Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fonseca, Marcelio Souza da
Orientador(a): Figueiredo, Paulo N.
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/25868
Resumo: Esta dissertação examina o desenvolvimento de capacidades tecnológicas e suas implicações para o aprimoramento de indicadores de performance operacional, sob diferentes regimes industriais. Esse exame foi conduzido em uma empresa do Setor Químico no Brasil (Clariant S.A. – Unidade de Duque de Caxias) no período de 1980 a 2007. O estudo cobriu dois regimes industriais experimentados pela economia brasileira, com características opostas entre si: o regime voltado para o mercado interno e o regime voltado para a economia aberta e exposto à competição globalizada. Muito embora nos últimos quinze anos tenha havido uma profusão de estudos sobre acumulação de capacidades tecnológicas em nível de empresas, e no âmbito de economias emergentes, poucos têm examinado as implicações dessas capacidades para o aprimoramento da performance das empresas. Mais raros ainda são os estudos que examinam a relação entre essas duas variáveis ao longo de diferentes regimes industriais. Buscando contribuir para o preenchimento dessa lacuna da literatura, esta dissertação examina essas questões à luz de modelos analíticos disponíveis na literatura internacional sobre acumulação de capacidades tecnológicas, no contexto de países em desenvolvimento. A capacidade tecnológica é examinada através de uma métrica que identifica tipos e níveis de capacidades para diferentes funções tecnológicas. É entendida como os recursos necessários para gerar e gerir mudanças tecnológicas. Tais recursos acumulam-se e incorporam-se aos indivíduos e aos sistemas organizacionais. Adicionalmente, por sua natureza difusa, a capacidade tecnológica está armazenada em pelo menos, quatro componentes: (a) sistemas técnicos e físicos; (b) pessoas; (c) sistema (tecido) organizacional; e (d) produtos e serviços. Baseando-se em evidências empíricas de primeira mão, qualitativas e quantitativas, colhidas à base de extensivo trabalho de campo, esta dissertação encontrou os seguintes resultados: 1. A empresa atingiu níveis inovadores de capacidade tecnológica em todas as funções analisadas. Numa escala de 1 a 7, a empresa acumulou o Nível 5 em Engenharia de Projetos; o Nível 7 incompleto em Processos e Organização da Produção; o Nível 6 em Produtos e os Níveis 5 e 6 incompletos em Equipamentos. As funções Processos e Organização da Produção e Produtos foram priorizadas principalmente durante o regime de economia aberta, e as taxas de acumulação de capacidades apresentaram variações ao longo de todo o período estudado, embora as maiores taxas tenham ocorrido durante a transição dos regimes industriais. 2. Houve substancial aprimoramento dos indicadores de performance operacional. Por exemplo, a produtividade do trabalho apresentou elevadas taxas de crescimento durante o regime de economia aberta vs o regime de economia fechada (12,4% vs 2,85% ao ano). O aprimoramento deste, e dos demais indicadores, parece estar diretamente associado ao desenvolvimento de capacidades tecnológicas inovadoras da empresa, ocorrido principalmente durante o regime de economia aberta. Alinhando-se com estudos anteriores, esta dissertação conclui que a empresa respondeu positivamente à mudança no regime industrial, acumulando capacidades tecnológicas inovadoras que influenciaram diretamente no aprimoramento dos indicadores de performance operacional estudados. As evidências confirmam o argumento de que a relação entre capacidades tecnológicas e performance da empresa é mais forte e mais direta em regimes de economia aberta e competição globalizada.
