Padrão de desenvolvimento da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) com e sem espinhos, em diferentes formas de adubação para a produção de palmito na Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Chávez Flores, Wanders Benjamin
Orientador(a): Yuyama, Kaoru
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12290
http://lattes.cnpq.br/9392905747036989
Resumo: Visando estabelecer um padrão de desenvolvimento da pupunheira {Bactris gasipaes Kunth), para a produção de palmito na Amazônia Central, foi avaliado o crescimento e a produção de plantas (estipe principal e primeiro perfilho) com e sem espinhos no estipe e bainha/pecíolo das folhas, manejadas com fontes e diferentes formas de adubação. O experimento foi instalado no campus da Escola Agrotécnica Federal de Manaus - EAFM, em fevereiro de 1999. As mudas utilizadas foram de pupunheira da raça Pampa Hermosa (Yurimaguas, Peru). O tipo de solo é Latossolo Amarelo, coeso típico. A área utilizada foi uma capoeira, na qual tinham anteriormente efetuados alguns plantios anuais, que resultou em uma fertilidade baixa (pH = 4,1; P = 1,9 mg./dm^; Ca = 0,4 Cmoic/dm^; Al trocável = 1,4 Cmoic/drn^). O clima é Afi (Kõppen) com temperatura média de 28T, precipitação média anual de 2.350 mm, umidade relativa de 80%, e com pequena estiagem nos meses de julho a outubro. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 3 repetições, seguindo o esquema fatorial 2x7, sendo dois tipos de planta (com e sem espinhos no estipe e bainha/pecíolo da folha) e sete formas de adubação: testemunha; esterco na cova (5 kg de esterco de galinha poedeira); adubo mineral na cova (225 - 90 - 180 kg/ha de N - P2O5 - K20)- esterco em cobertura, 1 mês após o plantio (5 kg); adubo mineral em cobertura, 1 mês após o plantio (225 - 90 - 180 kg/ha de N - P2O5 - K2O); esterco (2,5 kg) na cova + adubo mineral (112,5 - 45 - 90 kg/ha de N - P2O5 - K2O) em cobertura 1 mês após do plantio; adubo mineral parcelado em três vezes (75 kg^a de N, 90 kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O na cova e duas aplicações de 72 kg de N e 60 kg de K2O a cada três meses). Foram repetidas as mesmas adubações no 2° e 3° ano em cobertura. A testemunha não atingiu à altura suficiente para o corte nos 27 meses após o plantio. Não houve diferença de padrões de crescimento da planta principal em termos de espinhos e formas de adubaçao, embora a influência da falta de precipitação foi evidente. O crescimento dos perfilhos foi mais rápido do que o da planta principal, provavelmente devido ao sistema radicular já estabelecida. A altura de corte (1,50 m) do plantio na planta principal atingiu-se a partir dos 18 meses e nos perfilhos, a partir dos 27 meses após o plantio. A duração de corte dos palmitos, tanto da planta principal como dos perfilhos foi de 12 meses. O período de estiagem reduziu a Taxa de Assimilação Líquida (TAL) anualmente, embora alguns estipes atingiram altura de corte durante esta época. O rendimento do palmito na planta principal não apresentou diferença entre as plantas com e sem espinhos (1045,4 e 1036,8 kg/ha, respectivamente, após 12 meses), mas nos perfilhos as plantas com espinhos produziram mais do que as sem espinhos com 1407,4 e 1036,9 kg/ha, respectivamente, (p<0,05), devido ao maior número de palmitos extraídos. Isto ocorreu apesar de que na avaliação no campo as plantas sem espinhos apresentarem maior número de perfilhos (7119 perfilhos/ha com espinhos e 5143 perfilhos/ha sem espinhos coletados). O rendimento do palmito liquido não apresentou diferenças significativas entre as diferentes formas de adubação, sendo os tratamentos "esterco em cobertura" (planta principal foi 1551,86 kg/ha e perfilhos foi de 3004,73 kg/ha) e "esterco 50% na cova + adubo mineral 50% em cobertura" (planta principal foi de 1545,56 kg/ha e perfilhos foi de 2986,12 kg/ha) os que apresentaram maior rendimento de palmito (palmito, estipe tenro e ponta), devido ao maior número de palmitos extraídos. O tempo médio para produção de palmito (corte) na planta principal foi de 23 meses (com espinhos) e 24 meses (sem espinhos), enquanto nos perfilhos foi de 16 meses (com espinhos) e 17 meses (sem espinhos). A presença ou ausência de espinhos não afetou a produção de palmito. A adubação mostrou-se essencial mas as formas de adubação experimentadas não mostraram diferenças biológicas, sugerindo que o custo será o fator importante. O clima tem um efeito visível que precisa ser reconhecido pela Agroindústria.
