A servidora pública e a desigualdade de gênero nos cargos de chefia: uma análise sob a ótica do viés do status quo
Ano de defesa: | 2022 |
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Link de acesso: | https://hdl.handle.net/10438/33001 |
Resumo: | A disparidade na ocupação de mulheres nos cargos decisórios precisa ser debatida de maneira ampla e multidisciplinar pois ultrapassa as questões de cultura, perpassa aspectos culturais, comunitários inerentes à determinados grupos e pessoas, além de impactar na produtividade das instituições. Este trabalho busca contribuir com a discussão que envolve o tema desigualdade de gênero nos cargos de chefia do serviço público e fazer uma análise desse fenômeno sob a condição do viés cognitivo do status quo. A pesquisa não objetiva exaurir o tema tampouco confirmar a hipótese levantada, apenas visa identificar uma possibilidade para que possa ser combatido o viés e proporcionar uma maior percepção das causas das desigualdades do apoderamento feminino nos cargos públicos de chefia. A hipótese a ser analisada é que as mulheres tendem a não demonstrar interesse em assumir cargos de chefia pois suas responsabilidades fora do trabalho já lhe consomem muito tempo, e assumir um cargo decisório seria alterar o estado que se encontram de estabilidade. Um dos motivos seria o viés denominado de status quo. Esta pesquisa procura verificar se existe relação entre o viés do status quo, e a motivação das mulheres em não terem maior expressividade nos cargos de chefia no serviço público. Para essa finalidade, realizou-se um questionário com 105 pessoas de diferentes sexos e regionalidade. Além disso, foram apresentados dados sobre o tema além de abordar as questões de gênero nas organizações públicas, com recortes na visão das próprias servidoras na sua ocupação nos cargos de líderes. Foi realizada pesquisa quali-quantitativo através de questionários semiestruturados cujo resultado indica a hipótese levantada onde as mulheres optam por não assumirem cargos de chefia com base no viés cognitivo do intitulado status quo. Revisitando a literatura e analisandos os resultados, percebe-se evidências empíricas importantes na avaliação do fenômeno desigualdade de gênero nos cargos decisórios do serviço público. Por fim, propor reflexões acerca dos possíveis fatores que influenciam nessa disparidade para, ao final, sugerir possíveis recursos para mitigar tais incongruências. |
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Oliveira, Gabrielle Almeida Santos deEscolas::EPPGButa, Bernardo OliveiraTeixeira, Luiza ReisCarvalho, Marco Antônio Teixeira2022-12-20T16:51:20Z2022-12-20T16:51:20Z2022-10-21https://hdl.handle.net/10438/33001A disparidade na ocupação de mulheres nos cargos decisórios precisa ser debatida de maneira ampla e multidisciplinar pois ultrapassa as questões de cultura, perpassa aspectos culturais, comunitários inerentes à determinados grupos e pessoas, além de impactar na produtividade das instituições. Este trabalho busca contribuir com a discussão que envolve o tema desigualdade de gênero nos cargos de chefia do serviço público e fazer uma análise desse fenômeno sob a condição do viés cognitivo do status quo. A pesquisa não objetiva exaurir o tema tampouco confirmar a hipótese levantada, apenas visa identificar uma possibilidade para que possa ser combatido o viés e proporcionar uma maior percepção das causas das desigualdades do apoderamento feminino nos cargos públicos de chefia. A hipótese a ser analisada é que as mulheres tendem a não demonstrar interesse em assumir cargos de chefia pois suas responsabilidades fora do trabalho já lhe consomem muito tempo, e assumir um cargo decisório seria alterar o estado que se encontram de estabilidade. Um dos motivos seria o viés denominado de status quo. Esta pesquisa procura verificar se existe relação entre o viés do status quo, e a motivação das mulheres em não terem maior expressividade nos cargos de chefia no serviço público. Para essa finalidade, realizou-se um questionário com 105 pessoas de diferentes sexos e regionalidade. Além disso, foram apresentados dados sobre o tema além de abordar as questões de gênero nas organizações públicas, com recortes na visão das próprias servidoras na sua ocupação nos cargos de líderes. Foi realizada pesquisa quali-quantitativo através de questionários semiestruturados cujo resultado indica a hipótese levantada onde as mulheres optam por não assumirem cargos de chefia com base no viés cognitivo do intitulado status quo. Revisitando a literatura e analisandos os resultados, percebe-se evidências empíricas importantes na avaliação do fenômeno desigualdade de gênero nos cargos decisórios do serviço público. Por fim, propor reflexões acerca dos possíveis fatores que influenciam nessa disparidade para, ao final, sugerir possíveis recursos para mitigar tais incongruências.The disparity in the occupation of women in decision-making positions needs to be debated in a broad and multidisciplinary way, as it permeates cultural, social and