Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Przeybilovicz, Erico
Orientador(a): Cunha, Maria Alexandra Viegas Cortez da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/27258
Resumo: Dado o contexto da crescente urbanização, o incremento da TIC no tecido urbano e a complexidade de interagir com os diversos atores da cidade, neste trabalho de tese busco compreender como os arranjos de governança sócio-técnica configuram o uso das tecnologias de informação nas iniciativas de cidade inteligente, a partir da perspectiva de governança urbana e redes de interações sócio-técnicos. O argumento é de que a governança de iniciativas de cidade inteligente emerge da interação entre os artefatos tecnológicos e atores sociais e os modelos tradicionais de governança urbana ajudam a explicar os arranjos emergentes. Para isso utilizei como lente teórica uma combinação da Informática Social (Kling, 1999) e Redes de Interação Sócio-Técnica (Kling et al, 2003) com os modos de governança urbana (Pierre, 2011). A questão de pesquisa que orienta o trabalho é como os arranjos de governança sócio-técnica configuram o uso das tecnologias de informação nas iniciativas de cidade inteligente? Para responder essa pergunta foram estudadas duas iniciativas de cidade inteligente, o Curitiba Colabora em Curitiba e o Pátio Digital em São Paulo. Ao analisar de forma aprofundada o processo de formação das redes sócio-técnicas e se concentrar na compreensão da posição de influência dos vários atores e da tecnologia de informação, foram identificados dois novos arranjos de governança, a Rede de Governança Colaborativa Estimulada e a Governança para o Desenvolvimento Colaborativo de tecnologia. Há evidências de que os modos de governança urbana predominantes na cidade explicam as interações na rede de governança de cidades inteligentes, a forma como essas redes se constitui o uso das tecnologias de informação. O uso das tecnologias de informação aparece como resultado das redes de governança sócio-técnicas e das formas como essas tecnologias se associam com práticas locais de governança urbana. O uso de TIC é resultado da dinâmica de interações entre governo-atores sociais. Estas interações extrapolam o nível da administração pública para o nível da cidade na rede sócio-técnica. Também o uso depende da própria disponibilidade da tecnologia digital. A rede de atores e a tecnologia digital são mutuamente construídos nos dois casos analisados. O achado interessante é que o uso das tecnologias de informação faz emergir novos arranjos de governança, ao mesmo tempo o uso da tecnologia é resultado do modo de governança que emergiu.
id FGV_e2470cb9f0203b9b5101b85622644f58
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/27258
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str
spelling Przeybilovicz, EricoEscolas::EAESPMacadar, Marie AnneFrey, KlausSantos, Fernando Burgos Pimentel dosCunha, Maria Alexandra Viegas Cortez da2019-03-25T13:43:05Z2019-03-25T13:43:05Z2019-02-25http://hdl.handle.net/10438/27258Dado o contexto da crescente urbanização, o incremento da TIC no tecido urbano e a complexidade de interagir com os diversos atores da cidade, neste trabalho de tese busco compreender como os arranjos de governança sócio-técnica configuram o uso das tecnologias de informação nas iniciativas de cidade inteligente, a partir da perspectiva de governança urbana e redes de interações sócio-técnicos. O argumento é de que a governança de iniciativas de cidade inteligente emerge da interação entre os artefatos tecnológicos e atores sociais e os modelos tradicionais de governança urbana ajudam a explicar os arranjos emergentes. Para isso utilizei como lente teórica uma combinação da Informática Social (Kling, 1999) e Redes de Interação Sócio-Técnica (Kling et al, 2003) com os modos de governança urbana (Pierre, 2011). A questão de pesquisa que orienta o trabalho é como os arranjos de governança sócio-técnica configuram o uso das tecnologias de informação nas iniciativas de cidade inteligente? Para responder essa pergunta foram estudadas duas iniciativas de cidade inteligente, o Curitiba Colabora em Curitiba e o Pátio Digital em São Paulo. Ao analisar de forma aprofundada o processo de formação das redes sócio-técnicas e se concentrar na compreensão da posição de influência dos vários atores e da tecnologia de informação, foram identificados dois novos arranjos de governança, a Rede de Governança Colaborativa Estimulada e a Governança para o Desenvolvimento Colaborativo de tecnologia. Há evidências de que os modos de governança urbana predominantes na cidade explicam as interações na rede de governança de cidades inteligentes, a forma como essas redes se constitui o uso das tecnologias de informação. O uso das tecnologias de informação aparece como resultado das redes de governança sócio-técnicas e das formas como essas tecnologias se associam com práticas locais de governança urbana. O uso de TIC é resultado da