A atenção de enfermagem à criança vítima de violência familiar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cunha, Janice Machado da
Orientador(a): Assis, Simone Gonçalves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Fernandes Figueira
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3415
Resumo: Os objetivos são: caracterizar a inserção da equipe de enfermagem na atenção à criança vítima de violência familiar, refletir sobre a visão da equipe de enfermagem acerca do suporte técnico institucional e a rede de apoio para atuar na atenção à criança vítima de violência familiar e discutir a influência das vivências pessoais de violência pela equipe de enfermagem na atenção a estas crianças. Os sujeitos do estudo foram todos os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem lotados em unidades de saúde. Obteve-se 180 questionários respondidos por esses profissionais. Foram gravadas entrevistas em meio digital com 9 enfermeiros e 4 técnicos/auxiliares de enfermagem. Na análise quantitativa foi realizado cruzamento de variáveis com testes de significância e um modelo de regressão logística. Na análise quantitativa, foram constituídas 3 categorias: contexto de atuação da equipe de enfermagem, atuação da equipe de enfermagem frente à violência contra criança e profissionais de enfermagem e a convivência com a violência. Dos sujeitos do estudo, 35 por cento se declararam enfermeiros e 65 por cento técnicos ou auxiliares de enfermagem. Há um consenso de que o tema da violência familiar não foi abordado, ou o foi de forma insuficiente, durante o curso de formação profissional. Constatou-se que a equipe de enfermagem identifica as situações de violência familiar contra a criança hospitalizada; contudo, tem dificuldades em atuar de forma sistematizada e integrada. A influência das vivências pessoais de violência na atuação dos profissionais de enfermagem foi referida nas entrevistas qualitativas, por interferir positiva ou negativamente na atuação clínica com pacientes vítimas de violência, dependendo do indivíduo.O modelo de regressão logística, cuja variável resposta foi ter atendido com qualidade a crianças vítimas de violência familiar, demonstrou que: as faixas etárias mais jovens apresentam o maior número de ações na evidência de maus-tratos, com cerca de 8 vezes mais chances de terem atendido do que os mais velhos; os que sofrem violência no seu local de trabalho tem 4,5 vezes mais changes de atenderem vítimas de violência. Considera-se que as dificuldades apontadas relacionam-se com características históricas da profissão, sua inserção na equipe de saúde, formação profissional e visão acerca da violência de um modo geral. Espera-se contribuir para uma assistência de enfermagem mais qualificada na atenção as crianças vítimas de violência familiar.
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Foram gravadas entrevistas em meio digital com 9 enfermeiros e 4 técnicos/auxiliares de enfermagem. Na análise quantitativa foi realizado cruzamento de variáveis com testes de significância e um modelo de regressão logística. Na análise quantitativa, foram constituídas 3 categorias: contexto de atuação da equipe de enfermagem, atuação da equipe de enfermagem frente à violência contra criança e profissionais de enfermagem e a convivência com a violência. Dos sujeitos do estudo, 35 por cento se declararam enfermeiros e 65 por cento técnicos ou auxiliares de enfermagem. Há um consenso de que o tema da violência familiar não foi abordado, ou o foi de forma insuficiente, durante o curso de formação profissional. Constatou-se que a equipe de enfermagem identifica as situações de violência familiar contra a criança hospitalizada; contudo, tem dificuldades em atuar de forma sistematizada e integrada. A influência das vivências pessoais de violência na atuação dos profissionais de enfermagem foi referida nas entrevistas qualitativas, por interferir positiva ou negativamente na atuação clínica com pacientes vítimas de violência, dependendo do indivíduo.O modelo de regressão logística, cuja variável resposta foi ter atendido com qualidade a crianças vítimas de violência familiar, demonstrou