Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Helmuth Barbosa dos
Orientador(a): Monte, Daniel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/27230
Resumo: Será que mais recursos faz com que o governo gaste melhor? Existem teorias a favor e contra, portanto, avaliar os efeitos é uma questão empírica. Contudo, avaliar essa questão é empiricamente difícil porque em geral tem-se problemas com endogeneidade típica. Em geral, municípios que gastam mais possuem receitas maiores, e em muitos casos, melhor qualidade. Assim, gastos melhores estão associados a mais recursos. Neste trabalho explora-se a expansão do programa de concessão de rodovias Estado de São Paulo, o qual gera, de forma exógena, aumento nas receitas municipais via arrecadação de ISS, para analisar o efeito de um aumento da receita sobre a qualidade do gasto público em educação e saúde. Usando a metodologia de diferenças em diferenças, analisa-se o impacto da variação exógena do aumento das receitas nos Municípios sobre a qualidade dos gastos com educação e saúde, medida pela infraestrutura educacional e pelo número de médicos. O grupo de controle são os municípios que possuem rodovias que não foram concedidas pelo Estado ou União, logo não recebem ISS das tarifas de pedágio; e o grupo de tratamento são os municípios que possuem rodovias que FORAM concedidas pelo Estado ou União e passaram a receber ISS, proveniente das tarifas de pedágio. Este trabalho mostra que os municípios isolados que recebem a receita inesperada proveniente do ISS sobre as tarifas dos pedágios apresentam aumento na quantidade de médicos, o que pode indicar melhor nível de atendimento à saúde local. Em relação a infraestrutura educacional, medida pela variação na quantidade de salas de aula, identifica-se uma piora neste indicador, o que pode refletir em salas com maior densidade de alunos. Por outro lado, os municípios que passaram a receber essa receita exógena de ISS mantiveram a qualidade das escolas, que foi medida pela análise do primeiro componente principal, criado através da combinação das seguintes variáveis do censo escolar: (i) número de escolas com computadores, (ii) com internet, (iii) com instalações esportivas, (iv) biblioteca, (v) equipamentos de áudio e vídeo e (vi) se possui sistemas de esgoto e eletricidade.
id FGV_7a2f2c1e8538c589088f8fb9d2f8238f
oai_identifier_str oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/27230
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str
spelling Santos, Helmuth Barbosa dosEscolas::EESPMeloni, Luis Eduardo NegrãoBarbosa, KlênioMonte, Daniel2019-03-21T13:02:27Z2019-03-21T13:02:27Z2019-02-18http://hdl.handle.net/10438/27230Será que mais recursos faz com que o governo gaste melhor? Existem teorias a favor e contra, portanto, avaliar os efeitos é uma questão empírica. Contudo, avaliar essa questão é empiricamente difícil porque em geral tem-se problemas com endogeneidade típica. Em geral, municípios que gastam mais possuem receitas maiores, e em muitos casos, melhor qualidade. Assim, gastos melhores estão associados a mais recursos. Neste trabalho explora-se a expansão do programa de concessão de rodovias Estado de São Paulo, o qual gera, de forma exógena, aumento nas receitas municipais via arrecadação de ISS, para analisar o efeito de um aumento da receita sobre a qualidade do gasto público em educação e saúde. Usando a metodologia de diferenças em diferenças, analisa-se o impacto da variação exógena do aumento das receitas nos Municípios sobre a qualidade dos gastos com educação e saúde, medida pela infraestrutura educacional e pelo número de médicos. O grupo de controle são os municípios que possuem rodovias que não foram concedidas pelo Estado ou União, logo não recebem ISS das tarifas de pedágio; e o grupo de tratamento são os municípios que possuem rodovias que FORAM concedidas pelo Estado ou União e passaram a receber ISS, proveniente das tarifas de pedágio. Este trabalho mostra que os municípios isolados que recebem a receita inesperada proveniente do ISS sobre as tarifas dos pedágios apresentam aumento na quantidade de médicos, o que pode indicar melhor nível de atendimento à saúde local. Em relação a infraestrutura educacional, medida pela variação na quantidade de salas de aula, identifica-se uma piora neste indicador, o que pode refletir em salas com maior densidade de alunos. Por outro lado, os municípios que passaram a receber essa receita exógena de ISS mantiveram a qualidade das escolas, que foi medida pela análise do primeiro componente principal, criado através da combinação das seguintes variáveis do censo escolar: (i) número de escolas com computadores, (ii) com internet, (iii) com instalações esportivas, (iv) biblioteca, (v) equipamentos de áudio e vídeo e (vi) se possui sistemas de esgoto e eletricidade.Will more resources make the government spend better? There are theories for and against, therefore, to evaluate the effects is an empirical question. However, assessing this issue is empirically difficult because problems with typical endogeneity are generally encountered. In general, municipalities that spend more have higher incomes, and in many cases, better quality. Thus, better spending is associated with more resources. This work explores the expansion of the State of São Paulo highway concession program, which generates, in an exogenous way, an increase in municipal revenues through the collection of ISS, to analyze the effect of an increase in revenue on the quality of public expenditure in education and health. Using the differences-in-differences methodology, the impact of the exogenous variation of the increase of the revenues in the Municipalities on the quality of the expenditures with education and health, measured by the educational infrastructure and by the number of doctors, is analyzed. The control group is the municipalities that have highways that were not granted by the State or the Union, so do not receive ISS from toll rates; and the treatment group are the municipalities that have highways that WERE granted by the State or Union and started to receive ISS, derived from toll rates. This work shows that the isolated municipalities that receive the unexpected revenue from the ISS on toll rates show an increase in the number of doctors, which may indicate a better level of local health care. In relation to the educational infrastructure, measured by the variation in the number of classrooms, a worsening in this indicator is identified, which may reflect in rooms with a higher density of students. On the other hand, the municipalities that started to receive this exogenous