Impacto macroeconômico da mineração no Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/10438/29923 |
Resumo: | A exploração de recursos minerais é essencial para a sociedade moderna e indispensável para qualidade de vida das populações. Entretanto, esse mesmo setor, que propicia qualidade de vida para a sociedade, também pode ser responsável por exterminar a vida e o meio ambiente. Diante disso, este estudo visa reacender a discussão histórica sobre a atividade de mineração ser considerada maldição ou dádiva e, a partir da teoria dos efeitos da cadeia produtiva de Hirschman, avaliar o impacto da mineração na estrutura produtiva do Brasil e as potencialidades do uso da “renda mineral” para o desenvolvimento econômico. Para essa avaliação, analisaramse as conexões produtivas do setor mineral brasileiro com efeitos de encadeamento da produção para frente (a jusante) e para trás (a montante), utilizando os dados setoriais das Contas Nacionais de 2000 a 2017 (TRU) e a matriz insumo-produto de 2015 do IBGE. Os achados demonstraram que, apesar da maioria dos produtos produzidos e comercializados no Brasil serem de base mineral, as conexões dos bens minerais na cadeia produtiva são restritas a poucos setores e que as variações da produção nacional, a partir dos estímulos de demanda, têm pequeno efeito na cadeia produtiva, dada sua representatividade, especialmente em comparação aos setores de agropecuária e construção. Porém, ao analisar o índice calculado do montante do choque de demanda sobre o acrescimento da oferta total, demonstrou-se que a indústria extrativa tem um potencial maior de impacto na economia, comparativamente aos setores citados. Além dos efeitos do encadeamento da produção do setor de mineração, o estudo apontou que a indústria extrativa gera pouco emprego, mas que há elevada capacidade do setor mineral em gerar rendimentos, e, consequentemente, um forte potencial de efeito do encadeamento fiscal, propiciando ao Estado a capacidade de taxar os rendimentos e canalizá-los para outros investimentos produtivos. Por fim, reafirma-se que o indutor do desenvolvimento econômico e a solução para mitigar os efeitos negativos provenientes da atividade do setor mineral são sociedades maduras e instituições fortes, que trabalham em conjunto para cobrar, regular, fiscalizar e monitorar as atividades do setor, bem como garantir um investimento de qualidade. |
id |
FGV_fda30986575bfc72f7fe50ddef2acc05 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/29923 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
|
spelling |
Rocha, Clarissa MachadoEscolas::EESPPires, Manoel Carlos de CastroAmado, AdrianaBarbosa, Nelson2020-12-16T13:52:55Z2020-12-16T13:52:55Z2020-11-13https://hdl.handle.net/10438/29923A exploração de recursos minerais é essencial para a sociedade moderna e indispensável para qualidade de vida das populações. Entretanto, esse mesmo setor, que propicia qualidade de vida para a sociedade, também pode ser responsável por exterminar a vida e o meio ambiente. Diante disso, este estudo visa reacender a discussão histórica sobre a atividade de mineração ser considerada maldição ou dádiva e, a partir da teoria dos efeitos da cadeia produtiva de Hirschman, avaliar o impacto da mineração na estrutura produtiva do Brasil e as potencialidades do uso da “renda mineral” para o desenvolvimento econômico. Para essa avaliação, analisaramse as conexões produtivas do setor mineral brasileiro com efeitos de encadeamento da produção para frente (a jusante) e para trás (a montante), utilizando os dados setoriais das Contas Nacionais de 2000 a 2017 (TRU) e a matriz insumo-produto de 2015 do IBGE. Os achados demonstraram que, apesar da maioria dos produtos produzidos e comercializados no Brasil serem de base mineral, as conexões dos bens minerais na cadeia produtiva são restritas a poucos setores e que as variações da produção nacional, a partir dos estímulos de demanda, têm pequeno efeito na cadeia produtiva, dada sua representatividade, especialmente em comparação aos setores de agropecuária e construção. Porém, ao analisar o índice calculado do montante do choque de demanda sobre o acrescimento da oferta total, demonstrou-se que a indústria extrativa tem um potencial maior de impacto na economia, comparativamente aos setores citados. Além dos efeitos do encadeamento da produção do setor de mineração, o estudo apontou que a indústria extrativa gera pouco emprego, mas que há elevada capacidade do setor mineral em gerar rendimentos, e, consequentemente, um forte potencial de efeito do encadeamento fiscal, propiciando ao Estado a capacidade de taxar os rendimentos e canalizá-los para outros investimentos produtivos. Por fim, reafirma-se que o indutor do desenvolvimento econômico e