Raças fisiológicas de Colletotrichum lindemuthianum em feijão comum no estado do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Xavier, Larissa Fernanda Sega, 1991-
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5416
Resumo: Resumo: O monitoramento da ocorrência de raças do fungo Colletotrichum lindemuthianum, agente causal da antracnose do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), nas principais regiões de cultivo é de grande importância para os programas de melhoramento genético, que visam à obtenção de cultivares resistentes, a qual é a principal forma de controle desta doença. Portanto, objetivou-se com este trabalho caracterizar isolados de C. lindemuthianum coletados em regiões produtoras de feijão comum do estado do Paraná. Dezenove isolados de C. lindemuthianum foram obtidos por meio do processo de isolamento e avaliados de acordo com a sua virulência no conjunto das 12 cultivares diferenciadoras para antracnose no feijão comum. Dos 19 isolados caracterizados, foram identificadas 13 raças diferentes de C. lindemuthianum: 1, 9, 17, 24, 25, 27, 72, 73, 81, 89, 95, 339 e 345, comprovando a existência de elevada variabilidade do patógeno no estado do Paraná. As raças 17, 25, 27 e 89 foram as mais frequentes. Esse foi o primeiro relato da raça 24 no Paraná e o primeiro relato da raça 345 no mundo. As raças 1, 9, 72 e 73 apresentaram compatibilidade apenas com cultivares Mesoamericanas, enquanto as raças 17, 24, 25, 27, 81, 89, 95, 339 e 345 apresentaram compatibilidade com cultivares Mesoamericanas e Andinas, portanto, todas as raças caracterizadas neste trabalho são Mesoamericanas. Todos os isolados foram incompatíveis com as cultivares Kaboon, PI 207262, TU, AB 136 e G 2333, evidenciando a importância de seus genes e alelos como fontes de resistência genética a serem utilizados em programas de melhoramento do feijão comum, visando o controle da antracnose no estado do Paraná
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