Entendendo a situação financeira e econômica do segmento sucroenergético: uma análise através do modelo dinâmico de Fleuriet em conjunto com indicadores chaves para o setor
Ano de defesa: | 2022 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Link de acesso: | https://hdl.handle.net/10438/32322 |
Resumo: | O setor sucroenergético brasileiro possui posição de destaque na formação do produto interno bruto nacional sendo também protagonista no mercado global de açúcar e etanol. No entanto, particularidades como o longo ciclo produtivo da cana-de-açúcar, as necessidades de altos investimentos nos canaviais e na sua indústria, a ausência de um mercado de créditos mais ativo e acessível, a suscetibilidade a interferências governamentais e crises econômicas são alguns dos riscos que gestores e tomadores de decisões têm a superar. Para atender essas imposições se recorre a modelos de análises financeiras cujos resultados norteiam as decisões para a gestão do capital. Este trabalho teve por finalidade entender a situação financeira e econômica por dez safras de quatro players do segmento sucroenergético (Biosev, CMAA, São Martinho e Raizen) através do prisma do modelo dinâmico desenvolvido por Michel Fleuriet que utiliza, após reclassificações no balanço patrimonial, três variáveis: Necessidade de Capital de Giro (NCG) avaliando o quanto de saídas de caixa ocorrem antes das entradas, Capital de Giro (CDG) que é parte do capital que financia as atividades de curto prazo e o Saldo de Tesouraria (ST) que é tratado como uma “reserva” dos recursos financeiros. A combinação das variáveis resulta em seis tipos de balanços e traz dinamismo nas análises contrapondo-se aos modelos clássicos, caracterizados pela estática. A principal reclassificação do balanço se deu ao canavial, um dos principais ativos das usinas e que devido a necessidade constante de altos empenhos financeiros foi considerado um ativo cíclico, diferente do que é preconizado pelas normas contábeis que o trata como planta portadora do ativo imobilizado. Em razão da escassez de estudos dedicado ao setor sucroenergético se utilizando do modelo de Fleuriet, as combinações resultantes tiveram inferências a indicadores como EBITDA, toneladas de cana processada e dívida líquida visando responder se o modelo de Fleuriet teria capacidade de ser utilizado como instrumento de análise financeira para o setor sucroenergético. Os resultados se correlacionaram quando interpretados em conjunto com os indicadores econômico operacionais, mostrando que a aplicabilidade do modelo de Fleuriet pode ser estendida ao segmento sucroenergético. Entretanto a análise restritiva para uma única safra poderia levar a conclusões limitadoras, tendo em vista a característica da cultura semiperene da cana que oferece, em média, 5 cortes, além da sensibilidade da variação de saldos finais das contas na classificação do modelo de Fleuriet. |
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Junqueira, Alexandre DinizEscolas::EESPRodrigues, Lucianode Oliveira, JosmáriaMaganini, Natalia Diniz2022-08-03T15:03:03Z2022-08-03T15:03:03Z2022-06-09https://hdl.handle.net/10438/32322O setor sucroenergético brasileiro possui posição de destaque na formação do produto interno bruto nacional sendo também protagonista no mercado global de açúcar e etanol. No entanto, particularidades como o longo ciclo produtivo da cana-de-açúcar, as necessidades de altos investimentos nos canaviais e na sua indústria, a ausência de um mercado de créditos mais ativo e acessível, a suscetibilidade a interferências governamentais e crises econômicas são alguns dos riscos que gestores e tomadores de decisões têm a superar. Para atender essas imposições se recorre a modelos de análises financeiras cujos resultados norteiam as decisões para a gestão do capital. Este trabalho teve por finalidade entender a situação financeira e econômica por dez safras de quatro players do segmento sucroenergético (Biosev, CMAA, São Martinho e Raizen) através do prisma do modelo dinâmico desenvolvido por Michel Fleuriet que utiliza, após reclassificações no balanço patrimonial, três variáveis: Necessidade de Capital de Giro (NCG) avaliando o quanto de saídas de caixa ocorrem antes das entradas, Capital de Giro (CDG) que é parte do capital que financia as atividades de curto prazo e o Saldo de Tesouraria (ST) que é tratado como uma “reserva” dos recursos financeiros. A combinação das variáveis resulta em seis tipos de balanços e traz dinamismo nas análises contrapondo-se aos modelos clássicos, caracterizados pela estática. A principal reclassificação do balanço se deu ao canavial, um dos principais ativos das usinas e que devido a necessidade constante de altos empenhos financeiros foi considerado um ativo cíclico, diferente do que é preconizado pelas normas contábeis que o trata como planta portadora do ativo imobilizado. Em razão da escassez de estudos dedicado ao setor sucroenergético se utilizando do modelo de Fleuriet, as combinações resultantes tiveram inferências a indicadores como EBITDA, toneladas de cana processada e dívida líquida visando responder se o modelo de Fleuriet teria capacidade de ser utilizado como instrumento de análise financeira para o setor sucroenergético. Os resultados se correlacionaram quando interpretados em conjunto com os indicadores econômico operacionais, mostrando que a aplicabilidade do modelo de Fleuriet pode ser estendida ao segmento sucroenergético. Entretanto a análise restritiva para uma única safra poderia levar a conclusões limitadoras, tendo em vista a característica da cultura semiperene da cana que oferece, em média, 5 cortes, além da sensibilidade da variação de saldos finais das contas na classificação do modelo de Fleuriet.The Brazilian sugar-energy sector has a prominent position in the formation of the national gross domestic