a solução para mitigar os efeitos negativos provenientes da atividade do setor mineral são sociedades maduras e instituições fortes, que trabalham em conjunto para cobrar, regular, fiscalizar e monitorar as atividades do setor, bem como garantir um investimento de qualidade.The exploitation of mineral resources is essential for the modern society and indispensable for the life quality of the populations. However, this same sector, which provides life quality for society, can also be responsible for exterminating life and the environment. Given this, this study aims to revive the historical discussion on whether mining activity is considered a curse or a gift, and, based on the Hirschman's theory of the effects of production chain, to evaluate the impact of mining on the productive structure of Brazil and the potentialities of use “mineral income” for economic development. For this evaluation, the productive connections in the Brazilian mineral sector with effects of chaining production forward (downstream) and backward (upstream) were analyzed, using the sectoral data from the National Accounts between 2000 to 2017 (TRU) and the matrix input-product of 2015 from IBGE. The findings showed that, despite the fact that the majority of products produced and marketed in Brazil is mineral-based, the connections of mineral goods in the production chain are restricted to a few sectors and the variations in national production, from demand stimuli, has a small effect on the production chain, given its representativeness, especially in comparison to agricultural and construction sectors. However, when analyzing the calculated index of the amount of the demand shock on the increase in total supply, revealed that the extractive industry has a larger potential for impact on the economy, compared to the mentioned sectors. In addition to the effects of the chaining of production in the mining sector, the study showed that the extractive industry generates little employment, but that there is a high capacity of the mineral sector to generate income, and, consequently, strong potential for the effect of the fiscal chain, providing the State with the ability to tax income and channel them to other productive investments. Finally, it is clear that the inductor of economic development and the solution to mitigate the negative effects from the activity of the mineral sector are mature societies and strong institutions, which, working together, to charge, regulate, inspect and monitor the sector activities, as well as ensuring a quality investment.porMiningMacroeconomicsEconomic developmentProductive chainChaining effectsProduction chainFiscal chainMineraçãoMacroeconomiaDesenvolvimento econômicoCadeia produtivaEfeitos de encadeamentoEncadeamento de produçãoEncadeamento fiscalEconomiaMinas e recursos minerais - BrasilMacroeconomiaDesenvolvimento econômico - BrasilIndústria mineral - BrasilImpacto macroeconômico da mineração no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTese_Versaofinal_14_12_20.pdfTese_Versaofinal_14_12_20.pdfPDFapplication/pdf3728015https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6f0a8039-7f82-4387-9a4d-d26086334600/download23f6f0575f1bf62c15d54d7bfbaa5afeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f0e1611c-bad6-480b-96ff-c08322228026/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTTese_Versaofinal_14_12_20.pdf.txtTese_Versaofinal_14_12_20.pdf.txtExtracted texttext/plain103189https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e4d8d8b9-fe3d-4a13-87d9-85030a7da381/download4497aa91bf4a169aff22431a98258c11MD55THUMBNAILTese_Versaofinal_14_12_20.pdf.jpgTese_Versaofinal_14_12_20.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2346https://repositorio.fgv.br/bitstreams/255f2aaf-6901-44ea-bec0-646ca067fb4c/download6ae091697c5ac5010b86e6a416bf1cc2MD5610438/299232023-11-25 13:45:29.972open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/29923https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T13:45:29Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil |
title |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil |
spellingShingle |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil Rocha, Clarissa Machado Mining Macroeconomics Economic development Productive chain Chaining effects Production chain Fiscal chain Mineração Macroeconomia Desenvolvimento econômico Cadeia produtiva Efeitos de encadeamento Encadeamento de produção Encadeamento fiscal Economia Minas e recursos minerais - Brasil Macroeconomia Desenvolvimento econômico - Brasil Indústria mineral - Brasil |
title_short |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil |
title_full |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil |
title_fullStr |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil |
title_full_unstemmed |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil |
title_sort |
Impacto macroeconômico da mineração no Brasil |
author |
Rocha, Clarissa Machado |
author_facet |
Rocha, Clarissa Machado |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Pires, Manoel Carlos de Castro Amado, Adriana |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha, Clarissa Machado |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Barbosa, Nelson |
contributor_str_mv |
Barbosa, Nelson |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Mining Macroeconomics Economic development Productive chain Chaining effects Production chain Fiscal chain |
topic |
Mining Macroeconomics Economic development Productive chain Chaining effects Production chain Fiscal chain Mineração Macroeconomia Desenvolvimento econômico Cadeia produtiva Efeitos de encadeamento Encadeamento de produção Encadeamento fiscal Economia Minas e recursos minerais - Brasil Macroeconomia Desenvolvimento econômico - Brasil Indústria mineral - Brasil |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mineração Macroeconomia Desenvolvimento econômico Cadeia produtiva Efeitos de encadeamento Encadeamento de produção Encadeamento fiscal |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Economia |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Minas e recursos minerais - Brasil Macroeconomia Desenvolvimento econômico - Brasil Indústria mineral - Brasil |
description |
A exploração de recursos minerais é essencial para a sociedade moderna e indispensável para qualidade de vida das populações. Entretanto, esse mesmo setor, que propicia qualidade de vida para a sociedade, também pode ser responsável por exterminar a vida e o meio ambiente. Diante disso, este estudo visa reacender a discussão histórica sobre a atividade de mineração ser considerada maldição ou dádiva e, a partir da teoria dos efeitos da cadeia produtiva de Hirschman, avaliar o impacto da mineração na estrutura produtiva do Brasil e as potencialidades do uso da “renda mineral” para o desenvolvimento econômico. Para essa avaliação, analisaramse as conexões produtivas do setor mineral brasileiro com efeitos de encadeamento da produção para frente (a jusante) e para trás (a montante), utilizando os dados setoriais das Contas Nacionais de 2000 a 2017 (TRU) e a matriz insumo-produto de 2015 do IBGE. Os achados demonstraram que, apesar da maioria dos produtos produzidos e comercializados no Brasil serem de base mineral, as conexões dos bens minerais na cadeia produtiva são restritas a poucos setores e que as variações da produção nacional, a partir dos estímulos de demanda, têm pequeno efeito na cadeia produtiva, dada sua representatividade, especialmente em comparação aos setores de agropecuária e construção. Porém, ao analisar o índice calculado do montante do choque de demanda sobre o acrescimento da oferta total, demonstrou-se que a indústria extrativa tem um potencial maior de impacto na economia, comparativamente aos setores citados. Além dos efeitos do encadeamento da produção do setor de mineração, o estudo apontou que a indústria extrativa gera pouco emprego, mas que há elevada capacidade do setor mineral em gerar rendimentos, e, consequentemente, um forte potencial de efeito do encadeamento fiscal, propiciando ao Estado a capacidade de taxar os rendimentos e canalizá-los para outros investimentos produtivos. Por fim, reafirma-se que o indutor do desenvolvimento econômico e a solução para mitigar os efeitos negativos provenientes da atividade do setor mineral são sociedades maduras e instituições fortes, que trabalham em conjunto para cobrar, regular, fiscalizar e monitorar as atividades do setor, bem como garantir um investimento de qualidade. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-12-16T13:52:55Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-12-16T13:52:55Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-11-13 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/29923 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/29923 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6f0a8039-7f82-4387-9a4d-d26086334600/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f0e1611c-bad6-480b-96ff-c08322228026/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e4d8d8b9-fe3d-4a13-87d9-85030a7da381/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/255f2aaf-6901-44ea-bec0-646ca067fb4c/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
23f6f0575f1bf62c15d54d7bfbaa5afe dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 4497aa91bf4a169aff22431a98258c11 6ae091697c5ac5010b86e6a416bf1cc2 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799583076492247040 |