O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/10438/34791 |
Resumo: | O Estado brasileiro é poroso à atuação de diferentes atores que incidem politicamente na formulação de agendas e na tomada de decisões, entre eles os investidores sociais: institutos e fundações de origem empresarial, familiar ou independente – discursivamente denominados no Brasil de “investimento social privado” (ISP) –, que concentram poder econômico e político privilegiado em relação às demais organizações da sociedade civil brasileira. Tímidas até a metade da década passada, as práticas de advocacy dos investidores sociais brasileiros passaram a ser mais recorrentes a partir de 2016 (Gife, 2017), como uma das formas utilizadas na interação com o poder público, inclusive nas agendas de educação – área que historicamente concentra a maior parte dos investimentos sociais (Gife, 2022). Contudo, apesar de todos os indicadores educacionais demonstrarem quais são os grupos vulneráveis/defasados (Brasil, 2023), apenas 38% dos investidores sociais fazem advocacy por políticas públicas setoriais ou dirigidas a segmentos populacionais específicos (Gife, 2020a, p. 121). Dessa forma, sendo o campo educacional brasileiro um espaço de disputas discursivas e ideológicas, em que as relações de poder se manifestam em escolhas discursivas, esta pesquisa procurou responder, por meio da Análise Crítica do Discurso (ACD), à seguinte pergunta: como o entendimento sobre equidade reflete no advocacy que o ISP faz nas políticas públicas de educação? O arcabouço teórico-metodológico mobilizado nesta tese adota como categorias analíticas (Miles; Huberman; Saldaña, 2014) os quatro tipos de políticas públicas propostos por Lowi (1964, 1972), em convergência com as políticas de reconhecimento e/ou políticas identitárias, debatidas por Charles Taylor (1995) e Axel Honneth (2003), e de representação, problematizada por Nancy Fraser (2007). A partir das diferentes noções de equidade presentes na literatura clássica (Rawls, 1971, 2003; Roemer, 2002, 2012; Sen, 1979, 2001) e contemporânea (Fraser, 2010; Honneth, 2003; Pereira, 2010; Taylor, 1995), buscou-se identificar discursos aderentes à elas, especialmente a partir da perspectiva tridimensional elaborada por Nancy Fraser (2013, 2018), na qual o discurso político e a representação simbólica são fundamentais para garantir que todos os grupos tenham voz na arena pública e sejam representados de maneira justa. Para tal, foi desenvolvido um estudo de caso intrínseco (Stake, 1998), com uma abordagem histórica, longitudinal e processual (Langley, 1999), para desvendar como e por que os discursos surgem, se desenvolvem, crescem ou terminam ao longo do tempo, combinada com a perspectiva histórica (Reisigl; Wodak, 2017) da Análise Crítica do Discurso (Fairclough; Mulderrig; Wodak, 2011; Van Dijk, 2017). Os corpora analisados reuniram entrevistas com 26 profissionais do campo da educação e do investimento social privado, além de documentos públicos, vídeos e textos institucionais. Como resultado, este estudo de caso descreve como o entendimento sobre equidade entra gradativamente nas iniciativas e no discurso dos investidores sociais e, principalmente, de que maneira tem sido utilizado enquanto estratégia discursiva e em ações de incidência política nas últimas duas décadas das políticas educacionais brasileiras, com a aprovação de pautas caras e encabeçadas pelo ISP. Considerando a relação dialética que o ISP assume em relação ao Estado, foi possível identificar que seu discurso é polifônico e carrega silêncios e apagamentos (Ducrot, 1987; Orlandi, 2007). Concentrando o debate nos discursos de equidade mobilizados por esses atores em sua incidência política, como a literatura já demonstrava, os dados desta análise comprovam que as instituições de investimento social privado brasileiras ampliaram sua influência e articulação política junto às instâncias nacional e locais nas últimas duas décadas, a partir da adoção de algumas estratégias específicas. E o fazem a partir de suas ideologias e visões de mundo (Himmelstein, 1997), que, contudo, não são homogêneas nem desarticuladas. Na percepção dos(as) informantes, o advocacy praticado pelo ISP no período observado foi um ponto de virada na relação dessas instituições com o governo, e esse é um processo irreversível. |
id |
FGV_a92634e57977e074c578bd5b23da3109 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/34791 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
|
spelling |