id FGV_0dc4bb840317070dd8f0a961c6dec730
oai_identifier_str oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/25868
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str
spelling Fonseca, Marcelio Souza daEscolas::EBAPEGuimarães, Roberto PereiraMotta, Regis da RochaFigueiredo, Paulo N.2019-01-14T13:00:14Z2019-01-14T13:00:14Z2008-08-25http://hdl.handle.net/10438/25868Esta dissertação examina o desenvolvimento de capacidades tecnológicas e suas implicações para o aprimoramento de indicadores de performance operacional, sob diferentes regimes industriais. Esse exame foi conduzido em uma empresa do Setor Químico no Brasil (Clariant S.A. – Unidade de Duque de Caxias) no período de 1980 a 2007. O estudo cobriu dois regimes industriais experimentados pela economia brasileira, com características opostas entre si: o regime voltado para o mercado interno e o regime voltado para a economia aberta e exposto à competição globalizada. Muito embora nos últimos quinze anos tenha havido uma profusão de estudos sobre acumulação de capacidades tecnológicas em nível de empresas, e no âmbito de economias emergentes, poucos têm examinado as implicações dessas capacidades para o aprimoramento da performance das empresas. Mais raros ainda são os estudos que examinam a relação entre essas duas variáveis ao longo de diferentes regimes industriais. Buscando contribuir para o preenchimento dessa lacuna da literatura, esta dissertação examina essas questões à luz de modelos analíticos disponíveis na literatura internacional sobre acumulação de capacidades tecnológicas, no contexto de países em desenvolvimento. A capacidade tecnológica é examinada através de uma métrica que identifica tipos e níveis de capacidades para diferentes funções tecnológicas. É entendida como os recursos necessários para gerar e gerir mudanças tecnológicas. Tais recursos acumulam-se e incorporam-se aos indivíduos e aos sistemas organizacionais. Adicionalmente, por sua natureza difusa, a capacidade tecnológica está armazenada em pelo menos, quatro componentes: (a) sistemas técnicos e físicos; (b) pessoas; (c) sistema (tecido) organizacional; e (d) produtos e serviços. Baseando-se em evidências empíricas de primeira mão, qualitativas e quantitativas, colhidas à base de extensivo trabalho de campo, esta dissertação encontrou os seguintes resultados: 1. A empresa atingiu níveis inovadores de capacidade tecnológica em todas as funções analisadas. Numa escala de 1 a 7, a empresa acumulou o Nível 5 em Engenharia de Projetos; o Nível 7 incompleto em Processos e Organização da Produção; o Nível 6 em Produtos e os Níveis 5 e 6 incompletos em Equipamentos. As funções Processos e Organização da Produção e Produtos foram priorizadas principalmente durante o regime de economia aberta, e as taxas de acumulação de capacidades apresentaram variações ao longo de todo o período estudado, embora as maiores taxas tenham ocorrido durante a transição dos regimes industriais. 2. Houve substancial aprimoramento dos indicadores de performance operacional. Por exemplo, a produtividade do trabalho apresentou elevadas taxas de crescimento durante o regime de economia aberta vs o regime de economia fechada (12,4% vs 2,85% ao ano). O aprimoramento deste, e dos demais indicadores, parece estar diretamente associado ao desenvolvimento de capacidades tecnológicas inovadoras da empresa, ocorrido principalmente durante o regime de economia aberta. Alinhando-se com estudos anteriores, esta dissertação conclui que a empresa respondeu positivamente à mudança no regime industrial, acumulando capacidades tecnológicas inovadoras que influenciaram diretamente no aprimoramento dos indicadores de performance operacional estudados. As evidências confirmam o argumento de que a relação entre capacidades tecnológicas e performance da empresa é mais forte e mais direta em regimes de economia aberta e competição globalizada.This dissertation examines the technological capability development and its impacts on the improvement of operational performance indicators through two different policy regimes. This relationship was examined in a unit of a large chemical company in Brazil (Clariant S.A. – Unidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro) over the period from 1980 to 2007. By doing so, the study covered two policy regimes experienced by the Brazilian economy with opposites characteristics: the inward-looking regime (Import Substitution Industrialization), and the outward-looking regime (New Economical Model). Even though much has been written along the last fifteen years concerned about the accumulation of firm-level technological capabilities into the developing countries, only a few studies have analyzed the implications of those capabilities for the operational performance improvement. Much less yet are studies which consider the relationship between those two variables along two different policy regimes. Reaching out to contribute to the fulfillment of this gap in literature, this dissertation examines these questions based on analytical framework available in the international literature in respect of the accumulation