Risco à ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural
Ano de defesa: | 2024 |
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Resumo: | Resumo: Entre as complicações crônicas do diabetes mellitus, o pé diabético e a amputação de membros inferiores são as mais graves e de maior impacto psicossocial e econômico, pelo seu alto poder incapacitante Para as pessoas que residem em área rural, esse problema pode ser agravado pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco à ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, considerando as características socioeconômicas, demográficas, dados clínicos e de estilo de vida, assim como analisar a associação entre o risco à ulceração nos pés com as alterações dermatológicas, ortopédicas, neurológicas, vasculares e as práticas de autocuidado Estudo transversal descritivo-exploratório, realizado com 293 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, residentes em área rural Os dados foram coletados mediante entrevista e exame clínico dos pés, no período de fevereiro e março de 214 A análise dos dados foi realizada por meio do programa SPSS 2, para a associação entre as variáveis aplicou-se o teste de Qui-quadrado com nível de significância de 5% Os resultados demonstraram que 64,5% eram do sexo feminino, 72% conviviam com companheiro e a média de idade foi de 63,7 anos Em relação à escolaridade, a média foi de três anos de estudo e a classe econômica que prevaleceu foi a “C”, com 63,9% dos participantes Apesar de 54,3% referirem fazer algum tipo de dieta e 34,8% algum tipo de atividade física, 37,2% encontravam-se com sobrepeso e 47,1% com obesidade O risco à ulceração foi identificado em 37,2% dos participantes, predominando o grau de risco 2, com 19,1% dos casos, seguido pelo grau 1, com 12,3%, e grau 3, com 5,8% Os dados apresentaram significância estatística quando correlacionados com o risco à ulceração dos pés a idade, o nível educacional, o tratamento, as complicações crônicas do diabetes, os dedos em garra e em martelo, as micoses interdigitais, a umidade dos pés, a bromidrose, a perda da sensibilidade protetora, os pulsos pediosos e tibiais diminuídos e o histórico de ulceração prévia Os fatores como idade, sexo, nível educacional, classe econômica e o fato de residir em área rural influenciaram na realização das atividades de autocuidado Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de capacitação dos profissionais da atenção básica para a implementação de programas voltados às especificidades das pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, focando nas estratégias do autocuidado apoiado, na mudança do estilo de vida, prevenção e manejo dos fatores de risco à ulceração nos pés |
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Risco à ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus residentes em área ruralDiabetesPésPrevençãoDiabéticosCuidado e higienePreventionCare and hygieneDiabeticsFoot diseasesResumo: Entre as complicações crônicas do diabetes mellitus, o pé diabético e a amputação de membros inferiores são as mais graves e de maior impacto psicossocial e econômico, pelo seu alto poder incapacitante Para as pessoas que residem em área rural, esse problema pode ser agravado pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco à ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, considerando as características socioeconômicas, demográficas, dados clínicos e de estilo de vida, assim como analisar a associação entre o risco à ulceração nos pés com as alterações dermatológicas, ortopédicas, neurológicas, vasculares e as práticas de autocuidado Estudo transversal descritivo-exploratório, realizado com 293 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, residentes em área rural Os dados foram coletados mediante entrevista e exame clínico dos pés, no período de fevereiro e março de 214 A análise dos dados foi realizada por meio do programa SPSS 2, para a associação entre as variáveis aplicou-se o teste de Qui-quadrado com nível de significância de 5% Os resultados demonstraram que 64,5% eram do sexo feminino, 72% conviviam com companheiro e a média de idade foi de 63,7 anos Em relação à escolaridade, a média foi de três anos de estudo e a classe econômica que prevaleceu foi a “C”, com 63,9% dos participantes Apesar de 54,3% referirem fazer algum tipo de dieta e 34,8% algum tipo de atividade física, 37,2% encontravam-se com sobrepeso e 47,1% com obesidade O risco à ulceração foi identificado em 37,2% dos participantes, predominando o grau de risco 2, com 19,1% dos casos, seguido pelo grau 1, com 12,3%, e grau 3, com 5,8% Os dados apresentaram significância estatística quando correlacionados com o risco à ulceração dos pés a idade, o nível educacional, o tratamento, as complicações crônicas do diabetes, os dedos em garra e em martelo, as micoses interdigitais, a umidade dos pés, a bromidrose, a perda da sensibilidade protetora, os pulsos pediosos e tibiais diminuídos e o histórico de ulceração prévia Os fatores como idade, sexo, nível educacional, classe econômica e o fato de residir em área rural influenciaram na realização das atividades de autocuidado Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de capacitação dos profissionais da atenção básica para a implementação de programas voltados às especificidades das pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, focando nas estratégias do autocuidado apoiado, na mudança do estilo de vida, prevenção e manejo dos fatores de risco à ulceração nos pésDissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em EnfermagemAbstract: Diabetic feet and the amputation of the lower body members are the most serious consequences with high psycho-social and economic impact for the patient with diabetes due to their incapacitating factors In the case of people living in the rural areas the problem may be more serious due to difficulties to access health services Current analysis deals with risk factors of ulceration of feet of people with diabetes mellitus living in the rural areas The social, economic, demographical, life-style and clinical data are taken into consideration Risk to feet ulceration with dermatological, orthopedic, neurological, vascular and self-care practices are also investigated Current descriptive, exploratory and transversal study has been undertaken with 293 people suffering from diabetes mellitus Type 2, living in rural areas, between February and March 214 Data analysis was undertaken with SPSS 2; the chi-square test was applied to associate variables at 5% significance level Results showed that 645% of the population were female, 72% had a partner and average age was 637 years Average schooling had a duration of 3 years and most belonged to the C economic class for 639% of participants Further, 543% mentioned a sort of diet regime; 348% practiced some physical activities; 372% were overweight and 471% were obese Ulceration risk was identified in 372% of the participants, with predominant grade 2 risk in 191% of total number, followed by grade 1 with 123% and by grade 3 with 58% There was statistical significance of co-relationship between ulceration risk in the feet and the variables age, educational level, treatment, chronic diabetes complications, toes in the form of claws or hammer, inter-toe mycosis, wetness of feet, bromidrosis, the loss of protecting sensitiveness, diminishing feet and tibia pulses and a history of previous ulceration Factors such as age, sex, schooling level, economic class and the rural milieu affected self-care activities Results showed the need of the nursing professional to implement programs for specific people with diabetes mellitus living in the rural area, with special focus on strategies for self-care, change of life style, prevention and management of risk factors for feet ulcerationHaddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço [Orientador]Marcon, Sônia SilvaVannuchi, Marli Terezinha OliveiraSilva, Juliana Marisa Teruel Silveira da2024-05-01T14:44:20Z2024-05-01T14:44:20Z2014.0028.11.2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14986porMestradoEnfermagemCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em EnfermagemLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:43Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14986Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:43Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Entre as complicações crônicas do diabetes mellitus, o pé diabético e a amputação de membros inferiores são as mais graves e de maior impacto psicossocial e econômico, pelo seu alto poder incapacitante Para as pessoas que residem em área rural, esse problema pode ser agravado pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco à ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, considerando as características socioeconômicas, demográficas, dados clínicos e de estilo de vida, assim como analisar a associação entre o risco à ulceração nos pés com as alterações dermatológicas, ortopédicas, neurológicas, vasculares e as práticas de autocuidado Estudo transversal descritivo-exploratório, realizado com 293 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, residentes em área rural Os dados foram coletados mediante entrevista e exame clínico dos pés, no período de fevereiro e março de 214 A análise dos dados foi realizada por meio do programa SPSS 2, para a associação entre as variáveis aplicou-se o teste de Qui-quadrado com nível de significância de 5% Os resultados demonstraram que 64,5% eram do sexo feminino, 72% conviviam com companheiro e a média de idade foi de 63,7 anos Em relação à escolaridade, a média foi de três anos de estudo e a classe econômica que prevaleceu foi a “C”, com 63,9% dos participantes Apesar de 54,3% referirem fazer algum tipo de dieta e 34,8% algum tipo de atividade física, 37,2% encontravam-se com sobrepeso e 47,1% com obesidade O risco à ulceração foi identificado em 37,2% dos participantes, predominando o grau de risco 2, com 19,1% dos casos, seguido pelo grau 1, com 12,3%, e grau 3, com 5,8% Os dados apresentaram significância estatística quando correlacionados com o risco à ulceração dos pés a idade, o nível educacional, o tratamento, as complicações crônicas do diabetes, os dedos em garra e em martelo, as micoses interdigitais, a umidade dos pés, a bromidrose, a perda da sensibilidade protetora, os pulsos pediosos e tibiais diminuídos e o histórico de ulceração prévia Os fatores como idade, sexo, nível educacional, classe econômica e o fato de residir em área rural influenciaram na realização das atividades de autocuidado Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de capacitação dos profissionais da atenção básica para a implementação de programas voltados às especificidades das pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, focando nas estratégias do autocuidado apoiado, na mudança do estilo de vida, prevenção e manejo dos fatores de risco à ulceração nos pés |
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