TRIBO EMO: EMOÇÕES COMO MEDIAÇÕES CONSTITUTIVAS DA ADOLESCÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Leite, Nívia Claudia Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2051
Resumo: Este trabalho resultou de pesquisa acerca do significado de ser adolescente para dez integrantes da tribo urbana emotional hardcore (EMO) na cidade de Goiânia, GO. Pretendeuse apreender os sentidos e os significados que adolescentes pertencentes à tribo EMO atribuem à adolescência e as dimensões emocionais que se fazem presentes em sua relação consigo mesmos, com seus pares, suas famílias, suas escolas e a sociedade. A pesquisa objetivou oferecer uma contribuição para o campo da psicologia social, ampliando o conhecimento acerca da adolescência na perspectiva da psicologia sociohistórica, em relação tanto à singularidade do sujeito quanto à subjetividade social em que os participantes deste estudo estão inseridos. Esta pesquisa foi conduzida pautando-se na psicologia sociohistórica e tendo como seu principal representante Vigotski, que se apropriou do materialismo dialético como filosofia, teoria e método. Trabalhou-se com pesquisa qualitativa utilizando como abordagem a proposta metodológica da triangulação de procedimentos: observação simples, entrevistas e grupos focais. Participaram desta pesquisa dez adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, sendo cinco de cada sexo, todos pertencentes à tribo EMO. Neste estudo, deu-se voz a esses adolescentes, possibilitando compreendê-los como indivíduos significantes, que têm o que dizer, fazer, pensar, sentir, que têm consciência do que está acontecendo e que refletem os eventos da vida humana, revelando como são constituídos e se constituem com base em suas relações sociais. Portanto, em um primeiro momento, a análise dos sentidos e significados emergentes da pesquisa revelou a adolescência significada como tempo de bagunça, passagem e transição, cobranças, conflitos, incertezas e solidão, bem como de descobertas e desafios; já em um segundo momento, mostrou que estes sujeitos relacionaram a adolescência aos seus espaços dentro da própria tribo, na família e na escola, também tendo possibilitado a apreensão dos sentidos e significados sobre a sexualidade e os preconceitos vividos pelos adolescentes pertencentes à tribo EMO.
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A pesquisa objetivou oferecer uma contribuição para o campo da psicologia social, ampliando o conhecimento acerca da adolescência na perspectiva da psicologia sociohistórica, em relação tanto à singularidade do sujeito quanto à subjetividade social em que os participantes deste estudo estão inseridos. Esta pesquisa foi conduzida pautando-se na psicologia sociohistórica e tendo como seu principal representante Vigotski, que se apropriou do materialismo dialético como filosofia, teoria e método. Trabalhou-se com pesquisa qualitativa utilizando como abordagem a proposta metodológica da triangulação de procedimentos: observação simples, entrevistas e grupos focais. Participaram desta pesquisa dez adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, sendo cinco de cada sexo, todos pertencentes à tribo EMO. Neste estudo, deu-se voz a esses adolescentes, possibilitando compreendê-los como indivíduos significantes, que têm o que dizer, fazer, pensar, sentir, que têm consciência do que está acontecendo e que refletem os eventos da vida humana, revelando como são constituídos e se constituem com base em suas relações sociais. Portanto, em um primeiro momento, a análise dos sentidos e significados emergentes da pesquisa revelou a adolescência significada como tempo de bagunça, passagem e transição, cobranças, conflitos, incertezas e solidão, bem como de descobertas e desafios; já em um segundo momento, mostrou que estes sujeitos relacionaram a adolescência aos seus espaços dentro da própria tribo, na família e na escola, também tendo possibilitado a apreensão dos sentidos e significados sobre a sexualidade e os preconceitos vividos pelos adolescentes pertencentes à tribo EMO.In this study, we researched the meaning of being an adolescent for ten members of the urban tribe named emotional hardcore (EMO) in the municipality of Goiânia, in the state of Goiás, Brazil. We intended to grasp the senses and the meanings that adolescents belonging to the EMO tribe attribute to adolescence and the emotional dimensions that are present in their relationships with themselves, their peers, their families, their schools, and society. This research aimed at offering a contribution to social psychology, broadening the knowledge about adolescence from the perspective of social historical psychology in relation to the singularity of the individual and the social subjectivity in which the study participants are inserted. This study was carried out based on social historical psychology and on Vigotski, its main representative, who used the dialectical materialism as a philosophy, theory, and method. We employed qualitative research using the methodological proposal of triangulation procedure: simple observation, interviews, and focus groups. Participants were ten adolescents, ranging from 15 to 17 years old, five of each sex, members of the EMO tribe. In this study, we gave these adolescents the chance of being heard, which opened the possibility of understanding them as significant individuals, who have things to say, to do, to think about, who are aware of what is going on around them, and who reflect the events of human life, revealing how they are constituted and how they constitute themselves based on their social relationships. Therefore, at first, the analysis of the senses and meanings that emerged during this research revealed that adolescence means a time to make a mess, passage and transition, pressure, conflicts, uncertainties, loneliness, as well as a time for discoveries and challenges; in a second moment, it showed that the participants correlated adolescence with their spaces in the EMO tribe, in their families, and in their schools, also allowing us to grasp both the senses and meanings of sexuality and prejudice experienced by the adolescents belonging to the EMO tribe.Pontifícia Universidade Católica de GoiásCiências HumanasBRPUC GoiásPsicologiaSousa, Sônia Margarida Gomeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728213E7Moreira, Maria Ignês CostaZanini, Daniela Sacramentohttp://lattes.cnpq.br/8399407321735975Leite, Nívia Claudia Santos2016-07-27T14:22:12Z2012-01-192010-04-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfLEITE, Nívia Claudia Santos. THE EMO TRIBE: EMOTIONS AS CONSTITUTIVE MEDIATIONS OF ADOLESCENCE. 2010. 144 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2010.http://localhost:8080/tede/handle/tede/2051porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2024-03-07T19:07:36Zoai:ambar:tede/2051Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932024-03-07T19:07:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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