The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Machado, João Guilherme Rocha
Orientador(a): Marconi, Nelson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PDP
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32160
Resumo: O objetivo desta tese é estudar políticas industriais e condicionalidades, usando uma abordagem de políticas públicas. Busco dar uma contribuição para a literatura sobre políticas industriais, frequentemente estudada usando lentes econômicas, e também para o campo de políticas públicas. Meu tema de pesquisa são as 3 políticas industriais recentes no Brasil. A primeira é a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), lançada em 2004.A segunda é a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em 2008. A terceira é o Plano Brasil Maior (PBM), lançado em 2011. Minha pergunta de pesquisa é: “Quais são os fatores e circunstâncias que influenciaram a formulação e a implementação de condicionalidades nas políticas industriais recentes do Brasil entre 2003 e 2014? De caráter qualitativo, esta pesquisa baseou-se principalmente na abordagem grounded theory, a partir da análise de 26 entrevistas semiestruturadas. Uma primeira conclusão é que a política industrial é uma política pública como qualquer outra e, portanto, faz sentido pesquisá-la a partir de uma perspectiva de políticas públicas. No entanto, geralmente elas são analisadas sob a perspectiva da Economia. Embora a Economia seja um dos pilares do campo das políticas públicas (em geral) e especificamente do "campo de públicas" no Brasil, e certamente há um diálogo entre eles, este diálogo é predominantemente dominado pela Economia e relativamente unilateral. A segunda conclusão é que a política industrial pode ser vista como uma política pública que compreende uma "diretriz geral" e medidas específicas. O núcleo de poder responsável pela formulação de políticas industriais mudou consideravelmente nas recentes políticas industriais, com consequências para sua formulação. A terceira conclusão é que a formulação de políticas industriais no Brasil é baseada em narrativas e discursos subjacentes que se baseiam em distinções binárias entre os aspectos bons/morais e os aspectos ruins/imorais. Neste sentido, a narrativa geral é que as políticas industriais recentes tiveram resultados inferiores ao esperado. O discurso subjacente é que existe uma forma "correta" de formular e implementar políticas industriais, mas que geralmente não foi seguida nas políticas industriais recentes, levando a resultados abaixo das expectativas. A quarta conclusão é que a formulação de políticas industriais é tanto um processo técnico quanto político. Não é um esforço racional nem sequencial, mas é permeado por valores e influencia e é influenciada por outras políticas públicas. A quinta conclusão é que a ideia da importância das condicionalidades nas políticas industriais teve uma longa jornada entre o seu surgimento no contexto da experiência do Leste Asiático e sua perpetuação como uma característica desejada das políticas industriais em outros países e contextos. O desenvolvimento do conceito de condicionalidade está relacionado à experiência exitosa do Leste Asiático, seu apelo a pessoas com visões de mundo e valores diferentes e até opostos e porque elas "fazem sentido" do ponto de vista de diferentes campos de conhecimento e rationales. Finalmente, eu mostrei como as condicionalidades estavam dispersas e presentes apenas em algumas medidas e não eram uma diretriz clara ou característica distintiva em nenhuma das políticas industriais recentes. A ausência de condicionalidades está ligada à falta de reciprocidade e equilíbrio entre os setores público e privado e à falta de autonomia, poder e capacidade do setor público de incluir e fazer cumprir condicionalidades.
