Se quiser bem-feito, faça você mesmo: dos fatores de propensão ao desenvolvimento da capacidade da firma para integração vertical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Partyka, Raul Beal
Orientador(a): Paiva, Ely Laureano, Olhager, Jan
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/34970
Resumo: A integração vertical é uma estratégia para empresas e suas cadeias de suprimentos a fim de melhorar seus níveis de confiabilidade. Em algumas situações, realizar uma operação internamente se torna necessário. Dentre os fatores de propensão para realização de integração vertical, é plausível estimar que alguns possuem maior importância que outros. Estes podem ser encontrados com diferentes níveis e impactam diferentemente a decisão de integração vertical. Ao olhar internamente, a firma pode escolher por desenvolver – no médio e longo prazo - internamente ou, devido a recursos finitos, adquirir e controlar essa capacidade. Dentre os recursos que a firma possui para realizar integração vertical alguns são mais relevantes do que outros. Tais recursos acabam por constituir uma capacidade organizacional para realizar integração vertical que tende a habilitar as empresas a buscar a integração vertical de operações, realizando atividades internamente. Mesmo que as empresas possam ter como intuito a aquisição da capacidade, ao invés de, primordialmente serem capaz de adquirir a operação, elas ainda são dotadas de capacidades. Portanto, esta tese testa os efeitos de três fatores de propensão, consistência, aquisição do controle e abrangência, para a integração vertical via fusões e aquisições (M&A) e verifica como os recursos da firma são utilizados para realizar integração vertical, se há diferentes perfis e como é a formação da capacidade de integração vertical. Esta tese adota a metodologia de método misto paralelo, com o uso de dados quantitativos e qualitativos. Na etapa quantitativa, três hipóteses foram testadas empiricamente, através de análise de regressão logística com estimador de razão de chances (odds ratio), para três fatores de propensão com 2.174 operações de M&A de empresas brasileiras entre os anos de 2017 e 2021. A etapa qualitativa utiliza o método de estudo de casos embedded múltiplos polares, de doze operações de M&A verticais, sendo cinco upstream e sete downstream, para verificar a utilização dos recursos, a existência de diferentes perfis e a formação da capacidade da firma. As hipóteses foram confirmadas e evidenciam que, a consistência, a aquisição do controle e as operações de abrangência doméstica, estão positivamente relacionadas e aumentam as chances de realização de M&A verticais. Ao apresentar as evidências dos recursos da firma, o estudo qualitativo identifica e mensura seis recursos relacionadas às M&A verticais. Como resultado, uma capacidade para integração vertical é mais dependente dos níveis existentes dentro de casa, no período pré-aquisição, do que dependente da apropriação da operação adquirida. O estudo traz à luz os diferentes perfis de recursosrelacionadas à integração vertical além da formação de uma capacidade para integração vertical. Quando considerada a polaridade entre casos, ou seja, uma aquisição do controle (comando) ou uma aquisição sem o controle, nos dois extremos confirmou-se a existência dos diferentes níveis e perfis de recursos. O estudo contribui para a discussão teórico-empírica acerca da integração vertical, dos recursos e da capacidade da firma. Sobretudo, explora fatores que até agora não foram relacionadas ao efeito da decisão de realizar integração vertical e traz uma nova e significativa abordagem para avaliar a propensão e os caminhos ao se adotar a estrutura vertical.