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A área utilizada foi uma capoeira, na qual tinham anteriormente efetuados alguns plantios anuais, que resultou em uma fertilidade baixa (pH = 4,1; P = 1,9 mg./dm^; Ca = 0,4 Cmoic/dm^; Al trocável = 1,4 Cmoic/drn^). O clima é Afi (Kõppen) com temperatura média de 28T, precipitação média anual de 2.350 mm, umidade relativa de 80%, e com pequena estiagem nos meses de julho a outubro. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 3 repetições, seguindo o esquema fatorial 2x7, sendo dois tipos de planta (com e sem espinhos no estipe e bainha/pecíolo da folha) e sete formas de adubação: testemunha; esterco na cova (5 kg de esterco de galinha poedeira); adubo mineral na cova (225 - 90 - 180 kg/ha de N - P2O5 - K20)- esterco em cobertura, 1 mês após o plantio (5 kg); adubo mineral em cobertura, 1 mês após o plantio (225 - 90 - 180 kg/ha de N - P2O5 - K2O); esterco (2,5 kg) na cova + adubo mineral (112,5 - 45 - 90 kg/ha de N - P2O5 - K2O) em cobertura 1 mês após do plantio; adubo mineral parcelado em três vezes (75 kg^a de N, 90 kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O na cova e duas aplicações de 72 kg de N e 60 kg de K2O a cada três meses). Foram repetidas as mesmas adubações no 2° e 3° ano em cobertura. A testemunha não atingiu à altura suficiente para o corte nos 27 meses após o plantio. Não houve diferença de padrões de crescimento da planta principal em termos de espinhos e formas de adubaçao, embora a influência da falta de precipitação foi evidente. O crescimento dos perfilhos foi mais rápido do que o da planta principal, provavelmente devido ao sistema radicular já estabelecida. A altura de corte (1,50 m) do plantio na planta principal atingiu-se a partir dos 18 meses e nos perfilhos, a partir dos 27 meses após o plantio. A duração de corte dos palmitos, tanto da planta principal como dos perfilhos foi de 12 meses. O período de estiagem reduziu a Taxa de Assimilação Líquida (TAL) anualmente, embora alguns estipes atingiram altura de corte durante esta época. O rendimento do palmito na planta principal não apresentou diferença entre as plantas com e sem espinhos (1045,4 e 1036,8 kg/ha, respectivamente, após 12 meses), mas nos perfilhos as plantas com espinhos produziram mais do que as sem espinhos com 1407,4 e 1036,9 kg/ha, respectivamente, (p<0,05), devido ao maior número de palmitos extraídos. Isto ocorreu apesar de que na avaliação no campo as plantas sem espinhos apresentarem maior número de perfilhos (7119 perfilhos/ha com espinhos e 5143 perfilhos/ha sem espinhos coletados). O rendimento do palmito liquido não apresentou diferenças significativas entre as diferentes formas de adubação, sendo os tratamentos "esterco em cobertura" (planta principal foi 1551,86 kg/ha e perfilhos foi de 3004,73 kg/ha) e "esterco 50% na cova + adubo mineral 50% em cobertura" (planta principal foi de 1545,56 kg/ha e perfilhos foi de 2986,12 kg/ha) os que apresentaram maior rendimento de palmito (palmito, estipe tenro e ponta), devido ao maior número de palmitos extraídos. O tempo médio para produção de palmito (corte) na planta principal foi de 23 meses (com espinhos) e 24 meses (sem espinhos), enquanto nos perfilhos foi de 16 meses (com espinhos) e 17 meses (sem espinhos). A presença ou ausência de espinhos não afetou a produção de palmito. A adubação mostrou-se essencial mas as formas de adubação experimentadas não mostraram diferenças biológicas, sugerindo que o custo será o fator importante. O clima tem um efeito visível que precisa ser reconhecido pela Agroindústria.Aiming at to establish a standard of development of the peach palm {Bactrís gasipaes Kunth) for the production of heart-of-palm in Central Amazônia, the growth and yield of spineless and spiny plants (main and first off-shoot) was evaluated, when managed with different forms of fertilization. The experiment was installed in the campus of the Federal School grotechnology of Manaus - EAFM, in Febmary of 1999. The germplasm used was ffom Hermosa Pampa landrace (Yurimaguas, Peru). The soil type is a typical Yellow Oxisol, the area used was a second growth woodland, which had