Pineda, Andréa MartiniEscolas::EAESPDiniz, Ana Paula RodriguesFrança, Cassio Luiz deSantos, Fernando Burgos Pimentel dosSchommer, Paula ChiesAlves, Mário Aquino2024-01-30T13:14:28Z2024-01-30T13:14:28Z2023-11-24https://hdl.handle.net/10438/34791O Estado brasileiro é poroso à atuação de diferentes atores que incidem politicamente na formulação de agendas e na tomada de decisões, entre eles os investidores sociais: institutos e fundações de origem empresarial, familiar ou independente – discursivamente denominados no Brasil de “investimento social privado” (ISP) –, que concentram poder econômico e político privilegiado em relação às demais organizações da sociedade civil brasileira. Tímidas até a metade da década passada, as práticas de advocacy dos investidores sociais brasileiros passaram a ser mais recorrentes a partir de 2016 (Gife, 2017), como uma das formas utilizadas na interação com o poder público, inclusive nas agendas de educação – área que historicamente concentra a maior parte dos investimentos sociais (Gife, 2022). Contudo, apesar de todos os indicadores educacionais demonstrarem quais são os grupos vulneráveis/defasados (Brasil, 2023), apenas 38% dos investidores sociais fazem advocacy por políticas públicas setoriais ou dirigidas a segmentos populacionais específicos (Gife, 2020a, p. 121). Dessa forma, sendo o campo educacional brasileiro um espaço de disputas discursivas e ideológicas, em que as relações de poder se manifestam em escolhas discursivas, esta pesquisa procurou responder, por meio da Análise Crítica do Discurso (ACD), à seguinte pergunta: como o entendimento sobre equidade reflete no advocacy que o ISP faz nas políticas públicas de educação? O arcabouço teórico-metodológico mobilizado nesta tese adota como categorias analíticas (Miles; Huberman; Saldaña, 2014) os quatro tipos de políticas públicas propostos por Lowi (1964, 1972), em convergência com as políticas de reconhecimento e/ou políticas identitárias, debatidas por Charles Taylor (1995) e Axel Honneth (2003), e de representação, problematizada por Nancy Fraser (2007). A partir das diferentes noções de equidade presentes na literatura clássica (Rawls, 1971, 2003; Roemer, 2002, 2012; Sen, 1979, 2001) e contemporânea (Fraser, 2010; Honneth, 2003; Pereira, 2010; Taylor, 1995), buscou-se identificar discursos aderentes à elas, especialmente a partir da perspectiva tridimensional elaborada por Nancy Fraser (2013, 2018), na qual o discurso político e a representação simbólica são fundamentais para garantir que todos os grupos tenham voz na arena pública e sejam representados de maneira justa. Para tal, foi desenvolvido um estudo de caso intrínseco (Stake, 1998), com uma abordagem histórica, longitudinal e processual (Langley, 1999), para desvendar como e por que os discursos surgem, se desenvolvem, crescem ou terminam ao longo do tempo, combinada com a perspectiva histórica (Reisigl; Wodak, 2017) da Análise Crítica do Discurso (Fairclough; Mulderrig; Wodak, 2011; Van Dijk, 2017). Os corpora analisados reuniram entrevistas com 26 profissionais do campo da educação e do investimento social privado, além de documentos públicos, vídeos e textos institucionais. Como resultado, este estudo de caso descreve como o entendimento sobre equidade entra gradativamente nas iniciativas e no discurso dos investidores sociais e, principalmente, de que maneira tem sido utilizado enquanto estratégia discursiva e em ações de incidência política nas últimas duas décadas das políticas educacionais brasileiras, com a aprovação de pautas caras e encabeçadas pelo ISP. Considerando a relação dialética que o ISP assume em relação ao Estado, foi possível identificar que seu discurso é polifônico e carrega silêncios e apagamentos (Ducrot, 1987; Orlandi, 2007). Concentrando o debate nos discursos de equidade mobilizados por esses atores em sua incidência política, como a literatura já demonstrava, os dados desta análise comprovam que as instituições de investimento social privado brasileiras ampliaram sua influência e articulação política junto às instâncias nacional e locais nas últimas duas décadas, a partir da adoção de algumas estratégias específicas. E o fazem a partir de suas ideologias e visões de mundo (Himmelstein, 1997), que, contudo, não são homogêneas nem desarticuladas. Na percepção dos(as) informantes, o advocacy praticado pelo ISP no período observado foi um ponto de virada na relação dessas instituições com o governo, e esse é um processo irreversível.The Brazilian State is porous to the actions of different actors who have a political influence on the formulation of agendas and decision-making, including social investors: institutes and foundations of business, family or independent origin – discursively called “private social investment” (ISP) in Brazil –, which concentrate privileged economic and political power in relation to other Brazilian civil society organizations. Timid until the middle of the last decade, the advocacy practices of Brazilian social investors became more recurrent from 2016 onwards (Gife, 2017), as one of the forms used in interaction with public authorities, including in education agendas – area which historically concentrates the majority of social investments (Gife, 2022). However, despite all educational indicators demonstrating which groups are vulnerable/lagging behind (Brazil, 2023), only 38% of social investors advocate for sectoral public policies or those aimed at specific population segments (Gife, 2020a, p. 121). Thus, as the Brazilian educational field is a