Trabalho e violência em adolescentes estudantes: uma contribuição do Enfermeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Márcia Elena Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11336
Resumo: O presente estudo teve como objetivo geral investigar situações de trabalho e violência vivenciados por adolescentes estudantes de uma escola pública do município de Ipatinga-MG. Visou especificamente: (1) identificar e discutir o perfil de adolescentes escolares, trabalhadores e não trabalhadores, quanto a: sexo; idade; escolaridade; composição familiar; condições sócio-econômicas; lazer; saúde; tipo de ocupação, situações de trabalho, salário, vínculo empregatício e situações de risco ocupacional; (2) levantar e discutir os principais fatores determinantes da inserção dos adolescentes no trabalho; (3) Avaliar os tipos de violência vivenciados por adolescentes estudantes trabalhadores e não trabalhadores. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo Survey que utilizou o modelo transversal de investigação, com abordagem e análise dos dados quantitativa. Para o calculo do tamanho da amostra foi considerado um erro amostral de 5% e um grau de confiança de 95%. Para coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado, face a face, a 308 estudantes, de ambos os sexos, com idades entre 14 e 18 anos, trabalhadores e não trabalhadores de uma escola pública de Ipatinga-MG, no período de abril a agosto de 2008. Embora as mulheres fossem a maioria no grupo estudado (57,5%) na comparação com os homens (42,5%), o percentual de trabalhadores entre os indivíduos do sexo masculino (62,6%) foi maior que os do sexo feminino (48,6%). Grande parte dos jovens ocupados pertencia às raças preta e parda (42,8%). Os meninos foram as maiores vitimas dos acidentes ocupacionais (54,9%). A maioria dos adolescentes morava com os pais (67,5%), a renda familiar girava entre 2 e 6 SM e 55,4% alegaram ter uma ótima saúde. Os adolescentes ocupados declararam como fatores determinantes do seu ingresso precoce no trabalho: Para ter dinheiro e ser independente (29,7%), Para ser alguém na vida (19,9%), Para aprender uma profissão (16,2%) e Para ajudar seus pais (8,7%), dentre outras. Pôde-se constatar que o abuso psicológico obteve respostas positivas para 80% das categorias pesquisadas e o físico para 20%, revelando que a violência faz parte do cotidiano da maioria dos jovens estudados, independente do status de trabalho. Os perpetradores dos abusos foram os irmãos (47,5%), colegas da escola (42,3%), pais (30,9%) para os dois grupos, já os colegas de trabalho (6,9%), patrões (5,5%) e clientes (2,1%) apenas para os trabalhadores. Conclui-se que os resultados encontrados apontam para a existência do trabalho precoce e da violência entre o grupo estudado, tornando-se urgente repensar as políticas públicas de saúde e de proteção dos adolescentes, reconhecer e garantir os seus direitos de cidadania, promover fóruns de discussão sobre a temática e buscar envolver todos os atores, inclusive o Enfermeiro, no processo de promoção da saúde no trabalho do adolescente com o intuito de criar uma rede de proteção integral em favor da juventude.
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Visou especificamente: (1) identificar e discutir o perfil de adolescentes escolares, trabalhadores e não trabalhadores, quanto a: sexo; idade; escolaridade; composição familiar; condições sócio-econômicas; lazer; saúde; tipo de ocupação, situações de trabalho, salário, vínculo empregatício e situações de risco ocupacional; (2) levantar e discutir os principais fatores determinantes da inserção dos adolescentes no trabalho; (3) Avaliar os tipos de violência vivenciados por adolescentes estudantes trabalhadores e não trabalhadores. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo Survey que utilizou o modelo transversal de investigação, com abordagem e análise dos dados quantitativa. Para o calculo do tamanho da amostra foi considerado um erro amostral de 5% e um grau de confiança de 95%. Para coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado, face a face, a 308 estudantes, de ambos os sexos, com idades entre 14 e 18 anos, trabalhadores e não trabalhadores de uma escola pública de Ipatinga-MG, no período de abril a agosto de 2008. Embora as mulheres fossem a maioria no grupo estudado (57,5%) na comparação com os homens (42,5%), o percentual de trabalhadores entre os indivíduos do sexo masculino (62,6%) foi maior que os do sexo feminino (48,6%). Grande parte dos jovens ocupados pertencia às raças preta e parda (42,8%). Os meninos foram as maiores vitimas dos acidentes ocupacionais (54,9%). A maioria dos adolescentes morava com os pais (67,5%), a renda familiar girava entre 2 e 6 SM e 55,4% alegaram ter uma ótima saúde. Os adolescentes ocupados declararam como fatores determinantes do seu ingresso precoce no trabalho: Para ter dinheiro e ser independente (29,7%), Para