que: as faixas etárias mais jovens apresentam o maior número de ações na evidência de maus-tratos, com cerca de 8 vezes mais chances de terem atendido do que os mais velhos; os que sofrem violência no seu local de trabalho tem 4,5 vezes mais changes de atenderem vítimas de violência. Considera-se que as dificuldades apontadas relacionam-se com características históricas da profissão, sua inserção na equipe de saúde, formação profissional e visão acerca da violência de um modo geral. Espera-se contribuir para uma assistência de enfermagem mais qualificada na atenção as crianças vítimas de violência familiar.This thesis broaches the actuation of the nursing team (nurses, technicians and assistants of nursing) on the attention to the child victim of the family violence. It analyses all the process of assistance: diagnosis, intervention, directions and follow up on the different levels of complexity and of attention to health. The objectives are: characterize the insertion of the nursing team on the attention to the child victim of family violence, to reflect about the nursing team´s view about the technical – institutional support and the existent support net to act on the attention to the child victim of family violence and to discuss about the influence of the personal experiences of violence by the nursing team on the attention to these children. It is a question of a quantitative – qualitative study that had as scenaries the three unique pediatrics hospitals of the municipal public system of Rio de Janeiro. The subjects of the study were all the nurses, technicians and nursing assistances placed in these health units. It obtained 180 questionnaires answered by these professionals (43,7%) and was realized interview recorded on digital mean with 9 nurses and 4 technicians/nursing assistants. In the quantitative analysis it was realized crossing of variables with significance tests and a logistics regression model. In the qualitative analysis put in order of the analysis of content, there were constituted three categories: context of actuation of the nursing team, actuation of the nursing team face to the violence against child and nursing professionals and the living together with the violence. Of the subjects of the study, 35% declared as nurses and 65% nursing technicians or assistants. The nurses predominated in the age group of the 31 to 50 years and the nursing assistants/technicians from the 40 years. The majority, (92,5%) of these professionals is of female gender and are graduated for more than 10 years of graduation (81,9% of the technicians/assistants and 67,7% of the nurses). There is a consensus among the persons who were interviewed, of that the theme of the familiar violence was not broached or it was in an insufficient form during the course of professional formation. It showed up that the nursing team identifies the situations of family violence against the interned child, however it has difficulties on actuating face to this situations in a more systematized and integrated form. In the one that refers to the influence of the personal experiences of violence in the actuation of the nursing professionals in the qualitative interviews after an initial hesitation it represented an affirmative of that these experiences interfere both in the positive form and negative in the clinical actuation with patients victims of violence. The regression model of which modeled answer was to have assisted with quality child victim of family violence, showed up that the more young age group that present the higher number of actions in the evidence of illtreatment with about eight times more chances of be attended of that the aged and who are victim of violence in their local of work have 4,5 times more chances of attend victims of violence. It considers that the difficulties pointed relate with historical characteristics of the profession, its insertion in the health team, professional formation and view about the violence on the whole. It hopes with this study to contribute for a nursing assistance more qualified in the attention to the children victms of family violence.