space of discursive and ideological disputes, in which power relations manifest themselves in discursive choices, this research sought to respond, through Critical Discourse Analysis (CDA), to the following question: how does the understanding of equity reflect on the advocacy that ISP carries out in public education policies? The theoretical-methodological framework mobilized in this thesis adopts as analytical categories (Miles; Huberman; Saldaña, 2014) the four types of public policies proposed by Lowi (1964, 1972), in convergence with the recognition policies and/or identity policies, debated by Charles Taylor (1995) and Axel Honneth (2003), and representation, problematized by Nancy Fraser (2007). Based on the different notions of equity present in classical (Rawls, 1971, 2003; Roemer, 2002, 2012; Sen, 1979, 2001) and contemporary literature (Fraser, 2010; Honneth, 2003; Pereira, 2010; Taylor, 1995), we sought to identify discourses that adhere to them, especially from the three-dimensional perspective elaborated by Nancy Fraser (2013, 2018), in which political discourse and symbolic representation are fundamental to ensuring that all groups have a voice in the public arena and are represented fairly. To this end, an intrinsic case study was developed (Stake, 1998), with a historical, longitudinal and procedural approach (Langley, 1999), to uncover how and why discourses emerge, develop, grow or end over time, combined with the historical perspective (Reisigl; Wodak, 2017) of Critical Discourse Analysis (Fairclough; Mulderrig; Wodak, 2011; Van Dijk, 2017). The corpora analyzed brought together interviews with 26 professionals in the field of education and private social investment, as well as public documents, videos and institutional texts. As a result, this case study describes how the understanding of equity gradually enters the initiatives and discourse of social investors and, mainly, how it is used as a discursive strategy and in political advocacy actions in the last two decades of Brazilian educational policies, with the approval of expensive agendas headed by the ISP. Considering the dialectical relationship that the ISP assumes in relation to the state, it was possible to identify that its speech is polyphonic and carries silences and erasures (Ducrot, 1987; Orlandi, 2007). Focusing the debate on the discourses of equity mobilized by these actors in their political influence, as the literature has already demonstrated, the data from this analysis prove that Brazilian private social investment institutions have expanded their influence and political articulation with national and local bodies in the last two decades, from the adoption of some specific strategies. And they do so based on their ideologies and worldviews (Himmelstein, 1997), which, however, are neither homogeneous nor disjointed. In the informants' perception, the advocacy practiced by the ISP in the period observed was a turning point in the relationship between these institutions and the government, and this is an irreversible process.porFilantropia empresarialInvestimento social privadoEquidade educacionalDiscursoCorporate philanthropyPrivate social investmentEducational equityDiscourseAdministração de empresasResponsabilidade social da empresaInvestimentos - Aspectos sociaisIgualdade na educaçãoAssociações sem fins lucrativosAnálise crítica do discursoO valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINAL2023_4.Andrea.Martini.Pineda_biblioteca.pdf2023_4.Andrea.Martini.Pineda_biblioteca.pdfPDFapplication/pdf3840043https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bfa1c3a3-df95-430f-8418-a6ba2a53a6e3/download10eaa174982f641095605187518864e4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/201736ce-d3b1-4ae9-916c-7600948b9e15/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52TEXT2023_4.Andrea.Martini.Pineda_biblioteca.pdf.txt2023_4.Andrea.Martini.Pineda_biblioteca.pdf.txtExtracted texttext/plain103168https://repositorio.fgv.br/bitstreams/23b03b68-a623-4ded-98d1-ea1a8053fe2a/download0b08bcf9d238e35f3493601babec5b23MD53THUMBNAIL2023_4.Andrea.Martini.Pineda_biblioteca.pdf.jpg2023_4.Andrea.Martini.Pineda_biblioteca.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2522https://repositorio.fgv.br/bitstreams/db67a3aa-d6f0-4d92-8eb5-3793cee1d5ce/downloadcc43345bab959a4605b50b03d5596f59MD5410438/347912024-02-29 