dinâmica de interações entre governo-atores sociais. Estas interações extrapolam o nível da administração pública para o nível da cidade na rede sócio-técnica. Também o uso depende da própria disponibilidade da tecnologia digital. A rede de atores e a tecnologia digital são mutuamente construídos nos dois casos analisados. O achado interessante é que o uso das tecnologias de informação faz emergir novos arranjos de governança, ao mesmo tempo o uso da tecnologia é resultado do modo de governança que emergiu.Given the context of increasing urbanization, the increase of ICT in the urban context and the complexity of dealing with the various actors of the city, in this thesis I understand how the socio-technical governance arrangements configure the use of information technologies in the initiatives of smart city, from the perspective of urban governance and socio-technical interactions networks. The argument is that the governance of smart city initiatives emerges from the iteration between technological artifacts and social actors and traditional models of urban governance help to explain emerging arrangements. I used as a theoretical lens a combination of Social Informatics (Kling, 1999) and Socio-Technical Interaction Networks (Kling et al, 2003) with urban governance modes (Pierre, 2011). The research question that guides the research is how the socio-technical governance arrangements configure the use of information technologies in the initiatives of a smart city? To answer this question, two smart city initiatives were studied: Curitiba Collaborates in Curitiba and Pátio Digital in São Paulo. By analyzing in depth, the emergence of socio-technical networks and focusing on the understanding of the influential position of the various actors and information technology, two new governance arrangements were identified: Stimulated Collaborative Governance and Governance for Collaborative Development. There is evidence that the predominant urban governance modes in the city explain the interactions in the smart city governance network, the way these networks are built, and the use of digital technologies. The use of digital technologies appears as a result of socio-technical governance networks and the ways in which these technologies are associated with local urban governance practices. The use of ICT is the result of the dynamics of interactions between government-social actors. These interactions extrapolate the level of public administration to the level of the city within the socio-technical network. Also, the use depends on the very availability of information technology. The network of actors and digital technology are mutually constructed in the two cases analyzed. The interesting finding is that the use of digital technologies makes new governance arrangements emerge, at the same time the use of technology is a result of the governance model that emerged.porCidade inteligenteGovernança urbanaRedes sócio-técnicasGovernança urbana inteligenteColaboraçãoSmart cityUrban governanceSocio-technical networksSmart urban governanceCollaborationAdministração de empresasCidades e vilas - Inovações tecnológicasPlanejamento urbano - Inovações tecnológicasPolítica urbana - São Paulo (SP)Política urbana - Curitiba (PR)Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Pauloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTPrzeybilovicz_Erico_Tese_VF.pdf.txtPrzeybilovicz_Erico_Tese_VF.pdf.txtExtracted texttext/plain102821https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0501540c-0a92-428e-a544-8f062ced1697/download7e893956c14277f35929b7b7c87b93d3MD55ORIGINALPrzeybilovicz_Erico_Tese_VF.pdfPrzeybilovicz_Erico_Tese_VF.pdfPDFapplication/pdf2830367https://repositorio.fgv.br/bitstreams/29cc3379-2cf0-4690-bc88-04d024ee2043/download5089a9e500d737ab23d0284689facc5cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e3842ac7-b62f-4e60-8107-10adac1ffe7d/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILPrzeybilovicz_Erico_Tese_VF.pdf.jpgPrzeybilovicz_Erico_Tese_VF.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2662https://repositorio.fgv.br/bitstreams/23ed0f6a-1f2b-4da3-8344-c649fd83bd90/download718a78bb4954088c7e131d4ac23081abMD5610438/272582023-11-27 17:48:17.926open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/27258https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-27T17:48:17Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
title Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
spellingShingle Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
Przeybilovicz, Erico
Cidade inteligente
Governança urbana
Redes sócio-técnicas
Governança urbana inteligente
Colaboração
Smart city
Urban governance
Socio-technical networks
Smart urban governance
Collaboration
Administração de empresas
Cidades e vilas - Inovações tecnológicas
Planejamento urbano - Inovações tecnológicas
Política urbana - São Paulo (SP)
Política urbana - Curitiba (PR)
