A Erodibilidade do solo em sistema de plantio direto aumenta com o tempo de manejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pereira, Adalberto Alves lattes
Orientador(a): Thomaz, Edivaldo Lopes lattes
Banca de defesa: Fernandes, Nelson Ferreira, Fidalski, Jonez, Antoneli, Valdemir, Pinto, Maria Ligia Cassol
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Doutorado em Geografia
Departamento: Departamento de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2342
Resumo: Nos últimos anos tem-se ampliado as discussões em torno da eficiência do sistema de plantio direto na conservação do solo e da água, principalmente em áreas com longos períodos de uso contínuo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi testar se a erodibilidade do solo aumenta em sistema de plantio direto manejado por longos períodos de tempo. Este trabalho foi desenvolvido em quatro áreas agrícolas cultivadas sob sistema de plantio direto com diferentes tempos de manejo (6; 17; 24 e 38 anos) e uma área de floresta (controle) localizadas na região Centro-Sul do Paraná, microrregião de Guarapuava. A avaliação da erodibilidade dos solos foi realizada sob chuva simulada em laboratório utilizando amostras indeformadas de solo, cada amostra foi submetida a duas simulações de chuva, uma com solo em umidade de campo e outra com solo saturado. Durantes as simulações foram coletados a água e os sedimentos transportados pelo efeito salpico e pelo escoamento superficial e subsuperficial. A determinação do percentual de agregados da massa total de solo e de macroagregados foi realizada por via úmida. Para isto, foram coletadas amostras em cinco pontos (escolhidos aleatoriamente) no topo do solo (0,0-0,1 m) em cada área. A estabilidade de agregados foi determinada através do diâmetro médio ponderado, diâmetro médio geométrico e índice de estabilidade de agregados. As áreas apresentaram baixo coeficiente de escoamento superficial. O escoamento superficial não apresentou diferença significativa entre as áreas de Floresta, Plantio direto com 6 anos, Plantio direto com 17 anos e plantio direto com 24 anos de manejo, na simulação em umidade de campo. Com o solo saturado não houve diferença significativa entre as áreas, mas com tendência de aumento do escoamento com o tempo de manejo. Inversamente ao escoamento superficial, o escoamento subsuperficial (infiltração) apresentou redução com o tempo de manejo. A perda total de solo apresentou elevação de acordo com o tempo de manejo em ambas as repetições. A área Plantio direto com 38 anos de manejo foi a única a demonstrar diferença em relação às demais áreas manejadas e a floresta. Da perda de solo total mais de 80% foi representada pelo salpico em todas as parcelas e repetições, a perda por escoamento superficial foi inferior a 5%. Os indicadores de agregação da massa total de solo não apresentaram diferença significativa entre as diferentes áreas avaliadas. Quando se avalia o índice de estabilidade de agregados por classe de macroagregado, observa-se que as classes de 4-8 mm e 2-4 mm são os que sofrem maior efeito e melhor representam a degradação do SPD após longo período de manejo. Os macroagregados apresentaram redução do carbono orgânico relacionado com o tempo de manejo. observou-se correlação do índice de estabilidade de macroagregados com as perdas de solo em pelo menos uma das simulações (umidade de campo e/ou umidade saturada), principalmente nas classes com tamanho superior a 2 mm. Mesmo o sistema de plantio direto sendo considerado um sistema conservacionista, e apresentando vantagens em relação a outros sistemas de manejo, este apresenta degradação das propriedades físicas após longo período de manejo (>24 anos), evidenciado pela redução da estabilidade de macroagregados e do teor de carbono orgânico, assim como aumento das taxas de perda de solo.
