Pertencer ao espaço comunitário : desafio da auto-eco-organização de famílias moradoras do Campo da Tuca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sanghi, Simone da Fonseca lattes
Orientador(a): Bellini, Maria Isabel Barros lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/610
Resumo: Esta pesquisa objetivou investigar como famílias moradoras da Comunidade do Campo da Tuca/ Partenon/ Porto Alegre organizam estratégias de inserção no espaço comunitário, possibilitando um processo de pertencimento social. O sentimento de pertencimento social é inerente ao ser humano, pois todos nós de alguma forma buscamos pertencer a algum espaço e/ou lugar, seja por uma questão geográfica, cultural, social, étnica, entre outras. Nesse sentido, o estudo com famílias, com suas múltiplas configurações e formas de organização, necessita de um olhar além do espaço doméstico, agregando suas diferenças, seus conflitos e demandas na busca de seu pertencimento comunitário, através de uma visão capaz de identificar não só fragilidades, mas também potencialidades que são desenvolvidas num cotidiano tão adverso. Por isso, as famílias vêm se auto-ecoorganizando na comunidade através de estratégias e de um conjunto de práticas que possam garantir o seu pertencimento social, as quais podem, posteriormente, serem consideradas no planejamento e execução de políticas sociais mais efetivas. A problemática desta pesquisa foi construída no Paradigma da Complexidade, o qual busca romper com os limites deterministas e simplificados, incorporando o acaso, a probabilidade e a incerteza como parâmetros necessários à compreensão da realidade. As possibilidades trazidas pelo pensamento complexo para o embasamento desta pesquisa são muitas, entre elas estão: a facilidade de construir um pensamento articulado, unindo vários aspectos da realidade, a compreensão de que não existem fenômenos de causa única, e que a inflexibilidade diante do novo reduz nosso campo de visão. Este referencial me faz pensar na família de forma integrada, apreendendo suas particularidades como pertencentes a diferentes grupos sociais e, para isso, é fundamental levar em consideração as estratégias adotadas por essas famílias, que implicam a adoção de complexas medidas, tanto de caráter econômico, social, cultural, como de pertencimento que contribuam para o desenvolvimento do grupo familiar e amenizem situações adversas.
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