id FGV_e267f5b6a6ce4363948e0493da490398
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/32160
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str
spelling Machado, João Guilherme RochaEscolas::EAESPAbdal, AlexandreCoelho, Fernando de SouzaDe Toni, JacksonMarconi, Nelson2022-06-27T20:32:38Z2022-06-27T20:32:38Z2022-06-03https://hdl.handle.net/10438/32160O objetivo desta tese é estudar políticas industriais e condicionalidades, usando uma abordagem de políticas públicas. Busco dar uma contribuição para a literatura sobre políticas industriais, frequentemente estudada usando lentes econômicas, e também para o campo de políticas públicas. Meu tema de pesquisa são as 3 políticas industriais recentes no Brasil. A primeira é a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), lançada em 2004.A segunda é a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em 2008. A terceira é o Plano Brasil Maior (PBM), lançado em 2011. Minha pergunta de pesquisa é: “Quais são os fatores e circunstâncias que influenciaram a formulação e a implementação de condicionalidades nas políticas industriais recentes do Brasil entre 2003 e 2014? De caráter qualitativo, esta pesquisa baseou-se principalmente na abordagem grounded theory, a partir da análise de 26 entrevistas semiestruturadas. Uma primeira conclusão é que a política industrial é uma política pública como qualquer outra e, portanto, faz sentido pesquisá-la a partir de uma perspectiva de políticas públicas. No entanto, geralmente elas são analisadas sob a perspectiva da Economia. Embora a Economia seja um dos pilares do campo das políticas públicas (em geral) e especificamente do "campo de públicas" no Brasil, e certamente há um diálogo entre eles, este diálogo é predominantemente dominado pela Economia e relativamente unilateral. A segunda conclusão é que a política industrial pode ser vista como uma política pública que compreende uma "diretriz geral" e medidas específicas. O núcleo de poder responsável pela formulação de políticas industriais mudou consideravelmente nas recentes políticas industriais, com consequências para sua formulação. A terceira conclusão é que a formulação de políticas industriais no Brasil é baseada em narrativas e discursos subjacentes que se baseiam em distinções binárias entre os aspectos bons/morais e os aspectos ruins/imorais. Neste sentido, a narrativa geral é que as políticas industriais recentes tiveram resultados inferiores ao esperado. O discurso subjacente é que existe uma forma "correta" de formular e implementar políticas industriais, mas que geralmente não foi seguida nas políticas industriais recentes, levando a resultados abaixo das expectativas. A quarta conclusão é que a formulação de políticas industriais é tanto um processo técnico quanto político. Não é um esforço racional nem sequencial, mas é permeado por valores e influencia e é influenciada por outras políticas públicas. A quinta conclusão é que a ideia da importância das condicionalidades nas políticas industriais teve uma longa jornada entre o seu surgimento no contexto da experiência do Leste Asiático e sua perpetuação como uma característica desejada das políticas industriais em outros países e contextos. O desenvolvimento do conceito de condicionalidade está relacionado à experiência exitosa do Leste Asiático, seu apelo a pessoas com visões de mundo e valores diferentes e até opostos e porque elas "fazem sentido" do ponto de vista de diferentes campos de conhecimento e rationales. Finalmente, eu mostrei como as condicionalidades estavam dispersas e presentes apenas em algumas medidas e não eram uma diretriz clara ou característica distintiva em nenhuma das políticas industriais recentes. A ausência de condicionalidades está ligada à falta de reciprocidade e equilíbrio entre os setores público e privado e à falta de autonomia, poder e capacidade do setor público de incluir e fazer cumprir condicionalidades.My goal with this dissertation is to study industrial policies and conditionalities, using a public policy approach. The intended contribution is to offer insights into the more general literature on industrial policies, usually studied through the economics lens, and to the field of public policies. My research topic is the three recent industrial policies in Brazil. The first is the Industrial, Technological, and Foreign Trade Policy (Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior) – PITCE, launched in 2004.The second is the Productive Development Policy (Política de Desenvolvimento Produtivo) – PDP, launched in 2008. The third is the Greater Brazil Plan (Plano Brasil Maior) – PBM, launched in 2011. My research question is “What factors and conditions influenced the formulation and implementation of conditionalities in Brazil’s recent industrial policies between 2003 and 2014?” I carried out qualitative research, relying mainly on a grounded theory method. Data was collected through 26 semi-structured interviews. The first conclusion is that industrial policy is a public policy like any other, and therefore it makes sense to investigate it from a public policy perspective. However, it has often been studied from the perspective