Associação entre coping religioso e espiritual e as tentativas de suicídio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rossignolo, Isadora Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17586
Resumo: INTRODUÇÃO: A segunda maior causa de morte em jovens, entre 15 e 29 anos, no mundo é representada pelo suicídio, que compreende no Brasil como a quarta causa de óbitos evitáveis. Estimam-se que as próprias tentativas superam os casos confirmados, tornando-se potenciais fatores de risco para novos atos. Diante disso, os enfrentamentos que envolvem o uso da religiosidade são comumente estudados por meio de estratégias de Coping Religioso/Espiritual, que consistem em ações capazes de reafirmarem a fé diante de situações conflituosas, assim como, de reestabelecerem, fortalecerem os sentimentos de esperanças, de apoio social frente às problemáticas da vida e que se associa a um bem-estar subjetivo. OBJETIVOS: Correlacionar o coping religioso/espiritual e as manifestações impulsivas com o comportamento suicida. MATERIAL E MÉTODO: Estudo do tipo descritivo, com delineamento correlacional, realizado com 260 sujeitos provenientes de comunidades terapêuticas e instituições religiosas de duas cidades do interior do Paraná. A pesquisa também ocorreu em meio eletrônico, por meio da plataforma Google Forms. Os dados foram coletados de outubro de 2020 a junho de 2021, por meio da aplicação de um questionário sociodemográfico e das Escalas de Impulsividade de Barratt e de Coping Religioso e Espiritual. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade, à análise descritiva, comparação entre médias e medianas e testes de tendências, utilizando os programas SPSS (v.26) e Jamovi (versão 1.8). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, pelo parecer de número: 4.276.621/CAAE: 36315020.5.0000.5231. RESULTADOS: A maioria da amostra foi composta por mulheres (66,6%); A média de idade dos participantes foi de 38,9 anos. Cerca de 47,3% eram casados/relacionamentos estáveis e 36,2% concluiram o nível de pós-graduação. Com base nas crenças religiosas, 32,3% se declararam como católicos e evangélicos, seguidos de espíritas com 20,7%. Quase 56% afirmaram não ter nenhuma prática religiosa. Do total da amostra, 69% dos respondentes relataram não buscar por ajuda em momentos de crises/estresse e, 22% relataram receber apoio. Com relação a presença de transtornos mentais, 114 afirmaram possuir algum tipo de diagnóstico (ansiedade, depressão, ambos ou outros) e 122 afirmaram já ter pensando em suicídio, pelo menos, uma vez na vida. O método predominante de escolha para as tentativas foi o de uso de substâncias químicas/remédios. Houve correlações negativas (teste de Jonckheere-Terpstra) entre escolaridade/idade, CREN-Total e Razão de Coping. CONCLUSÃO: O estudo trouxe um importante panorama frente às atitudes baseadas nas crenças/religiosidades e nos atos que se relacionam ao comportamento suicida. Nesse sentido, o suporte social e aporte religioso, mesmo com deficiências, manifestam-se como importantes fatores protetivos ao comportamento suicida.