product and is also a protagonist in the global sugar and ethanol market. However, particularities such as the long production cycle of sugarcane, demands for high investments in sugarcane plantations and their industry, the absence of a more active and accessible credit market, the susceptibility to government interference and economic crises are some of the risks that managers and decision makers must overcome. To meet these requirements, financial analysis models are used whose results guide decisions for capital management. This study aimed to understand the financial and economic situation for ten crops of four players in the sugar-energy segment (Biosev, CMAA, São Martinho and Raizen) through the prism of the dynamic model developed by Michel Fleuriet that uses, after reclassifications in the balance sheet, three variables: Working Capital Need (WCN) assessing how much cash outflows occur before cash inflows, Working Capital (WC) which is part of the capital that finances short-term activities and Treasury Balance (TB) which is treated as a “reserve” of financial resources. The combination of variables results in six types of balance sheets and brings dynamism to the analysis, in contrast to the classic models, characterized by statics. The main reclassification of the balance sheet was given to the sugarcane plantation, one of the main assets of the companies and which, due to the constant need for high financial commitments, was considered a cyclical asset, different from what is recommended by accounting standards that treat it as a carrier plant at fixed assets. Due to the scarcity of studies dedicated to the sugar-energy sector using the Fleuriet model, the resulting combinations had inferences to indicators such as EBITDA, tons of processed cane and net debt to answer whether the Fleuriet model would have the capacity to be used as an analysis instrument financial support for the sugar-energy sector. The results were correlated when interpreted together with the operational economic indicators, showing that the applicability of the Fleuriet model can be extended to the sugar-energy segment. However, the restrictive analysis for a single crop could lead to limiting conclusions, given the characteristic of the semi-perennial sugarcane crop, which offers, on average, 5 cuts, in addition to the sensitivity of the variation of final balances of the accounts in the classification of the Fleuriet model.porSugar-energyDynamic Fleuriet ModelWorking capitalFinancial analysisSucroenergéticoModelo Dinâmico de FleurietCapital de giroAnálise financeiraEconomiaAgronegócioAgroindústria canavieiraAnálise econômico-financeiraCapital de giroAdministração financeiraEntendendo a situação financeira e econômica do segmento sucroenergético: uma análise através do modelo dinâmico de Fleuriet em conjunto com indicadores chaves para o setorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas 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Agroindústria canavieira Análise econômico-financeira Capital de giro Administração financeira |
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O setor sucroenergético brasileiro possui posição de destaque na formação do produto interno bruto nacional sendo também protagonista no mercado global de açúcar e etanol. No entanto, particularidades como o longo ciclo produtivo da cana-de-açúcar, as necessidades de altos investimentos nos canaviais e na sua indústria, a ausência de um mercado de créditos mais ativo e acessível, a suscetibilidade a interferências governamentais e crises econômicas são alguns dos riscos que gestores e tomadores de decisões têm a superar. Para atender essas imposições se recorre a modelos de análises financeiras cujos resultados norteiam as decisões para a gestão do capital. Este trabalho teve por finalidade entender a situação financeira e econômica por dez safras de quatro players do segmento sucroenergético (Biosev, CMAA, São Martinho e Raizen) através do prisma do modelo dinâmico desenvolvido por Michel Fleuriet que utiliza, após reclassificações no balanço patrimonial, três variáveis: Necessidade de Capital de Giro (NCG) avaliando o quanto de saídas de caixa ocorrem antes das entradas, Capital de Giro (CDG) que é parte do capital que financia as atividades de curto prazo e o Saldo de Tesouraria (ST) que é tratado como uma “reserva” dos recursos financeiros. A combinação das variáveis resulta em seis tipos de balanços e traz dinamismo nas análises contrapondo-se aos modelos clássicos, caracterizados pela estática. A principal reclassificação do balanço se deu ao canavial, um dos principais ativos das usinas e que devido a necessidade constante de altos empenhos financeiros foi considerado um ativo cíclico, diferente do que é preconizado pelas normas contábeis que o trata como planta portadora do ativo imobilizado. Em razão da escassez de estudos dedicado ao setor sucroenergético se utilizando do modelo de Fleuriet, as combinações resultantes tiveram inferências a indicadores como EBITDA, toneladas de cana processada e dívida líquida visando responder se o modelo de Fleuriet teria capacidade de ser utilizado como instrumento de análise financeira para o setor sucroenergético. Os resultados se correlacionaram quando interpretados em conjunto com os indicadores econômico operacionais, mostrando que a aplicabilidade do modelo de Fleuriet pode ser estendida ao segmento sucroenergético. Entretanto a análise restritiva para uma única safra poderia levar a conclusões limitadoras, tendo em vista a característica da cultura semiperene da cana que oferece, em média, 5 cortes, além da sensibilidade da variação de saldos finais das contas na classificação do modelo de Fleuriet. |
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2022 |
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