. The questionnaire included socio-economic aspects, educational issues upon zoonoses and leishmaniasis, coexistence and dog’s assistance. The results were presented in two manuscripts that will be submitted for publication: the first one is describing the results obtained from the canine and entomologycal surveys, where the associations between canines variables collected and the outcome (ELISA and IFAT reagent) were evaluated by the chi-square test and adjusted from multivariate logistic regression model to variables of p<0,1, in the bivariate analysis, in which were discovered seventeen cases of AVL among the 110 dogs evaluated (prevalence 15,5%) , there were related to the outcome the presence of ectoparasites (OR 6,5; 95%CI 1,1- 37,4), symptomatic animals (OR 9,5; 95%CI 1,2-76,6) and previous cases of canine AVL in the residence (OR 17,9; 95%CI 2,2-147,1), and it has not being detected the presence of Lutzomyia longipalpis. The second manuscript focused on informations from owners who had their dogs included in epidemiological research, in which the questions on the questionnaire were further analized with the presence of the canine cases that had the enfermity, by means of descriptive statistic analysis, resulting in a greater chance of having animals with visceral leishmaniasis people who obtained higher income (OR = 13.3, 95% CI 2.14 to 421.18), educational level (OR = 30.0, 95% CI 1.28 to 138.85) with the presence of slab (OR = 6.0, 95% CI 1.11 to 39.11) and tanks (OR = 10.0, 95% CI 1.63 to 61.33) in the household, residing near corrals ( OR = 11.79, 95% CI 1.89 to 73.58), who knew leishmaniasis (OR = 14.26, 95% CI 1.81 to 112.32) and how to prevent it (OR = 29, 25, 95% CI 2.45 to 351.43), which had a greater number of dogs (OR = 9.6, 95% CI 1.42 to 52.09) and those originated in their own residence (OR = 0.074, 95% CI 0.01 to 0.84), while those who threw the solid waste in public containers (OR = 30.0, 95% CI 1.28 to 138.85) had lower odds of having animals infected with AVL. This study showed that the disease has spread among dogs in the location, despite the absence of the vector and that the notions of leishmaniasis among respondents are low, requiring that prevention and control should be made to prevent the spread of the disease.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmaniose VisceralInquérito EpidemiológicoCãesVisceral LeishmaniasisEpidemiological SurveyDogsLeishmaniose Visceral/epidemiologiaCães/parasitologiaZoonoses/epidemiologiaLeishmaniose Visceral/diagnósticoInvestigação de caso autóctone de leishmaniose visceral canina na região de Jacaré, município de Niterói, Rio de JaneiroInvestigação de caso autóctone de Leishmaniose visceral canina na região de Jacaré, município de Niterói, Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALve_Amanda_Codeço_ENSP_2013application/pdf1584514https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24490/1/ve_Amanda_Code%c3%a7o_ENSP_2013361cbfe1ebae8d652f6b51aa5f065ce3MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24490/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT646.pdf.txt646.pdf.txtExtracted texttext/plain196338https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24490/3/646.pdf.txt6a42053e30fc665da3901f04c1749f14MD53ve_Amanda_Codeço_ENSP_2013.txtve_Amanda_Codeço_ENSP_2013.txtExtracted texttext/plain196338https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24490/4/ve_Amanda_Code%c3%a7o_ENSP_2013.txt6a42053e30fc665da3901f04c1749f14MD54icict/244902023-01-17 14:49:23.733oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24490Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:49:23Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
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