Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802)
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13236 |
Resumo: | O presente estudo tem por objetivo analisar 147 Cartas de profissão religiosa de noviços que professaram seus votos no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro entre os anos de 1602 e 1802. Em outros lugares os referidos documentos são igualmente denominados por Ata ou Cédula de profissão. Contudo, na instituição fluminense esses documentos se tornaram conhecidos como Cartas de profissão, o que em se tratando de uma pesquisa geográfica adquire maior relevância vinculando o termo carta à cartografia. A opção pelo termo carta se deu em consideração a possibilidade de traçar itinerários dos referidos noviços a partir de suas respectivas Cartas de profissão. Em alguns casos, cruzando as informações contidas nas Cartas de profissão com outros dados fornecidos por outras fontes é possível delinear a trajetória dos indivíduos que perseveraram nas promessas feitas à Congregação beneditina luso-brasileira. O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro foi fundado no ano de 1590. Os primeiros religiosos que nele atuaram professaram em Portugal, ou em Salvador, na Bahia, onde funcionou o primeiro noviciado da Província beneditina da América portuguesa. As primeiras profissões religiosas ocorridas no cenóbio fluminense se deram no ano de 1602. Ao longo dos dois séculos seguintes o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro constituiu significativo patrimônio e contou com a administração e mão-de-obra desses professos locais e adventícios de outros cenóbios brasílicos e portugueses. O ano de 1802 foi estabelecido como limite do recorte temporal de elaboração das Cartas de profissão estudadas, considerando sua composição iconográfica como início de uma nova era. Os anos de 1602 e 1802 não devem ser entendidos como recorte temporal estanque. Pelo contrário, eles devem ser entendidos como sinalizadores do ingresso de indivíduos em uma determinada sociedade em marcha, que já existia antes desses respectivos ingressos e que se projeta no tempo mediante sucessivos ingressos |
id |
UERJ_f44552a5d5efdd20a56814ff100ab4dc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.bdtd.uerj.br:1/13236 |
network_acronym_str |
UERJ |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802)Orthography & iconography: Identity traits at the School of the Lord's Service Monastery of St. Benedict of Rio de Janeiro (1602-1802)CommunityCultureSpaceFlowIdentityPlaceMemoryNetworkReligiosityProfession letterRule of St. BenedictComunidadeCulturaEspaçoFluxoIdentidadeLugarMemóriaRedeReligiosidadeCarta de profissãoRegra de São BentoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANAO presente estudo tem por objetivo analisar 147 Cartas de profissão religiosa de noviços que professaram seus votos no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro entre os anos de 1602 e 1802. Em outros lugares os referidos documentos são igualmente denominados por Ata ou Cédula de profissão. Contudo, na instituição fluminense esses documentos se tornaram conhecidos como Cartas de profissão, o que em se tratando de uma pesquisa geográfica adquire maior relevância vinculando o termo carta à cartografia. A opção pelo termo carta se deu em consideração a possibilidade de traçar itinerários dos referidos noviços a partir de suas respectivas Cartas de profissão. Em alguns casos, cruzando as informações contidas nas Cartas de profissão com outros dados fornecidos por outras fontes é possível delinear a trajetória dos indivíduos que perseveraram nas promessas feitas à Congregação beneditina luso-brasileira. O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro foi fundado no ano de 1590. Os primeiros religiosos que nele atuaram professaram em Portugal, ou em Salvador, na Bahia, onde funcionou o primeiro noviciado da Província beneditina da América portuguesa. As primeiras profissões religiosas ocorridas no cenóbio fluminense se deram no ano de 1602. Ao longo dos dois séculos seguintes o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro constituiu significativo patrimônio e contou com a administração e mão-de-obra desses professos locais e adventícios de outros cenóbios brasílicos e portugueses. O ano de 1802 foi estabelecido como limite do recorte temporal de elaboração das Cartas de profissão estudadas, considerando sua composição iconográfica como início de uma nova era. Os anos de 1602 e 1802 não devem ser entendidos como recorte temporal estanque. Pelo contrário, eles devem ser entendidos como sinalizadores do ingresso de indivíduos em uma determinada sociedade em marcha, que já existia antes desses respectivos ingressos e que se projeta no tempo mediante sucessivos ingressosThis study aims to analyze 147 religious Profession Letters from novices that professed their vows at the Monastery of St. Benedict of Rio de Janeiro between years 1602 and 1802. In other places these documents are also called profession Act or Ballot. However, in the Rio de Janeiro institution these documents became known as a profession Letters, which, in the case of a geographical search becomes more relevant by linking the term letter to cartography. The choice of the term letter, took into account the possibility of tracing itineraries of these novices from their respective profession Letters. In some cases, crossing the information contained in the profession Letters with other data from other sources it is possible to outline the trajectory of individuals who have persevered in the promises made to the Portuguese-Brazilian Benedictine Congregation. The Monastery of St. Benedict of Rio de Janeiro was founded in 1590. The first religious individuals who joined it professed in Portugal, or in Salvador, Bahia, where happened the first novitiate of the Benedictine province of Portuguese America. The first religious professions which took place in Rio de Janeiro monastery occurred in the year 1602. Over the next two centuries the Monastery of St. Benedict in Rio de Janeiro created significant equity and included the management and labor of these local individuals and of the ones adventitious from other Brazilian and Portuguese monasteries. Year 1802 was set as the limit of the time frame of elaboration of the profession Letters, considering their iconographic