As estruturas do imaginário na Odisseia de Homero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cabral, Erick Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3685
Resumo: A literatura é um elemento de caráter formador na personalidade e na cultura de um povo. Desde a Antiguidade, grandes clássicos literários têm deixado um legado de conhecimento para a humanidade no sentido de entender sua própria vida e continuam a falar para o homem moderno, não obstante todas as mudanças culturais que se processaram desde então. Essas obras trazem em seu âmago os mitos como mensagens vivas que falam diretamente ao leitor. É principalmente nestes clássicos que devemos buscar essa mensagem viva e universal e entender o que eles têm a dizer à cultura hodierna. Uns dos mais notáveis, nesse sentido, são os clássicos de Homero. O objetivo da pesquisa é coligir os símbolos mais recorrentes na obra Odisseia (2018), de Homero, e realizar uma classificação simbólica deles, levando em conta o contexto no qual esses símbolos estavam inseridos, bem como o Regime da Imagem predominante em cada uma dessas categorias. Para tanto, utilizamos a teoria do imaginário de Gilbert Durand (2002) e seu método de abordagem, o qual forneceu a chave para a observação das estruturas e regimes da imagem presentes na narrativa. Como complemento, consideramos pressupostos de autores que trataram da mitologia grega, tais como Grimal (2013) e Diel (1991), e da mitologia no sentido geral, como Campbell (2004), Barthes (2007), Eliade (1963), Armstrong (2005), entre outros. Tal análise se justifica pelo fato de incorrer em um tipo de hermenêutica ainda não implementada nesse clássico da Antiguidade, além de trazer à baila um estudo de mito num dos maiores clássicos da literatura. Um estudo que, em seus resultados, elucidou, entre outras questões, a presença preponderante da estrutura mística no Regime Noturno. Encontramos um herói solar, Odisseu, vindo da Guerra de Tróia, que passa por um processo de amadurecimento até se tornar um herói lunar e alcançar a plenitude em ambos os Regimes, Diurno e Noturno.
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