15:13:31.125open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/34791https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-02-29T15:13:31Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50bwpIw6EgdW0gw7psdGltbyBwYXNzbzogcGFyYSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciBlIGRpc3RyaWJ1aXIgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gZW0gdG9kbyBvIG11bmRvLCB2b2PDqiBkZXZlIGNvbmNvcmRhciBjb20gb3MgdGVybW9zIGEgc2VndWlyLgoKQ29uY29yZGFyIGNvbSBvIFRlcm1vIGRlIExpY2VuY2lhbWVudG8sIHNlbGVjaW9uYW5kbyAiRXUgY29uY29yZG8gY29tIG8gVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50byIgZSBjbGlxdWUgZW0gIkZpbmFsaXphciBzdWJtaXNzw6NvIi4KClRFUk1PUyBMSUNFTkNJQU1FTlRPIFBBUkEgQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIMOAIEJJQkxJT1RFQ0EgVklSVFVBTCBGR1YgKHZlcnPDo28gMS4yKQoKMS4gVm9jw6osIHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgVmlydHVhbCBGR1YsIGFzc2VndXJhLCBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8sIHF1ZSDDqSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCB2b2PDqiBhc3NlZ3VyYSB0ZXIgb2J0aWRvLCBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMsIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlccO8w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCByZXByb2R1emlyIGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MsIG5vIHNpdGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjYuIENhc28gYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVuY29udHJlLXNlIGxpY2VuY2lhZGEgc29iIHVtYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgc29iIGEgbGljZW7Dp2EgR05VIEZyZWUgRG9jdW1lbnRhdGlvbiBMaWNlbnNlIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgb3Ugb3V0cmEgbGljZW7Dp2EgcXVhbGlmaWNhZGEgY29tbyBsaXZyZSBzZWd1bmRvIG9zIGNyaXTDqXJpb3MgZGEgRGVmaW5pdGlvbiBvZiBGcmVlIEN1bHR1cmFsIFdvcmtzIChkaXNwb27DrXZlbCBlbTogaHR0cDovL2ZyZWVkb21kZWZpbmVkLm9yZy9EZWZpbml0aW9uKSBvdSBGcmVlIFNvZnR3YXJlIERlZmluaXRpb24gKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vd3d3LmdudS5vcmcvcGhpbG9zb3BoeS9mcmVlLXN3Lmh0bWwpLCBvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbSBjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcyBsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIgYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEgaW50ZWdyYWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhIHByZXNlbnRlIGV0YXBhIGUgYXMgZXRhcGFzIHN1YnNlccO8ZW50ZXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCB2b2PDqiBhdGVzdGEgcXVlIGxldSBlIGNvbmNvcmRhIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgYXNzaW5hbmRvLW9zIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcmUgb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYW9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3Mgb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYSwgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXHDvMOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpQYXJhIGEgc29sdcOnw6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgY2xpcXVlIG5vIGxpbmsgIkZhbGUgY29ub3NjbyIuCgpTZSB2b2PDqiB0aXZlciBkw7p2aWRhcyBzb2JyZSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBwb3IgZmF2b3IgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gb3MgYWRtaW5pc3RyYWRvcmVzIGRvIFJlcG9zaXTDs3Jpby4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado |
title |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado |
spellingShingle |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado Pineda, Andréa Martini Filantropia empresarial Investimento social privado Equidade educacional Discurso Corporate philanthropy Private social investment Educational equity Discourse Administração de empresas Responsabilidade social da empresa Investimentos - Aspectos sociais Igualdade na educação Associações sem fins lucrativos Análise crítica do discurso |
title_short |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado |
title_full |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado |
title_fullStr |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado |
title_full_unstemmed |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado |
title_sort |
O valor das diferenças na educação: equidade no discurso e no advocacy do investimento social privado |
author |
Pineda, Andréa Martini |
author_facet |
Pineda, Andréa Martini |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EAESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Diniz, Ana Paula Rodrigues França, Cassio Luiz de Santos, Fernando Burgos Pimentel dos Schommer, Paula Chies |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pineda, Andréa Martini |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Alves, Mário Aquino |
contributor_str_mv |
Alves, Mário Aquino |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Filantropia empresarial Investimento social privado Equidade educacional Discurso |
topic |
Filantropia empresarial Investimento social privado Equidade educacional Discurso Corporate philanthropy Private social investment Educational equity Discourse Administração de empresas Responsabilidade social da empresa Investimentos - Aspectos sociais Igualdade na educação Associações sem fins lucrativos Análise crítica do discurso |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Corporate philanthropy Private social investment Educational equity Discourse |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração de empresas |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Responsabilidade social da empresa Investimentos - Aspectos sociais Igualdade na educação Associações sem fins lucrativos Análise crítica do discurso |
description |