previously been cropped with annual plant, resulting in low fertility (pH = 4.1; P = 1.9 mg./dm^; Ca = 0.4 Cmolc/dm^; Al = 1.4 Cmolc/dm^). The climate is Afi (Kõppen), with mean temperature of 28°C, mean annual precipitation of 2,350 mm, relative humidity of 80%, and with a small dry season from July to October. The experimental design was randomized blocks, with three repetitions, with a 2x7 factorial, with two types of plant (spineless and spiny on stem and leaf sheath/petiole), and seven forms of fertilization: control; manure in the planting pit (5 kg of laying hen manure); mineral fertilizer in the planting pit (225 - 90 - 180 kg/ha of N - P2O5 - K2O); manure spread, 1 month after planting (5 kg); mineral fertilizer spread, 1 month afler planting (225 - 90 - 180 kg/ha of N - P2O5 - K2O); manure (2,5 kg) in the pit + mineral fertilizer (112,5 - 45 - 90kg/ha of N - P2O5 - K2O) spread 1 month after planting; mineral fertilizer parceled in three (75kg/ha ofN, 90 kg/ha of P2O5 and 60 kg/ha of K2O in the pit and two applications of 72kg of N and 60 kg of K2O every three months). The same fertilizations were repeated in the 2° and 3° years by broad casting. The control did not reach harvest height the 27 months after planting. Different standards of growth of the main plant were not observed in terms of spines and fertilization forms, although the so she influence that of the lack of precipitation was evident. The growth of the offshoot was faster than that of the main stem, probably because the root system was already established. The harvest height (1.50 m) of the main stem was attained at 18 months and in the offshoot at 27 months afler planting. The duration of heart-of-palm, harvest of both the main stem and the off-shoot was 12 months. The dry period reduced the NAR annually, although stems some reached harvest height during this time. The yield heart-of -palm of the main stem did not present differences between the spineless and spiny plants (1045.4 and 1036.8 kg/ha, respectively, afler 12 months), but in the off-shoot the spiny plants produced more of the spineless ones (1407.4 and 1036.9 kg/ha, respectively, (p<0,05), due to the larger number of hearts-of-palm extracted. This occurred even though the spineless plants presented a greater number of off-shoots (7119 spiny offshoots/ha and 5143 spineless off-shoots/ha). The yield of heart-of-palm did not present significant differences among the different forms of fertilization, although "manure spread "one month afler planting (main stem was 1551.86 kg/ha and off-shoots was 3004.73 kg/ha) and "manure in the pit + minerai fertilizer spread " (main stem was 1545,56 kg/ha and ofF-shoots was 2986,12 kg/ha) presented greater total yields (heait-of-paim, tender stem and tip), due to the greater number of hearts-of- palm extracted. The average time to harvest the main stem was 23 months (with spines) and 24 months (without spines), while in the off-shoots it was 16 months (with spines) and 17 months (without spines). The presence or absence of spines did not affect the heart-of-palm yield. Fertilization was essential, but the forms of fertilization used did not show biological differences, suggesting that the cost will be the important factor. The climate had a visible effect that it needs to be recognized by Agroindustry.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPAEcologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPupunheiraBactris gasipaes KunthPalmitos da AmazôniaPadrão de desenvolvimento da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) com e sem espinhos, em diferentes formas de adubação para a produção de palmito na Amazônia Centralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALwanders benjamim chavez.pdfwanders benjamim chavez.pdfapplication/pdf12074787https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12290/1/wanders%20benjamim%20chavez.pdf57248b134100ee7a02fa63d898671ed0MD511/122902020-03-09 15:36:41.655oai:repositorio:1/12290Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-03-09T19:36:41Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false
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