Artesãos da eletrônica: músicos praticantes do faça você mesmo
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/10438/31384 |
Resumo: | Objetivo – O objetivo dessa pesquisa é investigar as práticas “faça você mesmo” no campo de eletrônica e música à luz dos debates presentes na literatura especializada. Busca-se compreender as semelhanças e diferenças entre esse universo em relação a outros já debatidos em estudos de Marketing, Cultura e Consumo. São analisadas 3 dimensões principais: os perfis dos praticantes, suas motivações para praticar o Do It Yourself e os sentidos que atribuem a essas práticas. Assim, em primeiro lugar, contextualizam-se esses praticantes em termos socioculturais com vistas a entendê-los como um grupo singular. Em seguida abordam-se as motivações para essas práticas. E, por fim, analisam-se os sentidos que atribuem tanto às suas atividades artesanais quanto ao produto final obtido por meio delas. Metodologia – Realizou-se uma pesquisa-ação do tipo qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas. Devido às limitações de distanciamento social impostas pela pandemia da COVID-19, a coleta dos dados foi realizada por meio de videoconferência. Utilizou-se um roteiro para entrevistar 13 informantes brasileiros, que atuam em práticas de DIY associadas à música. Como complemento, utilizaram-se conteúdos de centenas de e-mails trocados entre o autor dessa pesquisa e interessados nas práticas de “faça você mesmo”. O tratamento dos dados foi feito utilizando-se a técnica de análise de conteúdo, onde as informações foram agrupadas em três pilares centrais: perfis, motivações e sentidos. Resultados – Na observação dos perfis de praticantes DIY, encontrou-se um universo essencialmente masculino, com grande presença de guitarristas. A esse respeito, destacam-se as influências, também masculinas, que moldaram uma possível predisposição dos entrevistados a atividades manuais e práticas de instrumentos. No tocante às motivações, a busca por economizar ao produzir, em vez de comprar algo pronto, foi uma retórica recorrente. Sob o aspecto dos sentidos de autenticidade, ficou evidenciada a busca que os músicos estabelecem por meio do “faça você mesmo” para conseguirem resultados singulares, seja no aspecto sonoro ou mesmo visual. No tocante ao sentido de empoderamento, a pesquisa evidenciou que os praticantes são tomados por sensações de orgulho ao concluírem as atividades makers dadas as dificuldades em dominar a tecnologia empregada. Por fim, esclareceu-se que essas práticas makers na área da música não estabelecem um movimento de embate para com o mainstream. Limitações – O advento da COVID-19 foi um limitador por inviabilizar o contato direto com os entrevistados, restringindo a possibilidade de se obterem percepções, observações e resultados mais ricos como os que se poderiam coletar em interações presenciais mediadas pela própria prática maker ou em grupos focais presenciais. Ademais, a pesquisa limitou-se a analisar o perfil, motivações e os sentidos de músicos que praticam o DIY, não tendo contemplado outros aspectos relacionados com esse tema, como por exemplo, as dificuldades e facilidades de se praticar essa modalidade de DIY em um país como o Brasil. Contribuições práticas – Os resultados mostram sua força para os empreendedores e aspirantes a empreendedores no mercado de DIY, que poderão utilizar-se das informações desta pesquisa como uma ferramenta no auxílio da compreensão de públicos-alvo, permitindo um aprimoramento da comunicação com potenciais clientes e a introdução de inovações nesses mercados especializados. Os dados também permitem àqueles empreendedores que já atuam no mainstream de música e equipamentos eletrônicos compreenderem em maior profundidade os anseios dos praticantes makers, e assim melhorar aspectos da sua linha de produção, visando entregas mais alinhadas com o desejo desses “prossumidores”. Contribuições sociais – Foi lançada luz sobre as particularidades do DIY, que constituem práticas em tendência de crescimento e com potencial de formação de novos mercados. Sob a prerrogativa de construírem seus próprios equipamentos e instrumentos musicais, muitos praticantes vêm atuando de forma a empreender nessa atividade, auferindo dela seu sustento. São mostrados alguns modos pelos quais os praticantes convertem práticas DIY em um trabalho