Trabalho e educação do/a jovem estudante da agricultura familiar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Holetz, Carla Daniele Campos lattes
Orientador(a): Marcoccia, Patrícia Correia de Paula lattes
Banca de defesa: Souza, Maria Antônia de, Flach, Simone de Fátima, Machado, Érico Ribas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Departamento de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3436
Resumo: A relação entre o trabalho e a educação é o foco deste estudo. Nele se indaga: quais relações se colocam ao trabalho e à educação dos/as jovens provenientes da agricultura familiar do Colégio Agrícola Augusto Ribas? Tendo a análise dessa relação entre trabalho e educação do/a jovem estudante da agricultura familiar da referida instituição de ensino como objetivo geral, os específicos tratam de apresentar a morfologia do trabalho da agricultura familiar no Brasil; caracterizar os conhecimentos registrados nas produções de pós-graduações acerca do/a jovem do campo no Brasil no contexto da escola agrícola e estabelecer a relação entre trabalho e educação do/a jovem da agricultura familiar do Colégio Agrícola Augusto Ribas. Esse estudo fundamenta-se no materialismo histórico dialético, que se orienta pela teoria social de Marx (2013), a qual ancora-se numa abordagem ontológica de homem que compreende o trabalho como categoria fundante do ser social, atentando-se à produção da vida dos/as jovens participantes. O trabalho de campo possibilitou analisar essa relação por meio de questionários respondidos voluntariamente por 64 alunos/as internos/as oriundos da agricultura familiar. Apresentou-se a morfologia do trabalho da agricultura familiar no Brasil, indicando os sentidos históricos para o trabalho, a realidade do campo e o trabalho do/a jovem que a compõe. Do mesmo modo, analisaram-se as produções acadêmicas de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sobre o/a jovem no ensino agrícola e como ele/a está nelas retratado/a. Também foi caracterizada a supracitada instituição de ensino, sua origem e estrutura, bem como as características sociais, econômicas e educacionais dos/as referidos/as estudantes. Sobre estes/as, os dados apontaram que são em sua maioria solteiros; brancos; católicos; do gênero masculino; que têm pais e avós proprietários de suas unidades produtivas; que moraram sempre ou por mais de 10 anos no campo; que metade usa o carro da família ou motocicleta e o restante ônibus; que advêm de localidades de 18 municípios próximos e só um do Mato Grosso; que suas famílias têm em média 4 a 5 pessoas e que o trabalho é dividido por todos, sem divisão específica de tarefas; que participam do manejo à administração; que agricultura, fumo e soja foram as fontes de renda familiar mais indicadas; que Agronomia é o curso superior de maior interesse; que cerca da metade egressou da escola pública do campo, mas preferiam que lá tivesse Ensino Médio Profissionalizante; que falta de infraestrutura em saúde, trabalho permanente e intenso e a falta de opções de lazer e cultura pesam na decisão de sair, assim como vida saudável e convívio familiar pesam para ficar; que houve silenciamento sobre renda e trabalho. Nessa direção, o que se constatou foi que as relações que se colocam são pautadas nas conjunturas particulares de cada família, uma vez que, com diferentes níveis socioeconômicos, mais da metade deles/as buscam a formação técnica para retornar e aplicar na unidade familiar, enquanto o restante intenta avançar nos estudos e possivelmente partir para outras áreas ou profissões fora dela. Verificou-se ainda, conforme os dados mais recentes levantados principalmente pelo IBGE, que as condições dos agricultores familiares estão cada vez mais limitadas, dificultando seu pleno desenvolvimento, e por conseguinte, impactando na produção da vida do/a jovem do campo.