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spelling Partyka, Raul BealEscolas::EAESPDi Serio, Luiz CarlosTeixeira, RafaelGonçalo, Cláudio ReisPaiva, Ely LaureanoOlhager, Jan2024-03-04T14:41:45Z2024-03-04T14:41:45Z2024-02-06https://hdl.handle.net/10438/34970A integração vertical é uma estratégia para empresas e suas cadeias de suprimentos a fim de melhorar seus níveis de confiabilidade. Em algumas situações, realizar uma operação internamente se torna necessário. Dentre os fatores de propensão para realização de integração vertical, é plausível estimar que alguns possuem maior importância que outros. Estes podem ser encontrados com diferentes níveis e impactam diferentemente a decisão de integração vertical. Ao olhar internamente, a firma pode escolher por desenvolver – no médio e longo prazo - internamente ou, devido a recursos finitos, adquirir e controlar essa capacidade. Dentre os recursos que a firma possui para realizar integração vertical alguns são mais relevantes do que outros. Tais recursos acabam por constituir uma capacidade organizacional para realizar integração vertical que tende a habilitar as empresas a buscar a integração vertical de operações, realizando atividades internamente. Mesmo que as empresas possam ter como intuito a aquisição da capacidade, ao invés de, primordialmente serem capaz de adquirir a operação, elas ainda são dotadas de capacidades. Portanto, esta tese testa os efeitos de três fatores de propensão, consistência, aquisição do controle e abrangência, para a integração vertical via fusões e aquisições (M&A) e verifica como os recursos da firma são utilizados para realizar integração vertical, se há diferentes perfis e como é a formação da capacidade de integração vertical. Esta tese adota a metodologia de método misto paralelo, com o uso de dados quantitativos e qualitativos. Na etapa quantitativa, três hipóteses foram testadas empiricamente, através de análise de regressão logística com estimador de razão de chances (odds ratio), para três fatores de propensão com 2.174 operações de M&A de empresas brasileiras entre os anos de 2017 e 2021. A etapa qualitativa utiliza o método de estudo de casos embedded múltiplos polares, de doze operações de M&A verticais, sendo cinco upstream e sete downstream, para verificar a utilização dos recursos, a existência de diferentes perfis e a formação da capacidade da firma. As hipóteses foram confirmadas e evidenciam que, a consistência, a aquisição do controle e as operações de abrangência doméstica, estão positivamente relacionadas e aumentam as chances de realização de M&A verticais. Ao apresentar as evidências dos recursos da firma, o estudo qualitativo identifica e mensura seis recursos relacionadas às M&A verticais. Como resultado, uma capacidade para integração vertical é mais dependente dos níveis existentes dentro de casa, no período pré-aquisição, do que dependente da apropriação da operação adquirida. O estudo traz à luz os diferentes perfis de recursosrelacionadas à integração vertical além da formação de uma capacidade para integração vertical. Quando considerada a polaridade entre casos, ou seja, uma aquisição do controle (comando) ou uma aquisição sem o controle, nos dois extremos confirmou-se a existência dos diferentes níveis e perfis de recursos. O estudo contribui para a discussão teórico-empírica acerca da integração vertical, dos recursos e da capacidade da firma. Sobretudo, explora fatores que até agora não foram relacionadas ao efeito da decisão de realizar integração vertical e traz uma nova e significativa abordagem para avaliar a propensão e os caminhos ao se adotar a estrutura vertical.Vertical integration is a strategy for firms and their supply chains to improve reliability levels. In some situations, conducting operations internally becomes necessary. Among the factors influencing the decision to pursue vertical integration, it is plausible to estimate that some carry more importance than others. These factors vary in significance and impact the decision to vertically integrate differently. By looking internally, the firm may choose to develop internally over the medium and long term, or, due to finite resources, acquire and control that capability. Among the resources that the firm possesses for vertical integration, some are more relevant than others. These resources ultimately constitute an organizational capability for vertical integration that enables companies to seek vertical integration by conducting activities internally. Even if firms may aim to acquire the capability rather than primarily acquiring the operation, they still possess capacities. Therefore, this thesis examines the effects of three propensity factors – consistency, control acquisition, and scope – on vertical integration through mergers and acquisitions (M&A). It also explores how firm resources are utilized for vertical integration, whether there are different profiles, and how vertical integration capabilities are formed. This thesis adopts a parallel mixed-methods methodology, incorporating both quantitative and qualitative data. In the quantitative phase, three hypotheses were empirically tested using logistic regression analysis with odds ratio estimators for three propensity factors, based on 2,174 M&A