income from ISS, maintained the quality of the schools, which was measured by the analysis of the first main component, created by combining the following variables of the school census: (i) number of schools with computers, (ii) with internet, (iii) with sports facilities, (iv) library, (v) audio and video equipment and (vi) if it has sewage and electricity systems.porTransporte rodoviário no estado de São PauloTributos municipais ISSConcessões administrativasEducaçãoSaúdeHighway concessionsMunicipal taxesHealthEducationEconomiaConcessões administrativasRodoviasPedágio - Aspectos econômicosImposto sobre serviçosInvestimentos públicosExpansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto públicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTDissertação Helmuth_final.pdf.txtDissertação Helmuth_final.pdf.txtExtracted texttext/plain62953http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Helmuth_final.pdf.txt77fa685c54e3f238fcfe5d81663596ecMD55ORIGINALDissertação Helmuth_final.pdfDissertação Helmuth_final.pdfPDFapplication/pdf1059541http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Helmuth_final.pdf432d0fb8d57dcce777ad65dc61fb24c6MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/3/license.txtdfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD53THUMBNAILDissertação Helmuth_final.pdf.jpgDissertação Helmuth_final.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg846http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Helmuth_final.pdf.jpg2221ad2c06d6672516af7a24b1dbd2a8MD5410438/272302021-11-04 11:15:24.345VEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4KRepositório InstitucionalPRI
dc.title.por.fl_str_mv Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
title Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
spellingShingle Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
Santos, Helmuth Barbosa dos
Transporte rodoviário no estado de São Paulo
Tributos municipais ISS
Concessões administrativas
Educação
Saúde
Highway concessions
Municipal taxes
Health
Education
Economia
Concessões administrativas
Rodovias
Pedágio - Aspectos econômicos
Imposto sobre serviços
Investimentos públicos
title_short Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
title_full Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
title_fullStr Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
title_full_unstemmed Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
title_sort Expansão do programa de concessões de rodovias e as receitas inesperadas: efeitos sobre a qualidade do gasto público
author Santos, Helmuth Barbosa dos
author_facet Santos, Helmuth Barbosa dos
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Meloni, Luis Eduardo Negrão
Barbosa, Klênio
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Helmuth Barbosa dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Monte, Daniel
contributor_str_mv Monte, Daniel
dc.subject.por.fl_str_mv Transporte rodoviário no estado de São Paulo
Tributos municipais ISS
Concessões administrativas
Educação
Saúde
topic Transporte rodoviário no estado de São Paulo
Tributos municipais ISS
Concessões administrativas
Educação
Saúde
Highway concessions
Municipal taxes
Health
Education
Economia
Concessões administrativas
Rodovias
Pedágio - Aspectos econômicos
Imposto sobre serviços
Investimentos públicos
dc.subject.eng.fl_str_mv Highway concessions
Municipal taxes
Health
Education
dc.subject.area.por.fl_str_mv Economia
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Concessões administrativas
Rodovias
Pedágio - Aspectos econômicos
Imposto sobre serviços
Investimentos públicos
description Será que mais recursos faz com que o governo gaste melhor? Existem teorias a favor e contra, portanto, avaliar os efeitos é uma questão empírica. Contudo, avaliar essa questão é empiricamente difícil porque em geral tem-se problemas com endogeneidade típica. Em geral, municípios que gastam mais possuem receitas maiores, e em muitos casos, melhor qualidade. Assim, gastos melhores estão associados a mais recursos. Neste trabalho explora-se a expansão do programa de concessão de rodovias Estado de São Paulo, o qual gera, de forma exógena, aumento nas receitas municipais via arrecadação de ISS, para analisar o efeito de um aumento da receita sobre a qualidade do gasto público em educação e saúde. Usando a metodologia de diferenças em diferenças, analisa-se o impacto da variação exógena do aumento das receitas nos Municípios sobre a qualidade dos gastos com educação e saúde, medida pela infraestrutura educacional e pelo número de médicos. O grupo de controle são os municípios que possuem rodovias que não foram concedidas pelo Estado ou União, logo não recebem ISS das tarifas de pedágio; e o grupo de tratamento são os municípios que possuem rodovias que FORAM concedidas pelo Estado ou União e passaram a receber ISS, proveniente das tarifas de pedágio. Este trabalho mostra que os municípios isolados que recebem a receita inesperada proveniente do ISS sobre as tarifas dos pedágios apresentam aumento na quantidade de médicos, o que pode indicar melhor nível de atendimento à saúde local. Em relação a infraestrutura educacional, medida pela variação na quantidade de salas de aula, identifica-se uma piora neste indicador, o que pode refletir em salas com maior densidade de alunos. Por outro lado, os municípios que passaram a receber essa receita exógena de ISS mantiveram a qualidade das escolas, que foi medida pela análise do primeiro componente principal, criado através da combinação das seguintes variáveis do censo escolar: (i) número de escolas com computadores, (ii) com internet, (iii) com instalações esportivas, (iv) biblioteca, (v) equipamentos de áudio e vídeo e (vi) se possui sistemas de esgoto e eletricidade.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-03-21T13:02:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-03-21T13:02:27Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10438/27230
url http://hdl.handle.net/10438/27230
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Helmuth_final.pdf.txt
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Helmuth_final.pdf
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/3/license.txt
http://bibliotecadigital.fgv.br:80/dspace/bitstream/10438/27230/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Helmuth_final.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 77fa685c54e3f238fcfe5d81663596ec
432d0fb8d57dcce777ad65dc61fb24c6
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
2221ad2c06d6672516af7a24b1dbd2a8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1742146165910011904