remunerado, desde a atuação de YouTubers, passando por indivíduos que ensinam o “faça você mesmo”, até aqueles que vivem dele vendendo instrumentos e equipamentos eletrônicos artesanais e autorais. A pesquisa evidencia essa atividade como um trabalho e um meio de sustento, contribuindo socialmente no sentido de se reconhecer o DIY não apenas como um hobby restrito a grupos privilegiados, mas também como uma atividade laboral artesã em expansão e com potencial econômico. Originalidade – A pesquisa mostra sua originalidade no campo de Marketing, Cultura e Consumo ao aprofundar um universo pouco discutido na produção acadêmica. Embora o DIY venha recebendo atenção, não há tantos estudos sobre a área da eletrônica aplicada à música. Outro aspecto original se refere à perspectiva de onde o conhecimento aqui desenvolvido é produzido, já que o autor da presente pesquisa é também um participante ativo do ambiente que analisa, condição pouco explorada em tais estudos disponíveis. |
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Baroni, Alex Ribeiro MaiaEscolas::EBAPENunes, José Mauro GonçalvesGalindo, Flavia Lucia Oliveira da CunhaGoia, Marisol Rodriguez2021-12-13T00:40:57Z2021-12-13T00:40:57Z2021-05-05https://hdl.handle.net/10438/31384Objetivo – O objetivo dessa pesquisa é investigar as práticas “faça você mesmo” no campo de eletrônica e música à luz dos debates presentes na literatura especializada. Busca-se compreender as semelhanças e diferenças entre esse universo em relação a outros já debatidos em estudos de Marketing, Cultura e Consumo. São analisadas 3 dimensões principais: os perfis dos praticantes, suas motivações para praticar o Do It Yourself e os sentidos que atribuem a essas práticas. Assim, em primeiro lugar, contextualizam-se esses praticantes em termos socioculturais com vistas a entendê-los como um grupo singular. Em seguida abordam-se as motivações para essas práticas. E, por fim, analisam-se os sentidos que atribuem tanto às suas atividades artesanais quanto ao produto final obtido por meio delas. Metodologia – Realizou-se uma pesquisa-ação do tipo qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas. Devido às limitações de distanciamento social impostas pela pandemia da COVID-19, a coleta dos dados foi realizada por meio de videoconferência. Utilizou-se um roteiro para entrevistar 13 informantes brasileiros, que atuam em práticas de DIY associadas à música. Como complemento, utilizaram-se conteúdos de centenas de e-mails trocados entre o autor dessa pesquisa e interessados nas práticas de “faça você mesmo”. O tratamento dos dados foi feito utilizando-se a técnica de análise de conteúdo, onde as informações foram agrupadas em três pilares centrais: perfis, motivações e sentidos. Resultados – Na observação dos perfis de praticantes DIY, encontrou-se um universo essencialmente masculino, com grande presença de guitarristas. A esse respeito, destacam-se as influências, também masculinas, que moldaram uma possível predisposição dos entrevistados a atividades manuais e práticas de instrumentos. No tocante às motivações, a busca por economizar ao produzir, em vez de comprar algo pronto, foi uma retórica recorrente. Sob o aspecto dos sentidos de autenticidade, ficou evidenciada a busca que os músicos estabelecem por meio do “faça você mesmo” para conseguirem resultados singulares, seja no aspecto sonoro ou mesmo visual. No tocante ao sentido de empoderamento, a pesquisa evidenciou que os praticantes são tomados por sensações de orgulho ao concluírem as atividades makers dadas as dificuldades em dominar a tecnologia empregada. Por fim, esclareceu-se que essas práticas makers na área da música não estabelecem um movimento de embate para com o mainstream. Limitações – O advento da COVID-19 foi um limitador por inviabilizar o contato direto com os entrevistados, restringindo a possibilidade de se obterem percepções, observações e resultados mais ricos como os que se poderiam coletar em interações presenciais mediadas pela própria prática maker ou em grupos focais presenciais. Ademais, a pesquisa limitou-se a analisar o perfil, motivações e os sentidos de músicos que praticam o DIY, não tendo contemplado outros aspectos relacionados com esse tema, como por exemplo, as dificuldades e facilidades de se praticar essa modalidade de DIY em um país como o Brasil. Contribuições práticas – Os resultados