As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Nicolle Montalvão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5441
Resumo: Orientador: Prof.ª Dr.ª Meire Mathias
id UEM-10_bb6040c7a8aee4c69122611ddd4bf17c
oai_identifier_str oai:localhost:1/5441
network_acronym_str UEM-10
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
repository_id_str
spelling As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemoniaRevolução SandinistaMulheres - HegemoniaClasses subalternasFeminismo305.4285Ciências HumanasSociologiaOrientador: Prof.ª Dr.ª Meire MathiasDissertação (mestrado em Ciências Sociais)--Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Ciências Sociais, 2018Resumo: A Revolução Sandinista na Nicarágua (1979 - 1990), com inspiração na Revolução Cubana de 1959, foi um peculiar processo de insurreição popular que, através da luta armada, derrubou a ditadura da família Somoza e reconstruiu um país em ruínas. Porém, para melhor entender esse processo revolucionário é fundamental reconhecer o papel das mulheres, visto que elas estavam presentes nos dois momentos da revolução: no primeiro de guerrilhas urbanas e no campo e da inevitável guerra civil - que derruba o regime somozista -, ocupando diversas funções; e no segundo momento, de construção da Nova Nicarágua, onde estas mulheres permaneceram organizadas. A mulher sandinista se inseriu, portanto, de forma orgânica na revolução e certamente o triunfo desta só foi possível devido não somente ao apoio, mas à presença ativa de campesinas, operárias, professoras, estudantes, jovens e adolescentes, senhoras mães e avós, filhas, esposas, companheiras, artistas e militantes, enfim, mulheres. Estima-se que estas eram cerca de 30% do Exército Popular Sandinista (EPS). No entanto, a natureza paradigmática da Revolução Sandinista não impediu que as mulheres nicaraguenses encontrassem inúmeros desafios, até mesmo na Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), o que as recolocou em uma posição de subalternidade dentro da própria luta sandinista. Por fim, sabe-se que a construção de uma nova Nicarágua não se consolidou, sucumbindo em 1990 com a vitória da liberal Violeta Chamorro nas eleições à presidência, reestabelecendo uma hegemonia burguesa sob o formato do neoliberalismo. Desta maneira, o presente trabalho visa, dentro do campo teórico do marxismo, especificamente no que concerne às categorias do pensador sardo Antonio Gramsci de hegemonia, classes subalternas (ou grupos subalternos) e transformismo, analisar a participação orgânica das mulheres na Revolução Sandinista, evidenciando o âmbito das disputas hegemônicas na construção de uma nova sociedade, além de elencar ao debate feminista latino-americano a essencial vinculação entre a luta das mulheres e a luta de classesAbstract: The Sandinista Revolution in Nicaragua (1979 - 1990), inspired by the Cuban Revolution of 1959, was a peculiar process of popular uprising that, through armed struggle, overthrew the dictatorship of the Somoza family, and rebuilt a country in ruins. However, for a better understanding of the process, is fundamental to recognized the role of women, because they were present in two moments of the revolutionary process: the first one of guerrillas in the countryside and in the city, and a civil war - that overthrew the Somoza - in many functions, including armies command; and in the second one, of a New Nicaragua's building, where these women remained organized. The Sandinista woman enter herself in an organic format in the revolution and, for sure, the triumph was possible because not just the support, but for the active presence of farmworkers, urban workers, teachers, students, young women and teenagers, mothers and grandmothers, daughters, wives, companions, artists and militants, anyway, women. It is estimated that women were 30% of the Sandinista Popular Army (EPS). After all, the paradigmatic nature of the Sandinista Revolution didn't prevent the Nicaraguan women find many challenges, even in the Sandinista National Liberation Front (FSLN), what put them at a subaltern position within the Sandinista struggle. Finally, it's known that the construction of a new Nicaragua isn't consolidated, succumbing in 1990 with the victory of liberal Violeta Chamorro on the presidential election, returning into a bourgeois hegemony, in the neoliberalism format. Thus, the present research aims, within the theoretical field of Marxism, specifically about the categories of the Sardinian thinker Antonio Gramsci of hegemony, subaltern class (or subaltern groups) and transformismo , to analyses the women's organic participation into Sandinista Revolution, highlighting the scope of the hegemonic disputes in the construction of a new society, in addition to listing the Latin American feminist debate the essential binding between the women's struggle and class struggleMathias, MeirePraxedes, Walter Lúcio de Alencar, 1965-Lovatto, AngélicaUniversidade Estadual de MaringáCentro de Ciências Humanas, Letras e ArtesDepartamento de Ciências SociaisPrograma de Pós-Graduação em Ciências SociaisPereira, Nicolle Montalvão2019-09-05T19:10:50Z2019-09-05T19:10:50Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis157 f. : il. (algumas color.).application/pdfPEREIRA, Nicolle Montalvão. As mulheres e a Revolução Sandinista: a construção de uma nova hegemonia. 2018. 157 f. Dissertação (mestrado em Ciências Sociais)--Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Ciências Sociais, 2018, Maringá, PR.http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5441info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)instacron:UEM2019-09-05T19:18:56Zoai:localhost:1/5441Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uem.br:8080/oai/requestopendoar:2024-04-23T14:58:35.330661Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)false
dc.title.none.fl_str_mv As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
title As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
spellingShingle As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
Pereira, Nicolle Montalvão
Revolução Sandinista
Mulheres - Hegemonia
Classes subalternas
Feminismo
305.4285
Ciências Humanas
Sociologia
title_short As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
title_full As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
title_fullStr As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
title_full_unstemmed As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
title_sort As mulheres e a Revolução Sandinista : a construção de uma nova hegemonia
author Pereira, Nicolle Montalvão
author_facet Pereira, Nicolle Montalvão
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mathias, Meire
Praxedes, Walter Lúcio de Alencar, 1965-
Lovatto, Angélica
Universidade Estadual de Maringá
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Nicolle Montalvão
dc.subject.por.fl_str_mv Revolução Sandinista
Mulheres - Hegemonia
Classes subalternas
Feminismo
305.4285
Ciências Humanas
Sociologia
topic Revolução Sandinista
Mulheres - Hegemonia
Classes subalternas
Feminismo
305.4285
Ciências Humanas
Sociologia
description Orientador: Prof.ª Dr.ª Meire Mathias
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018
2019-09-05T19:10:50Z
2019-09-05T19:10:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv PEREIRA, Nicolle Montalvão. As mulheres e a Revolução Sandinista: a construção de uma nova hegemonia. 2018. 157 f. Dissertação (mestrado em Ciências Sociais)--Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Ciências Sociais, 2018, Maringá, PR.
http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5441
identifier_str_mv PEREIRA, Nicolle Montalvão. As mulheres e a Revolução Sandinista: a construção de uma nova hegemonia. 2018. 157 f. Dissertação (mestrado em Ciências Sociais)--Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Ciências Sociais, 2018, Maringá, PR.
url http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5441
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 157 f. : il. (algumas color.).
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
instname:Universidade Estadual de Maringá (UEM)
instacron:UEM
instname_str Universidade Estadual de Maringá (UEM)
instacron_str UEM
institution UEM
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
collection Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) - Universidade Estadual de Maringá (UEM)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797150445009895424