title_short Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
title_full Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
title_fullStr Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
title_full_unstemmed Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
title_sort Governando iniciativas de cidade inteligente: compreendendo os arranjos de governança sócio-técnica e o uso de tecnologias da informação nos casos de Curitiba e São Paulo
author Przeybilovicz, Erico
author_facet Przeybilovicz, Erico
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Macadar, Marie Anne
Frey, Klaus
Santos, Fernando Burgos Pimentel dos
dc.contributor.author.fl_str_mv Przeybilovicz, Erico
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cunha, Maria Alexandra Viegas Cortez da
contributor_str_mv Cunha, Maria Alexandra Viegas Cortez da
dc.subject.por.fl_str_mv Cidade inteligente
Governança urbana
Redes sócio-técnicas
Governança urbana inteligente
Colaboração
topic Cidade inteligente
Governança urbana
Redes sócio-técnicas
Governança urbana inteligente
Colaboração
Smart city
Urban governance
Socio-technical networks
Smart urban governance
Collaboration
Administração de empresas
Cidades e vilas - Inovações tecnológicas
Planejamento urbano - Inovações tecnológicas
Política urbana - São Paulo (SP)
Política urbana - Curitiba (PR)
dc.subject.eng.fl_str_mv Smart city
Urban governance
Socio-technical networks
Smart urban governance
Collaboration
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Cidades e vilas - Inovações tecnológicas
Planejamento urbano - Inovações tecnológicas
Política urbana - São Paulo (SP)
Política urbana - Curitiba (PR)
description Dado o contexto da crescente urbanização, o incremento da TIC no tecido urbano e a complexidade de interagir com os diversos atores da cidade, neste trabalho de tese busco compreender como os arranjos de governança sócio-técnica configuram o uso das tecnologias de informação nas iniciativas de cidade inteligente, a partir da perspectiva de governança urbana e redes de interações sócio-técnicos. O argumento é de que a governança de iniciativas de cidade inteligente emerge da interação entre os artefatos tecnológicos e atores sociais e os modelos tradicionais de governança urbana ajudam a explicar os arranjos emergentes. Para isso utilizei como lente teórica uma combinação da Informática Social (Kling, 1999) e Redes de Interação Sócio-Técnica (Kling et al, 2003) com os modos de governança urbana (Pierre, 2011). A questão de pesquisa que orienta o trabalho é como os arranjos de governança sócio-técnica configuram o uso das tecnologias de informação nas iniciativas de cidade inteligente? Para responder essa pergunta foram estudadas duas iniciativas de cidade inteligente, o Curitiba Colabora em Curitiba e o Pátio Digital em São Paulo. Ao analisar de forma aprofundada o processo de formação das redes sócio-técnicas e se concentrar na compreensão da posição de influência dos vários atores e da tecnologia de informação, foram identificados dois novos arranjos de governança, a Rede de Governança Colaborativa Estimulada e a Governança para o Desenvolvimento Colaborativo de tecnologia. Há evidências de que os modos de governança urbana predominantes na cidade explicam as interações na rede de governança de cidades inteligentes, a forma como essas redes se constitui o uso das tecnologias de informação. O uso das tecnologias de informação aparece como resultado das redes de governança sócio-técnicas e das formas como essas tecnologias se associam com práticas locais de governança urbana. O uso de TIC é resultado da dinâmica de interações entre governo-atores sociais. Estas interações extrapolam o nível da administração pública para o nível da cidade na rede sócio-técnica. Também o uso depende da própria disponibilidade da tecnologia digital. A rede de atores e a tecnologia digital são mutuamente construídos nos dois casos analisados. O achado interessante é que o uso das tecnologias de informação faz emergir novos arranjos de governança, ao mesmo tempo o uso da tecnologia é resultado do modo de governança que emergiu.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-03-25T13:43:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-03-25T13:43:05Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10438/27258
url http://hdl.handle.net/10438/27258
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0501540c-0a92-428e-a544-8f062ced1697/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/29cc3379-2cf0-4690-bc88-04d024ee2043/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e3842ac7-b62f-4e60-8107-10adac1ffe7d/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/23ed0f6a-1f2b-4da3-8344-c649fd83bd90/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 7e893956c14277f35929b7b7c87b93d3
5089a9e500d737ab23d0284689facc5c
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
718a78bb4954088c7e131d4ac23081ab
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799582947607576576