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Diante disso, os enfrentamentos que envolvem o uso da religiosidade são comumente estudados por meio de estratégias de Coping Religioso/Espiritual, que consistem em ações capazes de reafirmarem a fé diante de situações conflituosas, assim como, de reestabelecerem, fortalecerem os sentimentos de esperanças, de apoio social frente às problemáticas da vida e que se associa a um bem-estar subjetivo. OBJETIVOS: Correlacionar o coping religioso/espiritual e as manifestações impulsivas com o comportamento suicida. MATERIAL E MÉTODO: Estudo do tipo descritivo, com delineamento correlacional, realizado com 260 sujeitos provenientes de comunidades terapêuticas e instituições religiosas de duas cidades do interior do Paraná. A pesquisa também ocorreu em meio eletrônico, por meio da plataforma Google Forms. Os dados foram coletados de outubro de 2020 a junho de 2021, por meio da aplicação de um questionário sociodemográfico e das Escalas de Impulsividade de Barratt e de Coping Religioso e Espiritual. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade, à análise descritiva, comparação entre médias e medianas e testes de tendências, utilizando os programas SPSS (v.26) e Jamovi (versão 1.8). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, pelo parecer de número: 4.276.621/CAAE: 36315020.5.0000.5231. RESULTADOS: A maioria da amostra foi composta por mulheres (66,6%); A média de idade dos participantes foi de 38,9 anos. Cerca de 47,3% eram casados/relacionamentos estáveis e 36,2% concluiram o nível de pós-graduação. Com base nas crenças religiosas, 32,3% se declararam como católicos e evangélicos, seguidos de espíritas com 20,7%. Quase 56% afirmaram não ter nenhuma prática religiosa. Do total da amostra, 69% dos respondentes relataram não buscar por ajuda em momentos de crises/estresse e, 22% relataram receber apoio. Com relação a presença de transtornos mentais, 114 afirmaram possuir algum tipo de diagnóstico (ansiedade, depressão, ambos ou outros) e 122 afirmaram já ter pensando em suicídio, pelo menos, uma vez na vida. O método predominante de escolha para as tentativas foi o de uso de substâncias químicas/remédios. Houve correlações negativas (teste de Jonckheere-Terpstra) entre escolaridade/idade, CREN-Total e Razão de Coping. CONCLUSÃO: O estudo trouxe um importante panorama frente às atitudes baseadas nas crenças/religiosidades e nos atos que se relacionam ao comportamento suicida. Nesse sentido, o suporte social e aporte religioso, mesmo com deficiências, manifestam-se como importantes fatores protetivos ao comportamento suicida.INTRODUCTION: The second biggest cause of death in young people between 15 and 29 years old in the world is represented by suicide, which in Brazil is the fourth leading cause of avoidable deaths. It is estimated that the attempts themselves overcome confirmed cases, becoming potential risk factors for new acts. Therefore, confrontations involving the use of religiosity are commonly studied through Religious/Spiritual Coping strategies, which consist of actions capable of reaffirming faith in the face of conflicting situations, as well as reestablishing and strengthening feelings of hope and support face to the problems of life and which is associated with a subjective well-being. OBJECTIVES: To correlate religious/spiritual coping and impulsive manifestations with suicidal behavior. MATERIAL AND METHOD: This descriptive study, with correlational design was carried out with 260 subjects from therapeutic communities and religious institutions in two cities in the interior of Paraná. The survey also took place electronically through the Google Forms platform. Data were collected from October 2020 to June 2021, through an application of a sociodemographic questionnaire and the Barratt Impulsiveness Scale and the Religious and Spiritual Coping Scale. Data were submitted to normality tests, descriptive analysis, comparison between means and medians and trend tests, using the “SPSS” (version 26) and “Jamovi” programs (version 1.8). The research was approved by the Research Ethics Committee, under opinion number: 4,276.621/CAAE: 36315020.5.0000.5231. OUTCOMES: Most of the sample consisted of women (66.6%). Participants average age was 38.9 years. Around 47.3% were married/stable relationships and 36.2% completed the postgraduate level. Based on religious beliefs, 32.3% declared themselves as Catholics and Evangelicals, followed by Spiritualists with 20.7%. Almost 56% stated they had no religious practice. In total sample, 69% of respondents reported not searching for help in times of crisis/stress and 22% reported receiving support. Concerning to the presence of mental disorders, 114 said they had some type of diagnosis (anxiety, depression, both or others) and 122 said they had already thought about suicide at least once in their life. The predominant method of choice for the trials was the use of chemical substances/medicines. There were negative correlations “Jonckheere- Terpstra test” between education/age, CREN-Total and Coping Ratio. CONCLUSION: The study provided an important overview of attitudes based on beliefs/religiosities and actions related to suicidal behavior. In this sense, social and religious support, even with disabilities, manifest themselves as important protective factors against suicidal behavior.Soares, Marcos HirataMachado, Regina Célia Bueno RezendeOliveira, Katya Luciane deRossignolo, Isadora Rodrigues2024-09-13T19:06:59Z2024-09-13T19:06:59Z2021-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17586porCCS - Departamento de EnfermagemPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUniversidade Estadual de Londrina - UELLondrina76 p.reponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-14T06:04:45Zoai:repositorio.uel.br:123456789/17586Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-09-14T06:04:45Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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