Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gregis, Cristiano
Orientador(a): Pimenta, Roberto da Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29753
Resumo: Objetivo- Este estudo busca compreender como os objetivos da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio (AFC) da Organização Mundial do Comércio são implementados pelos burocratas da linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Metodologia – A pesquisa adotou abordagem qualitativa analisando documentos e experiências relacionados a implementação do AFC pela gestão da Anvisa de forma a estabelecer o contexto institucional. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas por videoconferência com os burocratas da linha de frente que analisam os processos para concessão das licenças de importação, sendo adotada a técnica de análise de conteúdo para tratamento das degravações. Resultados – A internalização do AFC foi conduzida pelo Poder Executivo federal nas comissões da Câmara dos Deputados e Senado, aprovado sem atuação do controle legislativo. A gestão da Anvisa teve inserção em instâncias interorganizacionais voltadas à construção de alternativas entre governo e setor privado com foco no Programa Portal Único do Comércio Exterior. As ações definidas no Programa não têm aporte de recurso nem planejamento específico nos principais órgãos afetados, o que compromete sua execução. Internamente, a Anvisa de forma experimental modificou suas normas, sistema de informação e criou uma equipe centralizada para atender a meta de redução do tempo de análise das licenças de importação. Os burocratas da linha de frente que realizam essas análises em regime de trabalho a distância referem ser motivados e alinhados à missão institucional. São capacitados para as atividades de forma incidental, um contrassenso com o tempo reduzido devido às metas de produtividade que limitam o aprendizado organizacional. O empilhamento de normas e sistemas de informação utilizados para a tomada de decisão habilita a discricionariedade para realizar exigências de documentações adicionais, inspeções das cargas e interdições, que são aplicadas após discussão entre os colegas por meio de aplicativos de mensagens. O desconhecimento do objetivo do AFC leva a adotar postura restritiva e criação de barreiras indo no sentido contrário dessa política. Não se observou enfrentamento com a supervisão a partir da posição de alguma categoria profissional ou com os operadores do comércio exterior como registrado em estudos semelhantes. Limitações – A principal limitação da pesquisa é estar restrita ao lado da oferta do serviço. Pesquisas futuras podem avaliar esses resultados junto aos operadores do comércio exterior e burocratas de médio escalão. Contribuições práticas – A partir desses resultados, a organização pode definir metodologia de aprendizado organizacional e governança adequada a seu contexto institucional considerando a atuação dos burocratas da linha de frente. Contribuições sociais – O alinhamento da instituição aos objetivos da política pública se efetiva no serviço prestado pelos burocratas da linha de frente. As mudanças institucionais com adoção de trabalho remoto viabilizado por diversos sistemas informatizados e normativa extensa habilitam a discricionaridade e necessitam ser tratados explicitamente pela gestão para alcançar os resultados desejados. Originalidade – Apesar de outros trabalhos já terem pesquisado a atuação de inspetores sob a perspectiva dos burocratas da linha de frente, o estudo com esse perfil de profissionais que atuam por meio de sistemas informatizados no contexto do comércio exterior é original.
id FGV_f8c3132f937afc7118b63a183b3a0c26
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/29753
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str
spelling Gregis, CristianoEscolas::EBAPEGaetani, FranciscoRamalho, Pedro Ivo SebbaPimenta, Roberto da Costa2020-10-19T20:45:30Z2020-10-19T20:45:30Z2020-08-25https://hdl.handle.net/10438/29753Objetivo- Este estudo busca compreender como os objetivos da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio (AFC) da Organização Mundial do Comércio são implementados pelos burocratas da linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Metodologia – A pesquisa adotou abordagem qualitativa analisando documentos e experiências relacionados a implementação do AFC pela gestão da Anvisa de forma a estabelecer o contexto institucional. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas por videoconferência com os burocratas da linha de frente que analisam os processos para concessão das licenças de importação, sendo adotada a técnica de análise de conteúdo para tratamento das degravações. Resultados – A internalização do AFC foi conduzida pelo Poder Executivo federal nas comissões da Câmara dos Deputados e Senado, aprovado sem atuação do controle legislativo. A gestão da Anvisa teve inserção em instâncias interorganizacionais voltadas à construção de alternativas entre governo e setor privado com foco no Programa Portal Único do Comércio Exterior. As ações definidas no Programa não têm aporte de recurso nem planejamento específico nos principais órgãos afetados, o que compromete sua execução. Internamente, a Anvisa de forma experimental modificou suas normas, sistema de informação e criou uma equipe centralizada para atender a meta de redução do tempo de análise das licenças de importação. Os burocratas da linha de frente que realizam essas análises em regime de trabalho a distância referem ser motivados e alinhados à missão institucional. São capacitados para as atividades de forma incidental, um contrassenso com o tempo reduzido devido às metas de produtividade que limitam o aprendizado organizacional. O empilhamento de normas e sistemas de informação utilizados para a tomada de decisão habilita a discricionariedade para realizar exigências de documentações adicionais, inspeções das cargas e interdições, que são aplicadas após discussão entre os colegas por meio de aplicativos de mensagens. O desconhecimento do objetivo do AFC leva a adotar postura restritiva e criação de barreiras indo no sentido contrário dessa política. Não se observou enfrentamento com a supervisão a partir da posição de alguma categoria profissional ou com os operadores do comércio exterior como registrado em estudos semelhantes. Limitações – A principal limitação da pesquisa é estar restrita ao lado da oferta do serviço. Pesquisas futuras