Fatores preditores da dor e a influência desta na mobilidade em idosos do município de São Paulo : estudo SABE
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Link de acesso: | http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000204859 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar os fatores preditores da dor e a influência desta na mobilidade de idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo longitudinal de base populacional, realizado por meio de entrevista domiciliar com idosos da comunidade, participantes do estudo SABE, nos anos de 2006 e 2010. Esta pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira identificou os fatores preditores de dor no idoso e a segunda avaliou a influência da dor na mobilidade destes indivíduos. Foram incluídos na primeira etapa do estudo, idosos que fizeram parte da coorte de 2006 e de 2010 (n=494), que responderam sozinhos ao questionário e que não apresentavam relato de dor em 2006. A análise dos fatores preditores de dor foi realizada por meio de regressão logística hierarquizada baseada em modelo teórico conceitual, com variáveis organizadas nos níveis distal, intermediário e proximal. Fizeram parte da segunda etapa do estudo, indivíduos que deambulavam e que responderam ao questionário sem informante substituto em 2006 e 2010 (n=760). Estas análises foram realizadas utilizando quatro modelos logísticos sequenciais. Após ajustes permaneceram como fatores preditores de dor no idoso, ter entre 0 e 3 anos de estudo (RR = 2,10; IC 95% = 1,08 4,08), ser portador de hipertensão (RR = 1,94; IC95% = 1,20 3,13), possuir APGAR familiar insatisfatório (RR = 2,21; IC95% = 1,14 4,26) e autorrelato de saúde ruim/regular (RR = 2,20; IC95% = 1,37 3,52). O declínio da mobilidade foi observado em 60,6% dos idosos participantes. A dor esteve associada significativamente ao desfecho, mesmo após ser ajustada por todos os possíveis fatores de confusão. Sexo e idade (modelo 1) (OR = 2,07; IC 95% = 1,40 - 3,06); Renda, escolaridade e estado civil e (modelo 2) (OR = 2,00; IC 95% = 1,34 - 2,96), número de patologias crônicas, IMC, autorrelato de depressão e doença psiquiátrica (modelo 3) (OR = 1,96; IC 95% = 1,30 - 2,97) e saúde autorreferida (modelo 4), (OR = 1,79; IC 95% = 1,18 - 2,71). A identificação destes preditores e da influência da dor no declínio da mobilidade nesta população, pode ser um alerta para equipes de saúde, na atenção direcionada a pessoa idosa, e pode colaborar na indicação de possíveis ações de prevenção e detecção da ocorrência de dor, a fim de evitar sua cronificação e consequências físicas, psíquicas e sociais. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFatores preditores da dor e a influência desta na mobilidade em idosos do município de São Paulo : estudo SABE2016-03-22Mara Solange Gomes Dellaroza . Jair Lício Ferreira Santos Marcos Aparecido Sarria CabreraCamila Helen de OliveiraUniversidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.URLBRObjetivou-se avaliar os fatores preditores da dor e a influência desta na mobilidade de idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo longitudinal de base populacional, realizado por meio de entrevista domiciliar com idosos da comunidade, participantes do estudo SABE, nos anos de 2006 e 2010. Esta pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira identificou os fatores preditores de dor no idoso e a segunda avaliou a influência da dor na mobilidade destes indivíduos. Foram incluídos na primeira etapa do estudo, idosos que fizeram parte da coorte de 2006 e de 2010 (n=494), que responderam sozinhos ao questionário e que não apresentavam relato de dor em 2006. A análise dos fatores preditores de dor foi realizada por meio de regressão logística hierarquizada baseada em modelo teórico conceitual, com variáveis organizadas nos níveis distal, intermediário e proximal. Fizeram parte da segunda etapa do estudo, indivíduos que deambulavam e que responderam ao questionário sem informante substituto em 2006 e 2010 (n=760). Estas análises foram realizadas utilizando quatro modelos logísticos sequenciais. Após ajustes permaneceram como fatores preditores de dor no idoso, ter entre 0 e 3 anos de estudo (RR = 2,10; IC 95% = 1,08 4,08), ser portador de hipertensão (RR = 1,94; IC95% = 1,20 3,13), possuir APGAR familiar insatisfatório (RR = 2,21; IC95% = 1,14 4,26) e autorrelato de saúde ruim/regular (RR = 2,20; IC95% = 1,37 3,52). O declínio da mobilidade foi observado em 60,6% dos idosos participantes. A dor esteve associada significativamente ao desfecho, mesmo após ser ajustada por todos os possíveis fatores de confusão. Sexo e idade (modelo 1) (OR = 2,07; IC 95% = 1,40 - 3,06); Renda, escolaridade e estado civil e (modelo 2) (OR = 2,00; IC 95% = 1,34 - 2,96), número de patologias crônicas, IMC, autorrelato de depressão e doença psiquiátrica (modelo 3) (OR = 1,96; IC 95% = 1,30 - 2,97) e saúde autorreferida (modelo 4), (OR = 1,79; IC 95% = 1,18 - 2,71). A identificação destes preditores e da influência da dor no declínio da mobilidade nesta população, pode ser um alerta para equipes de saúde, na atenção direcionada