Educação popular como práxis formativa na emancipação de mulheres da via campesina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Anzilago, Julciane Inês
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4928
Resumo: Este trabalho vincula-se ao Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, na Linha de Pesquisa: Educação, Sociedade e Cultura. Tem aderência ao grupo de pesquisa Juventude 'Educação' cadastrado no CNPq e se integra ao projeto de pesquisa intitulado: 'Diversidade Cultural e Educação - Juventudes, Participação Política, Organizações e Movimentos Sociais no Século XXI'. Tem-se como objetivo geral compreender se, e como as práticas educativas dos movimentos sociais da Via Campesina em seus processos formativos contribuem para a formação das mulheres camponesas como sujeito na sua práxis cotidiana. O estudo partiu do seguinte problema: quais os sentidos atribuídos por um grupo de mulheres camponesas à formação promovida pela Via Campesina, no intuito de contribuir, ou não, para a emancipação e libertação da mulher, tanto nos aspectos políticos e econômicos como sociais e culturais? O estudo orientou-se, teórica e metodologicamente, pelo Materialismo histórico e dialético e, em especial, pelas contribuições de ARROYO, (2008; FREIRE (1987, 1996,1997); BATISTA (2003); BRANDÃO (1984, 2009), CALAÇA E CINELLI (2018) entre outros. A metodologia constitui-se em uma abordagem qualitativa dentro do escopo metodológico das ciências humanas e sociais, em especial no campo educacional, tendo, como seus procedimentos a pesquisa bibliográfica, documental e a pesquisa de campo, com a aplicação de questionários e com a realização de entrevistas com um grupo de mulheres do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), localizado no Município de Quilombo, no estado de Santa Catarina. Conclui-se que os processos formativos no MMC contribuem para a compreensão da realidade dessas mulheres em sua luta pela emancipação feminina e camponesa; que, as mulheres da Via Campesina construíram, a partir da educação popular e das vivências nos movimentos, uma nova visão de mundo, podendo-se dizer portanto que os sentidos atribuídos por elas é de que o MMC contribui de forma efetiva para a emancipação e libertação das mulheres e que a Educação Popular aparece como metodologia central nos processos formativos que se fundamentam na práxis, na dialogicidade e na problematização, contribuindo para a construção do 'ser mais' das participantes do Movimento
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O estudo partiu do seguinte problema: quais os sentidos atribuídos por um grupo de mulheres camponesas à formação promovida pela Via Campesina, no intuito de contribuir, ou não, para a emancipação e libertação da mulher, tanto nos aspectos políticos e econômicos como sociais e culturais? O estudo orientou-se, teórica e metodologicamente, pelo Materialismo histórico e dialético e, em especial, pelas contribuições de ARROYO, (2008; FREIRE (1987, 1996,1997); BATISTA (2003); BRANDÃO (1984, 2009), CALAÇA E CINELLI (2018) entre outros. A metodologia constitui-se em uma abordagem qualitativa dentro do escopo metodológico das ciências humanas e sociais, em especial no campo educacional, tendo, como seus procedimentos a pesquisa bibliográfica, documental e a pesquisa de campo, com a aplicação de questionários e com a realização de entrevistas com um grupo de mulheres do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), localizado no Município de Quilombo, no estado de Santa Catarina. Conclui-se que os processos formativos no MMC contribuem para a compreensão da realidade dessas mulheres em sua luta pela emancipação feminina e camponesa; que, as mulheres da Via Campesina construíram, a partir da educação popular e das vivências nos movimentos, uma nova visão de mundo, podendo-se dizer portanto que os sentidos atribuídos por elas é de que o MMC contribui de forma efetiva para a emancipação e libertação das mulheres e que a Educação Popular aparece como metodologia central nos processos formativos que se fundamentam na práxis, na dialogicidade e na problematização, contribuindo para a construção do 'ser mais' das participantes do MovimentoThis research is linked to the stricto sensu Graduate Program in Education at the Pontifical Catholic University of Goiás, in the Research Line: Education, Society and Culture. It adheres to the research group Youth 'Education' registered with CNPq and is part of the research project entitled: 'Cultural Diversity and Education - Youth, Political Participation, Organizations and Social Movements in the 21st Century'. The general objective is to understand if and how, the educational practices of the Via Campesina social movements in their formative processes contribute to the formation of peasant women as subjects in their daily praxis. The study started from the following problem: what are the meanings attributed by a group of peasant women in relation to the training promoted by Via Campesina, in order to contribute, or not, to the emancipation and liberation of women, both in political, economic and social aspects and cultural? It was theoretically and methodologically guided by historical and dialectical materialism and, in particular, by the contributions of ARROYO, (2003, 2008); FREIRE (1987, 1996,1997); BATISTA (2003); BRANDÃO (1984, 2009), CALÇA E CINELLI (2018) among others. The methodology consists of a qualitative approach within the methodological scope of the human and social sciences, especially in the educational field, having, in its procedures, bibliographical and documental research, and field research, with the application of questionnaires and with the conducting interviews with a group of women from the Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), located in the municipality of Quilombo, in the state of Santa Catarina. It is concluded that the formative processes in the MMC contribute to the understanding of the reality of these women and in their struggle for female and peasant emancipation. That, the women of Via Campesina built, from popular education and experiences in the movements, a new world view, being able to say, therefore, that the meanings attributed by them are that the MMC effectively contributes to the emancipation and liberation of women. women and, that Popular Education appears as a central methodology in the formative processes that are based on praxis, dialogicity and problematization, contributing to the construction of the 'being more' of the participants of the MovementPontifícia Universidade Católica de GoiásEscola de Formação de Professores e HumanidadesBrasilPUC GoiásPrograma de Pós-Graduação STRICTO SENSU em EducaçãoDuarte, Aldimar Jacintohttp://lattes.cnpq.br/8154824077202046Afonso, Lúcia Helena Rincónhttp://lattes.cnpq.br/6875047675834170Almeida, Maria Zeneide Carneiro Magalhães dehttp://lattes.cnpq.br/5736362178244406Alves, Amone Ináciahttp://lattes.cnpq.br/4562850692564105Guimarães, Vinícius Oliveira Seabrahttp://lattes.cnpq.br/5583912358401527Anzilago, Julciane Inês2023-08-24T22:30:30Z2023-03-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfANZILAGO, Julciane Inês. 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