of economics. Although economics is one of the building blocks of the field of public policies (in general) and specifically the “public field” in Brazil, and there is certainly dialogue between them, this dialogue is predominantly dominated by economics and relatively one-sided. The second conclusion is that industrial policies can be seen as a public policy comprising a “general guideline” and embedded measures. The nucleus of power responsible for formulating such policies changed considerably across the recent industrial policies, with consequences to their formulation. The third conclusion is that the sensemaking of industrial policies in Brazil is based on narratives and underlying discourses grounded on binary distinctions between the good/moral aspects and the bad/immoral aspects. In this sense, the general narrative is that the recent industrial policies had lower-than-expected results. The underlying discourse is that there is a “right” way to formulate and implement industrial policies, but that was not generally followed in the recent industrial policies leading to results below expectations. Fourthly, putting together industrial policies is both a technical and political process. It is not a rational or sequential endeavor but is permeated by values and influencing and being influenced by other public policies. Fifthly, the importance of conditionalities in industrial policies had a long journey between its emergence in the context of the East Asian experience and its perpetuation as a desired feature of industrial policies in other countries and contexts. The development of the concept of conditionality was related to the successful East Asian experience, its appeal to people with different, and even opposing, worldviews and values, and the fact that the concept “makes sense” in different domains of knowledge and rationales. Finally, I have shown how conditionalities were scattered and present only in a few measures but not as a clear guideline, distinctive feature, or embedded characteristic of any of the recent industrial policies. The lack of conditionalities was connected to an absence of reciprocity and balance between the public and private sectors and a lack of autonomy, power, and capacity of the public sector to include and enforce conditionalities.engPublic policyIndustrial policyConditionalityReciprocityBrazilPolítica públicaPolítica industrialCondicionalidadeContrapartidaBrasilPITCEPDPPlano Brasil MaiorAdministração públicaPolítica industrial - BrasilPolíticas públicas - BrasilBrasil - Política econômicaAdministração pública - BrasilThe recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspectiveinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7575c3d5-7adb-473c-ab47-45df7a6d0c57/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52ORIGINALdissertation_jgrm_final_pos_defesa.pdfdissertation_jgrm_final_pos_defesa.pdfPDFapplication/pdf2819189https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4dd4f6df-ee8f-485c-b8df-8651f6bb0c99/download75e21926df8b68084402507ed6d8ad55MD51TEXTdissertation_jgrm_final_pos_defesa.pdf.txtdissertation_jgrm_final_pos_defesa.pdf.txtExtracted texttext/plain101028https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ed9b8c63-8e19-490b-b88c-f3a01f040273/downloadd41e2fe39a7e6a1452220c6c33be1cacMD55THUMBNAILdissertation_jgrm_final_pos_defesa.pdf.jpgdissertation_jgrm_final_pos_defesa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2512https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3c6ec6dc-d11f-4e06-b5e4-20fc9265fb28/downloada60c6c9d25fcf264f75b9b3dfac4364bMD5610438/321602023-11-25 22:48:01.84open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/32160https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T22:48:01Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.eng.fl_str_mv The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
title The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
spellingShingle The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
Machado, João Guilherme Rocha
Public policy
Industrial policy
Conditionality
Reciprocity
Brazil
Política pública
Política industrial
Condicionalidade
Contrapartida
Brasil
PITCE
PDP
Plano Brasil Maior
Administração pública
Política industrial - Brasil
Políticas públicas - Brasil
Brasil - Política econômica
Administração pública - Brasil
title_short The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
title_full The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
title_fullStr The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
title_full_unstemmed The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
title_sort The recent industrial policies in Brazil and their conditionalities: a public policy perspective
author Machado, João Guilherme Rocha
author_facet Machado, João Guilherme Rocha
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Abdal, Alexandre
Coelho, Fernando de Souza
De Toni, Jackson
dc.contributor.author.fl_str_mv Machado, João Guilherme Rocha
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marconi, Nelson
contributor_str_mv Marconi, Nelson
dc.subject.eng.fl_str_mv Public policy
Industrial policy
Conditionality