a pessoa idosa, e pode colaborar na indicação de possíveis ações de prevenção e detecção da ocorrência de dor, a fim de evitar sua cronificação e consequências físicas, psíquicas e sociais.Aimed to evaluate the predictors of pain and the influence of this mobility of elderly in the city of São Paulo. This is a longitudinal population-based study, carried out through home interviews with community elders, participants SABE study, in 2006 and 2010. This survey was conducted in two stages: the first identified the predictors of pain the elderly and the second evaluated the influence of pain on the mobility of individuals. They were included in the first stage of the study, seniors who were part of the 2006 cohort and 2010 (n = 494), who responded to the questionnaire alone and had no pain report in 2006. The analysis of predictors of pain was performed by through hierarchical logistic regression based on conceptual theoretical model with variables arranged in the distal, intermediate and proximal levels. Were part of the second stage of the study, individuals who roamed and responding to the questionnaire no substitute informant in 2006 and 2010 (n = 760). These analyzes were performed using four sequential logistic models. After adjusting remained as predictors of pain in the elderly, have between 0 and 3 years of study (RR = 2.10; 95% CI = 1.08 to 4.08), be in possession of hypertension (RR = 1.94; 95% CI = 1.20 to 3.13), have unsatisfactory family APGAR (RR = 2.21, 95% CI 1.14 to 4.26) and health self-report bad / regular (RR = 2.20; 95% CI = 1.37 to 3.52). The decline in mobility was observed in 60.6% of elderly participants. The pain was significantly associated with the outcome, even after being adjusted for all potential confounders. Sex and age (model 1) (OR = 2.07; 95% CI = 1.40 to 3.06); Income, education and marital status, and (model 2) (OR = 2.00; 95% CI = 1.34 to 2.96), number of chronic diseases, body mass index, self-reported depression and psychiatric illness (model 3) (OR = 1.96, 95% CI = 1.30 to 2.97) and self-reported health (model 4), (OR = 1.79; 95% CI = 1.18 to 2.71). Identifying these predictors and the influence of pain in the decline of mobility in this population, it may be a warning to health teams in the Elder directed attention, and may help to indicate possible actions to prevent and detect the occurrence of pain, prevent its chronicity and physical, psychological and social consequences.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000204859porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-26T10:07:01Zoai:uel.br:vtls000204859Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2016-06-14T18:12:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Objetivou-se avaliar os fatores preditores da dor e a influência desta na mobilidade de idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo longitudinal de base populacional, realizado por meio de entrevista domiciliar com idosos da comunidade, participantes do estudo SABE, nos anos de 2006 e 2010. Esta pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira identificou os fatores preditores de dor no idoso e a segunda avaliou a influência da dor na mobilidade destes indivíduos. Foram incluídos na primeira etapa do estudo, idosos que fizeram parte da coorte de 2006 e de 2010 (n=494), que responderam sozinhos ao questionário e que não apresentavam relato de dor em 2006. A análise dos fatores preditores de dor foi realizada por meio de regressão logística hierarquizada baseada em modelo teórico conceitual, com variáveis organizadas nos níveis distal, intermediário e proximal. Fizeram parte da segunda etapa do estudo, indivíduos que deambulavam e que responderam ao questionário sem informante substituto em 2006 e 2010 (n=760). Estas análises foram realizadas utilizando quatro modelos logísticos sequenciais. Após ajustes permaneceram como fatores preditores de dor no idoso, ter entre 0 e 3 anos de estudo (RR = 2,10; IC 95% = 1,08 4,08), ser portador de hipertensão (RR = 1,94; IC95% = 1,20 3,13), possuir APGAR familiar insatisfatório (RR = 2,21; IC95% = 1,14 4,26) e autorrelato de saúde ruim/regular (RR = 2,20; IC95% = 1,37 3,52). O declínio da mobilidade foi observado em 60,6% dos idosos participantes. A dor esteve associada significativamente ao desfecho, mesmo após ser ajustada por todos os possíveis fatores de confusão. Sexo e idade (modelo 1) (OR = 2,07; IC 95% = 1,40 - 3,06); Renda, escolaridade e estado civil e (modelo 2) (OR = 2,00; IC 95% = 1,34 - 2,96), número de patologias crônicas, IMC, autorrelato de depressão e doença psiquiátrica (modelo 3) (OR = 1,96; IC 95% = 1,30 - 2,97) e saúde autorreferida (modelo 4), (OR = 1,79; IC 95% = 1,18 - 2,71). A identificação destes preditores e da influência da dor no declínio da mobilidade nesta população, pode ser um alerta para equipes de saúde, na atenção direcionada a pessoa idosa, e pode colaborar na indicação de possíveis ações de prevenção e detecção da ocorrência de dor, a fim de evitar sua cronificação e consequências físicas, psíquicas e sociais. |
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