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Este trabalho foi desenvolvido em quatro áreas agrícolas cultivadas sob sistema de plantio direto com diferentes tempos de manejo (6; 17; 24 e 38 anos) e uma área de floresta (controle) localizadas na região Centro-Sul do Paraná, microrregião de Guarapuava. A avaliação da erodibilidade dos solos foi realizada sob chuva simulada em laboratório utilizando amostras indeformadas de solo, cada amostra foi submetida a duas simulações de chuva, uma com solo em umidade de campo e outra com solo saturado. Durantes as simulações foram coletados a água e os sedimentos transportados pelo efeito salpico e pelo escoamento superficial e subsuperficial. A determinação do percentual de agregados da massa total de solo e de macroagregados foi realizada por via úmida. Para isto, foram coletadas amostras em cinco pontos (escolhidos aleatoriamente) no topo do solo (0,0-0,1 m) em cada área. A estabilidade de agregados foi determinada através do diâmetro médio ponderado, diâmetro médio geométrico e índice de estabilidade de agregados. As áreas apresentaram baixo coeficiente de escoamento superficial. O escoamento superficial não apresentou diferença significativa entre as áreas de Floresta, Plantio direto com 6 anos, Plantio direto com 17 anos e plantio direto com 24 anos de manejo, na simulação em umidade de campo. Com o solo saturado não houve diferença significativa entre as áreas, mas com tendência de aumento do escoamento com o tempo de manejo. Inversamente ao escoamento superficial, o escoamento subsuperficial (infiltração) apresentou redução com o tempo de manejo. A perda total de solo apresentou elevação de acordo com o tempo de manejo em ambas as repetições. A área Plantio direto com 38 anos de manejo foi a única a demonstrar diferença em relação às demais áreas manejadas e a floresta. Da perda de solo total mais de 80% foi representada pelo salpico em todas as parcelas e repetições, a perda por escoamento superficial foi inferior a 5%. Os indicadores de agregação da massa total de solo não apresentaram diferença significativa entre as diferentes áreas avaliadas. Quando se avalia o índice de estabilidade de agregados por classe de macroagregado, observa-se que as classes de 4-8 mm e 2-4 mm são os que sofrem maior efeito e melhor representam a degradação do SPD após longo período de manejo. Os macroagregados apresentaram redução do carbono orgânico relacionado com o tempo de manejo. observou-se correlação do índice de estabilidade de macroagregados com as perdas de solo em pelo menos uma das simulações (umidade de campo e/ou umidade saturada), principalmente nas classes com tamanho superior a 2 mm. Mesmo o sistema de plantio direto sendo considerado um sistema conservacionista, e apresentando vantagens em relação a outros sistemas de manejo, este apresenta degradação das propriedades físicas após longo período de manejo (>24 anos), evidenciado pela redução da estabilidade de macroagregados e do teor de carbono orgânico, assim como aumento das taxas de perda de solo.In recent years, it to discussions the efficiency of the no tillage system in soil and water conservation has been expanded, especially in areas with long periods of continuous use. In this way, the objective of this work was to test if the soil erodibility increases in no-till of long-term. This work was developed in four agricultural areas under no-tillage system with different management times (6; 17; 24 and 38 years) and forest area located in the Centro-Sul region of Paraná, Guarapuava microregion. The soil erodibility was performed with laboratory rainfall simulations using undisturbed soil samples, and each sample was submitted to two rain simulations, one in soil moisture field capacity and the other in saturated soil. During the simulation, the water and the sediments transported by the splash effect and the surface and subsurface flow were collected. The stability of aggregates of the total soil mass and macroaggregates was performed by wet method. For this, samples were collected at five points (randomly chosen) at the top of the soil (0.0-0.1 m) in each area. The stability of aggregates was determined through the weighted average diameter, geometric mean diameter and aggregate stability index. The areas presented low coefficient of surface runoff. The runoff showed no significant difference between the areas of forest, no-tillage 6 years, no-tillage 17 years and no-tillage 24 years, in simulation with field moisture. With the saturated soil there was no significant difference between the areas, but with tendency to increase the runoff with the management time. Conversely to the surface runoff, the subsurface flow (infiltration) presented reduction with the management time. The soil loss presented elevation according to the management time in both repetitions. The no-tillage 38 years area was the only one to show difference in relation to the other managed areas and the forest. Of the soil loss, over 80% was represented by the splash in all plots and repetitions, the loss by surface runoff was less than 5%. The aggregation indicators of the total soil mass did not present a significant difference between the different evaluated areas. When evaluating the aggregate stability index by class of macroaggregate, it is observed that the class of 4-8 mm and 2-4 mm are the ones that suffer the greatest effect and better represent the degradation of the no-tillage after a long period of management. The macroaggregates presented reduction of organic carbon related to the time of management. It was observed a correlation of stability index of macroaggregates with the soil losses in at least one of the simulations (field moisture and / or saturated moisture), especially in class with a size greater than 2 mm. Even the no-tillage system being considered a conservationist system, and presenting advantages over other management systems, it presents degradation of the physical properties after a long period of management (> 24 years), evidenced by the reduction of the stability of macroaggregates and the content of organic carbon, as well as increased rates of soil loss.Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2017-08-28T17:38:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) ADALBERTO FERREIRA JUNIOR.pdf: 3035421 bytes, checksum: 0be8535cf83c7219e305899db4b4af38 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-28T17:38:35Z (GMT). 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