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Tendo a análise dessa relação entre trabalho e educação do/a jovem estudante da agricultura familiar da referida instituição de ensino como objetivo geral, os específicos tratam de apresentar a morfologia do trabalho da agricultura familiar no Brasil; caracterizar os conhecimentos registrados nas produções de pós-graduações acerca do/a jovem do campo no Brasil no contexto da escola agrícola e estabelecer a relação entre trabalho e educação do/a jovem da agricultura familiar do Colégio Agrícola Augusto Ribas. Esse estudo fundamenta-se no materialismo histórico dialético, que se orienta pela teoria social de Marx (2013), a qual ancora-se numa abordagem ontológica de homem que compreende o trabalho como categoria fundante do ser social, atentando-se à produção da vida dos/as jovens participantes. O trabalho de campo possibilitou analisar essa relação por meio de questionários respondidos voluntariamente por 64 alunos/as internos/as oriundos da agricultura familiar. Apresentou-se a morfologia do trabalho da agricultura familiar no Brasil, indicando os sentidos históricos para o trabalho, a realidade do campo e o trabalho do/a jovem que a compõe. Do mesmo modo, analisaram-se as produções acadêmicas de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sobre o/a jovem no ensino agrícola e como ele/a está nelas retratado/a. Também foi caracterizada a supracitada instituição de ensino, sua origem e estrutura, bem como as características sociais, econômicas e educacionais dos/as referidos/as estudantes. Sobre estes/as, os dados apontaram que são em sua maioria solteiros; brancos; católicos; do gênero masculino; que têm pais e avós proprietários de suas unidades produtivas; que moraram sempre ou por mais de 10 anos no campo; que metade usa o carro da família ou motocicleta e o restante ônibus; que advêm de localidades de 18 municípios próximos e só um do Mato Grosso; que suas famílias têm em média 4 a 5 pessoas e que o trabalho é dividido por todos, sem divisão específica de tarefas; que participam do manejo à administração; que agricultura, fumo e soja foram as fontes de renda familiar mais indicadas; que Agronomia é o curso superior de maior interesse; que cerca da metade egressou da escola pública do campo, mas preferiam que lá tivesse Ensino Médio Profissionalizante; que falta de infraestrutura em saúde, trabalho permanente e intenso e a falta de opções de lazer e cultura pesam na decisão de sair, assim como vida saudável e convívio familiar pesam para ficar; que houve silenciamento sobre renda e trabalho. Nessa direção, o que se constatou foi que as relações que se colocam são pautadas nas conjunturas particulares de cada família, uma vez que, com diferentes níveis socioeconômicos, mais da metade deles/as buscam a formação técnica para retornar e aplicar na unidade familiar, enquanto o restante intenta avançar nos estudos e possivelmente partir para outras áreas ou profissões fora dela. Verificou-se ainda, conforme os dados mais recentes levantados principalmente pelo IBGE, que as condições dos agricultores familiares estão cada vez mais limitadas, dificultando seu pleno desenvolvimento, e por conseguinte, impactando na produção da vida do/a jovem do campo.The relationship between work and education is the focus of this study. It asks: what relationships are placed on the work and education of young people from family farming at Colégio Agrícola Augusto Ribas? Having the analysis of this relationship between work and education of the young student of family farming of the aforementioned educational institution as the general objective, the specific ones try to present the morphology of the work of family farming in Brazil; to characterize the knowledge registered in postgraduate productions about rural youth in Brazil in the context of the agricultural school and to establish the relationship between work and education of the youth in family farming at Colégio Agrícola Augusto Ribas. This study is based on dialectical historical materialism, which is guided by Marx's (2013) social theory, which is anchored in an ontological approach to man who understands work as a founding category of social being, paying attention to the production of life of the young participants. The fieldwork made it possible to analyze this relationship through questionnaires answered voluntarily. 64 interns students from family farming participated in the research. The morphology of the work of family farming in Brazil was presented, indicating the historical meanings for the work, the reality of the field and the work of the young person who composes it. Likewise, the academic postgraduate studies of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) on the young person in agricultural education and how he/she is portrayed in them were analyzed. The aforementioned educational institution, its origin and structure, as well as the social, economic and educational characteristics of the students mentioned were also characterized. About these, the data showed that they are mostly single; whites; catholics; the male gender; who have parents and grandparents who own their production units; who have always lived or for more than 10 years in the countryside; that half use the family car or motorcycle and the remaining bus; that come from locations in 18 nearby municipalities and only one in Mato Grosso; that their families have an average of 4 to 5 people and that the work is shared by all, with no specific division of tasks; who participate in the management of the administration; that agriculture, tobacco and soybeans were the most indicated sources of family income; that Agronomy is the higher education course of greatest interest; that about half of them left the public school in the countryside, but preferred that they had a Vocational High School there; that lack of health infrastructure, permanent and intense work and the lack of leisure and cultural options weigh in the decision to leave, as well as healthy life and family life weigh to stay; that just over half intend to qualify and return to the countryside to dedicate themselves to rural activities, while the rest are considering moving to other areas; that there was silence and contradiction about income and work. In this sense, what was found was that the relationships that arise are based on the particular circumstances of each family, since, with different socioeconomic levels, more than half of them seek technical training to return and apply in the family unit, while the rest intend to advance in their studies and possibly move on to other areas or professions outside of it. It was also found, according to the most recent data collected mainly by the IBGE, that the conditions of family farmers are increasingly limited, hindering their full development, and therefore impacting the production of life for young people in the countryside.Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2021-08-11T16:30:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Carla Daniele Campos Holetz.pdf: 2738580 bytes, checksum: 372cb20b99ad096f7aace96e031b8c58 (MD5)Made available in DSpace on 2021-08-11T16:30:51Z (GMT). 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