of technological capacities in the context of developing countries. This technological capability is examined through a special metric measurement which identifies types and levels of capabilities for different technological functions. It is understood as the resources needed to generate and manage technological change. Such resources are accumulated and embodied in skills, knowledge, experience and organizational systems (Bell & Pavitt, 1993). Additionally, due to its diffuse nature, the technological capability is stored in at least four elements: (a) technical systems; (b) individuals; (c) organizational system; and (d) products and services. Based on the first-hand empirical evidences, qualitative and quantitative, collected through an extensive field work, this dissertation has come upon the following results: 1. The studied firm has reached innovative levels of technological capability in all of its analyzed functions. In a range of 1 to 7, the company accumulated level 5 in Project Engineering; level 7, not completed, in Processes and Organization of the Production; the level 6 in Product-related and levels 5 and 6, uncompleted, in Equipment-related. The functions Processes and Organization of the Production and Products-related were prioritized mainly during the outward-looking regime the accumulation rate (speed) of capability has shown variations through the hole period with had been studied, although the highest rates had occurred during the transition of the industrial regimes 2. There was substantial improvement of the operational performance indicators. For example, the labor productivity has shown high increasing rates during the outward-looking regime vs. inward-looking regime (12,4% vs. 2,85%). The improvement of this and of the other indicators, seem to be directly associated to the development of innovative technological capability of the firm which took place, mainly, during the outward-looking regime. In line with previous studies, this dissertation concludes that the firm has positively responded to the change of policy regime by accumulating innovative technological capabilities which have directly influenced the improvement of operational performance. The evidences confirm the argument that the relation between technological capabilities and performance of the firm is much stronger and direct in an open economy policy regime in the wide-word competition.porCapacidades tecnológicasPerformance operacionalTechnological capabilityOperational performanceAdministração de empresasInovações tecnológicas - BrasilPolítica industrial - BrasilIndústria química - BrasilConcorrênciaAcumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2008-08-25reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTDissertacao Marcelio (aprovada).pdf.txtDissertacao Marcelio (aprovada).pdf.txtExtracted texttext/plain447454http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/4/Dissertacao%20Marcelio%20%28aprovada%29.pdf.txtb56ca16622e53fcb124b860a1d460fbaMD54ORIGINALDissertacao Marcelio (aprovada).pdfDissertacao Marcelio (aprovada).pdfapplication/pdf2103056http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/1/Dissertacao%20Marcelio%20%28aprovada%29.pdf4b7ed930e4a81e68f31159c358b57aaeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/2/license.txtdfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILDissertacao Marcelio (aprovada).pdf.jpgDissertacao Marcelio (aprovada).pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg1278http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/3/Dissertacao%20Marcelio%20%28aprovada%29.pdf.jpg8a422f5c41f06262fabb6c2b48c33470MD5310438/258682019-01-15 03:00:23.748VEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4KRepositório InstitucionalPRI
dc.title.por.fl_str_mv Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
title Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
spellingShingle Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
Fonseca, Marcelio Souza da
Capacidades tecnológicas
Performance operacional
Technological capability
Operational performance
Administração de empresas
Inovações tecnológicas - Brasil
Política industrial - Brasil
Indústria química - Brasil
Concorrência
title_short Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
title_full Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
title_fullStr Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
title_full_unstemmed Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
title_sort Acumulação de capacidades tecnológicas e aprimoramento de performance operacional sob diferentes regimes industriais: evidências em nível de empresa da indústria química no Brasil (1980-2007)
author Fonseca, Marcelio Souza da
author_facet Fonseca, Marcelio Souza da
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.pt_BR.fl_str_mv Escolas::EBAPE
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Guimarães, Roberto Pereira
Motta, Regis da Rocha
dc.contributor.author.fl_str_mv Fonseca, Marcelio Souza da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Figueiredo, Paulo N.
contributor_str_mv Figueiredo, Paulo N.