podem avaliar esses resultados junto aos operadores do comércio exterior e burocratas de médio escalão. Contribuições práticas – A partir desses resultados, a organização pode definir metodologia de aprendizado organizacional e governança adequada a seu contexto institucional considerando a atuação dos burocratas da linha de frente. Contribuições sociais – O alinhamento da instituição aos objetivos da política pública se efetiva no serviço prestado pelos burocratas da linha de frente. As mudanças institucionais com adoção de trabalho remoto viabilizado por diversos sistemas informatizados e normativa extensa habilitam a discricionaridade e necessitam ser tratados explicitamente pela gestão para alcançar os resultados desejados. Originalidade – Apesar de outros trabalhos já terem pesquisado a atuação de inspetores sob a perspectiva dos burocratas da linha de frente, o estudo com esse perfil de profissionais que atuam por meio de sistemas informatizados no contexto do comércio exterior é original.Purpose – The purpose of this work is to understand how the public policy objectives related to the Trade Facilitation Agreement (TFA) of the World Trade Organization are implemented by frontline bureaucrats at the Brazilian National Health Regulatory Agency (Anvisa). Design/Methodology - The research adopted a qualitative approach analyzing documents and experiences related to the implementation of the AFC by the Anvisa in order to establish the institutional context. Semi-structured interviews were carried out by videoconference with frontline bureaucrats who analyze the processes for granting import licenses, using the content analysis technique to deal with the overwrites. Findings – The internalization of the TFA was conducted by the executive power on the chamber of deputies and senate committees and was approved without legislative control. The agency's management was inserted in interorganizational instances aimed at building alternatives between the government and the private sector with a focus on the Single Window Foreign Trade Program. The actions defined in the program have no resources or specific planning in the main affected agencies, which compromises their execution. Internally, Anvisa has experimentally modified its rules, information system and created a centralized team to meet the goal of reducing the time to analyze import licenses. Frontline bureaucrats who conduct these analyzes on a distance basis say they are motivated and aligned with the institutional mission. They are incidentally trained for activities, a contradiction with reduced time due to productivity goals that limit organizational learning. The stacking of rules and information systems used for decision making enables discretion to carry out additional documentation requirements, cargo inspections and interdictions, which are applied after discussion with colleagues through messaging applications. Ignorance of the AFC's objective leads to a restrictive stance and the creation of barriers that go in the opposite direction of this policy. There was no confrontation with management from the position of any professional category or cope with foreign trade operators as recorded in similar studies. Research limitations - The main limitation of the research is that it is restricted to the service offer. Future research can evaluate these results with foreign trade operators and mid-level bureaucrats Practical implications - From these results, the organization can define organizational learning methodology and governance appropriate to its institutional context considering the role of frontline bureaucrats. Social implications - The institution's alignment with public policy objectives is effective in the service provided by frontline bureaucrats. Institutional changes with the adoption of remote work made possible by several computerized systems and extensive regulations enable discretion and need to be treated explicitly by management to achieve the desired results. Originality - Although other studies have already studied the performance of inspectors from the perspective of frontline bureaucrats, the study with this profile of professionals who work through computerized systems in the context of foreign trade is original.porImplementação de política públicaAcordo de Facilitação do ComércioBurocratas de linha de frenteAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)Public policy implementationTrade Facilitation AgreementFrontline bureaucratsBrazilian National Health Regulatory Agency (Anvisa)Administração públicaPolíticas públicas - BrasilComércio exterior - Política governamental - BrasilComércio exterior - Regulamentação - BrasilAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil)Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020-08-25reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertação Cristiano Gregis.pdfDissertação Cristiano Gregis.pdfPDFapplication/pdf1791867https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f17bf21d-6385-4e72-85c4-7c19277dc104/download3aa1b1c0febd93ef05dc54f61029464aMD53TEXTDissertação Cristiano Gregis.pdf.txtDissertação Cristiano Gregis.pdf.txtExtracted texttext/plain103400https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3ac3f126-0663-4811-af03-801e164df8a3/downloada6601c5a685be8e30ad497cd6876e558MD56THUMBNAILDissertação Cristiano Gregis.pdf.jpgDissertação Cristiano Gregis.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3007https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0f9b47bd-982d-4adb-82e4-36d42e69076a/download6d7e8e69455294ba777856f2e2b776afMD57LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/47c89d67-9fa0-401b-b355-a76202383a98/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD5210438/297532023-11-25 13:55:06.535open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/29753https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T13:55:06Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
title Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
spellingShingle Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Gregis, Cristiano
Implementação de política pública
Acordo de Facilitação do Comércio
Burocratas de linha de frente
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Public policy implementation
Trade Facilitation Agreement
Frontline bureaucrats
Brazilian National Health Regulatory Agency (Anvisa)
Administração pública
Políticas públicas - Brasil