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porInstituto Fernandes FigueiraViolênciaViolência domésticaCriançaEquipe de enfermagemMaus-tratos infantisServiços de saúde da criançaFamily violenceChildActuation in the servicesNursingViolence against the childMaus-Tratos InfantisCuidados de EnfermagemEnfermagem PediátricaViolência DomésticaA atenção de enfermagem à criança vítima de violência familiarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2007-02Departamento de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes FigueiraDoutoradoRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulherinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1648https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3415/1/license.txte095249ac7cacefbfe39684dfe45e706MD51ORIGINAL000063.pdfapplication/pdf780623https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3415/2/000063.pdfb010bc19c3fea6fc46c09b3413a1edcdMD52TEXT000063.pdf.txt000063.pdf.txtExtracted texttext/plain376901https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3415/5/000063.pdf.txtd443aa9745d3fdb30af4449d4f727c88MD55THUMBNAIL000063.pdf.jpg000063.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1001https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/3415/4/000063.pdf.jpg7ee937bf59fb6f20c3ffb1da6942d8afMD54icict/34152019-09-28 21:40:25.651oai:www.arca.fiocruz.br:icict/3415Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKQnkgc2lnbmluZyBhbmQgc3VibWl0dGluZyB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIHlvdSAodGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBjb3B5cmlnaHQKb3duZXIpIGdyYW50cyB0byBEU3BhY2UgVW5pdmVyc2l0eSAoRFNVKSB0aGUgbm9uLWV4Y2x1c2l2ZSByaWdodCB0byByZXByb2R1Y2UsCnRyYW5zbGF0ZSAoYXMgZGVmaW5lZCBiZWxvdyksIGFuZC9vciBkaXN0cmlidXRlIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiAoaW5jbHVkaW5nCnRoZSBhYnN0cmFjdCkgd29ybGR3aWRlIGluIHByaW50IGFuZCBlbGVjdHJvbmljIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bSwKaW5jbHVkaW5nIGJ1dCBub3QgbGltaXRlZCB0byBhdWRpbyBvciB2aWRlby4KCllvdSBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXksIHdpdGhvdXQgY2hhbmdpbmcgdGhlIGNvbnRlbnQsIHRyYW5zbGF0ZSB0aGUKc3VibWlzc2lvbiB0byBhbnkgbWVkaXVtIG9yIGZvcm1hdCBmb3IgdGhlIHB1cnBvc2Ugb2YgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IGFsc28gYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5IGtlZXAgbW9yZSB0aGFuIG9uZSBjb3B5IG9mIHRoaXMgc3VibWlzc2lvbiBmb3IKcHVycG9zZXMgb2Ygc2VjdXJpdHksIGJhY2stdXAgYW5kIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBpcyB5b3VyIG9yaWdpbmFsIHdvcmssIGFuZCB0aGF0IHlvdSBoYXZlCnRoZSByaWdodCB0byBncmFudCB0aGUgcmlnaHRzIGNvbnRhaW5lZCBpbiB0aGlzIGxpY2Vuc2UuIFlvdSBhbHNvIHJlcHJlc2VudAp0aGF0IHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiBkb2VzIG5vdCwgdG8gdGhlIGJlc3Qgb2YgeW91ciBrbm93bGVkZ2UsIGluZnJpbmdlIHVwb24KYW55b25lJ3MgY29weXJpZ2h0LgoKSWYgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgZm9yIHdoaWNoIHlvdSBkbyBub3QgaG9sZCBjb3B5cmlnaHQsCnlvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZSBvYnRhaW5lZCB0aGUgdW5yZXN0cmljdGVkIHBlcm1pc3Npb24gb2YgdGhlCmNvcHlyaWdodCBvd25lciB0byBncmFudCBEU1UgdGhlIHJpZ2h0cyByZXF1aXJlZCBieSB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIGFuZCB0aGF0CnN1Y2ggdGhpcmQtcGFydHkgb3duZWQgbWF0ZXJpYWwgaXMgY2xlYXJseSBpZGVudGlmaWVkIGFuZCBhY2tub3dsZWRnZWQKd2l0aGluIHRoZSB0ZXh0IG9yIGNvbnRlbnQgb2YgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24uCgpJRiBUSEUgU1VCTUlTU0lPTiBJUyBCQVNFRCBVUE9OIFdPUksgVEhBVCBIQVMgQkVFTiBTUE9OU09SRUQgT1IgU1VQUE9SVEVECkJZIEFOIEFHRU5DWSBPUiBPUkdBTklaQVRJT04gT1RIRVIgVEhBTiBEU1UsIFlPVSBSRVBSRVNFTlQgVEhBVCBZT1UgSEFWRQpGVUxGSUxMRUQgQU5ZIFJJR0hUIE9GIFJFVklFVyBPUiBPVEhFUiBPQkxJR0FUSU9OUyBSRVFVSVJFRCBCWSBTVUNICkNPTlRSQUNUIE9SIEFHUkVFTUVOVC4KCkRTVSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgeW91ciBuYW1lKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3Iocykgb3Igb3duZXIocykgb2YgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24sIGFuZCB3aWxsIG5vdCBtYWtlIGFueSBhbHRlcmF0aW9uLCBvdGhlciB0aGFuIGFzIGFsbG93ZWQgYnkgdGhpcwpsaWNlbnNlLCB0byB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-29T00:40:25Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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