dc.subject.por.fl_str_mv Capacidades tecnológicas
Performance operacional
topic Capacidades tecnológicas
Performance operacional
Technological capability
Operational performance
Administração de empresas
Inovações tecnológicas - Brasil
Política industrial - Brasil
Indústria química - Brasil
Concorrência
dc.subject.eng.fl_str_mv Technological capability
Operational performance
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Inovações tecnológicas - Brasil
Política industrial - Brasil
Indústria química - Brasil
Concorrência
description Esta dissertação examina o desenvolvimento de capacidades tecnológicas e suas implicações para o aprimoramento de indicadores de performance operacional, sob diferentes regimes industriais. Esse exame foi conduzido em uma empresa do Setor Químico no Brasil (Clariant S.A. – Unidade de Duque de Caxias) no período de 1980 a 2007. O estudo cobriu dois regimes industriais experimentados pela economia brasileira, com características opostas entre si: o regime voltado para o mercado interno e o regime voltado para a economia aberta e exposto à competição globalizada. Muito embora nos últimos quinze anos tenha havido uma profusão de estudos sobre acumulação de capacidades tecnológicas em nível de empresas, e no âmbito de economias emergentes, poucos têm examinado as implicações dessas capacidades para o aprimoramento da performance das empresas. Mais raros ainda são os estudos que examinam a relação entre essas duas variáveis ao longo de diferentes regimes industriais. Buscando contribuir para o preenchimento dessa lacuna da literatura, esta dissertação examina essas questões à luz de modelos analíticos disponíveis na literatura internacional sobre acumulação de capacidades tecnológicas, no contexto de países em desenvolvimento. A capacidade tecnológica é examinada através de uma métrica que identifica tipos e níveis de capacidades para diferentes funções tecnológicas. É entendida como os recursos necessários para gerar e gerir mudanças tecnológicas. Tais recursos acumulam-se e incorporam-se aos indivíduos e aos sistemas organizacionais. Adicionalmente, por sua natureza difusa, a capacidade tecnológica está armazenada em pelo menos, quatro componentes: (a) sistemas técnicos e físicos; (b) pessoas; (c) sistema (tecido) organizacional; e (d) produtos e serviços. Baseando-se em evidências empíricas de primeira mão, qualitativas e quantitativas, colhidas à base de extensivo trabalho de campo, esta dissertação encontrou os seguintes resultados: 1. A empresa atingiu níveis inovadores de capacidade tecnológica em todas as funções analisadas. Numa escala de 1 a 7, a empresa acumulou o Nível 5 em Engenharia de Projetos; o Nível 7 incompleto em Processos e Organização da Produção; o Nível 6 em Produtos e os Níveis 5 e 6 incompletos em Equipamentos. As funções Processos e Organização da Produção e Produtos foram priorizadas principalmente durante o regime de economia aberta, e as taxas de acumulação de capacidades apresentaram variações ao longo de todo o período estudado, embora as maiores taxas tenham ocorrido durante a transição dos regimes industriais. 2. Houve substancial aprimoramento dos indicadores de performance operacional. Por exemplo, a produtividade do trabalho apresentou elevadas taxas de crescimento durante o regime de economia aberta vs o regime de economia fechada (12,4% vs 2,85% ao ano). O aprimoramento deste, e dos demais indicadores, parece estar diretamente associado ao desenvolvimento de capacidades tecnológicas inovadoras da empresa, ocorrido principalmente durante o regime de economia aberta. Alinhando-se com estudos anteriores, esta dissertação conclui que a empresa respondeu positivamente à mudança no regime industrial, acumulando capacidades tecnológicas inovadoras que influenciaram diretamente no aprimoramento dos indicadores de performance operacional estudados. As evidências confirmam o argumento de que a relação entre capacidades tecnológicas e performance da empresa é mais forte e mais direta em regimes de economia aberta e competição globalizada.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-08-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-14T13:00:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-01-14T13:00:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10438/25868
url http://hdl.handle.net/10438/25868
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/4/Dissertacao%20Marcelio%20%28aprovada%29.pdf.txt
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/1/Dissertacao%20Marcelio%20%28aprovada%29.pdf
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/2/license.txt
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/25868/3/Dissertacao%20Marcelio%20%28aprovada%29.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b56ca16622e53fcb124b860a1d460fba
4b7ed930e4a81e68f31159c358b57aae
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
8a422f5c41f06262fabb6c2b48c33470
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1742146252604178432