subjective aspects of groups and individuals, and directly impacts the performance and results of companies. This work seeks to contribute to the discussion that involves the issue of gender inequality in public service leadership positions and to analyze this phenomenon under the condition of the status quo's cognitive bias. The research does not aim to exhaust the theme nor to confirm the hypothesis raised, it only aims to identify a possibility so that the bias can be fought and provide a greater perception of the causes of inequalities in the occupation of public leadership positions. The hypothesis to be analyzed is that women tend not to show interest in taking on leadership positions because their responsibilities outside work already consume a lot of time, and taking a decision-making position would change the state of stability they are in. In this context, by bringing awareness about the importance of diversity in organizations, and the possible reasons for this inequality, it can help to fill the gaps between theoretical reflection and the construction of concrete actions, to leverage diversity as a competitive potential. In this work, data on the subject were presented, in addition to addressing gender issues in public organizations, with clippings from the point of view of the servants themselves in the promotion of women to leadership positions. Quali-quantitative research was carried out through semi-structured questionnaires whose result indicates the hypothesis raised where women choose not to assume leadership positions based on the cognitive bias of the so-called status quo. Revisiting the literature and analyzing the results, important empirical evidence can be seen in the evaluation of the phenomenon of gender inequality in decision-making positions in the public service. Finally, to propose reflections on the possible factors that influence this disparity to, in the end, suggest solutions for the impasses and paradoxes related to the theme.porGêneroServiço públicoViés cognitivoGenderAgent publicCognitive biasAdministração públicaMulheres no serviço públicoDiversidade no ambiente de trabalhoRelações de gêneroLiderança em mulheresA servidora pública e a desigualdade de gênero nos cargos de chefia: uma análise sob a ótica do viés do status quoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINAL16.12.22-Dissertação corrigida apos aprovação.pdf16.12.22-Dissertação corrigida apos aprovação.pdfPDFapplication/pdf1626255https://repositorio.fgv.br/bitstreams/1446c5da-ebdf-4453-b8c4-491f6408d6a6/downloada3b7e7b73a03bd843e006ae2f3ea526aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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A disparidade na ocupação de mulheres nos cargos decisórios precisa ser debatida de maneira ampla e multidisciplinar pois ultrapassa as questões de cultura, perpassa aspectos culturais, comunitários inerentes à determinados grupos e pessoas, além de impactar na produtividade das instituições. Este trabalho busca contribuir com a discussão que envolve o tema desigualdade de gênero nos cargos de chefia do serviço público e fazer uma análise desse fenômeno sob a condição do viés cognitivo do status quo. A pesquisa não objetiva exaurir o tema tampouco confirmar a hipótese levantada, apenas visa identificar uma possibilidade para que possa ser combatido o viés e proporcionar uma maior percepção das causas das desigualdades do apoderamento feminino nos cargos públicos de chefia. A hipótese a ser analisada é que as mulheres tendem a não demonstrar interesse em assumir cargos de chefia pois suas responsabilidades fora do trabalho já lhe consomem muito tempo, e assumir um cargo decisório seria alterar o estado que se encontram de estabilidade. Um dos motivos seria o viés denominado de status quo. Esta pesquisa procura verificar se existe relação entre o viés do status quo, e a motivação das mulheres em não terem maior expressividade nos cargos de chefia no serviço público. Para essa finalidade, realizou-se um questionário com 105 pessoas de diferentes sexos e regionalidade. Além disso, foram apresentados dados sobre o tema além de abordar as questões de gênero nas organizações públicas, com recortes na visão das próprias servidoras na sua ocupação nos cargos de líderes. Foi realizada pesquisa quali-quantitativo através de questionários semiestruturados cujo resultado indica a hipótese levantada onde as mulheres optam por não assumirem cargos de chefia com base no viés cognitivo do intitulado status quo. Revisitando a literatura e analisandos os resultados, percebe-se evidências empíricas importantes na avaliação do fenômeno desigualdade de gênero nos cargos decisórios do serviço público. Por fim, propor reflexões acerca dos possíveis fatores que influenciam nessa disparidade para, ao final, sugerir possíveis recursos para mitigar tais incongruências. |
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Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
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