Raças fisiológicas de Colletotrichum lindemuthianum em feijão comum no estado do Paraná
Ano de defesa: | 2016 |
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Resumo: | Resumo: O monitoramento da ocorrência de raças do fungo Colletotrichum lindemuthianum, agente causal da antracnose do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), nas principais regiões de cultivo é de grande importância para os programas de melhoramento genético, que visam à obtenção de cultivares resistentes, a qual é a principal forma de controle desta doença. Portanto, objetivou-se com este trabalho caracterizar isolados de C. lindemuthianum coletados em regiões produtoras de feijão comum do estado do Paraná. Dezenove isolados de C. lindemuthianum foram obtidos por meio do processo de isolamento e avaliados de acordo com a sua virulência no conjunto das 12 cultivares diferenciadoras para antracnose no feijão comum. Dos 19 isolados caracterizados, foram identificadas 13 raças diferentes de C. lindemuthianum: 1, 9, 17, 24, 25, 27, 72, 73, 81, 89, 95, 339 e 345, comprovando a existência de elevada variabilidade do patógeno no estado do Paraná. As raças 17, 25, 27 e 89 foram as mais frequentes. Esse foi o primeiro relato da raça 24 no Paraná e o primeiro relato da raça 345 no mundo. As raças 1, 9, 72 e 73 apresentaram compatibilidade apenas com cultivares Mesoamericanas, enquanto as raças 17, 24, 25, 27, 81, 89, 95, 339 e 345 apresentaram compatibilidade com cultivares Mesoamericanas e Andinas, portanto, todas as raças caracterizadas neste trabalho são Mesoamericanas. Todos os isolados foram incompatíveis com as cultivares Kaboon, PI 207262, TU, AB 136 e G 2333, evidenciando a importância de seus genes e alelos como fontes de resistência genética a serem utilizados em programas de melhoramento do feijão comum, visando o controle da antracnose no estado do Paraná |
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Raças fisiológicas de Colletotrichum lindemuthianum em feijão comum no estado do ParanáAntracnoseCultivares diferenciadorasFeijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)635.652Ciências AgráriasAgronomiaResumo: O monitoramento da ocorrência de raças do fungo Colletotrichum lindemuthianum, agente causal da antracnose do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), nas principais regiões de cultivo é de grande importância para os programas de melhoramento genético, que visam à obtenção de cultivares resistentes, a qual é a principal forma de controle desta doença. Portanto, objetivou-se com este trabalho caracterizar isolados de C. lindemuthianum coletados em regiões produtoras de feijão comum do estado do Paraná. Dezenove isolados de C. lindemuthianum foram obtidos por meio do processo de isolamento e avaliados de acordo com a sua virulência no conjunto das 12 cultivares diferenciadoras para antracnose no feijão comum. Dos 19 isolados caracterizados, foram identificadas 13 raças diferentes de C. lindemuthianum: 1, 9, 17, 24, 25, 27, 72, 73, 81, 89, 95, 339 e 345, comprovando a existência de elevada variabilidade do patógeno no estado do Paraná. As raças 17, 25, 27 e 89 foram as mais frequentes. Esse foi o primeiro relato da raça 24 no Paraná e o primeiro relato da raça 345 no mundo. As raças 1, 9, 72 e 73 apresentaram compatibilidade apenas com cultivares Mesoamericanas, enquanto as raças 17, 24, 25, 27, 81, 89, 95, 339 e 345 apresentaram compatibilidade com cultivares Mesoamericanas e Andinas, portanto, todas as raças caracterizadas neste trabalho são Mesoamericanas. Todos os isolados foram incompatíveis com as cultivares Kaboon, PI 207262, TU, AB 136 e G 2333, evidenciando a importância de seus genes e alelos como fontes de resistência genética a serem utilizados em programas de melhoramento do feijão comum, visando o controle da antracnose no estado do ParanáAbstract: The constant monitoring of Colletotrichum lindemuthianum pathogenic variability, causal agent of anthracnose in common bean (Phaseolus vulgaris L.) producing areas is important for breeding programs aiming to development resistant cultivars, the main practice to reach effective control to this disease. Thus, this study aimed to characterize C. lindemuthianum isolates, collected in different production areas of common bean in Parana State. Nineteen isolates of C. lindemuthianum were obtained through isolation method and were evaluate according to their reaction in the set of 12 anthracnose differential cultivars. The results showed the presence of 13 races of C. lindemuthianum: 1, 9, 17, 24, 25, 27, 72, 73, 81, 89, 95, 339 and 345, demonstrating the high pathogenic variability of this fungus in Parana State. There was a higher frequency of races 17, 25, 27 and 89. This is the first report of race 24 in Parana State and the first report of race 345 in the world. Races 1, 9, 72 and 73 only infected Mesoamerican cultivars, while races 17, 24, 25, 27, 81, 89, 95, 339 and 345 showed compatibility with Mesoamerican and Andean cultivars, therefore, all races characterized in this work are Mesoamerican. All isolates were incompatible with Kaboon, PI 207262, TU, AB 136 and G 2333 cultivars, constituting important sources of resistance to be used in common bean breeding programs for controlling anthracnose in this statePoletine, Juliana ParisottoUniversidade Estadual de MaringáCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-Graduação em Genética e MelhoramentoXavier, Larissa Fernanda Sega, 1991-2019-08-20T19:38:09Z2019-08-20T19:38:09Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisix, 57 f. : il. (algumas color.).application/pdfXAVIER, Larissa Fernanda Sega. Raças fisiológicas de Colletotrichum lindemuthianum em feijão comum no estado do Paraná. 2016. ix, 57 f. Dissertação (mestrado em Genética e Melhoramento)--Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Agrárias, 2016, Maringá, PR.http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5416info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEM2019-08-20T20:07:57Zoai:localhost:1/5416Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2024-04-23T14:58:33.976534Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false |
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