composition as the beginning of a new era. The years 1602 and 1802 should not be understood as a tight time frame. On the contrary, they should be understood as flagging the ingresses of the individuals in a given society already on the march, which existed before these respective ingresses and jutting out over time by successive ingressesFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroUniversidade do Estado do Rio de JaneiroCentro de Tecnologia e Ciências::Instituto de GeografiaBRUERJPrograma de Pós-Graduação em GeografiaRosendahl, Zenyhttp://lattes.cnpq.br/3549681314418986Guimarães, Lucia Maria Paschoalhttp://lattes.cnpq.br/5903559421629084Mello, João Baptista Ferreira dehttp://lattes.cnpq.br/0188029934316718Lopes, Sonia Maria de Castro Nogueirahttp://lattes.cnpq.br/2381277491482660Costa, Otavio José Lemoshttp://lattes.cnpq.br/8316381118941817Fragoso, Victor Murilo Maia2021-01-06T23:58:47Z2016-10-252015-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfFRAGOSO, Victor Murilo Maia. Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802). 2015. 343 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13236porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ2024-02-27T18:47:16Zoai:www.bdtd.uerj.br:1/13236Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-27T18:47:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) Orthography & iconography: Identity traits at the School of the Lord's Service Monastery of St. Benedict of Rio de Janeiro (1602-1802) |
title |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) |
spellingShingle |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) Fragoso, Victor Murilo Maia Community Culture Space Flow Identity Place Memory Network Religiosity Profession letter Rule of St. Benedict Comunidade Cultura Espaço Fluxo Identidade Lugar Memória Rede Religiosidade Carta de profissão Regra de São Bento CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA |
title_short |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) |
title_full |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) |
title_fullStr |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) |
title_full_unstemmed |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) |
title_sort |
Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802) |
author |
Fragoso, Victor Murilo Maia |
author_facet |
Fragoso, Victor Murilo Maia |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Rosendahl, Zeny http://lattes.cnpq.br/3549681314418986 Guimarães, Lucia Maria Paschoal http://lattes.cnpq.br/5903559421629084 Mello, João Baptista Ferreira de http://lattes.cnpq.br/0188029934316718 Lopes, Sonia Maria de Castro Nogueira http://lattes.cnpq.br/2381277491482660 Costa, Otavio José Lemos http://lattes.cnpq.br/8316381118941817 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fragoso, Victor Murilo Maia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Community Culture Space Flow Identity Place Memory Network Religiosity Profession letter Rule of St. Benedict Comunidade Cultura Espaço Fluxo Identidade Lugar Memória Rede Religiosidade Carta de profissão Regra de São Bento CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA |
topic |
Community Culture Space Flow Identity Place Memory Network Religiosity Profession letter Rule of St. Benedict Comunidade Cultura Espaço Fluxo Identidade Lugar Memória Rede Religiosidade Carta de profissão Regra de São Bento CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA |
description |
O presente estudo tem por objetivo analisar 147 Cartas de profissão religiosa de noviços que professaram seus votos no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro entre os anos de 1602 e 1802. Em outros lugares os referidos documentos são igualmente denominados por Ata ou Cédula de profissão. Contudo, na instituição fluminense esses documentos se tornaram conhecidos como Cartas de profissão, o que em se tratando de uma pesquisa geográfica adquire maior relevância vinculando o termo carta à cartografia. A opção pelo termo carta se deu em consideração a possibilidade de traçar itinerários dos referidos noviços a partir de suas respectivas Cartas de profissão. Em alguns casos, cruzando as informações contidas nas Cartas de profissão com outros dados fornecidos por outras fontes é possível delinear a trajetória dos indivíduos que perseveraram nas promessas feitas à Congregação beneditina luso-brasileira. O Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro foi fundado no ano de 1590. Os primeiros religiosos que nele atuaram professaram em Portugal, ou em Salvador, na Bahia, onde funcionou o primeiro noviciado da Província beneditina da América portuguesa. As primeiras profissões religiosas ocorridas no cenóbio fluminense se deram no ano de 1602. Ao longo dos dois séculos seguintes o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro constituiu significativo patrimônio e contou com a administração e mão-de-obra desses professos locais e adventícios de outros cenóbios brasílicos e portugueses. O ano de 1802 foi estabelecido como limite do recorte temporal de elaboração das Cartas de profissão estudadas, considerando sua composição iconográfica como início de uma nova era. Os anos de 1602 e 1802 não devem ser entendidos como recorte temporal estanque. Pelo contrário, eles devem ser entendidos como sinalizadores do ingresso de indivíduos em uma determinada sociedade em marcha, que já existia antes desses respectivos ingressos e que se projeta no tempo mediante sucessivos ingressos |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-15 2016-10-25 2021-01-06T23:58:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
FRAGOSO, Victor Murilo Maia. Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802). 2015. 343 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13236 |
identifier_str_mv |
FRAGOSO, Victor Murilo Maia. Grafia e iconografia: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (1602-1802). 2015. 343 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. |
url |
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13236 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
instname_str |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
instacron_str |
UERJ |
institution |
UERJ |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
bdtd.suporte@uerj.br |
_version_ |
1829133622207053824 |