ser alguém na vida (19,9%), Para aprender uma profissão (16,2%) e Para ajudar seus pais (8,7%), dentre outras. Pôde-se constatar que o abuso psicológico obteve respostas positivas para 80% das categorias pesquisadas e o físico para 20%, revelando que a violência faz parte do cotidiano da maioria dos jovens estudados, independente do status de trabalho. Os perpetradores dos abusos foram os irmãos (47,5%), colegas da escola (42,3%), pais (30,9%) para os dois grupos, já os colegas de trabalho (6,9%), patrões (5,5%) e clientes (2,1%) apenas para os trabalhadores. Conclui-se que os resultados encontrados apontam para a existência do trabalho precoce e da violência entre o grupo estudado, tornando-se urgente repensar as políticas públicas de saúde e de proteção dos adolescentes, reconhecer e garantir os seus direitos de cidadania, promover fóruns de discussão sobre a temática e buscar envolver todos os atores, inclusive o Enfermeiro, no processo de promoção da saúde no trabalho do adolescente com o intuito de criar uma rede de proteção integral em favor da juventude.This study aimed to investigate general situation of work and violence experienced by adolescent students in a public school in the city of Ipatinga-MG. The specific targets were: (1) To identify and discuss the profile of adolescent students, workers and not workers, according to sex, age, school education, family composition, social and economic conditions, leisure, health, type of occupation, conditions of employment, wages, employment and situations of occupational risk; (2) To correlate the main factors driving the integration of adolescents at work; (3) To evaluate the types of violence experienced by adolescent students that work and the adolescents that are just studying. It is a descriptive study of type Survey that used the model of cross research, with approach and analysis of quantitative data. For composition of the sample was considered a sampling error of 5% and a degree of confidence of 95%. In collects data was used a questionnaire administered, face to face, to 308 students from a public school in Ipatinga-MG, of both sexes, aged between 14 and 18 years, working and non-employees during the period from April to August 2008. Although women were the majority in the study group (57.5%) in comparison with men (42.5%), the percentage of workers among males (62.6%) was higher than the female (48.6%). Most young students that work belonged to races black and brown (42.8%). The boys were the most victims of occupational accidents (54.9%). The majority of adolescents lived with their parents (67.5%), the family income was between 2 and 6 minimum wages and 55.4% of them claimed to have a good health. The worker teenagers stated the following arguments as determining factors of their early beginning at work: "To have money and be independent" (29.7%), "To be someone in life" (19.9%), "To learn a profession" (16.2%) and "To help their parents" (8.7%), among others. We found that the psychological abuse was referred by 80% of the categories surveyed and physical abuse was related by 20% of them, showing that violence is part of everyday life of most young people studied, regardless of the status of work. The agents of abuses were siblings (47.5%), school colleagues (42.3%), parents (30.9%) for both groups. To the worker students, the agents of abuse were co-workers (6.9%), employers (5.5%) and customers (2,1%). It is concluded that the findings point to the existence of work in early age and violence among the group. That findings claim for urgent actions to change the public health politics and the actions for protection of adolescents. The conclusions of this study becomes also urgent to recognize and guarantee the adolescent s rights of citizenship, to promote meetings for discussion on the subject and get all the actors involved, including nurses, in the process of health promotion of adolescent workers in order to create a network of full protection for youth.Universidade do Estado do Rio de JaneiroCentro Biomédico::Faculdade de EnfermagemBRUERJPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemMauro, Maria Yvone Chaveshttp://lattes.cnpq.br/0421124163877145Asmus, Carmen Ildes Rodrigues Fróeshttp://lattes.cnpq.br/8775907540782171David, Helena Maria Scherlowski Lealhttp://lattes.cnpq.br/9481043825318572Santos, Márcia Elena Andrade2021-01-06T14:33:53Z2009-04-272009-02-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTOS, Márcia Elena Andrade. Trabalho e violência em adolescentes estudantes: uma contribuição do Enfermeiro. 2009. 155 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11336porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ2024-02-26T19:23:31Zoai:www.bdtd.uerj.br:1/11336Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-26T19:23:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
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