operations involving Brazilian firms between 2017 and 2021. The qualitative phase utilizes the multiple embedded polar case study method, examining twelve vertical M&A operations, including five upstream and seven downstream, to assess resource utilization, identify different profiles, and analyze the formation of firm capabilities. The hypotheses were confirmed, indicating that consistency, control acquisition, and domestic scope operations are positively related and increase the likelihood of vertical M&A. Presenting evidence of firm resources, the qualitative study identifies and measures six resources related to vertical M&A. As a result, the capability for vertical integration is more dependent on existing levels in-house, in the pre-acquisition period, than on appropriating the acquired operation. The study sheds light on different resource profiles related to vertical integration and contributes to the theoretical-empirical discussion on vertical integration, firm resources, and capabilities. Importantly, it explores factors not previously linked to the decision to pursue vertical integration and provides a new and significant approach to evaluating propensity and paths when adopting a vertical structure.porRecursosCapacidadesFatoresCustos de TransaçãoAmbiente InstitucionalIntegração VerticalMercado EmergenteBrasilResourcesCapabilitiesFactorsTransaction costsInstitutional environmentVertical integrationEmerging marketBrazilAdministração de empresasIntegração verticalLogística empresarialDesenvolvimento organizacionalCapacidade industrialAlocação de recursosSe quiser bem-feito, faça você mesmo: dos fatores de propensão ao desenvolvimento da capacidade da firma para integração verticalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Capacidade industrial
Alocação de recursos
description A integração vertical é uma estratégia para empresas e suas cadeias de suprimentos a fim de melhorar seus níveis de confiabilidade. Em algumas situações, realizar uma operação internamente se torna necessário. Dentre os fatores de propensão para realização de integração vertical, é plausível estimar que alguns possuem maior importância que outros. Estes podem ser encontrados com diferentes níveis e impactam diferentemente a decisão de integração vertical. Ao olhar internamente, a firma pode escolher por desenvolver – no médio e longo prazo - internamente ou, devido a recursos finitos, adquirir e controlar essa capacidade. Dentre os recursos que a firma possui para realizar integração vertical alguns são mais relevantes do que outros. Tais recursos acabam por constituir uma capacidade organizacional para realizar integração vertical que tende a habilitar as empresas a buscar a integração vertical de operações, realizando atividades internamente. Mesmo que as empresas possam ter como intuito a aquisição da capacidade, ao invés de, primordialmente serem capaz de adquirir a operação, elas ainda são dotadas de capacidades. Portanto, esta tese testa os efeitos de três fatores de propensão, consistência, aquisição do controle e abrangência, para a integração vertical via fusões e aquisições (M&A) e verifica como os recursos da firma são utilizados para realizar integração vertical, se há diferentes perfis e como é a formação da capacidade de integração vertical. Esta tese adota a metodologia de método misto paralelo, com o uso de dados quantitativos e qualitativos. Na etapa quantitativa, três hipóteses foram testadas empiricamente, através de análise de regressão logística com estimador de razão de chances (odds ratio), para três fatores de propensão com 2.174 operações de M&A de empresas brasileiras entre os anos de 2017 e 2021. A etapa qualitativa utiliza o método de estudo de casos embedded múltiplos polares, de doze operações de M&A verticais, sendo cinco upstream e sete downstream, para verificar a utilização dos recursos, a existência de diferentes perfis e a formação da capacidade da firma. As hipóteses foram confirmadas e evidenciam que, a consistência, a aquisição do controle e as operações de abrangência doméstica, estão positivamente relacionadas e aumentam as chances de realização de M&A verticais. Ao apresentar as evidências dos recursos da firma, o estudo qualitativo identifica e mensura seis recursos relacionadas às M&A verticais. Como resultado, uma capacidade para integração vertical é mais dependente dos níveis existentes dentro de casa, no período pré-aquisição, do que dependente da apropriação da operação adquirida. O estudo traz à luz os diferentes perfis de recursosrelacionadas à integração vertical além da formação de uma capacidade para integração vertical. Quando considerada a polaridade entre casos, ou seja, uma aquisição do controle (comando) ou uma aquisição sem o controle, nos dois extremos confirmou-se a existência dos diferentes níveis e perfis de recursos. O estudo contribui para a discussão teórico-empírica acerca da integração vertical, dos recursos e da capacidade da firma. Sobretudo, explora fatores que até agora não foram relacionadas ao efeito da decisão de realizar integração vertical e traz uma nova e significativa abordagem para avaliar a propensão e os caminhos ao se adotar a estrutura vertical.
publishDate 2024
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