mostram sua força para os empreendedores e aspirantes a empreendedores no mercado de DIY, que poderão utilizar-se das informações desta pesquisa como uma ferramenta no auxílio da compreensão de públicos-alvo, permitindo um aprimoramento da comunicação com potenciais clientes e a introdução de inovações nesses mercados especializados. Os dados também permitem àqueles empreendedores que já atuam no mainstream de música e equipamentos eletrônicos compreenderem em maior profundidade os anseios dos praticantes makers, e assim melhorar aspectos da sua linha de produção, visando entregas mais alinhadas com o desejo desses “prossumidores”. Contribuições sociais – Foi lançada luz sobre as particularidades do DIY, que constituem práticas em tendência de crescimento e com potencial de formação de novos mercados. Sob a prerrogativa de construírem seus próprios equipamentos e instrumentos musicais, muitos praticantes vêm atuando de forma a empreender nessa atividade, auferindo dela seu sustento. São mostrados alguns modos pelos quais os praticantes convertem práticas DIY em um trabalho remunerado, desde a atuação de YouTubers, passando por indivíduos que ensinam o “faça você mesmo”, até aqueles que vivem dele vendendo instrumentos e equipamentos eletrônicos artesanais e autorais. A pesquisa evidencia essa atividade como um trabalho e um meio de sustento, contribuindo socialmente no sentido de se reconhecer o DIY não apenas como um hobby restrito a grupos privilegiados, mas também como uma atividade laboral artesã em expansão e com potencial econômico. Originalidade – A pesquisa mostra sua originalidade no campo de Marketing, Cultura e Consumo ao aprofundar um universo pouco discutido na produção acadêmica. Embora o DIY venha recebendo atenção, não há tantos estudos sobre a área da eletrônica aplicada à música. Outro aspecto original se refere à perspectiva de onde o conhecimento aqui desenvolvido é produzido, já que o autor da presente pesquisa é também um participante ativo do ambiente que analisa, condição pouco explorada em tais estudos disponíveis.Purpose – The objective of this research is to investigate the “do-it-yourself” practices in the field of electronics and music in the light of the debates present in the specialized literature. It seeks to understand the similarities and differences between this universe in relation to others already discussed in studies of Marketing, Consumption and Culture. Three main dimensions are analyzed: the practitioner’s profiles, their motivations to practice Do It Yourself and the meanings they attribute to these practices. Thus, in the first place, these practitioners are contextualized in sociocultural terms with a view to understanding them as a singular group. Next, the motivations for these practices are addressed. And finally, we analyze the meanings that they attribute both to their craft activities and to the final product obtained through them. Design/methodology – Qualitative action research was carried out through semi-structured interviews. Due to the limitations of social distance imposed by the pandemic of COVID-19, data collection was carried out through videoconference. A script was used to interview 13 Brazilian informants, who work in DIY practices associated with music. As a complement, content from hundreds of e-mails exchanged between the author of this research and those interested in “do-it-yourself” practices were used. The treatment of the data was done using the technique of content analysis, where the information was grouped into three central pillars: profiles, motivations and meanings. Findings – In observing the profiles of DIY practitioners, an essentially male universe was found, with a large presence of guitarists. In this regard, the influences, also masculine, that shaped a possible predisposition of the interviewees to manual and practical instrument activities are highlighted. . Regarding the motivations, the search for savings when producing, instead of buying something ready, was a recurring rhetoric. Under the aspect of the meanings of authenticity, the search that the musicians establish through “do it yourself” to achieve singular results, whether in the sound or even the visual aspect, became evident. Regarding the sense of empowerment, the research showed that practitioners are overcome by feelings of pride when