Reciprocity
Brazil
topic Public policy
Industrial policy
Conditionality
Reciprocity
Brazil
Política pública
Política industrial
Condicionalidade
Contrapartida
Brasil
PITCE
PDP
Plano Brasil Maior
Administração pública
Política industrial - Brasil
Políticas públicas - Brasil
Brasil - Política econômica
Administração pública - Brasil
dc.subject.por.fl_str_mv Política pública
Política industrial
Condicionalidade
Contrapartida
Brasil
PITCE
PDP
Plano Brasil Maior
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração pública
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Política industrial - Brasil
Políticas públicas - Brasil
Brasil - Política econômica
Administração pública - Brasil
description O objetivo desta tese é estudar políticas industriais e condicionalidades, usando uma abordagem de políticas públicas. Busco dar uma contribuição para a literatura sobre políticas industriais, frequentemente estudada usando lentes econômicas, e também para o campo de políticas públicas. Meu tema de pesquisa são as 3 políticas industriais recentes no Brasil. A primeira é a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), lançada em 2004.A segunda é a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em 2008. A terceira é o Plano Brasil Maior (PBM), lançado em 2011. Minha pergunta de pesquisa é: “Quais são os fatores e circunstâncias que influenciaram a formulação e a implementação de condicionalidades nas políticas industriais recentes do Brasil entre 2003 e 2014? De caráter qualitativo, esta pesquisa baseou-se principalmente na abordagem grounded theory, a partir da análise de 26 entrevistas semiestruturadas. Uma primeira conclusão é que a política industrial é uma política pública como qualquer outra e, portanto, faz sentido pesquisá-la a partir de uma perspectiva de políticas públicas. No entanto, geralmente elas são analisadas sob a perspectiva da Economia. Embora a Economia seja um dos pilares do campo das políticas públicas (em geral) e especificamente do "campo de públicas" no Brasil, e certamente há um diálogo entre eles, este diálogo é predominantemente dominado pela Economia e relativamente unilateral. A segunda conclusão é que a política industrial pode ser vista como uma política pública que compreende uma "diretriz geral" e medidas específicas. O núcleo de poder responsável pela formulação de políticas industriais mudou consideravelmente nas recentes políticas industriais, com consequências para sua formulação. A terceira conclusão é que a formulação de políticas industriais no Brasil é baseada em narrativas e discursos subjacentes que se baseiam em distinções binárias entre os aspectos bons/morais e os aspectos ruins/imorais. Neste sentido, a narrativa geral é que as políticas industriais recentes tiveram resultados inferiores ao esperado. O discurso subjacente é que existe uma forma "correta" de formular e implementar políticas industriais, mas que geralmente não foi seguida nas políticas industriais recentes, levando a resultados abaixo das expectativas. A quarta conclusão é que a formulação de políticas industriais é tanto um processo técnico quanto político. Não é um esforço racional nem sequencial, mas é permeado por valores e influencia e é influenciada por outras políticas públicas. A quinta conclusão é que a ideia da importância das condicionalidades nas políticas industriais teve uma longa jornada entre o seu surgimento no contexto da experiência do Leste Asiático e sua perpetuação como uma característica desejada das políticas industriais em outros países e contextos. O desenvolvimento do conceito de condicionalidade está relacionado à experiência exitosa do Leste Asiático, seu apelo a pessoas com visões de mundo e valores diferentes e até opostos e porque elas "fazem sentido" do ponto de vista de diferentes campos de conhecimento e rationales. Finalmente, eu mostrei como as condicionalidades estavam dispersas e presentes apenas em algumas medidas e não eram uma diretriz clara ou característica distintiva em nenhuma das políticas industriais recentes. A ausência de condicionalidades está ligada à falta de reciprocidade e equilíbrio entre os setores público e privado e à falta de autonomia, poder e capacidade do setor público de incluir e fazer cumprir condicionalidades.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-06-27T20:32:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-06-27T20:32:38Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-06-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/32160
url https://hdl.handle.net/10438/32160
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7575c3d5-7adb-473c-ab47-45df7a6d0c57/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4dd4f6df-ee8f-485c-b8df-8651f6bb0c99/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ed9b8c63-8e19-490b-b88c-f3a01f040273/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3c6ec6dc-d11f-4e06-b5e4-20fc9265fb28/download
bitstream.checksum.fl_str_mv dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
75e21926df8b68084402507ed6d8ad55
d41e2fe39a7e6a1452220c6c33be1cac
a60c6c9d25fcf264f75b9b3dfac4364b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810024690452791296