Comércio exterior - Política governamental - Brasil
Comércio exterior - Regulamentação - Brasil
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil)
title_short Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
title_full Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
title_fullStr Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
title_full_unstemmed Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
title_sort Implementação da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio pelos burocratas de linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
author Gregis, Cristiano
author_facet Gregis, Cristiano
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EBAPE
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Gaetani, Francisco
Ramalho, Pedro Ivo Sebba
dc.contributor.author.fl_str_mv Gregis, Cristiano
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pimenta, Roberto da Costa
contributor_str_mv Pimenta, Roberto da Costa
dc.subject.por.fl_str_mv Implementação de política pública
Acordo de Facilitação do Comércio
Burocratas de linha de frente
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
topic Implementação de política pública
Acordo de Facilitação do Comércio
Burocratas de linha de frente
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Public policy implementation
Trade Facilitation Agreement
Frontline bureaucrats
Brazilian National Health Regulatory Agency (Anvisa)
Administração pública
Políticas públicas - Brasil
Comércio exterior - Política governamental - Brasil
Comércio exterior - Regulamentação - Brasil
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil)
dc.subject.eng.fl_str_mv Public policy implementation
Trade Facilitation Agreement
Frontline bureaucrats
Brazilian National Health Regulatory Agency (Anvisa)
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração pública
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Políticas públicas - Brasil
Comércio exterior - Política governamental - Brasil
Comércio exterior - Regulamentação - Brasil
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil)
description Objetivo- Este estudo busca compreender como os objetivos da política pública do Acordo de Facilitação do Comércio (AFC) da Organização Mundial do Comércio são implementados pelos burocratas da linha de frente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Metodologia – A pesquisa adotou abordagem qualitativa analisando documentos e experiências relacionados a implementação do AFC pela gestão da Anvisa de forma a estabelecer o contexto institucional. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas por videoconferência com os burocratas da linha de frente que analisam os processos para concessão das licenças de importação, sendo adotada a técnica de análise de conteúdo para tratamento das degravações. Resultados – A internalização do AFC foi conduzida pelo Poder Executivo federal nas comissões da Câmara dos Deputados e Senado, aprovado sem atuação do controle legislativo. A gestão da Anvisa teve inserção em instâncias interorganizacionais voltadas à construção de alternativas entre governo e setor privado com foco no Programa Portal Único do Comércio Exterior. As ações definidas no Programa não têm aporte de recurso nem planejamento específico nos principais órgãos afetados, o que compromete sua execução. Internamente, a Anvisa de forma experimental modificou suas normas, sistema de informação e criou uma equipe centralizada para atender a meta de redução do tempo de análise das licenças de importação. Os burocratas da linha de frente que realizam essas análises em regime de trabalho a distância referem ser motivados e alinhados à missão institucional. São capacitados para as atividades de forma incidental, um contrassenso com o tempo reduzido devido às metas de produtividade que limitam o aprendizado organizacional. O empilhamento de normas e sistemas de informação utilizados para a tomada de decisão habilita a discricionariedade para realizar exigências de documentações adicionais, inspeções das cargas e interdições, que são aplicadas após discussão entre os colegas por meio de aplicativos de mensagens. O desconhecimento do objetivo do AFC leva a adotar postura restritiva e criação de barreiras indo no sentido contrário dessa política. Não se observou enfrentamento com a supervisão a partir da posição de alguma categoria profissional ou com os operadores do comércio exterior como registrado em estudos semelhantes. Limitações – A principal limitação da pesquisa é estar restrita ao lado da oferta do serviço. Pesquisas futuras podem avaliar esses resultados junto aos operadores do comércio exterior e burocratas de médio escalão. Contribuições práticas – A partir desses resultados, a organização pode definir metodologia de aprendizado organizacional e governança adequada a seu contexto institucional considerando a atuação dos burocratas da linha de frente. Contribuições sociais – O alinhamento da instituição aos objetivos da política pública se efetiva no serviço prestado pelos burocratas da linha de frente. As mudanças institucionais com adoção de trabalho remoto viabilizado por diversos sistemas informatizados e normativa extensa habilitam a discricionaridade e necessitam ser tratados explicitamente pela gestão para alcançar os resultados desejados. Originalidade – Apesar de outros trabalhos já terem pesquisado a atuação de inspetores sob a perspectiva dos burocratas da linha de frente, o estudo com esse perfil de profissionais que atuam por meio de sistemas informatizados no contexto do comércio exterior é original.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-10-19T20:45:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-10-19T20:45:30Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-08-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/29753
url https://hdl.handle.net/10438/29753
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f17bf21d-6385-4e72-85c4-7c19277dc104/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3ac3f126-0663-4811-af03-801e164df8a3/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0f9b47bd-982d-4adb-82e4-36d42e69076a/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/47c89d67-9fa0-401b-b355-a76202383a98/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 3aa1b1c0febd93ef05dc54f61029464a
a6601c5a685be8e30ad497cd6876e558
6d7e8e69455294ba777856f2e2b776af
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810024501258223616