completing the maker activities given the difficulties in mastering the technology employed. Finally, it was clarified that these practices makers in the area of music do not establish a movement of conflict with the mainstream. Research limitations – The advent of COVID-19 was a limiter for making direct contact with the interviewees unfeasible, restricting the possibility of obtaining richer perceptions, observations and results such as those that could be collected in face-to-face interactions mediated by the maker practice itself or in face-to-face focus groups. . In addition, the research was limited to analyzing the profile, motivations and senses of musicians who practice DIY, having not considered other aspects related to this theme, such as, for example, the difficulties and facilities of practicing this modality of DIY in a country like Brazil. Practical implications – The results show its strength for entrepreneurs and aspiring entrepreneurs in the DIY market, who will be able to use the information in this research as a tool to help understand target audiences, allowing an improvement in communication with potential customers and the introduction of innovations in these specialized markets. The data also allows those entrepreneurs who already work in the mainstream of music and electronic equipment to understand in greater depth the concerns of practitioners makers, and thus improve aspects of their production line, aiming at deliveries more aligned with the desire of these "prosumers". Social implications – Light was thrown on the particularities of DIY, which is a growing trend and has the potential to form new markets. Under the prerogative of building their own musical equipment and instruments, many practitioners have been working to undertake this activity, earning it their livelihood. Some ways in which practitioners convert DIY practices into paid work are shown, ranging from YouTubers, to individuals who teach “do-it-yourself”, to those who live off of it selling handmade and copyrighted electronic instruments and equipment. The research highlights this activity as a job and a means of livelihood, contributing socially in the sense of recognizing DIY not only as a hobby restricted to privileged groups, but also as an expanding artisan work activity with economic potential. Originality – The research shows its originality in the field of Marketing, Consumption and Culture by deepening a little discussed universe in academic production. Although DIY has received attention, there are not so many studies on the field of electronics applied to music. Another original aspect refers to the perspective of where the knowledge developed here is produced, since the author of this research is also an active participant in the environment he analyzes, a condition that has not been explored in such available studies.porDIYProssumerismoMasculinidadesAutenticidadeEmpoderamentoProsumerismMasculinitiesAuthenticityEmpowermentFaça você mesmoAutosserviço (Economia)EletrônicaMúsicaArtesãos da eletrônica: músicos praticantes do faça você mesmoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTDissertação final para entrega PDF Alex Baroni.pdf.txtDissertação final para entrega PDF Alex Baroni.pdf.txtExtracted texttext/plain102697https://repositorio.fgv.br/bitstreams/cfccd80a-d1e4-4edb-bcc0-155e9d03a7b7/downloadc7a6c14987887cc53912dd034755f37bMD57THUMBNAILDissertação final 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Objetivo – O objetivo dessa pesquisa é investigar as práticas “faça você mesmo” no campo de eletrônica e música à luz dos debates presentes na literatura especializada. Busca-se compreender as semelhanças e diferenças entre esse universo em relação a outros já debatidos em estudos de Marketing, Cultura e Consumo. São analisadas 3 dimensões principais: os perfis dos praticantes, suas motivações para praticar o Do It Yourself e os sentidos que atribuem a essas práticas. Assim, em primeiro lugar, contextualizam-se esses praticantes em termos socioculturais com vistas a entendê-los como um grupo singular. Em seguida abordam-se as motivações para essas práticas. E, por fim, analisam-se os sentidos que atribuem tanto às suas atividades artesanais quanto ao produto final obtido por meio delas. Metodologia – Realizou-se uma pesquisa-ação do tipo qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas. Devido