Obras sociais maristas & forma??o do habitus religioso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Orlandi, Miguel Ant?nio lattes
Orientador(a): Desaulniers, Julieta Beatriz Ramos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4640
Resumo: A pesquisa realizada nesta disserta??o investiga as rela??es estabelecidas no interior do subcampo marista do RS com o intuito de, atrav?s da hist?ria, recompor como vem constituindo-se a forma??o do habitus religioso marista nos educandos e educadores das obras sociais. Na d?cada de 90, enquanto o mundo se adequava ?s mudan?as impostas pela globaliza??o, os maristas do RS decidiram, impulsionados pela Lei da Filantropia e pelas conclus?es do XIX Cap?tulo Geral, que as prov?ncias deveriam voltar suas atividades para os cidad?os mais vulner?veis do espa?o social. E, no ano de 1994, respondendo a estes apelos, o Subcampo Marista do RS decide favoravelmente ? funda??o, em Porto Alegre, de uma obra social de grande porte, inaugurada em 1996 e denominada de CESMAR. A experi?ncia dos maristas na forma??o de crian?as e adolescentes se restringia a col?gios particulares. A nova experi?ncia com obras sociais gera "instabilidades" quanto ? aplica??o dos m?todos e recursos educacionais, o que provoca descontinuidade pedag?gica e disputas no interior do subcampo, no que se refere ? expans?o das obras sociais e a manuten??o de bolsas de estudo. Tal problem?tica se estabeleceu como objeto de pesquisa desta disserta??o e atrav?s de hip?teses foi feito o tensionamento com a Teoria dos Campos de Bourdieu, utilizando-se para isso diferentes instrumentos de coleta de dados, era necess?rio testar as evid?ncias. Investigar g?nese da forma??o do habitus religioso marista e as rela??es do subcampo marista com o Campo do Poder e com o pr?prio Campo Religioso, possibilitou um resgate hist?rico e uma poss?vel proje??o de futuro, "sonhada" pelos principais articuladores do subcampo marista do RS. O papel que as obras sociais desempenham no subcampo marista ? fundamental na sua capitaliza??o, pois ampliam a possibilidade de forma??o dos cidad?os, atrav?s da educa??o, principal "moeda de troca" dos maristas. Optar pela manuten??o e amplia??o do subcampo religioso marista implica em optar pela forma??o do habitus religioso das crian?as e adolescentes e conseq?entemente pela continuidade das obras sociais.
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