O Estado brasileiro é poroso à atuação de diferentes atores que incidem politicamente na formulação de agendas e na tomada de decisões, entre eles os investidores sociais: institutos e fundações de origem empresarial, familiar ou independente – discursivamente denominados no Brasil de “investimento social privado” (ISP) –, que concentram poder econômico e político privilegiado em relação às demais organizações da sociedade civil brasileira. Tímidas até a metade da década passada, as práticas de advocacy dos investidores sociais brasileiros passaram a ser mais recorrentes a partir de 2016 (Gife, 2017), como uma das formas utilizadas na interação com o poder público, inclusive nas agendas de educação – área que historicamente concentra a maior parte dos investimentos sociais (Gife, 2022). Contudo, apesar de todos os indicadores educacionais demonstrarem quais são os grupos vulneráveis/defasados (Brasil, 2023), apenas 38% dos investidores sociais fazem advocacy por políticas públicas setoriais ou dirigidas a segmentos populacionais específicos (Gife, 2020a, p. 121). Dessa forma, sendo o campo educacional brasileiro um espaço de disputas discursivas e ideológicas, em que as relações de poder se manifestam em escolhas discursivas, esta pesquisa procurou responder, por meio da Análise Crítica do Discurso (ACD), à seguinte pergunta: como o entendimento sobre equidade reflete no advocacy que o ISP faz nas políticas públicas de educação? O arcabouço teórico-metodológico mobilizado nesta tese adota como categorias analíticas (Miles; Huberman; Saldaña, 2014) os quatro tipos de políticas públicas propostos por Lowi (1964, 1972), em convergência com as políticas de reconhecimento e/ou políticas identitárias, debatidas por Charles Taylor (1995) e Axel Honneth (2003), e de representação, problematizada por Nancy Fraser (2007). A partir das diferentes noções de equidade presentes na literatura clássica (Rawls, 1971, 2003; Roemer, 2002, 2012; Sen, 1979, 2001) e contemporânea (Fraser, 2010; Honneth, 2003; Pereira, 2010; Taylor, 1995), buscou-se identificar discursos aderentes à elas, especialmente a partir da perspectiva tridimensional elaborada por Nancy Fraser (2013, 2018), na qual o discurso político e a representação simbólica são fundamentais para garantir que todos os grupos tenham voz na arena pública e sejam representados de maneira justa. Para tal, foi desenvolvido um estudo de caso intrínseco (Stake, 1998), com uma abordagem histórica, longitudinal e processual (Langley, 1999), para desvendar como e por que os discursos surgem, se desenvolvem, crescem ou terminam ao longo do tempo, combinada com a perspectiva histórica (Reisigl; Wodak, 2017) da Análise Crítica do Discurso (Fairclough; Mulderrig; Wodak, 2011; Van Dijk, 2017). Os corpora analisados reuniram entrevistas com 26 profissionais do campo da educação e do investimento social privado, além de documentos públicos, vídeos e textos institucionais. Como resultado, este estudo de caso descreve como o entendimento sobre equidade entra gradativamente nas iniciativas e no discurso dos investidores sociais e, principalmente, de que maneira tem sido utilizado enquanto estratégia discursiva e em ações de incidência política nas últimas duas décadas das políticas educacionais brasileiras, com a aprovação de pautas caras e encabeçadas pelo ISP. Considerando a relação dialética que o ISP assume em relação ao Estado, foi possível identificar que seu discurso é polifônico e carrega silêncios e apagamentos (Ducrot, 1987; Orlandi, 2007). Concentrando o debate nos discursos de equidade mobilizados por esses atores em sua incidência política, como a literatura já demonstrava, os dados desta análise comprovam que as instituições de investimento social privado brasileiras ampliaram sua influência e articulação política junto às instâncias nacional e locais nas últimas duas décadas, a partir da adoção de algumas estratégias específicas. E o fazem a partir de suas ideologias e visões de mundo (Himmelstein, 1997), que, contudo, não são homogêneas nem desarticuladas. Na percepção dos(as) informantes, o advocacy praticado pelo ISP no período observado foi um ponto de virada na relação dessas instituições com o governo, e esse é um processo irreversível. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-11-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-01-30T13:14:28Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-01-30T13:14:28Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/34791 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/34791 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bfa1c3a3-df95-430f-8418-a6ba2a53a6e3/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/201736ce-d3b1-4ae9-916c-7600948b9e15/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/23b03b68-a623-4ded-98d1-ea1a8053fe2a/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/db67a3aa-d6f0-4d92-8eb5-3793cee1d5ce/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
10eaa174982f641095605187518864e4 2a4b67231f701c416a809246e7a10077 0b08bcf9d238e35f3493601babec5b23 cc43345bab959a4605b50b03d5596f59 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1827842529298481152 |