às limitações de distanciamento social impostas pela pandemia da COVID-19, a coleta dos dados foi realizada por meio de videoconferência. Utilizou-se um roteiro para entrevistar 13 informantes brasileiros, que atuam em práticas de DIY associadas à música. Como complemento, utilizaram-se conteúdos de centenas de e-mails trocados entre o autor dessa pesquisa e interessados nas práticas de “faça você mesmo”. O tratamento dos dados foi feito utilizando-se a técnica de análise de conteúdo, onde as informações foram agrupadas em três pilares centrais: perfis, motivações e sentidos. Resultados – Na observação dos perfis de praticantes DIY, encontrou-se um universo essencialmente masculino, com grande presença de guitarristas. A esse respeito, destacam-se as influências, também masculinas, que moldaram uma possível predisposição dos entrevistados a atividades manuais e práticas de instrumentos. No tocante às motivações, a busca por economizar ao produzir, em vez de comprar algo pronto, foi uma retórica recorrente. Sob o aspecto dos sentidos de autenticidade, ficou evidenciada a busca que os músicos estabelecem por meio do “faça você mesmo” para conseguirem resultados singulares, seja no aspecto sonoro ou mesmo visual. No tocante ao sentido de empoderamento, a pesquisa evidenciou que os praticantes são tomados por sensações de orgulho ao concluírem as atividades makers dadas as dificuldades em dominar a tecnologia empregada. Por fim, esclareceu-se que essas práticas makers na área da música não estabelecem um movimento de embate para com o mainstream. Limitações – O advento da COVID-19 foi um limitador por inviabilizar o contato direto com os entrevistados, restringindo a possibilidade de se obterem percepções, observações e resultados mais ricos como os que se poderiam coletar em interações presenciais mediadas pela própria prática maker ou em grupos focais presenciais. Ademais, a pesquisa limitou-se a analisar o perfil, motivações e os sentidos de músicos que praticam o DIY, não tendo contemplado outros aspectos relacionados com esse tema, como por exemplo, as dificuldades e facilidades de se praticar essa modalidade de DIY em um país como o Brasil. Contribuições práticas – Os resultados mostram sua força para os empreendedores e aspirantes a empreendedores no mercado de DIY, que poderão utilizar-se das informações desta pesquisa como uma ferramenta no auxílio da compreensão de públicos-alvo, permitindo um aprimoramento da comunicação com potenciais clientes e a introdução de inovações nesses mercados especializados. Os dados também permitem àqueles empreendedores que já atuam no mainstream de música e equipamentos eletrônicos compreenderem em maior profundidade os anseios dos praticantes makers, e assim melhorar aspectos da sua linha de produção, visando entregas mais alinhadas com o desejo desses “prossumidores”. Contribuições sociais – Foi lançada luz sobre as particularidades do DIY, que constituem práticas em tendência de crescimento e com potencial de formação de novos mercados. Sob a prerrogativa de construírem seus próprios equipamentos e instrumentos musicais, muitos praticantes vêm atuando de forma a empreender nessa atividade, auferindo dela seu sustento. São mostrados alguns modos pelos quais os praticantes convertem práticas DIY em um trabalho remunerado, desde a atuação de YouTubers, passando por indivíduos que ensinam o “faça você mesmo”, até aqueles que vivem dele vendendo instrumentos e equipamentos eletrônicos artesanais e autorais. A pesquisa evidencia essa atividade como um trabalho e um meio de sustento, contribuindo socialmente no sentido de se reconhecer o DIY não apenas como um hobby restrito a grupos privilegiados, mas também como uma atividade laboral artesã em expansão e com potencial econômico. Originalidade – A pesquisa mostra sua originalidade no campo de Marketing, Cultura e Consumo ao aprofundar um universo pouco discutido na produção acadêmica. Embora o DIY venha recebendo atenção, não há tantos estudos sobre a área da eletrônica aplicada à música. Outro aspecto original se refere à perspectiva de onde o conhecimento aqui desenvolvido é produzido, já que o autor da presente pesquisa é também um participante ativo do ambiente que analisa, condição pouco explorada em tais estudos disponíveis. |
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