Crescimento e produtividade de variedades de Manihot Esculenta sob déficit hídrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Priscilla Gomes de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dry
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/461
Resumo: O déficit hídrico é um dos estresses abióticos que mais compromete a produtividade das culturas e tem sido intensificado ao longo dos anos decorrente às mudanças climáticas. Assim, torna-se importante o entendimento das estratégias relacionadas à tolerância ao déficit hídrico para escolha de variedades com maior potencial produtivo em condições de baixa disponibilidade hídrica. O presente estudo teve como objetivo classificar quatro variedades de mandioca quanto a tolerância ao déficit hídrico e identificar as estratégias de tolerância à seca dessas variedades. Foram conduzidos experimentos no campo experimental e casa-devegetação da Universidade Estadual de Goiás, Campus Ipameri. No campo, foram realizados dois experimentos em anos consecutivos, em delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro variedades de mandioca (Cidade Rica, Comuquem, Formosa e Manteiga). O experimento conduzido em casa-de-vegetação constituiu DBC 5x4, com cinco reposições hídricas (20, 40, 60, 80 e 100% do volume de água referente à evapotranspiração) e quatro variedades de mandioca, com quatro repetições em cada experimento. Foram realizadas avaliações fisiológicas, bioquímicas, morfológicas e de produtividade. Os dados foram avaliados por Scott-Knott (5%) e regressão para as avaliações de campo e casa de vegetação, respectivamente. De acordo com as variáveis analisadas, Comuquem e Formosa se destacaram quanto a tolerância à seca e as variedades Manteiga e Cidade Rica foram classificadas como susceptíveis ao estresse hídrico. A tolerância ao estresse hídrico, observado na variedade Comuquem, deve-se à um sistema de defesa antioxidante eficiente que, associado ao acúmulo de açúcares permitiu a
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